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terça-feira, 25 de março de 2025

Pinga, o primeiro futebolista madeirense de categoria internacional

Pinga representou Marítimo, FC Porto e seleção nacional
O primeiro madeirense de categoria internacional e, segundo se conta, o primeiro grande craque do futebol português. Artur de Sousa herdou a alcunha “Pinga” do pai, Manuel Sousa, também ele futebolista, e nasceu a 30 de setembro de 1909 no Funchal.
 
Com nove golos (cinco dos quais à Espanha) em 21 internacionalizações entre 1930 e 1942 e a braçadeira de capitão em dois jogos, estreou-se pela seleção nacional a 30 de novembro de 1930, numa derrota com a congénere espanhola no Porto (0-1), num jogo para o qual a AF Lisboa se recusou a ceder jogadores de clubes sob a sua jurisdição, nomeadamente os de Benfica, Sporting e Belenenses. Na altura, ainda era jogador do Marítimo, tendo assinado pelo FC Porto pouco mais de três semanas depois, a 23 de dezembro, numa transferência envolta em polémica. Mas já lá vamos…

quarta-feira, 19 de março de 2025

O central brasileiro que Artur Jorge acusava de ter a “bunda grande”. Quem se lembra de Zé Carlos?

Zé Carlos festejou 25 golos em 101 jogos pelo FC Porto entre 1989 e 1995
Um central brasileiro que passou pelo FC Porto na primeira metade da década de 1990 com grande faro para o golo. E, segundo Artur Jorge, com mais coisas grandes: “Quando me dispensou disse que eu era ‘bundudo’. Que tinha a bunda muito grande.”
 
Formado no Flamengo, surgiu na equipa principal do mengão em 1983, tendo vencido o Brasileirão em 1987 antes de se mudar para o FC Porto em 1989, numa altura em que o treinador Artur Jorge, de regresso ao clube após uma passagem pelos franceses do Matra Racing, estava a promover uma revolução no plantel.

quinta-feira, 13 de março de 2025

O central imprescindível entre os campeões mundiais de sub-20 em Riade. Quem se lembra de Valido?

Valido disputou quatro jogos pela equipa principal do Benfica
A esta distância, mais de três décadas depois, é indiscutível que Paulo Madeira e sobretudo Fernando Couto foram os dois centrais, entre os campeões mundiais de sub-20 em Riade, que fizeram melhor carreira. Mas na altura, para o selecionador Carlos Queiroz, a dúvida era qual dos dois fazia companhia a Valido no eixo defensivo.
 
Nesse Campeonato do Mundo disputado entre fevereiro e março de 1989, o defesa que se encontrava emprestado pelo Benfica ao Estoril atuou os 90 minutos em todos os seis jogos de Portugal. Já Couto e Madeira foram titulares em quatro cada um. As voltas que a vida dá.
 
Descrito por Queiroz como “muito bom tecnicamente, bom no tackle e muito bom no jogo aéreo”, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Domingos Sávio, popular clube do bairro lisboeta de Campo de Ourique, tendo ainda passado pelos juvenis do Atlético antes de concluir a formação no Benfica.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

O campeão por Benfica e FC Porto que falhou um Mundial devido a doping. Quem se lembra de Kenedy?

Kenedy representou Benfica e FC Porto mas não chegou a internacional A
Possante lateral/médio canhoto nascido em Bissau e com o seu segundo nome inspirado no antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, começou a jogar futebol em Portugal nas camadas jovens do CAC Pontinha, transitou para o Benfica ainda com idade de infantil, em 1985, e foi no clube da Luz que concluiu a formação.
 
Desde os sub-16 uma presença regular pelas seleções jovens nacionais, pelas quais somou 52 internacionalizações até 1996, foi pela primeira vez convocado para um jogo da equipa principal das águias a 29 de fevereiro de 1992, mas Sven-Göran Eriksson não lhe concedeu minutos apesar da vitória tranquila nos Barreiros (0-4). Nessa altura, Kenedy tinha apenas 18 anos e onze dias.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O brasileiro que brilhou no Marítimo e esteve apagado no FC Porto. Quem se lembra de Leo Lima?

FC Porto pagou cerca de 2 milhões de euros ao Marítimo por Leo Lima
Internacional jovem brasileiro, chegou a relegar para o banco Kaká na seleção canarinha de sub-20. Destaque nas camadas jovens do Madureira, sagrou-se campeão mundial de sub-17 em 1999 quando ainda pertencia ao modesto clube do Rio de Janeiro, tendo depois dado o salto para o Vasco da Gama.
 
Com algum protagonismo na equipa principal dos vascaínos, pela qual somou mais de 100 jogos entre 2001 e 2003, contribuiu para a conquista do campeonato carioca em 2003, tendo ficado famoso pelo cruzamento de letra que resultou no golo de Souza na final contra o Fluminense.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O brasileiro que brilhou em Guimarães antes de abrir uma guerra entre Benfica e FC Porto. Quem se lembra de Ademir?

Ademir representou Vitória SC, Benfica, Boavista e Marítimo
Ademir Alcântara era um número 10 clássico: habilidoso, com pés de veludo e dotado de drible fácil, jogava de cabeça sempre levantada nas costas do ponta de lança, embora fosse algo lento e não gostasse muito de correr.
 
Começou a jogar no Cianorte e passou cinco anos no Pinheiros de Paraná, mas foi ao serviço do Pelotas que realmente despontou, sagrando-se melhor marcador do Campeonato Gaúcho em 1984, o que lhe valeu um contrato com um dos maiores clubes desse estado, o Internacional.

O campeão por FC Porto e Boavista que marcou do meio-campo a Baía. Quem se lembra de Rui Óscar?

Rui Óscar somou 29 internacionalizações entre as seleções sub-18 e B
Lateral direito de baixa estatura (1,68 m) natural de Melres, concelho de Gondomar, formado no FC Porto e presença assídua nas seleções jovens, ajudou Portugal a sagrar-se campeão europeu de sub-18 em 1994, ao lado de Quim, Beto, Dani e Nuno Gomes.
 
Logo após essa conquista foi emprestado ao União de Lamas, então na II Liga, seguindo-se uma cedência ao Leça, clube pelo qual se estreou no primeiro escalão, em 1995-96. Pelo meio, ajudou a equipa das quinas de sub-20 a alcançar um honroso 3.º lugar no Campeonato do Mundo da categoria em 1995.
 
Os bons desempenhos ao serviço dos leceiros garantiram-lhe o bilhete de regresso às Antas, com António Oliveira no comando técnico, mas a verdade é que na única temporada que passou no plantel portista, em 1996-97, não foi além de dois jogos oficiais, um deles no campeonato, o suficiente para ser considerado campeão nacional.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

O campeão mundial em Riade que deu muito jeito a Sporting, Gil e Marítimo. Quem se lembra de Paulo Alves?

Paulo Alves somou sete golos em 13 internacionalizações
Avançado natural de Vila Real, começou a jogar futebol em clubes locais, tendo dado o salto para o FC Porto aos 17 anos, integrando a equipa de juniores dos azuis e brancos em 1986-87. Pouco depois, somou a primeira internacionalização, pelos sub-18.
 
Em 1988-89 iniciou a carreira de futebolista sénior ao serviço do Gil Vicente, na II Divisão Nacional, e a meio dessa época integrou a seleção nacional de sub-20 que se sagrou campeã mundial em Riade, na Arábia Saudita, tendo marcado um golo à Checoslováquia na fase de grupos.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Um dos centrais titulares do FC Porto campeão europeu em 1987. Quem se lembra de Eduardo Luís?

Eduardo Luís disputou 153 jogos pelo FC Porto entre 1982 e 1989
É uma figura histórica do FC Porto, mas nasceu na capital, no seio do centralismo tantas vezes visado pelos dragões, a cidade de Lisboa, e dividiu a formação entre o Olivais e Moscavide e o Benfica.
 
Defesa central – por vezes também lateral esquerdo – discreto, mas eficaz e com o bigode como imagem de marca, chegou a sagrar-se campeão nacional pelas águias em 1975-76, mas disputou apenas três jogos no campeonato.
 
A escassa utilização na Luz e um desentendimento com Mário Wilson levou-o a procurar ganhar rodagem na ilha da Madeira, mais precisamente no Marítimo, tendo contribuído para a primeira promoção dos insulares à I Divisão, em 1977. “Aquilo foi uma loucura. O antigo campo do Marítimo transbordava de gente, na altura aquilo para as pessoas da ilha foi um feito extraordinário”, contou ao Maisfutebol em fevereiro de 2021.

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

O guarda-redes do Sporting nos 3-6 e finalista da Taça por três clubes. Quem se lembra de Lemajic?

Lemajic sofreu 31 golos em 34 jogos pelo Sporting entre 1993 e 1995
Zoran Lemajic foi um dos melhores guarda-redes do futebol português durante a primeira metade da década de 1990. Chegou a Portugal relativamente tarde, quando já tinha 28 anos, mas foi bem a tempo de fazer história, pois esteve em quatro finais da Taça de Portugal por três clubes: Farense em 1989-90, Boavista em 1992-93 e Sporting em 1993-94 e 1994-95.
 
Depois de representar os kosovares do Prishtina, este jugoslavo de origem montenegrina deixou os Balcãs no verão de 1989. “Recebi um convite de um grande empresário que tinha estado ligado ao New York Cosmos. Tinha colocado grandes jogadores da América. Houve então a hipótese de ir a Portugal e fui treinar ao Farense, que estava na II Divisão. O Paco Fortes era o treinador. Gostou do que fiz e disse-me que já não ia embora”, recordou ao Maisfutebol em outubro de 2017.

terça-feira, 22 de outubro de 2024

O central que nasceu em Messejana, cresceu em Faro e chegou ao Benfica. Quem se lembra de Jorge Soares?

Jorge Soares despontou no Farense e disputou 35 jogos pelo Benfica
A prova viva de que o local de nascimento não impede um futebolista de conseguir uma boa carreira. Jorge Soares é natural de Messejana, uma pacata vila alentejana do concelho de Aljustrel que, por altura da infância deste central, teria entre 1500 a 1800 habitantes – hoje tem cerca de 800.
 
Alto (1,86 m) e possante, começou a jogar futebol no Messejanense, tendo depois passado para o Mineiro Aljustrelense. Paralelamente, foi praticando atletismo, chegando a sagrar-se campeão nacional em provas de velocidade. Aos 15 anos, após dar nas vistas pela seleção de Beja no Torneio Interassociações, foi para Faro concluir a formação no Farense, clube pelo qual se estreou como futebolista sénior em 1989-90, ajudando os algarvios a subir à I Divisão. “O Fanã era o selecionador do Algarve, isso antes de ir para o Farense. Então, apareceu-me uma vez lá, no Alentejo. Para mim, era o máximo. Surgiu a oportunidade e ainda bem que os meus pais me deixaram ir”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2014.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

O central que viveu o céu e o inferno em 224 jogos pelo Benfica. Quem se lembra de Paulo Madeira?

Paulo Madeira esteve ligado ao Benfica entre 1987 e 2002
Tinha o rabo de cavalo mais famoso do futebol português. Para quem como eu começou a acompanhar futebol na viragem do milénio, Paulo Madeira era daqueles jogadores mais fáceis de identificar. Mas este antigo central internacional português era muito mais do que o dono de um penteado vistoso. Afinal, são poucos os que se podem gabar de ter disputado 224 jogos oficiais pelo Benfica e 24 pela seleção nacional A.
 
Nasceu em Luanda em 1970 e veio para Portugal em 1974, mais precisamente para São Paio do Mondego, concelho de Penacova, no distrito de Coimbra, onde viviam os avós paternos. Depois passou dois anos em Guimarães antes de se ter radicado no Algarve em 1980. Foi em Vila Real de Santo António, aos 13 anos, que entrou no futebol, para jogar nos iniciados do Lusitano VRSA, influenciado pelos colegas de escola que lá jogavam.
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