segunda-feira, 2 de dezembro de 2024

Hoje faz anos o craque da geração de ouro que se arrepende de ter saído do Benfica. Quem se lembra de Gil?

Gil somou 59 internacionalizações pelas seleções jovens de Portugal
Nem só de jogadores que confirmaram todo o seu potencial, como Luís Figo, Rui Costa, João Vieira Pinto ou Jorge Costa, se fez a geração de ouro que em 1991 se sagrou campeã do mundo de sub-20. Também de futebolistas que, por uma ou por outra razão, não vingaram na alta-roda do futebol.
 
Um deles foi Gil Gomes, ou simplesmente Gil, um avançado nascido em Angola, que pertencia aos quadros do Benfica e que também se havia sagrado campeão da Europa de sub-16 em 1989. Chegou até a tirar fotografias ao lado de Eusébio, como que estivesse destinado a ser o próximo “pantera negra”.
 
Depois de um empréstimo à Ovarense, no primeiro ano de sénior, decidiu mudar-se para os franceses do Tours. “Foi o único erro na minha carreira, até porque eu gostava do Benfica, mas era uma oportunidade para melhorar. Só que fui para a equipa errada”, afirmou o atacante ao Record em fevereiro de 2001, tendo culpado o empresário que tinha na altura: “Disse-me que era melhor para mim ir jogar numa equipa da I Divisão francesa. Eu, sendo um jogador jovem, disse que sim, mas só quando cheguei lá é que descobri que se tratava de um clube da II Divisão.”
 
A partir daí, foi trocando de clube praticamente todos os anos, tendo representado Sp. Braga, Estrela da Amadora, Yverdon (Suíça), Jacksonville Cyclones (Estados Unidos) e Avellino (Itália) antes de se radicar em Inglaterra em 1999, tendo representado modestos emblemas ingleses antes de encerrar discretamente a carreira em 2006.
 
Melhor sorte parece ter o filho, Angel Gomes, nascido em Londres a 31 de agosto de 2000. Fez toda a formação no Manchester United, já passou pelo Boavista, está desde 2020 nos franceses do Lille e já conseguiu estrear-se pela seleção principal de Inglaterra



 




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