Jogou ao lado de Lionel Messi, Carlos
Tévez, Juan Román Riquelme, Diego e Gabriel Milito, Walter Samuel, Gabriel
Heinze, Javier Zanetti, Maxi Rodríguez, Estebán Cambiasso, Pablo Aimar, Javier
Saviola, Hernán Crespo, Pablo Zabaleta, Andrea Barzagli, Simone Perrotta, Luca
Toni, Christian Vieri, Alberto Gilardino, Marek Hamsik, Goran Pandev, Ezequiel
Lavezzi, Edinson Cavani, Antonio Candreva e Matteo Darmian, só para tentar
sintetizar a lista. Apesar do elevado estatuto e
certamente elevado salário, este extremo que três anos antes chegou a estar na órbita
do FC
Porto, surgiu em janeiro de 2014 no futebol português como reforço do… Olhanense.
Na altura tinha 32 anos, foi emprestado pelo Génova
e assumiu como missão ajudar os algarvios
a impedir a despromoção à II
Liga. “Estou aqui depois de ter conversado com o presidente [Igor
Campedelli, então vice-presidente da SAD do Olhanense],
e de ter visto a grande vontade que ele tinha em ter-me aqui. Neste momento não
estava a jogar devido a problemas físicos, nem teria muitas possibilidades de o
fazer no Génova,
e decidi aceitar jogar no Olhanense,
que é uma instituição com muita história, e que tem muitos jovens com vontade
de crescer. Eu também tenho um desejo enorme de jogar e de ajudar este grupo. (…)
Sei, pelo que me disseram, que é o único clube do sul de Portugal, com mais de 100
anos. E, acima de tudo, pela vontade que tem em continuar a crescer. E foi isso
– essa vontade de crescer – que também me fez aceitar o Olhanense”,
afirmou o argentino à chegada a Olhão.
Contudo, em cerca de três meses e
meio não foi além de três jogos disputados às ordens de Giuseppe Galderisi: saiu
aos 67’ numa receção ao Marítimo
a 9 de fevereiro (1-1), saiu aos 44’ num nulo caseiro com o Belenenses
a 9 de março e entrou aos 65’ numa derrota no terreno do Vitória
de Setúbal a 10 de maio (1-3). Acabou por contribuir muito pouco e não
conseguiu evitar a despromoção.
Foi a última vez que Mario
Santana atuou no primeiro escalão de um país. Um final algo estranho e modesto
entre a elite para um jogador que despontou no San Lorenzo, entrou no futebol
europeu pela porta do Veneza, passou pelo Chievo, custou 6,5 milhões de euros à
Fiorentina
e esteve sucessivamente entre os convocados de uma
das melhores seleções do mundo durante os melhores anos da carreira.
Depois dos meses que passou no Olhanense
voltou a Itália, mas para jogar nas divisões secundárias. Em 2019 foi a
primeira contratação do refundado Palermo,
que se preparava para competir na Serie D, e no primeiro jogo de 2020-21
tornou-se no primeiro jogador da história do clube a jogar pelos sicilianos
em quatro escalões (Serie
A, Serie B, Serie C e Serie D).
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