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sexta-feira, 13 de outubro de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Países Baixos

Thuram e Van Nistelrooy em disputa de bola
Acompanhei boa parte do Euro 2000, o primeiro grande torneio de seleções de que tenho memória, mas escapou-me o França-Países Baixos (2-3) da fase de grupos. Também não me recordo de um nulo num particular entre ambas as seleções na Alemanha, em março de 2004, pelo que a minha primeira recordação de uma partida entre gauleses e neerlandeses remonta ao Euro 2008.
 
Embora fosse a vice-campeã mundial, a seleção francesa comandada por Raymond Domenech já não tinha a sua grande estrela dos dez anos anteriores, Zinédine Zidane, e apresentava uma equipa algo envelhecida. Para termos a noção, seis dos onze titulares diante dos Países Baixos eram trintões: Lilian Thuram (36 anos), Grégory Coupet (35), Claude Makélélé (35), Willy Sagnol (31), William Gallas (30) e Thierry Henry (30). Na jornada inaugural do Grupo C, les bleus empataram a zero diante da Roménia.
 
Já a laranja mecânica de Marco Van Basten tinha apenas quatro trintões, mas essencialmente um conjunto de jogadores que atravessava um grande momento de forma, como Wesley Sneijder, Arjen Robben e Ruud van Nistelrooy, que se haviam sagrado campeões de Espanha ao serviço do Real Madrid; Edwin van der Sar, recém-coroado campeão inglês e europeu com a camisola do Manchester United; o melhor marcador do campeonato holandês (com uma média de cerca de um golo por jogo), Klaas-Jan Huntelaar (pelo Ajax); e ainda um grande Rafael van der Vaart (Hamburgo) e Dirk Kuyt (Liverpool) no auge.

segunda-feira, 19 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Grécia

Zidane tenta passar por entre Karagounis e Katsouranis
Recuemos ao magnífico ano futebolístico de 2004, no qual presenciámos o FC Porto a conquistar a Liga dos Campeões e Portugal a organizar e a chegar à final do Campeonato da Europa.
 
Nos quartos de final do Euro 2004, um dia depois do fatídico jogo entre Portugal e Inglaterra, foi a vez de França e Grécia medirem forças. Para mim era líquido que a seleção gaulesa ia ganhar: tinha o melhor conjunto de jogadores do torneio (Henry, Zidane, Trezeguet, Pires, Vieira, Thuram, etc.) parecia recuperado do apagão do Mundial 2002 e pela frente tinha um modesto selecionado helénico que havia batido Portugal no jogo de abertura, mas que depois até esteve com um pé fora da prova, devido ao empate com Espanha e à derrota às mãos da Rússia.

domingo, 18 de junho de 2023

A minha primeira memória de… um jogo entre Espanha e Croácia

 
 

segunda-feira, 13 de junho de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre França e Croácia

Já tive por várias vezes a oportunidade de assistir a resumos do mítico jogo das meias-finais do Mundial 1998, no qual um bis de Lilian Thuram – os dois únicos golos do defesa gaulês em 142 internacionalizações – deu a volta à vantagem croata obtida através de um remate certeiro de Davor Suker, mas o primeiro jogo entre França e Croácia que me recordo de ter acompanhado em tempo real foi o da fase de grupos do Euro 2004.
 
Em pleno Estádio Municipal de Leiria, a França procurava dar sequência ao triunfo na ronda inaugural diante de Inglaterra (2-1), enquanto a Croácia tentava manter intactas as aspirações de chegar aos quartos de final após um empate a zero frente à Suíça.
 
Mesmo não sendo a seleção brilhante que conquistou Mundial 1998 e Euro 2000, o elenco de les blues continuava a ser incrível, com Zinédine Zidane à cabeça, mas também quatro jogadores do Arsenal que tinham vencido a Premier League sem derrotas (Patrick Vieira, Sylvain Wiltord, Thierry Henry e Robert Pirès) e cinco outros campeões europeus e/ou mundiais como Fabien Barthez, Lilian Thuram, Marcel Desailly, David Trezeguet e Bixente Lizarazu. Isto só para citar alguns dos escolhidos por Jacques Santini.

terça-feira, 22 de março de 2022

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Turquia

Rui Costa tenta chegar a bola que acabou nas mãos de Rustu
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Turquia remonta a um torneio decisivo para fazer de mim um acérrimo amante de futebol, o Euro 2000. Antes dessa competição, eu nem fazia ideia quais eram as seleções tradicionalmente mais fortes nem as mais fracas. Tinha oito anos. Já tinha ouvido falar de uns países, de outros nem tanto, como a Turquia, adversária da armada lusa nos quartos de final.
 
Mas tendo em conta a forma como Portugal se mostrou dominante no Grupo A, batendo Inglaterra (3-2, com reviravolta), Roménia (1-0) e Alemanha (3-0), a seleção turca não me metia medo. Aliás, mesmo hoje, olhando para a constituição das equipas, identifico facilmente apenas dois jogadores dessa seleção: o guarda-redes Ruştu Reçber e o ponta de lança Hakan Sukur – Ümit Davala, Tugay Kerimoglu e Muzzy İzzet não saíram do banco.

terça-feira, 7 de setembro de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Azerbaijão

Cristiano Ronaldo brilhou na receção ao Azerbaijão no Bessa
A minha primeira memória de um jogo entre Portugal e Azerbaijão leva-me àquele que terá sido um dos melhores golos não validados de sempre. Mas já lá vamos.
 
A 7 de outubro de 2006, quando as duas seleções se defrontaram no Estádio do Bessa, a equipa das quinas vivia uma fase de renovação, uma vez que tinha ficado sem Figo e Pauleta após o Mundial da Alemanha, e contava com vários jogadores com 30 ou mais anos, casos de Ricardo, Nuno Valente, Costinha e Nuno Gomes. Antes da receção aos azeris, Portugal tinha empatado na Finlândia (1-1) no arranque da fase de qualificação para o Euro 2008.

terça-feira, 6 de julho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Espanha e Itália

Cassano e Iniesta em luta pela posse de bola em Viena
No futebol, os vencedores são amplamente glorificados, ao passo que as pedras no caminho até às grandes vitórias e a luta dada pelos vencidos acabam por cair no esquecimento, mesmo que a diferença entre ganhar e perder esteja entre uma bola bater no poste e entrar em vez de bater no poste e não entrar.
 
Hoje, a Espanha que entre 2008 e 2012 se sagrou bicampeã europeia e campeã mundial é referida como uma das melhores seleções de sempre, enquanto a Itália pós-título mundial de 2006 é mencionada com uma seleção com uma geração em fim de ciclo e que passou por uma depressão devido ao escândalo Calciocaos.

sábado, 26 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Bélgica

Quaresma foi uma dor de cabeça para os jogadores belgas
Hoje em dia a Bélgica lidera o ranking FIFA desde setembro de 2018 e é uma das seleções mais temidas do planeta, mas antes do surgimento da geração de Hazard, Lukaku, Courtois, De Bruyne, Witsel e companhia, les diables rouges falharam cinco fases finais consecutivas – Mundiais 2006 e 2010 e Europeus 2004, 2008 e 2012 – e tinham uma equipa nacional essencialmente composta por jogadores que atuavam no campeonato belga e em clubes modestos das principais ligas.
 
Quando a Bélgica visitou o Estádio José Alvalade a 24 de março de 2007, num encontro da fase de qualificação para o Euro 2008, Van Buyten (Bayern Munique) e Mudingayi (Lazio) eram talvez os nomes mais sonantes, na altura, de uma seleção que também tinha os ainda desconhecidos Defour e Fellaini, ambos dos quadros do Standard Liège. Havia ainda Mbo Mpenza, campeão pelo Sporting em 1999-00.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e Alemanha

Sérgio Conceição no jogo da sua vida frente à Alemanha em 2000
Imaginem um miúdo de oito anos que tinha começado a ver futebol há pouco mais de um mês, não sabia nada de nada sobre a história da modalidade e, de repente, vê os suplentes de Portugal, já com o apuramento confirmado para a próxima fase, ganhar por 3-0 a uma Alemanha que assim ficou em último lugar do seu grupo. Aos meus olhos, comecei a imaginar a Alemanha com um nível futebolístico semelhante ao que hoje se pode atribuir à Letónia ou ao Liechtenstein.
 
Só algum tempo depois, quando comecei a folhear livros, revistas e jornais, é que me apercebi que do outro lado estava a ALEMANHA, uma potência mundial também no futebol e que era, por exemplo, a detentora do título europeu.

sábado, 12 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Inglaterra e Croácia

Inglaterra e Croácia defrontaram-se no Estádio da Luz
A minha primeira memória de um jogo entre Inglaterra e Croácia remete-me para esse extraordinário evento que foi o Euro 2004. Mesmo não indo ao estádio ver jogos, era impossível passar ao lado do que ia acontecendo em todos os grupos da competição, mesmo os que não incluíam Portugal.
 
Ao cabo de duas jornadas, França liderava o Grupo B com quatro pontos. A seguir vinha Inglaterra, com três. No entanto, Croácia e Suíça, ambas com um, não estavam ainda fora da corrida por uma vaga nos quartos de final.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

A minha primeira memória de… um Campeonato da Europa

Geração de ouro portuguesa atingiu meias-finais do Euro 2000
12 de junho de 2000. Ainda dava eu os primeiros passos como adepto do futebol. A época de clubes já tinha terminado, com o Sporting a sagrar-se campeão 18 anos depois, mas a perder a final da Taça de Portugal para o FC Porto. Mas havia ainda mais futebol para ver no mês que se seguiu.
 
Lembro-me perfeitamente de ligar a televisão nesse final de tarde e verificar que Portugal, cuja maior parte dos jogadores eu desconhecia, perdia por 2-1 frente a Inglaterra a meio da primeira parte. Poucos minutos depois, João Vieira Pinto empatou o encontro através de um cabeceamento fantástico, na sequência de um mergulho na área que surpreendeu a defesa inglesa.

sábado, 27 de março de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Itália e Bulgária

Itália e Bulgária digladiaram-se numa noite chuvosa em Guimarães
Que me perdoem os cotas, mas eu ainda não era nascido aquando do jogo entre Itália e Bulgária na fase de grupos do Mundial 1986 e tinha apenas dois anos quando as duas seleções se defrontaram nas meias-finais do Campeonato do Mundo de 1994.
 
Com muita pena minha não assisti ao confronto do torneio norte-americano, que colocou frente a frente a armada de leste liderada em campo por Balakov, Kostadinov e Stoichkov e a squadra azzurra de Maldini e Roberto Baggio.
 
O primeiro duelo de que tenho memória entre as equipas nacionais dos dois países até ocorreu em Portugal, na 3.ª jornada da fase de grupos do Euro 2004. Na altura, a Bulgária já estava eliminada, mas queria dar melhor imagem na despedida, em Guimarães, depois de derrotas ante a Suécia em Alvalade (0-5) e a Dinamarca em Braga (0-2). Por outro lado, a Itália orientada por Giovanni Trapattoni (que dias depois seria anunciado como novo treinador do Benfica) e com craques como Buffon, Panucci, Nesta, Pirlo, Del Piero, Totti, Cannavaro e Vieri não tinha ido além de empates frente à Dinamarca em Guimarães (0-0) e à Suécia no Dragão (1-1), mas parecia depender apenas de si para seguir para os quartos de final, a não ser que… Suécia e Dinamarca empatassem 2-2 no Bessa à mesma hora.

quinta-feira, 25 de março de 2021

A minha primeira memória de… um jogo entre Espanha e Grécia

Raúl e companhia ficarem em branco diante da Grécia em 2003
Espanha sucedeu em 2008 à Grécia como campeã europeia e as duas seleções até se defrontaram nos Campeonatos da Europa de 2004 e 2008, mas a minha primeira memória de um jogo entre as equipas nacionais dos dois países remonta a junho de 2003, quando se defrontaram no Estádio La Romareda, em Saragoça, para a fase de qualificação para o Euro 2004.
 
A Grécia venceu em terreno espanhol por 1-0, o que chamou à atenção. Afinal, la roja era uma seleção sempre muito competitiva e resiliente, difícil de bater e que tinha jogadores que faziam parte de algumas das melhores equipas do mundo naquela altura, como Casillas, Míchel Salgado, Helguera, Raúl e Morientes no Real Madrid, Puyol no Barcelona e, sim, também Valerón no Deportivo e Vicente no Valência.

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Espanha e Alemanha

Torres em disputa de bola com Frings sob o olhar de Schweinsteiger
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Espanha e Alemanha é falar da final do Euro 2008. Desde que comecei a acompanhar futebol até então, ambas as seleções apenas se tinham defrontado em partidas de caráter particular.

Curiosamente, la roja e die mannschaft até nem tinham grandes estrelas do futebol mundial na altura. Ao olhar para os 30 primeiros classificados da Bola de Ouro do ano anterior, por exemplo, não havia um único jogador alemão na lista, e havia apenas dois espanhóis: Cesc Fàbregas (8.º) e Iker Casillas (27.º).

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Portugal e França (ou... o primeiro grande desgosto que o futebol me deu)

Figo e Zidane, os craques das seleções de Portugal e França
Recordar o primeiro jogo entre Portugal e França de que tenho memória é como lembrar o primeiro grande desgosto que o futebol me deu, a 28 de junho de 2000. Naquela altura, eu estava finalmente a apaixonar-me por futebol, aos oito anos, numa altura em que se disputava o Campeonato da Europa. Ouvia falar muito de Luís Figo, que era um dos melhores do mundo, e não fazia ideia que a equipa das quinas não estava habituada a fases finais de grandes competições, nem tampouco que os gauleses eram campeões mundiais. E também não tinha noção de quem eram e onde jogavam grande parte dos jogadores das outras seleções.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

A minha primeira memória de… um jogo entre Itália e Holanda

Holandês Kluivert procura fugir à marcação de italiano Nesta
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Itália e Holanda é recuar aos primórdios do meu trajeto como adepto de futebol. Apanhei um logo um Euro 2000 que ficou marcado por um grande desempenho da seleção portuguesa, que foi eliminada pela França nos últimos minutos do prolongamento das meias-finais. Na segunda semifinal do torneio, um dia após a eliminação lusa, Itália e Holanda defrontaram-se na Arena de Amesterdão.

Tenho bem presente que não acompanhei a transmissão do encontro, mas recordo-me perfeitamente que tinha ido às compras com os meus pais e que assisti ao desempate por grandes penalidades numa televisão no estabelecimento comercial em que me encontrava, a antiga Feira Nova, no Barreiro.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Portugal está no Euro 2020 e a classe de Bernardo é à prova de lama

Cristiano Ronaldo marcou o golo da tranquilidade aos 86 minutos
Portugal garantiu este domingo o apuramento para o Euro 2020 perante milhares de emigrantes no Luxemburgo, mas para festejar a oitava presença na fase final a seleção nacional teve a difícil tarefa de jogar futebol no batatal do estádio Josy Barthel e ultrapassar um adversário modesto mas atrevido, solto de pressão e com uma estratégia muito bem definida, que complicou a vida à equipa das quinas até ao apito final.

domingo, 20 de outubro de 2019

Governos ao barulho, demissões e ameaças. O que se seguiu ao racismo do Bulgária-Inglaterra

Grupo de adeptos que hostilizou jogadores negros de Inglaterra
Os incidentes do Bulgária-Inglaterra de segunda-feira atingiram enormes proporções. Insultos racistas dirigidos por adeptos búlgaros a vários jogadores ingleses e as saudações nazis levaram a que o jogo do Grupo A de apuramento para o Euro 2020 fosse interrompido duas vezes pelo árbitro e nesta terça-feira motivou a demissão do presidente da federação daquele país do Leste Europeu, após pressão governamental.
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