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terça-feira, 23 de abril de 2024

O trinco que começou nos distritais da AF Porto mas jogou no Euro 96. Quem se lembra de Tavares?

Tavares representou Benfica, Boavista a seleção nacional
Um daqueles casos improváveis de subida a pulso na carreira. Tavares foi internacional português por oito vezes, disputou três jogos no Euro 1996, jogou na Liga dos Campeões, representou FC Porto e Benfica, somou 200 jogos pelo Boavista e venceu três Taças de Portugal e duas Supertaças. Mas começou a carreira a jogar no modesto clube que o formou, o Oliveira do Douro, primeiro nos distritais da AF Porto (entre 1983 e 1985) e depois na III Divisão Nacional (1985 a 1988).
 
Haveria ainda de passar pelo Infesta (III Divisão em 1988-89, II Divisão em 89-90) antes de dar o salto para o FC Porto, clube ao qual havia marcado um golo nas Antas numa partida da Taça de Portugal em dezembro de 1989.

quinta-feira, 18 de abril de 2024

O guarda-redes da equipa do Sporting que venceu a Taça das Taças. Quem se lembra de Carvalho?

Carvalho integrou o plantel do Sporting entre 1958 e 1971
Depois de Azevedo ter tocado na mesma orquestra dos cinco violinos e do polémico Carlos Gomes ter conquistado cinco campeonatos, o Sporting voltou a ir ao Barreiro recrutar um grande guarda-redes, Joaquim Carvalho, o guardião da equipa leonina que venceu a Taça das Taças e um dos magriços que marcaram presença na primeira participação portuguesa num Campeonato do Mundo.
 
Guarda-redes forte fisicamente, muito seguro e autoritário entre os postes, começou por jogar futebol nas camadas jovens do Operário do Barreiro, de onde se mudou para Luso aos 18 anos. Curiosamente, foi o porta estandarte do clube do Campo da Quinta Pequena na cerimónia da inauguração do Estádio José Alvalade, em 1956, o que lhe permitiu reforçar o sentimento sportinguista.

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Quatro parafusos na coluna, quatro operações e três anos sem jogar. O terror de Delfim no Marselha

Delfim esteve no Marselha entre 2001 e 2006
Delfim, médio internacional português e pontapé-canhão campeão pelo Sporting em 1999-00, nunca teve propriamente sorte no que concerne à saúde física durante a carreira. Ainda de leão ao peito, foi operado três vezes ao joelho direito e sofreu uma rutura muscular que o obrigou a parar cerca de quatro meses. Mas ao serviço do Marselha viveu algo ainda pior, um autêntico filme de terror.
 
Transferido para o emblema do sul de França no verão de 2001 por uma verba a ronda os três milhões de euros, arrependeu-se da mudança pouco depois de aterrar em solo gaulês. “Cheguei a um clube que naquela altura não tinha minimamente um projeto desportivo. Era um clube à deriva”, contou à Tribuna Expresso em fevereiro de 2018.

“Curta, dececionante e explosiva”. Recorde a aventura de Futre no Marselha

Futre somou dois golos em oito jogos pelo Marselha
No Verão Quente de 1993, que ficou marcado por Paulo Sousa e Pacheco terem rescindindo unilateralmente contrato com o Benfica devido a salários em atraso e assinado pelo Sporting, Paulo Futre, que estava há menos de meio ano na Luz, decidiu não seguir o exemplo dos ex-companheiros de equipa e assim proporcionar um encaixe financeiro aos encarnados.
 
“Eu também podia rescindir e sair para um clube estrangeiro a custo zero. O Marselha pagou 3,5 milhões de euros ao Benfica pelo meu passe. O mesmo que o Atlético de Madrid tinha recebido uns meses antes. Podia ter invocado justa causa, tornar-me jogador livre e ficar com esse valor só para mim (ou, pelo menos, negociar uma parte substancial para receber logo à cabeça). Só não o fiz pelo grande senhor Jorge de Brito. Sempre me tratou com enorme correção e não merecia que eu saísse dessa maneira”, contou Futre no livro El Portugués.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Hoje faz anos o central que foi subindo a pulso até sofrer uma grave lesão. Quem se lembra de Jorge Andrade?

Jorge Andrade somou 51 internacionalizações pela seleção A
Jorge Andrade já não apanhou esta era em que os centrais são super estimulados para sair a jogar, mas sempre foi um central elegante, que simultaneamente desarmava e entregava bem a bola, deixando-a jogável em vez de a atirar para a bancada.
 
Fez toda a formação no Estrela da Amadora, escapando ao radar dos três grandes e das seleções jovens nacionais, tendo sido lançado por Fernando Santos na equipa principal dos tricolores em 1997-98, temporada em que o emblema da Reboleira alcançou a sua melhor classificação de sempre na I Divisão, o 7.º lugar. Apenas nessa altura se estreou por uma jovem equipa das quinas, a de sub-20.

quarta-feira, 3 de abril de 2024

De “o burro sou eu?” a “há 1500 anos atrás, quando os portugueses foram ao Brasil”. As melhores pérolas de Scolari

Scolari foi selecionador de Portugal entre 2003 e 2008
Bandeiras nas janelas, cordões humanos desde a Academia do Sporting aos estádios de Lisboa, Vítor Baía riscado e Nossa Senhora de Caravaggio. As memórias da passagem de Luiz Felipe Scolari pela seleção nacional de Portugal são imensas e intensas, e nem a conquista do Euro 2016 conseguiu apagar da memória o entusiasmo em torno da equipa das quinas e a simbiose que havia entre portugueses e seleção na era Felipão. Naquela altura, o clubismo ficava mesmo para atrás: todos festejavam de igual forma os golos do portista Maniche e do benfiquista Rui Costa e as defesas do sportinguista Ricardo.
 
O selecionador não era português, era brasileiro, mas soube, como poucos, tocar no coração dos portugueses, apesar de algumas escolhas polémicas, de uma ou outra zanga com os jornalistas e de, claro, algumas calinadas. Em outubro de 2004, deu um pontapé no idioma de Camões e equivocou-se ao sugerir que os portugueses tivessem ido ao Brasil, pelas suas contas, por volta do século VI: “A minha visão de Portugal e dos portugueses é a de que elas batalham, buscam, tropeçam, reconfortam-se, voltam a ter condições do que querem e isso não é de agora. Há mil e quinhentos anos atrás, quando foram ao Brasil, já era assim.”

quarta-feira, 27 de março de 2024

O canhoto que se fez homem no FC Porto e afirmou no Sporting. Quem se lembra de Rui Jorge?

Rui Jorge somou 45 internacionalizações pela seleção nacional
Um dos melhores laterais esquerdos de sempre do futebol português, um jogador regular, raçudo, equilibrado, defensivamente competente e com personalidade forte, mas simultaneamente dotado de vocação ofensiva e de qualidade de execução, que se fez homem e internacional A no FC Porto, mas que se afirmou e viveu os momentos mais altos da carreira no Sporting.
 
Natural de Vila Nova de Gaia, fez toda a formação nos dragões, mas foi emprestado ao Rio Ave então orientado por Augusto Inácio, que já o havia treinado nos juniores portistas, na sua primeira época de sénior, em 1991-92. “Vi o Rui Jorge pela primeira vez nos juvenis do FC Porto. Deparei-me com um menino que atuava a extremo-esquerdo. Mais tarde, quando fui treinar os juniores portistas, entregaram-me uma lista da qual ele não constava. Estava dispensado. Lembrei-me dos jogos dos juvenis e disse que queria vê-lo antes da decisão. No primeiro ano de juniores o titular era o Álvaro Gregório. No ano seguinte, por ocasião de ida à Venezuela, agarrou o posto, jamais o largando. No Rio Ave, já como sénior, fez bela época, dando a imagem de que podia tornar-se grande jogador”, recordou Inácio ao jornal Record em março de 2004.

quinta-feira, 21 de março de 2024

O refugiado que brilhou no Benfica e jogou nas grandes ligas. Quem se lembra de Hélder?

Hélder somou 230 jogos e 16 golos pelo Benfica
Um dos bons valores do futebol português na década de 1990 e um exemplo de subida a pulso no desporto-rei, desde os juniores da União de Tires à seleção nacional e aos campeonatos de Espanha, Inglaterra e França.
 
Filho de pai funcionário ferroviário e com cargo importante na Unita e de mãe doméstica, Hélder Cristóvão nasceu em Angola, mais precisamente na capital Luanda, veio viver para Portugal aos quatro anos na condição de refugiado, inicialmente para uma estalagem na Ericeira, tendo depois passado pela Praia das Maçãs, em Sintra, antes de a família se radicar na Abóboda, no concelho de Cascais.

terça-feira, 12 de março de 2024

Morreu António Pacheco. Quem se lembra de o ver jogar?

Pacheco representou o Benfica entre 1987 e 1993
Natural de Portimão, António Pacheco despontou no Torralta, uma grande academia na altura, tendo ainda passado um ano no Portimonense antes de representar o Benfica entre 1987 e 1993.
 
Ao serviço do clube da Luz ganhou dois campeonatos (1988-89 e 1990-91), uma Taça de Portugal (1992-93) e uma Supertaça (1989), tendo ainda participado em duas caminhadas até às finais da Taça dos Campeões Europeus de 1987-88 e 1989-90.
 
No verão de 1993, o famoso verão quente, o extremo rescindiu unilateralmente com o Benfica, alegando salários em atraso, e transferiu-se para o Sporting na companhia de Paulo Sousa. Contudo, não conseguiu manter o nível em Alvalade, tendo apenas conquistado uma Taça de Portugal (1994-95) ao longo de dois anos.

quarta-feira, 6 de março de 2024

O “guarda-redes suicida”. Quem se lembra de Américo?

Américo defendeu a baliza portista em 257 ocasiões
Se não fosse Vítor Baía, provavelmente seria considerado de forma consensual o melhor guarda-redes de sempre do FC Porto. A forma destemida como defendia a baliza valeu-lhe a alcunha de “guarda-redes suicida”.
 
Natural de Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, e portista desde sempre, Américo entrou no FC Porto pela porta da equipa de juniores em 1951-52 e cedo se destacou, tendo feito a estreia pela equipa principal em dezembro de 1952, curiosamente o ano de inauguração do Estádio das Antas.
 
Depois de duas épocas sem jogar, um longo empréstimo ao Boavista e o cumprimento do serviço militar, voltou ao FC Porto em 1958-59, sob o comando técnico de Bella Guttmann, para disputar um jogo na I Divisão, o que fez dele campeão nacional. E esse não foi um título qualquer, pois foi o do campeonato marcado pelo Caso Calabote na última jornada e também o último título dos portistas antes de um prolongado jejum de 19 anos, que só haveria de terminar em 1978. Curiosamente, Américo foi o último dos campeões nacionais dessa época a morrer, a 22 de setembro de 2023, aos 90 anos.

O homem que deu a Taça das Taças ao Sporting… de canto direto. Quem se lembra de João Morais?

João Morais somou 260 jogos e 69 golos de leão ao peito
O futebol português está habituado a viver os seus momentos áureos envoltos em nota artística. Eusébio sentenciou a vitória no Benfica na final da Taça dos Campeões Europeus em 1961-62 de livre direto, Madjer deu o título europeu ao FC Porto em 1986-87 de calcanhar, Éder fez a seleção nacional ganhar o Euro 2016 através de um remate de fora da área e João Morais deu a Taça das Taças ao Sporting em 1963-64 na execução de um canto direto.
 
O feito, que ficou conhecido como “Cantinho do Morais”, daria ainda origem a uma canção, com o mesmo nome, popularizada pela cantora sportinguista Maria José Valério.
 
Mas a carreira de João Morais não se limitou a esse momento de génio. Nascido em Alcabideche, no concelho de Cascais, deu nas vistas ao serviço do Sporting… de Alcabideche, ao serviço do qual já jogava pela equipa principal aos 14 anos. De lá saltou para as camadas jovens do Estoril, onde confirmou que era um jogador talhado para os principais emblemas nacionais.

terça-feira, 5 de março de 2024

A “gazela de Ovar” que era assobiada nas Antas. Quem se lembra de Semedo?

Semedo jogou pelo FC Porto entre 1983 e 1996
Não era dos favoritos do Tribunal das Antas, numa altura em que abundavam craques por aqueles lados, mas foi durante 13 temporadas um médio competente, empenhado, rápido, habilidoso e inteligente com o qual os treinadores do FC Porto podiam contar.
 
Depois de dar os pontapés na bola no Esmoriz e de ter passado pelas camadas jovens do Feirense, foi cumprir os últimos anos de formação de dragão ao peito, tendo feito a estreia pela equipa principal em 1983-84, pela mão de José Maria Pedroto, tendo até marcado no primeiro jogo, uma goleada ao Ginásio de Alcobaça para a Taça de Portugal.
 
Foi o início de uma bonita história de 314 jogos, 37 golos, oito campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, seis Supertaças Cândido de Oliveira e uma Supertaça Europeia. Infelizmente para Semedo, não foi utilizado na caminhada até à conquista do título europeu de 1986-87 – só esteve no banco na receção ao Dínamo Kiev, nas meias-finais – nem no jogo que valeu a Taça Intercontinental na época seguinte.

O sadino que defendeu a baliza do Benfica em duas finais europeias. Quem se lembra de Silvino?

Silvino disputou 258 jogos com a camisola do Benfica
Antes de se tornar num dos melhores treinadores de guarda-redes do seu tempo, Silvino Louro foi um guardião marcante no futebol português ao longo de cerca de duas décadas, desde que se estreou na baliza do clube da sua cidade-natal, o Vitória de Setúbal, em 1978, até ter pendurado as luvas, no Salgueiros, em 2000.
 
Pelo meio uma carreira carregada de êxitos, na qual se contabilizam 23 internacionalizações, seis campeonatos, duas Supertaças e três Taças de Portugal. Esteve também em duas finais da Taça dos Campeões Europeus.
 
Nascido à beira-Sado, aproveitou as saídas de António Vaz e Jorge Martins para se tornar no titular do Vitória, quando tinha apenas 19 anos. Rapidamente também chegou à seleção nacional de sub-21, mas não se julgue que a partir daí foi sempre a subir. Entre 1980 e 1982 esteve tapado por Amaral e teve de procurar espaço noutras paragens, tendo-o encontrado noutro Vitória, o de Guimarães.

segunda-feira, 4 de março de 2024

Morreu Alexandre Baptista: magriço, vencedor do único troféu europeu do Sporting e campeão de ténis de mesa. Quem se lembra dele?

Alexandre Baptista disputou 152 jogos pelo Sporting
Um dos primeiros grandes futebolistas nascidos no Barreiro, Alexandre Baptista era sobrinho de um antigo jogador do Benfica, Raul Baptista, mas como jogador notabilizou-se no centro da defesa do Sporting, o único clube que representou. Morreu este domingo, aos 83 anos.
 
Praticante de várias modalidades, como ténis, basquetebol, golfe e voleibol, começou a ligação ao emblema leonino na condição de jogador de ténis de mesa, tendo conquistado campeonatos nacionais de infantis e juniores no final da década de 1950.
 
Licenciado em economia, também percorreu as camadas jovens do futebol do Sporting, tendo feito a estreia pela equipa principal a 26 de fevereiro de 1961, numa receção ao Atlético para a Taça de Portugal (2-0).

sexta-feira, 1 de março de 2024

Morreu Pietra, lateral direito de eleição nas décadas de 70 e 80. Quem se lembra dele?

Pietra disputou mais de 300 jogos pelo Benfica
26 internacionalizações, quatro campeonatos, cinco Taças de Portugal, duas Supertaças e presença numa final da Taça UEFA. É este o resumo muito simplificado do currículo desportivo de Minervino Pietra, lateral direito de eleição do futebol português nas décadas de 1970 e 1980.
 
Nascido em Lisboa, surgiu nos seniores do Belenenses em 1971-72 e fez parte da equipa que na época seguinte foi vice-campeã nacional sob a orientação do argentino Alejandro Scopelli, naquela que foi a melhor classificação dos azuis do Restelo na I Divisão no pós-Matateu.
 
Os bons desempenhos valeram-lhe a estreia pela seleção nacional A ainda com 19 anos, num jogo frente à Irlanda do Norte em novembro de 1973, e a transferência para o Benfica no verão de 1976.

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Foi bicampeão pela Juventus e titular da seleção em dois Europeus. Quem se lembra de Dimas?

Dimas jogou 44 vezes pela seleção nacional A
Era avançado nos juniores da Académica, mas notabilizou-se como lateral esquerdo. Nasceu na África do Sul e veio para Portugal já com 17 anos, mas foi a tempo de ser o titular da seleção nacional em dois Campeonatos da Europa. Desceu à II Liga por duas vezes no início da carreira, mas conquistou dois campeonatos de Itália ao serviço da Juventus no auge. Assim foi Dimas, em muitas ocasiões o único canhoto no meio de uma geração de ouro lusitana carregada de destros.
 
Foi precisamente por ser esquerdino (e alto) que Vítor Manuel viu nele condições de ser o titular do lado esquerdo da defesa dos estudantes, lançando-o num jogo da I Divisão em Elvas, em setembro de 1987. “O Dimas era ponta de lança nos juniores e, quando subiu a sénior, houve um lateral-esquerdo (salvo erro, o Germano) que se lesionou e não tínhamos ninguém para a posição. Ele era canhoto, alto e dono de um excelente pé esquerdo, pelo que tentámos a adaptação”, recordou Vítor Manuel ao Record em novembro de 2000.

Hoje faz anos Vítor Paneira. Quem se lembra dele?

Vítor Paneira representou o Benfica entre 1988 e 1995
Considerado por muitos o melhor extremo direito do Benfica depois de José Augusto, Vítor Paneira jogou durante sete épocas de águia ao peito, tendo conquistado três campeonatos, uma Taça de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira, tendo ainda participado na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90. Também disse presente em jogos míticos como a vitória sobre o Arsenal em Highbury e o triunfo nas Antas com bis de César Brito em 1991 e os 6-3 ao Sporting e os 4-4 em Leverkusen de 1994.
 
Jogar com elevada qualidade técnica e dotado de um cruzamento preciso, nasceu em Vila Nova de Famalicão e despontou no clube da terra. “Nunca tive escola, como se diz. Comecei a jogar futebol apenas aos 16 anos, no Riopele, já como juvenil. No ano a seguir passei para o Famalicão, enquanto júnior, e uma época depois subi aos seniores. Antes jogava na rua e jogava futebol de salão. Era isso que me divertia e que gostava de fazer. A partir do Riopele achei que devia levar isto a sério e que podia fazer uma carreira no futebol”, contou ao Maisfutebol em fevereiro de 2016.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024

“Prognósticos só no fim no jogo” e não só. As melhores pérolas de João Pinto

João Pinto vestiu a camisola do FC Porto entre 1981 e 1997
Eterno lateral direito do FC Porto, que serviu os azuis e brancos em quase 600 encontros ao longo de 16 anos, João Pinto foi também o autor de algumas das frases mais engraçadas do futebol português, incluindo uma mítica que virou ditado popular: “Prognósticos só no fim do jogo”.
 
Mas há mais, algumas das quais cheias de figuras de estilo. Num clássico entre FC Porto e Benfica, numa altura em que era adjunto de Jesualdo Ferreira na equipa principal dos dragões, saiu em defesa do chefe de equipa, que tinha desentendido com Nuno Gomes, tendo atacado o nº 21 dos encarnados com uma antítese: “Falas muito, mas jogas pouco.”

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Eusébio da Silva Ferreira

Eusébio iniciou-se em Moçambique, na época colónia portuguesa. Convidado pelo Sporting, famoso clube de Lisboa, acabou por ser recrutado pelo Benfica, o grande clube rival também sediado na capital portuguesa. Graças, sobretudo, a Eusébio, o Benfica viria a dominar o futebol português e europeu mais de uma década. Durante os 15 anos que jogou no Benfica, Eusébio marcou mais de 300 golos, contribuindo decisivamente para que o seu clube ganhasse uma Taça dos Campeões e muitas outras competições importantes. Eusébio era dotado de um pé direito poderoso, mas possuía muitas mais qualidades: a Pantera Negra era excelente em todos os itens que distinguem os avançados e goleadores de eleição. Muito apreciado pela sua simpatia e grande desportivismo, Eusébio recebeu a Bola de Ouro europeia em 1965. No ano seguinte, foi o rei dos goleadores (nove golos) no Mundial de Inglaterra.


GIFFORD, Clive (2004) Futebol – O mais belo jogo do mundo. Queluz: Sistema J


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