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quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O chileno que rescindiu com o Benfica devido a um passaporte falso. Quem se lembra de Escalona?

Escalona disputou apenas onze jogos oficiais pelo Benfica
Chegou a Portugal em julho de 2000, aos 21 anos, rotulado de um promissor lateral esquerdo chileno e depois de o Nápoles não o ter conseguido contratar ao Torino. Estreou-se numa vitória sobre os norte-irlandeses do Linfield num particular disputado a 2 de agosto em Belfast, e deixou de tal forma boa impressão que o Record lhe dedicou a manchete no dia seguinte: “Brilho. Escalona entusiasma na estreia pelo Benfica.”
 
Dias depois, reforçou o otimismo dos benfiquistas em relação à sua contratação com uma frase forte: “Mostrarei em campo quem sou.”
 
Julgava-se que seria apenas o início de um percurso bem-sucedido, mas afinal foi o canto do cisne para o jovem esquerdino recrutado com a ajuda do compatriota Cristián Uribe – médio do Benfica que o convenceu a rumar à Luz –, que passou praticamente toda a temporada 2000-01 na sombra do paraguaio Rojas e do jovem Diogo Luís.

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

A coqueluche do Benfica que saiu para o Real Madrid e fez carreira em Espanha. Quem se lembra de Edgar?

Edgar despontou no Benfica e passou oito anos e meio no Málaga
Foi, em tempos, o menino bonito do Benfica, a coqueluche da Luz. No verão de 1998 deu o salto para o Real Madrid e a estreou-se pela seleção nacional A, mas acabou por fazer uma carreira aquém das expetativas, até porque não chegou a jogar pelos merengues nem a somar mais encontros pela principal equipa das quinas.
 
Nascido em Luanda, saiu de Angola com o país em guerra e veio para Portugal em tenra idade, tendo integrado as camadas jovens do Benfica em 1990-91. A transição para a equipa principal aconteceu em 1994-95, com a estreia a acontecer aos 17 anos e 10 meses, pela mão de Artur Jorge, na finalíssima da Supertaça Cândido de Oliveira em Paris, onde as águias foram derrotadas pelo FC Porto (0-1) a 20 de junho de 1995.

domingo, 3 de agosto de 2025

A eterna promessa do Benfica que secou Papin numa meia-final da Champions. Quem se lembra de Samuel?

Samuel esteve na equipa principal do Benfica entre 1983 e 1993
Defesa central nascido na Guiné-Bissau, começou por jogar no Benfica de Bissau, de onde saltou para o Benfica lisboeta por intermédio do antigo jogador benfiquista Cavungi.
 
Desenvolvido nas camadas jovens do clube da Luz, conseguiu captar a atenção do treinador dos encarnados daquela altura, Sven-Göran Eriksson. Pela mão do sueco, estreou-se na equipa principal a 31 de dezembro de 1983, entrando para o lugar do lesionado António Bastos Lopes numa receção vitoriosa ao Desportivo de Chaves (4-0), para a Taça de Portugal. "Era um Benfica diferente", recordou ao Diário de Notícias em setembro de 2017. "Os jogadores lutavam pela camisola. Quando cheguei à equipa principal, havia um balneário para os mais novos e outro para os mais velhos. Havia muito respeito pelos mais velhos, que até me pediam para ir comprar tabaco", acrescentou.

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Alberto Augusto, o “Batatinha” que marcou o primeiro golo da seleção nacional

Alberto Augusto representou o Benfica entre 1917 e 1924
O autor do primeiro golo de sempre da seleção nacional, naquele que também foi o primeiro jogo oficial de Portugal, uma derrota às mãos de Espanha em Madrid (1-3) a 18 de dezembro de 1921. Depois de um penálti sofrido pelo irmão mais novo, Artur Augusto, que jogava no FC Porto, o avançado benfiquista Alberto Augusto chegou-se à frente para enfrentar e bater o mítico Zamora, que ainda hoje dá nome ao troféu de melhor guarda-redes da Liga espanhola.
 
Conhecido como o “Batatinha”, integrou a equipa das quinas que disputou os Jogos Olímpicos de Amesterdão (1928), venceu um Campeonato de Lisboa pelo Benfica (1919-20) e jogou nos dois maiores emblemas minhotos, Sp. Braga e Vitória de Guimarães. "Não há em Portugal jogador algum mais popular, mais admirado e mais característico que Alberto Augusto. Poucos ou quase nenhuns dos nossos foot-ballers reúnem tanta simpatia como o popular jogador, simpatia que ele merece como recompensa ao seu esforço, à sua dedicação e aos seus grandes conhecimentos técnicos aliados à simplicidade e modéstia do seu jogo. Possui todas as qualidades de um jogador perfeito até mesmo no dificílimo desempenho de guarda-redes", descreveu Armando Moreira Rato em 1923 numa biografia em jeito de almanaque de bolso, que pode ser consultada no Museu do Desporto.

terça-feira, 29 de julho de 2025

O mestre do desarme que foi à baliza numa final da Taça dos Campeões Europeus. Quem viu jogar Germano?

Germano sagrou-se bicampeão europeu pelo Benfica
Um dos melhores defesas centrais de sempre do Benfica e de Portugal, Germano era considerado o mestre do desarme sem faltas, fazendo-o com uma elegância tremenda.
 
Natural de Alcântara, ficou órfão de pai e mãe durante a adolescência. Começou a jogar futebol no Atlético (1951 a 1959) e tornou-se numa das principais figuras da história do emblema da Tapadinha, pelo qual se sagrou campeão nacional da II Divisão em 1958-59, ao ponto de hoje dar nome ao troféu de pré-época do clube lisboeta.
 

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Os quatro colombianos que passaram pelo Benfica antes de Richard Ríos. Apenas dois se chegaram a estrear

Quatro colombianos integraram os quadros do Benfica
Oficializado esta terça-feira não só como reforço do Benfica, mas também como a contratação mais cara de sempre dos encarnados em virtude dos 27 milhões de euros que custou, o médio Richard Ríos vai tornar-se no quinto colombiano da história das águias e, caso não haja qualquer hecatombe, apenas no terceiro cafetero a jogar pelo clube da Luz.
 
O início da história de futebolistas colombianos no Benfica coincide com o primeiro período áureo do futebol da Colômbia, na década de 1990, marcado por três participações em Campeonatos do Mundo (1990, 1994 e 1998) e classificações honrosas na Copa América como o terceiro lugar em 1993 e 1995 e a quarta posição em 1991.

terça-feira, 22 de julho de 2025

O cabo-verdiano que jogou nos três grandes e levou Angola à primeira fase final. Quem se lembra de Carlos Alhinho?

Carlos Alhinho representou FC Porto, Benfica e Sporting
Possante defesa central cabo-verdiano (1,86 m), veio para Portugal para estudar na Universidade de Coimbra, chegando a cursar Engenharia Técnica Agrária e Educação Física e Desporto, mas enquanto fazia o seu percurso académico foi-se evidenciando na equipa principal da… Académica.
 
Em 1968-69 esteve na caminhada até à final da Taça de Portugal (na qual não jogou), na época seguinte ajudou os estudantes a atingir os quartos de final da Taça das Taças e em 1970-71 contribuiu para o honroso quinto lugar que valeu o apuramento para a Taça UEFA, mas não conseguiu evitar a despromoção à II Divisão em 1972.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

O homem de negócios sete vezes campeão como presidente do Benfica. Quem se lembra de Borges Coutinho?

Borges Coutinho foi presidente do Benfica entre 1969 e 1977
Um dos mais bem-sucedidos presidentes de clube em Portugal no que concerne a títulos e também um pioneiro no que concerne a fazer negócios.
 
Duarte António Borges Coutinho nasceu em Lisboa, mas dividiu a infância entre Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Portugal, tendo vivido no Palacete do Rato (onde é hoje a sede do PS), praticado salto em altura e combatido na Segunda Guerra Mundial a pilotar aviões da Força Aérea Real (do Reino Unido), com 18 anos. Por essa altura, já usufruía do honroso título de marquês da Praia e Monforte.
 
Tornou-se sócio do Benfica relativamente tarde, quando tinha 37 anos, em 1959, cinco anos antes de ter entrado para o clube para assumir funções na Direção dos Assuntos Administrativos e Instalações Sociais e dez anos antes de se ter tornado presidente, ao derrotar Fernando Martins e Romão Martins com 58% dos votos.

terça-feira, 24 de junho de 2025

O lateral que chegou à seleção no Belenenses e foi infeliz no Benfica. Quem se lembra de Cabral?

Cabral brilhou no Belenenses antes de chegar ao Benfica
Defesa lateral destro, mas também capaz de atuar à esquerda, foi subindo a pulso no futebol português. Natural de Vila Nova de Cerveira, passou pelas camadas jovens de Cerveira e Os Torrenses antes de concluir a formação e iniciar o percurso como sénior no Vianense no início da década de 1990.
 
Ajudou o emblema de Viana do Castelo a subir à II Divisão B em 1992, mas no ano seguinte não conseguiu impedir a despromoção à III Divisão. Depois de uma época positiva ao serviço do Joane na III Divisão em 1993-94, deu o salto diretamente para o Tirsense, então na I Divisão, mas não foi além de cinco jogos disputados ao serviço dos jesuítas.
 
Em 1995-96 foi ganhar rodagem para o Vizela, então na II Divisão B, antes de se afirmar como titular no conjunto de Santo Tirso na temporada que se seguiu, marcada pela descida da II Liga à II Divisão B.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

O egípcio do Benfica que decidiu dois clássicos e levou uma dura pública de Mourinho. Quem se lembra de Sabry?

Sabry somou nove golos em 42 jogos de águia ao peito
Jogava com a gola para cima e tinha um pé esquerdo calibrado, que fazia dele um especialista na execução de livres diretos – Peter Schmeichel que o diga. Esteve dois anos no Benfica e quatro no futebol português, mas foram nos primeiros meses que deixou realmente uma marca, ao decidir a favor das águias então orientadas por Jupp Heynckes um clássico na Luz com o FC Porto e um dérbi em Alvalade com o Sporting.
 
Internacional egípcio nascido no Cairo e que atuava preferencialmente como extremo esquerdo ou médio ofensivo, cresceu futebolisticamente no El Mokawloon, que o catapultou para a seleção do Egito, pela qual se estreou em 1995 num jogo frente a Angola. No ano seguinte ajudou o seu clube a vencer a Taça das Taças de África e marcou presença na Taça das Nações Africanas.

terça-feira, 17 de junho de 2025

O “Ruço” que queria ser médico e “era o único jogador à Benfica” no… Sporting. Quem se lembra de Artur Correia?

Artur Correia passou seis anos no Benfica e três no Sporting
Defesa direito lisboeta conhecido pela alcunha de “Ruço” devido ao visual, mas também pelo seu estilo impetuoso, começou a praticar futebol nas camadas jovens do Futebol Benfica, o popular “Fofó”, como avançado, mas ao fim de um ano já estava a jogar nos juniores do Benfica como médio, tendo vencido o título nacional da categoria em 1967-68 ao lado de Humberto Coelho, Vítor Martins e Nené.
 
Quando transitou para sénior, colocou os estudos à frente da bola e mudou-se para a Académica para ter a possibilidade de estudar medicina em Coimbra. Se na primeira época pouco jogou, entre 1969 e 1971 afirmou-se de tal maneira na equipa principal da briosa, já como lateral direito, que teve de deixar de lado o sonho de ser médico. Em 1969-70 contribuiu para a caminhada dos estudantes até aos quartos de final da Taça das Taças e na temporada seguinte para a obtenção de um honroso 5.º lugar na I Divisão.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

O defesa marroquino que jogou no Benfica, na Premier League e em dois mundiais. Quem se lembra de Tahar?

Tahar somou 99 jogos e onze golos pelo Benfica entre 1996 e 1999
Defesa central marroquino também capaz de atuar como trinco e lateral direito, começou a dar nas vistas ao serviço do Kawkab Marraquexe, clube que representou entre 1990 e 1994 e que o catapultou para a seleção do seu país, pela qual se estreou em fevereiro de 1990.
 
No verão de 1994, após ter marcado presença no Mundial dos Estados Unidos e já com um campeonato marroquino (1992) e duas taças das Marrocos (1991 e 1993) no palmarés e uma participação numa Taça das Nações Africanas (1992) no currículo, entrou no futebol português pela porta da União de Leiria.

Morreu Artur Santos, o campeão europeu pelo Benfica que se desentendeu com Guttmann. Quem o viu jogar?

Artur Santos venceu dez títulos ao serviço do Benfica
Morreu na passada sexta-feira, aos 94 anos, o antigo defesa central internacional português Artur Santos, vestiu a camisola do Benfica durante 11 temporadas, entre 1950-51 e 1960-61, tendo conquistado quatro campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1960-61, a primeira de um clube português.
 
Um desentendimento com o treinador húngaro treinador Bella Guttmann, que colocou o até então esteio do eixo da defesa encarnada na ala direita, encurtou a presença de Artur Santos na caminhada europeia a apenas ao jogo da primeira mão da segunda eliminatória frente aos húngaros do Újpest [vitória por 6-2], no qual envergou a braçadeira de capitão.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

O defesa portuense bicampeão europeu que só jogou no Benfica. Quem se lembra de Ângelo Martins?

Ângelo Martins disputou 280 jogos pelo Benfica entre 1952 e 1965
Defesa nascido no Porto que habitualmente atuava sobre o lado esquerdo do setor mais recuado, desde tenra idade que assumiu a preferência clubística pelo Benfica numa cidade onde a tendência era, naturalmente, ser adepto do FC Porto. Por isso, dizia ser simpatizante do clube local que também vestia de vermelho, o Salgueiros.
 
Filho de um sapateiro, mostrou cedo ter jeito para jogar futebol, tendo começando por representar o Académico do Porto quando tinha 15 anos. Aos 16 chegou a ser irradiado, por ter assinado por dois clubes, após ter sido enganado por um dirigente portista, e permaneceu afastado do desporto-rei até aos 20, quando a cumprir serviço militar em Santarém foi observado por um olheiro do Benfica num jogo entre militares. Após apelos para instâncias superiores, a irradiação foi revogada e Ângelo assinou pelos encarnados.

sábado, 7 de junho de 2025

O carrasco de Portugal que conseguiu brilhar no “Vietname” do Benfica. Quem se lembra de Poborsky?

Poborsky somou 112 jogos e 17 golos pelo Benfica entre 1998 e 2001
Apresentou-se aos adeptos portugueses com um chapéu a Vítor Baía que eliminou Portugal no Euro 1996 e, depois de uma passagem pelo Manchester United, conseguiu tornar-se numa das raras boas recordações que os benfiquistas têm do “Vietname”, o período negro de onze anos sem qualquer título nacional entre 1994 e 2005.
 
Karel Poborsky nasceu a 30 de março de 1972 em Jindrichuv Hradec, na antiga Checoslováquia, e começou por jogar profissionalmente no modesto Ceské Budejovice, clube pelo qual se estreou como sénior e na primeira liga checoslovaca em 1991-92. Já internacional A pela então recém-formada seleção da República Checa, mudou-se para o Viktoria Zizkov em meados de 1994, um ano antes de se transferir para o mais conceituado Slavia Praga.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

O único jogador (duplamente) campeão pelos três grandes de Portugal. Quem se lembra de Eurico Gomes?

Eurico Gomes brilhou nas defesas de Benfica, Sporting e FC Porto
Transmontano nascido em Santa Marta de Penaguião, foi viver para a Grande Lisboa ainda em tenra idade. Aos 14 anos começou a trabalhar como aprendiz de mecânico numa oficina de automóveis na Póvoa de Santo Adrião, concelho de Odivelas, enquanto jogava futebol num emblema local, o Várzea, ao serviço do qual captou a atenção de Mário Coluna, que o quis levar para o Benfica. Eurico recusou, uma vez que passaria a ganhar cinco vezes menos do que na oficina, e foi jogar de graça para o Odivelas.
 
Contudo, as águias voltaram à carga e levaram-no em 1970, numa altura em que ainda atuava como médio. Foi nas camadas jovens dos encarnados que recuou para o centro da defesa e chegou às seleções jovens, tendo feito a estreia por uma equipa das quinas, no caso a de sub-18, em março de 1974.

quinta-feira, 22 de maio de 2025

O filho de peixe que soube nadar, trocou o Benfica pelo FC Porto e vice-versa. Quem se lembra de Rui Águas?

Rui Águas brilhou de dragão e águia ao peito
Filho da antiga glória benfiquista José Águas, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Benfica, mas em 1974 deixou o clube em que o pai se celebrizou e teve que penar muito para lá voltar, tendo passado pela formação do CAC da Pontinha e do Sporting, assim como pelos seniores de Sesimbra, Atlético e Portimonense.
 
Percorreu todas as divisões nacionais, desde a terceira à primeira, tendo feito a estreia no patamar maior do futebol português ao serviço dos alvinegros de Portimão em 1983-84. Na temporada seguinte, marcada pelo apuramento dos algarvios para a Taça UEFA, afirmou-se ao ponto de ter somado duas internacionalizações pelos sub-21 e o primeiro de 31 jogos pela seleção nacional A, estreando-se na reta final de uma derrota em Itália (0-2) em abril de 1985.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

O “Zé Gato” que defendeu a baliza do Benfica em 307 jogos. Quem se lembra de José Henrique?

José Henrique defendeu a baliza do Benfica entre 1966 e 1979
Era filho de um homem que na Arrentela tinha como alcunha “Zé da Gata”. E, graças à agilidade felina exibida entre os postes e à coragem patenteada nas saídas da baliza, ficou com uma adaptação do epíteto e tornou-se no “Zé Gato” do Benfica e da seleção.
 
Após começar a jogar futebol nas camadas jovens do Arrentela, José Henrique chegou ao Benfica na primeira época de júnior, em 1959-60, e teve muito que penar até conquistar o seu espaço na equipa principal, onde pontificava Costa Pereira, tendo passado por Amora, Seixal e Atlético antes de regressar à Luz em 1966-67. Porém, foi somente na época seguinte que se afirmou como titular, estatuto que manteve durante cerca de uma década, até à ascensão de Manuel Bento.

segunda-feira, 12 de maio de 2025

O polivalente canhoto das Taipas que ganhou quase tudo no futebol. Quem se lembra de César Peixoto?

César Peixoto representou FC Porto e Benfica
Futebolista canhoto natural de Caldas das Taipas que durante a carreira desempenhou várias posições, como lateral e extremo esquerdo, mas também médio centro, cresceu no seio de uma família humilde e começou por jogar à bola nas camadas jovens do Vitória de Guimarães.
 
Depois de passagens pela formação de Ribeira de Pena e Brito, foi ao Dom Afonso Henriques concluir a formação, mas quando transitou para sénior viu-se obrigado a ir ganhar rodagem ao serviço do clube da terra, os Caçadores das Taipas, na antiga II Divisão B em 1999-00 e na III Divisão na época seguinte.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Francisco dos Santos, o autor da estátua do Marquês que esteve na origem do Benfica e jogou no Sporting

Francisco dos Santos foi escultor, pintor e futebolista
Foi como escultor que se celebrizou, mas o seu currículo desportivo também é invejável. Nascido a 22 de outubro de 1878 em Paiões, que hoje faz parte da freguesia de Rio de Mouro, concelho de Sintra, não só jogou no Sport Lisboa e no Sporting como foi o primeiro futebolista português a atuar no estrangeiro.
 
Começou a jogar futebol aos 14 anos, na Real Casa Pia de Lisboa. Em 22 de janeiro de 1898 fez parte da equipa que venceu por 2-0 o Carcavelos Clube, então considerado o conjunto mais forte de Lisboa e até então invicto.
 
Em 1901 ingressou na Escola de Belas-Artes de Lisboa e continuou a jogar ocasionalmente, tendo estado na origem do Grupo Sport Lisboa – futuro Sport Lisboa e Benfica – em 1904, quando fazia parte da Associação do Bem, formada por antigos alunos da Casa Pia.
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