sábado, 4 de janeiro de 2025

Hoje faz anos o jugoslavo preterido por Robson que se revelou bom defesa com Queiroz. Quem se lembra de Vujacic?

Vujacic somou 78 jogos e nove golos pelo Sporting entre 1993 e 1997
Possante defesa (1,90 m) de origem montenegrina internacional pela Jugoslávia, representou os modestos Petrovac e Obilic, os alemães do Friburgo e os sérvios do Vojvodina e do Partizan antes de ser contratado para o Sporting pelo presidente Sousa Cintra, à revelia do treinador Bobby Robson, no verão de 1993.
 
Talvez por não ter sido tido nem achado na contratação, Robson não deu um único minuto de jogo a Budimir Vujacic, preferindo apostar em Carlos Jorge ou Emílio Peixe. Porém, a sorte do defesa mudou após uma derrota diante do Casino Salzburgo que ditou a eliminação na Taça UEFA, em dezembro de 1993, com o treinador a ser despedido em pleno voo de regresso a Lisboa.

Hoje faz anos o espanhol mais amado em Faro. Quem se lembra de Paco Fortes?

Paco Fortes levou o Farense à final da Taça e à Taça UEFA
Talvez o espanhol mais marcante da história do futebol português e certamente o mais amado em Faro. Enquanto jogador, El Feo (O Feio) representou clubes importantes no país vizinho, como Barcelona, Espanyol e Málaga, tendo jogado ao lado de Johan Cruyff e vencido uma Taça do Rei e uma Taça das Taças pelos blaugrana e chegado a internacional A.
 
Em 1984, após dois anos no Valladolid, reforçou o Farense ainda na qualidade de futebolista, tendo contribuído para a subida à I Divisão em 1985-86.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

O lateral raçudo que furou a greve no pós-Saltillo. Quem se lembra de Álvaro Magalhães?

Álvaro Magalhães somou 20 internacionalizações pela seleção A
Os mais novos lembram-se dele só como treinador, nomeadamente como adjunto de José Antonio Camacho e depois de Giovanni Trapattoni num Benfica que venceu a Taça de Portugal em 2003-04 e o título nacional na época seguinte. Mas os mais velhos recordam-no como um lateral esquerdo raçudo e ofensivo, o melhor do seu tempo no futebol português e um dos mais capacitados também a nível europeu.
 
Nasceu em Cambres, concelho de Lamego, distrito de Viseu, numa família de quatro irmãos filhos de um pai militar e de uma mãe doméstica. O pai era portista, o irmão mais velho benfiquista, mas era o Sporting que mais mexia com o coração de Álvaro Magalhães, apesar de idolatrar Eusébio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

“Vou comer o mundo, senhor Futre”. Como nasceu a lenda de “El Niño” Fernando Torres

Fernando Torres estreou-se pela equipa principal do Atleti aos 17 anos
Depois de uma boa recuperação desde os lugares de despromoção à II Divisão B até à zona cimeira da II Liga Espanhola, o Atlético Madrid sofreu duas derrotas seguidas na reta final do campeonato que ditaram praticamente o fim do sonho do regresso ao primeiro escalão já em 2001.
 
Paulo Futre, então diretor desportivo dos colchoneros, decidiu começar a preparar imediatamente a temporada 2001-02, despedindo o treinador Marcos Alonso – pai do lateral esquerdo internacional espanhol, com o mesmo nome – e promovendo Carlos García Cantarero, da equipa B, a técnico interino da equipa principal até final da época. Paralelamente, o montijense começou a trabalhar na contratação de um treinador conceituado para conseguir a promoção na época seguinte, treinador esse que seria Luis Aragonés.

Como Futre ajudou Florentino Pérez a tornar-se presidente do Real Madrid e contratar Figo

Figo transferiu-se para o Real Madrid no verão de 2000
Nos meses que antecederam as eleições para os órgãos sociais do Real Madrid no verão de 2000, tudo apontava para a reeleição de Lorenzo Sanz, até porque os merengues tinham acabado de vencer a oitava Liga dos Campeões, dois anos após conquistar a sétima, depois de um jejum de quase 50 anos. Foi o próprio Sanz, que até tinha mais um ano de mandato, que decidiu marcar eleições antecipadas para reforçar a sua posição dentro do clube.
 
Mas essa decisão tornou-se num improvável passo em falso. Apesar da pujança desportiva, havia um homem altamente descontente com a gestão financeira de Sanz, que tinha arrastado o clube para um passivo que ultrapassava os 300 milhões de euros. E esse homem era Florentino Pérez, um desconhecido, mas muito bem-sucedido empresário do ramo da construção, que era o presidente e o principal acionista do grupo ACS.
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