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quarta-feira, 13 de agosto de 2025

13 de agosto de 1996, o dia em que Rui Costa marcou ao… Benfica: “Foi o pior golo da minha vida”

Rui Costa muito acarinhado no regresso à Luz
13 de agosto de 1996, Estádio da Luz, Benfica-Fiorentina, jogo de apresentação dos encarnados aos sócios. As águias eram comandadas por Paulo Autuori e tinham em campo jogadores como Preud’homme, Calado, Valdo, João Pinto e Donizete, ao passo que o conjunto de Florença contava, entre outros, com Francesco Toldo, Gabriel Batistuta e… Rui Costa, que pela primeira vez atuava no palco benfiquista na condição de adversário do clube do coração.
 
Bastante acarinhado no regresso a casa dois anos após partir para Itália, o maestro internacional português recebeu flores ainda antes do apito inicial. Mas o momento mais alto da noite ficou guardado para perto do apito final, numa altura em que os lisboetas venciam por 1-0 – golo de Valdo, obtido através de um livre direto ainda nos instantes iniciais. Rui Costa, que minutos antes já tinha ameaçado o empate, recebeu um passe de Batistuta, passou por entre Hélder e Dimas e, já à entrada da pequena área benfiquista, bateu Michel Preud’homme.

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

11 de agosto de 2001, o dia em que não deixaram jogar o Mantorras. Quem se lembra?

Mantorras alvo de marcação apertada por parte de Alexandre
Recordar o primeiro jogo entre Benfica e Varzim de que me lembro é como recuar à infância, à noite de verão de 11 de agosto de 2001, quando eu e o meu pai nos deslocámos a um café perto do Convento Madre de Deus da Verderena, no Barreiro, para assistirmos a esse encontro da 1.ª jornada da I Liga. Na altura, eu tinha apenas nove anos.
 
À procura de retomar o caminho dos títulos ou pelo menos das classificações honrosas, as águias comandadas por Toni vinham de uma pré-época recheada de bons resultados que contemplavam vitórias sobre Bastia, Galatasaray, Feyenoord e Fiorentina, assim como uma goleada por 13-0 ao modesto Gland durante o estágio na Suíça. A qualidade de alguns dos reforços também entusiasmava, como Zlatko Zahovič, Simão Sabrosa, Ljubinko Drulović e Pedro Mantorras. E depois vivemos num país em que cada bom momento do Benfica é empolado para um nível que muitas vezes desafia a razoabilidade.

quarta-feira, 6 de agosto de 2025

Recorde as dez participações do Benfica em pré-eliminatórias da Champions

Benfica estreou-se em pré-eliminatórias frente ao Beitar Jerusalém
Duas vezes campeão europeu, o Sport Lisboa e Benfica prepara-se para participar pela 11.ª vez em pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Ao longo das dez presenças anteriores nesta fase, as águias conseguiram aceder à fase principal em sete ocasiões, o que se traduz numa taxa de aproveitamento de 70%.

Nesse histórico, os encarnados somaram 16 vitórias, seis empates, cinco derrotas e um saldo de 51-25 em golos ao longo de 27 partidas.

Vale por isso a pena recordar as dez participações do Benfica em pré-eliminatórias de acesso à fase de grupos da Champions.

sábado, 26 de julho de 2025

Recorde todas as edições da Eusébio Cup

Eusébio Cup foi implementada no verão de 2008
Implementada em 2008 como forma de homenagear, na altura ainda em vida, a figura maior da história do Sport Lisboa e Benfica, Eusébio da Silva Ferreira, a Eusébio Cup é um troféu de pré-época que opõe os encarnados a uma equipa convidada, que tem sido sempre um clube estrangeiro.
 
Maioritariamente disputada no Estádio da Luz, com exceção às edições de 2015 (em Monterrey, no México) e 2018 (no Estádio Algarve), a prova vai este ano para a sua 13.ª edição.
 
O vencedor recebe uma taça feita de vidro, que tem no topo uma figura de Eusébio a executar o seu remate típico, à semelhança da estátua que existe no exterior do Estádio da Luz.
 
O Benfica é, claro, o clube mais titulado, com cinco vitórias, mas o troféu também já foi vencido por Inter de MilãoTottenhamSão PauloAjax, Monterrey, Torino e Lyon.
 
Vale por isso a pena recordar todas as edições da Eusébio Cup.

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Os quatro colombianos que passaram pelo Benfica antes de Richard Ríos. Apenas dois se chegaram a estrear

Quatro colombianos integraram os quadros do Benfica
Oficializado esta terça-feira não só como reforço do Benfica, mas também como a contratação mais cara de sempre dos encarnados em virtude dos 27 milhões de euros que custou, o médio Richard Ríos vai tornar-se no quinto colombiano da história das águias e, caso não haja qualquer hecatombe, apenas no terceiro cafetero a jogar pelo clube da Luz.
 
O início da história de futebolistas colombianos no Benfica coincide com o primeiro período áureo do futebol da Colômbia, na década de 1990, marcado por três participações em Campeonatos do Mundo (1990, 1994 e 1998) e classificações honrosas na Copa América como o terceiro lugar em 1993 e 1995 e a quarta posição em 1991.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

Neste dia em 2009, o Sporting-Benfica que deveria decidir o título de juniores acabou… à pedrada. Quem se lembra?

Desacatos entre adeptos levaram à suspensão do jogo
Deveria ter sido o dérbi que decidia o título nacional de juniores em 2008-09, mas transformou-se numa batalha campal e fez com que a decisão do campeão acabasse na… secretaria.
 
Durante a tarde de 27 de junho de 2009, um sábado, o Benfica comandado por João Alves apresentou-se na Academia do Sporting, em Alcochete, com dois pontos de vantagem sobre o rival, comandado por José Lima, na última jornada do torneio quadrangular de apuramento do campeão, numa altura em que as duas equipas eram as únicas que podiam chegar ao título.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

O homem de negócios sete vezes campeão como presidente do Benfica. Quem se lembra de Borges Coutinho?

Borges Coutinho foi presidente do Benfica entre 1969 e 1977
Um dos mais bem-sucedidos presidentes de clube em Portugal no que concerne a títulos e também um pioneiro no que concerne a fazer negócios.
 
Duarte António Borges Coutinho nasceu em Lisboa, mas dividiu a infância entre Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Portugal, tendo vivido no Palacete do Rato (onde é hoje a sede do PS), praticado salto em altura e combatido na Segunda Guerra Mundial a pilotar aviões da Força Aérea Real (do Reino Unido), com 18 anos. Por essa altura, já usufruía do honroso título de marquês da Praia e Monforte.
 
Tornou-se sócio do Benfica relativamente tarde, quando tinha 37 anos, em 1959, cinco anos antes de ter entrado para o clube para assumir funções na Direção dos Assuntos Administrativos e Instalações Sociais e dez anos antes de se ter tornado presidente, ao derrotar Fernando Martins e Romão Martins com 58% dos votos.

quinta-feira, 29 de maio de 2025

Neste dia em 1968, o Benfica disputou a sua quinta final da Taça dos Campeões. Recorde a caminhada até Wembley

Bobby Charlton e Coluna trocam galhardetes em Wembley
Depois do bicampeonato europeu (1960-61 e 1961-62) e de duas finais perdidas nos anos seguintes, às mãos de AC Milan (1962-63) e Inter de Milão (1964-65), o Benfica regressou à final da Taça dos Campeões Europeus em 1967-68 para disputar pela quinta vez o jogo de atribuição do troféu.
 
A caminhada até nova final em Wembley – onde os encarnados já haviam estado em 1963 – foi atribulada e contemplou a passagem de três treinadores pelo comando técnico ao longo da campanha: Fernando Riera, Fernando Cabrita e Otto Glória.
 

terça-feira, 13 de maio de 2025

O “erro histórico” do Benfica com Deco contado pela “única pessoa” que queria que ele ficasse na Luz

Deco esteve vinculado ao Benfica na época 1997-98
António Simões teve uma carreira e uma vida vasta, mas no livro autobiográfico António Simões – As Minhas Memórias (2024), de Rui Miguel Tovar, dedicou um capítulo à efémera passagem de Deco pelo Benfica.
 
A justificação começa logo no título do próprio capítulo, “erro histórico”, e na citação de Deco em jeito de pós-título que antecede o texto propriamente dito: “O Simões era a única pessoa que queria que eu ficasse no Benfica.”
 
Anderson Luiz de Sousa. É o nome de Deco, um dos maiores erros desportivos do Benfica. Digo-o há anos e anos: o Deco foi um dos maiores erros desportivos do Benfica. No mundo dos ‘ses’, o Deco deixou a sua marca no meu imaginário. E também na dos benfiquistas, todos os benfiquistas”, começou por dizer o lendário extremo esquerdo dos encarnados, que aponta o dedo ao antigo presidente Vale e Azevedo.

terça-feira, 29 de abril de 2025

Vitória na URSS, mão de Vata e erro de Aldair. Quando o Benfica esteve pela última vez perto de voltar ao trono europeu

Benfica foi derrotado pelo AC Milan na final de Viena
Depois de se ter sagrado bicampeão europeu (1960-61 e 1961-62) e de ter perdido três finais da Taça dos Campeões na década de 1960, o Benfica esteve perto de voltar a conquistar o cetro continental em 1988, quando a equipa então orientada por Toni foi derrotada pelo PSV no desempate por penáltis em Estugarda.
 
Um ano após essa final perdida, os encarnados recontrataram Sven-Göran Eriksson, que já havia orientado a equipa entre 1982 e 1984. “Talvez os dirigentes do clube tenham pensado que alguma coisa mudaria comigo como treinador. A razão pela qual me foram buscar foi a de tentar ganhar a Taça dos Campeões. Toni tinha conduzido o Benfica a uma final da Taça dos Campeões, mais de vinte anos após a última, e ganhara facilmente o campeonato. Mas não chegava. Cabia-me a mim faze o Benfica campeão da Europa”, recordou o sueco no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Wynder foi o quarto americano a jogar pelo Benfica. Recorde os três primeiros e o que não chegou a estrear-se

Os primeiros quatro americanos a pertencer ao plantel do Benfica
Lançado esta quarta-feira por Bruno Lage a quinze minutos do fim na goleada do Benfica sobre o Tirsense em Barcelos (5-0), na primeira-mão das meias-finais da Taça de Portugal, o defesa central Joshua Wynder tornou-se no quarto jogador norte-americano a atuar pela equipa principal das águias.
 
Nascido a 2 de maio de 2005 em Louisville, no estado do Kentucky, ingressou nos quadros dos encarnados no verão de 2023, proveniente do Louisville City, equipa pela qual havia competido no USL Championship, competição paralela (mas menos conceituada) à Major League Soccer (MLS).
 
Internacional pelas seleções jovens dos Estados Unidos, marcou presença no Campeonato do Mundo de sub-20 em 2023, precisamente antes de se mudar para Portugal, e vai tentar ser o primeiro jogador nativo dos States a vingar na Luz.
 
Recorde os três primeiros jogadores americanos a jogar pelo Benfica e ainda um que não chegou a estrear-se.

“Guerra é guerra”. A epopeia do Benfica nas Antas em 1991 contada por Eriksson

César Brito decidiu clássico que encaminhou título de 1990-91
Treinador cada vez mais conceituado depois cinco anos em Itália ao leme de AS Roma (1984 a 1987) e Fiorentina (1987 a 1989), Sven-Göran Eriksson não hesitou quando recebeu um convite para voltar ao Benfica. “É possível avançar dando um passo atrás? Foi a questão que me coloquei quando o Benfica me contactou, na primavera de 1989, propondo-me o regresso a Portugal”, começou por contar o técnico sueco no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.
 
“Não queria deixar Itália, mas senti que se continuasse na Fiorentina não ia andar nem para trás, nem para a frente. Ficaria exatamente onde estava, no meio. A Fiorentina era uma equipa do meio da tabela [7.ª classificada em 1988-89 na Serie A] e sem grandes investimentos, lá ficaria. Tinha maiores ambições do que as de lutar por lugares na Taça UEFA. Já tinha ganho a Taça UEFA [pelo Gotemburgo, em 1981-82]. Já tinha sido campeão de Portugal por duas vezes [1982-83 e 1983-84]. Mas o Benfica ia jogar na Taça dos Campeões [Europeus]. Eu queria o cargo”, prosseguiu.

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Pesada derrota na Luz e um táxi misterioso. Como Eriksson trocou o Benfica pela AS Roma

Sven-Göran Eriksson esteve na AS Roma entre 1984 e 1987
Depois de uma primeira época de grande sucesso no Benfica em 1982-83, com a conquista do campeonato e a caminhada até à final da Taça UEFA, Sven-Göran Eriksson iniciou a segunda também em grande, com a vitória na final da Taça de Portugal referente à temporada anterior sobre o FC Porto nas Antas (1-0) e um grande arranque na I Divisão.
 
“Não perdemos nenhum jogo para o campeonato até à primavera [primeira derrota foi nas Antas, na 21.ª jornada, após 18 vitórias e dois empates]. Com o título praticamente ganho, focámo-nos na Taça dos Campeões [Europeus]. Atingimos os quartos de final depois de afastarmos os pequenos irlandeses do Linfield e os gregos do Olympiakos. Mas agora estávamos frente a frente com um duro opositor – Liverpool, campeão de Inglaterra e vencedor de três Taças dos Campeões nos últimos sete anos. Como muitos suecos, eu tinha sido um adepto do Liverpool na minha juventude. Agora ia ter a hipótese de liderar uma equipa no lendário Anfield”, contextualizou o treinador nórdico no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.

segunda-feira, 7 de abril de 2025

"Se dissesse aos jogadores que o sol era verde, eles acreditariam". Como Eriksson guiou o Benfica à final da Taça UEFA em 1982-83

Benfica não conseguiu bater Anderlecht no Estádio da Luz
Para Sven-Göran Eriksson não houve ano zero no Benfica. Não houve frases feitas como “confiar no processo”. Não houve desculpas. Foi chegar, ver e vencer. As águias começaram o campeonato com onze vitórias nas primeiras onze jornadas e desde cedo que encaminharam a conquista do título nacional, ao mesmo tempo que superavam eliminatórias na Taça de Portugal e na Taça UEFA.
 
A caminhada prova internacional iniciou-se em setembro de 1982 com um duplo confronto ibérico diante do Betis, que contava com algumas das maiores figuras da sua história, como José Ramón Esnaola, Rafael Gordillo e Julio Cardeñosa. Nada que intimidasse as águias, que aplicaram um duplo 2-1.

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Como Eriksson e Pinto da Costa impediram que o presidente do Benfica se livrasse de Eusébio

Pinto da Costa e Eriksson solidários com Eusébio
Quando chegou ao Benfica no verão de 1982, Sven-Göran Eriksson simpatizou rapidamente com o clube e tudo o que o rodeava, assim como “a vida em Portugal”. Alojou-se em Cascais ao lado da casa do empresário sueco que o levou para a Luz, Börje Lantz, ganhava bem e tinha “uma bola relação com Fernando Martins”, presidente dos encarnados e proprietário de vários hotéis.
 
Mas havia uma pessoa que Eriksson já admirava antes de chegar a Lisboa com quem teve a oportunidade de se relacionar: Eusébio. “Quando era adolescente, vi esses jogos [das grandes campanhas na Taça dos Campeões Europeus] pela televisão, em Torsby, com o meu pai. Nesse tempo, a grande questão era – quem é melhor, Eusébio ou Pelé? As pessoas discutiam o assunto como hoje discutem Messi e Ronaldo”, contou no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.
 
Quando Eriksson chegou ao Benfica, Eusébio era um embaixador do clube, o que para a direção das águias era… um fardo. “Fernando Martins queria que ele saísse do Benfica. Fiquei chocado. Verem-se livres de Eusébio. Impossível! Pelo contrário”, recordou o sueco.

terça-feira, 1 de abril de 2025

Foi há 25 anos o golo não validado de Clayton num Benfica-FC Porto que fez a RTP usar imagens virtuais

RTP provou que a bola entrou na baliza de Bossio
1 de abril de 2000, clássico entre Benfica e FC Porto no antigo Estádio da Luz na reta final de um campeonato que estava ao rubro. Os dragões orientados por Fernando Santos, que procuravam o hexacampeonato, entravam para a 28.ª jornada a um ponto do líder Sporting e com seis pontos de vantagem sobre as águias de Jupp Heynckes, que ainda não haviam atirado a toalha ao chão. Os leões comandados por Augusto Inácio eram espetadores particularmente interessados no jogo, com a agravante de não conquistarem o título há 18 anos.
 
Logo aos oito minutos, aconteceu um dos momentos cruciais da partida. Clayton tentou a sorte de canto direto, mas o guarda-redes benfiquista Carlos Bossio intercetou a bola… já dentro da baliza, o que não foi vislumbrado pela equipa de arbitragem liderada pelo portuense Martins dos Santos, que tinha como elemento melhor colocado o árbitro assistente Paulo Januário. Alguns jogadores do FC Porto ainda esboçaram um ligeiro protesto, reclamando golo, mas não lhes foi dada razão, pelo que o encontro prosseguiu.

segunda-feira, 31 de março de 2025

O homem do charuto, 18 demissões e Toni em vez de Caiado. Assim foi a chegada de Eriksson ao Benfica

Eriksson simpatizou com Toni e juntos construíram o plantel do Benfica
Sven-Göran Eriksson era um jovem treinador de 34 anos que nunca tinha trabalhado fora da Suécia quando foi confrontado com o interesse do Benfica. Quem lhe falou disso foi Börje Lantz, o primeiro empresário sueco, que tinha como alcunhas “Senhor Dez Por Cento” ou “O Homem do Charuto”, porque estava sempre a mastigar um havano.
 
Lantz meteu-se em problemas fiscais na Suécia e veio viver para Portugal, tendo entrado em contacto com o técnico através Bo Rudenmark, um banqueiro que era adepto do Gotemburgo, clube que Eriksson dirigia na altura. Börje disse-lhe que o Benfica procurava um treinador e se mostrara curioso sobre o jovem sueco que estava a ter sucesso com o Gotemburgo, apurado para a final da Taça UEFA de 1981-82, diante do Hamburgo, após ter eliminado FC Haka, Sturm Graz, Dínamo Bucareste, Valencia e Kaiserslautern.
 
Embora existisse uma cláusula no contrato do treinador que lhe permitia sair se houvesse uma oferta do estrangeiro, assim como vários contactos entre ele e Börje, nada ficou decidido antes dos jogos decisivos da prova europeia. “Assegura-te de que ganhas a Taça UEFA primeiro”, limitou-se a dizer o empresário, citado no livro autobiográfico Sven – A Minha História, publicado em 2013.

sexta-feira, 21 de março de 2025

Neste dia em 2009, o Sporting perdeu a Taça da Liga para o Benfica após um penálti por mão na bola… que não existiu

Pedro Silva deu uma peitada a Lucílio Batista após decisão errada
21 de março de 2009, segunda final da história da Taça da Liga. Estádio Algarve. O Sporting de Paulo Bento aparecia pela segunda vez no jogo decisivo, após a derrota no desempate por penáltis às mãos do Vitória de Setúbal no ano anterior. Já o Benfica, comandado pelo espanhol Quique Flores, estreava-se na final da competição.
 
A primeira parte do dérbi disputado no sul do país não teve golos. Os leões, que haveriam de concluir o campeonato em 2.º lugar pela quarta época consecutiva, imediatamente à frente do eterno rival, começaram melhor a segunda parte, abrindo o ativo aos 49 minutos por intermédio de Bruno Pereirinha, na recarga a um remate de Liedson ao poste.

terça-feira, 18 de março de 2025

O que já era bom ganhou asas… com Eusébio. A caminhada do Benfica até ao segundo título europeu (1961-62)

Eusébio, Béla Guttmann e Coluna com o troféu mais desejado da Europa
O Benfica conquistou o primeiro título continental da sua história em 1960-61, mas foi na época seguinte que atacou pela primeira vez a Taça dos Campeões Europeus com aquele que viria a tornar-se no seu ídolo máximo: Eusébio da Silva Ferreira. O que já era bom ganhou asas e ficou, de caras, um amor para a vida toda, com direito a estátua à porta do estádio.
 
Indicado pelo antigo brasileiro Carlos Bauer ao amigo Béla Guttmann, o jovem atacante representava o Sporting de Lourenço Marques, uma filial e uma fonte de jogadores para o Sporting Clube de Portugal. Mas o Benfica conseguiu desviá-lo, tendo-o escondido durante quase duas semanas no Algarve com medo que o rival aliciasse o portentoso avançado. “Mandei três guarda-costas para o acompanhar, e deixe-lhes as minhas ordens: o Eusébio não pode ser deixado sozinho nem por um minuto, e só pode ficar na casa do Benfica”, contou o treinador húngaro, citado na biografia Béla Guttmann: De sobrevivente do Holocausto a glória do Benfica, de David Bolchover.

sexta-feira, 14 de março de 2025

De Edimburgo a Berna. A caminhada do Benfica até ao título europeu de 1960-61

Benfica sagrou-se campeão europeu em 1961 após bater o Barcelona
Com um plantel construído à sua medida, a motivação suplementar de um bónus de 300 mil escudos em caso de conquista de título continental e um trabalho consolidado de um ano em que conseguiu sagrar-se campeão nacional, Béla Guttmann e o seu Benfica iniciaram a participação na edição de 1960-61 da Taça dos Campeões Europeus ainda na pré-eliminatória.
 
O primeiro adversário dos encarnados foi um raro campeão escocês, o Heart of Midlothian, mais conhecido como Hearts. Em Edimburgo, a 29 de setembro de 1960, a equipa da casa ainda deu alguma luta, mas as águias venceram por 2-1, com golos de José Águas e José Augusto aos 36 e 74 minutos, ao passo que Alexander Young reduziu para os britânicos na reta final da partida (80’).
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