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sexta-feira, 21 de março de 2025

Foi há 16 anos que o Sporting perdeu a Taça da Liga para o Benfica após um penálti por mão na bola… que não existiu

Pedro Silva deu uma peitada a Lucílio Batista após decisão errada
21 de março de 2009, segunda final da história da Taça da Liga. Estádio Algarve. O Sporting de Paulo Bento aparecia pela segunda vez no jogo decisivo, após a derrota no desempate por penáltis às mãos do Vitória de Setúbal no ano anterior. Já o Benfica, comandado pelo espanhol Quique Flores, estreava-se na final da competição.
 
A primeira parte do dérbi disputado no sul do país não teve golos. Os leões, que haveriam de concluir o campeonato em 2.º lugar pela quarta época consecutiva, imediatamente à frente do eterno rival, começaram melhor a segunda parte, abrindo o ativo aos 49 minutos por intermédio de Bruno Pereirinha, na recarga a um remate de Liedson ao poste.

terça-feira, 18 de março de 2025

O que já era bom ganhou asas… com Eusébio. A caminhada do Benfica até ao segundo título europeu (1961-62)

Eusébio, Béla Guttmann e Coluna com o troféu mais desejado da Europa
O Benfica conquistou o primeiro título continental da sua história em 1960-61, mas foi na época seguinte que atacou pela primeira vez a Taça dos Campeões Europeus com aquele que viria a tornar-se no seu ídolo máximo: Eusébio da Silva Ferreira. O que já era bom ganhou asas e ficou, de caras, um amor para a vida toda, com direito a estátua à porta do estádio.
 
Indicado pelo antigo brasileiro Carlos Bauer ao amigo Béla Guttmann, o jovem atacante representava o Sporting de Lourenço Marques, uma filial e uma fonte de jogadores para o Sporting Clube de Portugal. Mas o Benfica conseguiu desviá-lo, tendo-o escondido durante quase duas semanas no Algarve com medo que o rival aliciasse o portentoso avançado. “Mandei três guarda-costas para o acompanhar, e deixe-lhes as minhas ordens: o Eusébio não pode ser deixado sozinho nem por um minuto, e só pode ficar na casa do Benfica”, contou o treinador húngaro, citado na biografia Béla Guttmann: De sobrevivente do Holocausto a glória do Benfica, de David Bolchover.

sexta-feira, 14 de março de 2025

De Edimburgo a Berna. A caminhada do Benfica até ao título europeu de 1960-61

Benfica sagrou-se campeão europeu em 1961 após bater o Barcelona
Com um plantel construído à sua medida, a motivação suplementar de um bónus de 300 mil escudos em caso de conquista de título continental e um trabalho consolidado de um ano em que conseguiu sagrar-se campeão nacional, Béla Guttmann e o seu Benfica iniciaram a participação na edição de 1960-61 da Taça dos Campeões Europeus ainda na pré-eliminatória.
 
O primeiro adversário dos encarnados foi um raro campeão escocês, o Heart of Midlothian, mais conhecido como Hearts. Em Edimburgo, a 29 de setembro de 1960, a equipa da casa ainda deu alguma luta, mas as águias venceram por 2-1, com golos de José Águas e José Augusto aos 36 e 74 minutos, ao passo que Alexander Young reduziu para os britânicos na reta final da partida (80’).

sexta-feira, 7 de março de 2025

Recorde aqui os desfechos das 7 eliminatórias da UEFA em que o Benfica perdeu em casa na 1.ª mão

Benfica só se apurou uma vez após perder em casa na primeira-mão
O Benfica foi derrotado esta quarta-feira pelo Barcelona no Estádio da Luz (0-1), em partida da primeira-mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, e terá a difícil e sempre improvável tarefa de virar a eliminatória na condição de visitado, sobretudo no terreno de um adversário tão poderoso.
 
Esta não é uma situação inédita para os encarnados, que já por sete vezes tiveram que tentar reverter um resultado negativo obtido em casa no primeiro jogo numa eliminatória da UEFA, sendo que por apenas ocasião conseguiram seguir em frente.
 
Recorde aqui os desfechos das sete eliminatórias da UEFA em que o Benfica perdeu em casa na primeira-mão.

quarta-feira, 5 de março de 2025

Bónus chorudo, 20 despedimentos e aquisições cirúrgicas. Como Guttmann montou o Benfica bicampeão europeu

Béla Guttmann guiou o Benfica à conquista de duas Champions
Quando assinou pelo Benfica em 1959, Béla Guttmann terá exigido um bónus de 200 mil escudos caso as águias conquistassem a Taça dos Campeões Europeus. O presidente Maurício Vieira de Brito, constatando que o Real Madrid havia vencido as quatro primeiras edições da prova e que os encarnados vinham de dois anos sem ganhar o título nacional, terá achado a proposta fantasiosa e mostrou-se seguro em aceitá-la. “Arredonde para 300 mil, meu amigo”, respondeu.
 
Ter subestimado o treinador húngaro haveria de lhe custar caro. Guttmann arregaçou as mangas e desenhou uma equipa que se viria a tornar mítica. “A primeira coisa que fiz quando assumi o cargo no Benfica foi despedir 20 jogadores e começar a reconstruir o plantel gradualmente”, contou, citado na biografia Béla Guttmann: De sobrevivente do Holocausto a glória do Benfica, de David Bolchover.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

400 mil escudos por ano, clima húmido e escolta policial. Como Béla Guttmann trocou o FC Porto pelo Benfica

Béla Guttmann trocou o FC Porto pelo Benfica no verão de 1959
Depois de guiar o FC Porto à conquista do campeonato apesar do Caso Calabote, Béla Guttmann levou ainda os dragões à final da Taça de Portugal, mas foi derrotado no Jamor pelo rival Benfica, num jogo decidido por um golo marcado aos 13 segundos por Domiciano Cavém, sem que os jogadores portistas tivessem sequer tocado na bola.
 
O que os adeptos azuis e brancos desconheciam, porém, é que o treinador húngaro já tinha um acordo secreto para se tornar treinador do Benfica depois da final. Os encarnados ofereceram-lhe um salário de 400 mil escudos por época, quase o dobro do que o FC Porto lhe pagava.

Três penáltis, 12 minutos de espera e muita fantasia. Recorde o Caso Calabote

Inocêncio Calabote foi irradiado após polémico Benfica-CUF
O campeonato português de 1958-59 teve o final mais dramático e polémico de sempre. Os anos passam e nunca mais se viu algo semelhante. E tudo por causa de uma arbitragem alegadamente tendenciosa, mas que não surtiu efeito.
 
O Benfica começou melhor a época e liderava a I Divisão com três pontos de avanço sobre o FC Porto à entrada para o clássico entre encarnados e dragões na Invicta, à 9.ª jornada. O empate a zero ficou marcado pela estreia do treinador húngaro Béla Guttmann no banco dos… azuis e brancos.
 
Entretanto, o FC Porto foi recuperando a desvantagem, graças a um futebol dinâmico e ofensivo, tendo Guttmann tirado da equipa o já veterano médio internacional português José Maria Pedroto para passar a dispor de médios mais acutilantes.
 
À entrada para a última jornada, marcada para 22 de março de 1959, FC Porto e Benfica estavam empatados pontualmente e, caso assim permanecessem, o campeão seria decidido pelo critério de desempate da diferença entre golos marcados e sofridos. Os portistas tinham vantagem, com um saldo de +56 contra os +52 dos lisboetas, e o jogo teoricamente mais acessível, pois visitavam o lanterna-vermelha Torreense, enquanto o rival recebia a CUF.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2025

Os 5 treinadores do Benfica com maior percentagem de vitórias na I Divisão (mínimo de 60 jogos)

Quatro dos cinco melhores treinaram o Benfica na última década
Na história centenária e recheada de êxitos do Benfica, é comum dizer-se que a década de 1960 foi o período áureo do clube e glorificar-se treinadores que levaram os encarnados a finais da Taça dos Campeões Europeus, como Béla Guttmann, Sven-Göran Eriksson, Fernando Riera ou o próprio Toni.
 
No entanto, nenhum destes nomes está entre os cinco técnicos que, tendo comandado as águias em 60 ou mais jogos, tenham obtido melhor percentagem de vitórias na I Divisão. Um dos que está neste top é precisamente o atual treinador, Bruno Lage.
 
Saiba aqui quem são os cinco treinadores que, tendo comandado o Benfica num mínimo de 60 jogos, tiveram uma percentagem mais alta de vitórias no campeonato.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2025

Um pequeno bombardeiro e três grandes tiros ao lado. Os italianos que jogaram no Benfica antes de Belotti

Quatro italianos jogaram no Benfica antes de Belotti
A história de jogadores italianos no Benfica é uma história recente, que teve início já neste século, e ainda curta, com apenas quatro futebolistas transalpinos a jogar de águia ao peito antes de Andrea Belotti, ponta de lança de 31 anos cedido pelo Como no mercado de inverno. Mas é já uma história que conta com um ídolo e três atletas que não deixaram saudades, ainda que por motivos diferentes.
 
Curiosamente, dois dos que não deixaram saudades sagraram-se campeões nacionais pelos encarnados, sendo que um deles até tem um bicampeonato no currículo. Já o tal que se tornou ídolo deixou a Luz ao fim de dois anos de mãos a abanar.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Os 4 jogadores que marcaram 5 ou mais golos numa época pelo Benfica na Liga dos Campeões antes de Pavlidis

Benfica soma 19 presenças nas era Liga dos Campeões
Em 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve 12 jogadores que marcaram cinco ou mais golos na competição ao longo de uma década.
 
Sete desses futebolistas conseguiram-no ainda na era Taça dos Campeões Europeus. A saber: José Águas (11 em 1960-61 e seis em 1961-62), José Augusto (sete em 1960-61 e cinco em 1964-65), Eusébio (cinco em 1961-62, seis em 1962-63, nove em 1964-65, sete em 1965-66 e seis em 1967-68), José Torres (nove em 1964-65 e cinco em 1968-69), Nené (seis em 1975-76), Iuran (sete em 1991-92) e Isaías (cinco em 1991-92).
 
No entanto, desde que a competição foi remodelada e se tornou na mais elitista Liga dos Campeões (a partir de 1992-93), sem os campeões de países sem expressão futebolistíca, mas com mais representantes das principais ligas europeias, apenas quatro jogadores benfiquistas marcaram cinco ou mais golos numa época na Champions antes de Vangelis Pavlidis, que esta temporada já atingiu essa marca ao faturar diante de Mónaco, Barcelona (três) e Juventus.
 
Saiba aqui quem foram.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Os 8 jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Champions antes de Pavlidis

Apenas dois jogadores conseguiram a façanha na era Liga dos Campeões
Em 273 jogos relativos a 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve nove jogadores a marcar três ou mais golos num só encontro.
 
O grego Vangelis Pavlidis, autor de um hat trick na emocionante e polémica derrota desta terça-feira no Estádio da Luz às mãos do Barcelona (4-5), é o nono elemento desta curta lista e apenas o segundo na era Liga dos Campeões (desde 1992-93).
 
Saiba aqui quem foram os oito jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Taça/Liga dos Campeões antes de Pavlidis.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Isqueiro + termómetro. A fórmula de Iuran para fazer gazeta aos treinos no Benfica

Iuran somou 34 golos em 96 jogos pelo Benfica entre 1991 e 1994
Quando Paulo Futre chegou ao Benfica em janeiro de 1993, encontrou uma “equipa fantástica”, “um conjunto de sonho”, “uma equipa para ganhar a Champions nos anos seguintes”. Nesse plantel pontificavam nomes como Silvino, Neno, Veloso, Hélder, Mozer, William, Paulo Sousa, Schwarz, Paulo Sousa, Vítor Paneira, Rui Águas, Isaías, João Vieira Pinto, Pacheco, Iuran, Mostovoi e Rui Costa.
 
O problema estava na relação entre todos esses craques. “O pior balneário que conheci em toda a minha carreira. Muitos grupos diferentes. Os russos, os brasileiros e vários de portugueses, especialmente a chamada ‘Turma’ (o ajuntamento que mais influência tinha dentro do plantel). Intrigas, interesses e pouca união. Não me juntei a nenhum. Estávamos a meio da época e tentei ficar numa zona neutra, sozinho, dando-me bem com todos ao mesmo tempo. Mas não foi fácil. Ainda mais para mim. O melhor jogador português daquele momento e o mais bem pago, num plantel composto por alguns profissionais que já eram autênticas vacas sagradas do Benfica. Isso gerou invejas e alguns deles tentaram fazer-me a vida difícil”, contou Futre no livro El Portugués.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

“E, já agora, quanto ganhas tu?”. Recorde a polémica entre o reforço benfiquista Futre e Manuela Moura Guedes

Manuela Moura Guedes entrevistou Futre à distância em janeiro de 1993
Deu muito que falar a transferência de Paulo Futre do Atlético Madrid para o Benfica em janeiro de 1993. Em primeiro lugar, porque estava tudo acertado para um regresso ao Sporting, mas Sousa Cintra deixou o jogador pendurado. Depois, pela verba astronómica que os encarnados, então presididos por Jorge de Brito, pagaram aos colchoneros: o equivalente a 3,5 milhões de euros… a pronto! Nunca um clube português havia contratado um futebolista por tanto dinheiro.
 
A 25 de janeiro, a notícia da nova aquisição levou os benfiquistas à euforia. “A partir do momento em que cheguei a Lisboa, tudo o que se passou foi uma loucura. Centenas de pessoas no aeroporto, cinco mil adeptos no meu primeiro treino e 80 mil na apresentação (foi em dia de jogo e subi ao relvado acompanhado por Eusébio e Jorge de Brito). Já tinha ouvido o meu nome ser cantado em muitos estádios, por muitos milhares de adeptos, mas nunca num tão grande como o Estádio da Luz”, recordou no livro El Portugués.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Chegou lesionado e sobreviveu à revolução de Artur Jorge. Quem se lembra de Paulo Bento no Benfica?

Paulo Bento somou 69 jogos e três golos pelo Benfica entre 1994 e 1996
Depois de ter estado em bom plano ao serviço do Vitória de Guimarães naquela que foi a sua terceira temporada no Dom Afonso Henriques, em 1993-94, despertou a cobiça do Benfica. Abílio Rodrigues, dirigente encarnado, entrou em contacto com Pimenta Machado com o objetivo de assegurar as contratações do lateral esquerdo Dimas e dos médios Paulo Bento e Pedro Barbosa.
 
Só Barbosa ficou mais um ano no Minho, tendo depois saído para o Sporting (onde haveria de reencontrar Bento em 2000). O centrocampista que poucos anos antes jogava noutro clube da mesma freguesia que militava na III Divisão Nacional, o Futebol Benfica, cumpriu o sonho de assinar pelo clube do coração.

terça-feira, 26 de novembro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Mónaco

Ruben Amorim protege a bola de um jogador monegasco
Por incrível que pareça, Benfica e Mónaco apenas protagonizaram um duplo confronto oficial na sua história, na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2014-15. Antes disso, mediram forças no jogo de apresentação das águias aos sócios a 24 de julho de 2010.
 
Lembro-me de assistir a parte da transmissão desse encontro, na RTP 1, através da televisão do meu quarto, pouco horas antes de acordar cedo para ir com uma amiga ao casting dos Ídolos, na zona de Belém.
 
Na altura, o Benfica de Jorge Jesus era o campeão nacional, mas estava a dar alguns sinais de enfraquecimento depois das saídas das asas Di María e Ramires e nos primeiros meses do espanhol Roberto na baliza. Os monegascos, por sua vez, estavam a atravessar uma fase descendente após uma boa fase nas décadas de 1990 e 2000, ao ponto de terem descido de divisão no final dessa temporada 2010-11.

segunda-feira, 25 de novembro de 2024

Um 25 de Novembro de má memória para o Benfica. Foi há 25 anos a humilhação em Vigo (7-0)

Benfica foi goleado pelo Celta em 25 de novembro de 1999
A noite mais negra da história do Benfica nas competições europeias e certamente um dos momentos baixos de sempre do emblema da Luz aconteceu a 25 de novembro de 1999. Perante 30 mil espetadores no Estádio de Balaídos, em Vigo, o Celta goleou os encarnados por estrondosos 7-0.
 
De nada valeu às águias a experiência de Jupp Heynckes, treinador alemão que chegou à Luz ano e meio após se ter sagrado campeão europeu pelo Real Madrid. Nesse jogo da 3.ª eliminatória da Taça UEFA, tudo correu mal aos lisboetas.
 
Valery Karpin (19' g.p. e 54'), Claude Makélélé (30'), Mario Turdó (40' e 50'), Juanfran (42') e o antigo jogador benfiquista Aleksander Mostovoi (61') marcaram os golos galegos, então comandados por Victor Fernández, que anos mais tarde viria a tornar-se treinador do FC Porto.

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

A bola entrou ou não? Foi há 20 anos uma das maiores polémicas do futebol português

Vítor Baía terá defendido a bola já dentro da baliza?
17 de outubro de 2004. Disputava-se a 6.ª jornada da I Liga e havia clássico na Luz, com o líder Benfica a receber o campeão nacional e europeu FC Porto, rival sobre o qual tinha quatro pontos de vantagem.
 
Antes do jogo, a discussão estava centrada na presença dos Super Dragões no reduto encarnado, uma vez que membros da claque organizada dos azuis e brancos compraram bilhetes para setores dispersos do estádio, o que chegou a colocar em risco a realização do encontro. Na génese deste caso esteve o envio, por parte do Benfica, de apenas 1500 bilhetes para o FC Porto, num recinto com capacidade ara 65 mil.
 
A verdade é que tudo correu bem fora das quatro linhas, sem problemas de maior, tendo os adeptos portistas ficado no setor 27 da Bancada Coca-Cola, atrás de uma das balizas.

terça-feira, 1 de outubro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Benfica e Atlético Madrid

Simão domina a bola entre Di María e Nuno Gomes
Os primeiros jogos oficiais entre Benfica e Atlético Madrid aconteceram na fase de grupos da Liga dos Campeões em 2015-16, mas antes disso as duas equipas defrontaram-se algumas vezes em particulares de pré-época.
 
Ainda não era nascido aquando dos duelos para o Torneio Internacional de Lisboa em 1984 ou para a Troféu Cidade de Vigo em 1989, mas lembro-me de águias e colchoneros terem medido forças no jogo de apresentação dos encarnados aos sócios antes da temporada 2009-10.
 
Na altura, com Jorge Jesus recém-chegado ao comando técnico, o Benfica estava imparável, tendo já derrotado a Shakhtar Donetsk, Athletic Bilbao e Olhanense em jogos particulares. Depois disso também venceram o Torneio de Amesterdão, com vitórias sobre Sunderland e Ajax, e a Eusébio Cup, com um triunfo sobre o AC Milan no desempate por penáltis. Mas esse encontro de apresentação aos sócios diante do Atlético Madrid serviu também para esfriar um pouco a euforia.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

João Neves no PSG. Uma questão de potencial, momento e contexto

João Neves vai fazer 20 anos a 27 de setembro
Numa altura em que cada vez mais se procura o potencial e menos se espera pela confirmação do valor dos futebolistas, João Neves não aparecerá numa nova janela do mercado de transferências com apenas 19 anos. A cada mês que passa, a tendência será de desvalorização. Porquê? Porque não há nada mais caro hoje em dia no mercado do que um futebolista ainda adolescente a deslumbrar. A partir daí, tende a ser sempre a perder: deixa de ser adolescente e pode deixar de deslumbrar.

Quando um adolescente aparece na equipa principal o deslumbrar pode significar apenas mostrar talento, ser assertivo e aguerrido, mas à medida que a idade avança a exigência sobe. Os erros vão sendo menos tolerados. António Silva tem sofrido isso na pele. João Neves não chegou a senti-lo, mas talvez não tardasse a lamentar-se que o Benfica deveria ter naquela posição alguém mais forte nos duelos aéreos e/ou mais chegada á área e/ou participação em golos.
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