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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

“O Homão” que deu a primeira dobradinha ao FC Porto. Quem se lembra de Yustrich?

Yustrich venceu campeonato e Taça de Portugal em 1955-56
O FC Porto contabiliza nove dobradinhas e a primeira foi conseguida sob o comando técnico do brasileiro Dorival Knipel. Quem? Yustrich, a quem os portistas chamavam de “O Homão”.
 
Estávamos no verão de 1955 e os dragões vinham de um quarto lugar no campeonato, atrás de Benfica, Belenenses e Sporting. Pior: estavam há quinze anos sem ganhar o título nacional.
 
O presidente Cesário Bonito aterrou em Belo Horizonte e contratou Yustrich, antigo guarda-redes de Flamengo e Vasco da Gama, e que como treinador havia orientado o América Mineiro e o Atlético Mineiro, dois clubes do estado brasileiro de Minas Gerais, tendo guiado ambos à conquista do campeonato estadual.

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

“Vai buscar Tibi!”. Quem se lembra do bebé do Mar que viveu os melhores anos no FC Porto?

Tibi esteve ligado ao FC Porto entre 1972 e 1983
“Vai buscar Tibi!”. A frase ficou na memória de uma geração, que se ouvia recorrentemente em peladas entre amigos nas ruas e descampados de Portugal no final da década de 1970. A culpa foi de Gomes Amaro, locutor de rádio luso-brasileiro que narrava os jogos do FC Porto no Quadrante Norte, dos Emissores Reunidos, que reproduzia a frase a cada golo na baliza portista, somando-a a outra expressão icónica: “agora não adianta chorar.”
 
Talvez a paródia em torno do seu nome não tenha feito justiça ao bom guardião que António José de Oliveira Meireles (seu nome verdadeiro) foi. Era elástico, ainda que por vezes inconstante, o típico guarda-redes de engate.
 

O antigo selecionador brasileiro que guiou o Marítimo à Europa. Quem se lembra de Sebastião Lazaroni?

Sebastião Lazaroni comandou o Marítimo em 2007-08
Treinador com um currículo à prova de bala, que incluía a conquista de uma Copa América pelo Brasil em 1989 e de troféus ao leme de clubes brasileiros, sauditas, chineses e japoneses, desaguou nas águas da ilha da Madeira na temporada 2007-08 para apurar o Marítimo para a Taça UEFA.
 
Nessa época, os insulares não só igualaram a sua melhor classificação de sempre na I Liga, o quinto lugar – feito antes alcançado em 1992-93, 1993-94, 1997-98 e posteriormente em 2009-10 e 2011-12 – como estabeleceram o recorde do clube de menos golos sofridos numa época no primeiro escalão (28). Apenas FC Porto (13) e Benfica (21) sofreram menos golos nesse campeonato. Paralelamente, tiveram também o quarto melhor ataque da prova, com 39 remates certeiros, sendo apenas superado pelos três grandes. Na Taça de Portugal foram eliminados pelo Sporting em Alvalade.

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

José Sério, guarda-redes campeão pelo Belenenses e o primeiro a sofrer um golo no Santiago Bernabéu

José Sério defendeu a baliza do Belenenses entre 1944 e 1954
Um dos guarda-redes mais marcantes da história do Belenenses, que fez parte da histórica equipa campeã nacional em 1945-46, embora o habitual titular fosse Manuel Capela.
 
Nascido em Santa Maria de Belém, concelho de Lisboa, a 5 de março de 1922, entrou para os juniores do Belenenses em 1938, mas na categoria sénior começou por representar o Paço de Arcos (1942 a 1944). Contudo, ainda numa fase inicial da carreira regressou ao emblema da Cruz de Cristo, tendo defendido a baliza dos azuis ao longo de uma década.
 

Morreu Alexandre, histórico guarda-redes de O Elvas. Quem o conhecia?

Alexandre defendeu a baliza de O Elvas entre 1965 e 1982
Morreu esta terça-feira, aos 79 anos, Alexandre Serra Ventura, histórico guarda-redes de O Elvas.
 
Ao longo de 17 anos de carreira, entre 1965-66 e 1981-82, só defendeu as redes do emblema azul e ouro, constituindo um raro exemplo de longevidade e amor à camisola. Durante esse período competiu nos campeonatos da II e III Divisões Nacionais e nos distritais da AF Portalegre, tendo conquistado o título distrital em 1970-71.
 
Em 1980-81 chegou a acumular as funções de guarda-redes com as de treinador adjunto. Após pendurar as luvas permaneceu no clube raiano como treinador dos infantis em 1984-85, da equipa principal em 1985-86 e 1986-87, dos juvenis entre 1987 e 1990 e dos juniores entre 1990 e 1992.

terça-feira, 23 de setembro de 2025

Fez-se internacional A no Vitória de Guimarães e jogou pelos três grandes. Quem se lembra de Romeu?

Romeu somou onze internacionalizações pela seleção nacional A
Um dos raros casos de jogadores que representaram os chamados três grandes do futebol português, Benfica, FC Porto e Sporting, mas que curiosamente somou a primeira de onze internacionalizações pela seleção nacional A quando ainda representava o clube que o projetou, o Vitória de Guimarães, em abril de 1974, pela mão de José Maria Pedroto.
 
No ano seguinte, este médio ofensivo que nasceu em Vila Praia de Âncora a 4 de março de 1954 e cresceu em Moçambique transferiu-se para o Benfica, mas não se afirmou, apesar da conquista de dois campeonatos (1975-76 e 1976-77). Na segunda de duas épocas na Luz, o treinador inglês John Mortimore colocou-o a lateral esquerdo numa visita ao Belenenses no Restelo (3-2) e nunca mais contou com ele na sua posição natural no meio-campo. Como o “cenoura” – alcunha motivada pelo cabelo ruivo – não falava inglês nem Mortimore português, o impasse arrastou-se até ao final da temporada, quando os encarnados o devolveram ao Vitória de Guimarães ao fim de apenas 16 jogos.

O rigoroso inglês que guiou o Benfica à conquista de dois campeonatos. Quem se lembra de John Mortimore?

Mortimore treinou o Benfica nas décadas de 1970 e 1980
Impunha rigor e disciplina e guiou o Benfica à conquista de dois campeonatos, outras tantas Taças de Portugal e uma Supertaça Cândido de Oliveira. Treinou as águias em dois períodos distintos, de 1976 a 1979 e de 1985 e 1987, tendo triunfado em ambas as ocasiões.
 
Era “muito exigente e tinha um grande rigor. Era impressionante no cumprimento do horário. Às 10h00 começava impreterivelmente o treino”, recordou ao Correio da Manhã o antigo capitão encarnado Diamantino Miranda, que deu conta de que o técnico passava dez minutos antes do apronto pela cabina em direção ao posto médico para se certificar que ninguém tinha falhado os compromissos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

O capitão que ergueu a única Taça de Portugal do Leixões. Quem viu jogar Raul Machado?

Raul Machado levantou a Taça de Portugal nas Antas em 1960-61
O Leixões tem nas suas vitrinas uma Taça de Portugal. E quem a ergueu, em pleno Estádio das Antas após triunfo sobre o FC Porto, foi o central Raul Machado, que na altura tinha apenas 23 anos. Depois desse feito foi para o Benfica conquistar seis campeonatos e duas Taças de Portugal.
 
Nascido em Matosinhos a 22 de setembro de 1937, entrou para a equipa principal dos bebés do Mar em 1958-59, época marcada pela promoção à I Divisão. Nas temporadas que se seguiram reforçou o estatuto, com destaque para a conquista da prova rainha em 1960-61 e para a caminhada até aos quartos de final da Taça das Taças em 1961-62.

sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Magriço e único jogador português (de gema) campeão no Brasil. Quem se lembra de Peres?

Fernando Peres somou 27 jogos e quatro golos pela seleção nacional A
Várias dezenas de jogadores portugueses passaram pelo Brasil, mas apenas um se sagrou campeão brasileiro. Conseguiu-o ao serviço do Vasco da Gama em 1974, naquele que foi o primeiro de quatro nacionais dos cariocas. Mas Fernando Peres foi muito mais do que um pioneiro no estrangeiro. Foi também um futebolista muito importante em Portugal.
 
Nascido a 8 de janeiro de 1942 em Algés e dotado de um pé esquerdo formidável, foi formado no Belenenses e jogou pela equipa principal dos azuis do Restelo entre 1960 e 1965, período no qual se tornou internacional sub-18, B e A, estreando-se pela seleção principal com um golo num empate diante de Inglaterra em São Paulo (1-1) a 4 de junho de 1964.

quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Fez-se internacional no Portimonense, foi diretor do Sporting e treinou em seis países. Quem se lembra de Norton de Matos?

Norton de Matos brilhou no Portimonense entre 1981 e 1984
Já fez de tudo no futebol: jogou, treinou, dirigiu, formou e até comentou. Apesar da versatilidade, nunca terá atingido noutra função o nível que alcançou enquanto futebolista, uma vez que chegou a ser internacional A e foi um dos primeiros portugueses a ter sucesso no estrangeiro.
 
Sobrinho-neto do general José Norton de Matos, nasceu a 14 de dezembro de 1953 em Lisboa e começou a jogar futebol nas camadas jovens do Estoril, mas foi no Benfica que concluiu a formação e se tornou internacional jovem por Portugal.
 
Quando transitou para sénior, inicialmente integrou a equipa de reservas dos encarnados, mas em 1973-74 foi emprestado à Académica, tendo aproveitado para frequentar o curso de Direito na Universidade de Coimbra, seguindo assim uma tradição familiar. Contudo, o reitor era salazarista e não guardava boas recordações do tio-avô de Luís Norton de Matos, um dos principais opositores de António de Oliveira Salazar, o que obrigou o então reforço da Briosa a adiar os planos académicos. Curiosamente, foi precisamente durante essa temporada que aconteceu a Revolução dos Cravos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

O brasileiro do Benfica que disse que fazer golos era a sua profissão. Quem se lembra de Lima?

Lima ajudou o Benfica a atingir a final da Taça dos Campeões em 1990
Chegou a Portugal no verão de 1988 e apresentou-se: “Lima limão, fazer golos é a minha profissão.” Com 16 golos em 49 jogos pelo Benfica, não foi propriamente uma estrela, mas também não foi um flop. Os adeptos encarnados agradecem-lhe, sobretudo, o contributo na caminhada até à final da Taça dos Campeões Europeus em 1989-90.
 
Nascido a 17 de setembro de 1962 em Camapuã, em Mato Grosso do Sul, começou por se destacar no Campeonato Mato-Grossense. Em 1978, ao serviço do Operário, foi considerado o jogador revelação do estadual. Dois anos depois, sagrou-se melhor marcador, feito que repetiu em 1982 e 1983.

terça-feira, 16 de setembro de 2025

O flop eslovaco do Sporting que cometeu uma gaffe logo à chegada. Quem se lembra de Marian Had?

Marian Had disputou apenas oito jogos de leão ao peito
Defesa esquerdo de elevada estatura (1,89 m) que também podia atuar como central, foi identificado pela estrutura do Sporting como o reforço ideal para um setor que nesse mesmo verão de 2007 havia perdido o lateral canhoto Rodrigo Tello e o polivalente Marco Caneira.
 
Os seus pontos fortes, diziam os jornais, era o rigor defensivo, a qualidade no jogo aéreo e o remate forte que lhe permitia distinguir-se na execução de livres. Mas, verdade seja dita, nada disso se viu em Alvalade. Disputou oito partidas na primeira metade da época 2007-08 às ordens de Paulo Bento, uma das quais frente ao Manchester United em Old Trafford para a Liga dos Campeões, e depois foi devolvido ao Lokomotiv Moscovo, clube que o havia emprestado. Esteve sempre na sombra do brasileiro Ronny e teve como sucessor o argentino Leandro Grimi, que se revelou uma aposta mais certeira.

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Apitou o Sporting na final da Taça na véspera de viajar com os leões para a China. Quem se lembra de Mário Luís?

Mário Luís ficou para sempre conhecido como o "chinês"
Árbitro internacional, foi o protagonista de um caso que fez correr muita tinta: apitou a polémica finalíssima da Taça de Portugal em 1977-78, na qual o Sporting bateu o FC Porto, e no dia seguinte acompanhou os leões numa digressão à China. Ficou, para sempre, conhecido como o “chinês”.
 
Natural de Santarém e afiliado na associação desse distrito, Mário Luís apitou na I Divisão entre 1976 e 1986 e foi internacional na reta final da carreira.
 
Já com alguma experiência em jogos grandes, até porque havia dirigido o Benfica-Sporting (2-1) do campeonato nacional em 1976-77, apresentou-se no Jamor para apitar a finalíssima da prova rainha, que opunha o FC Porto de José Maria Pedroto, que havia acabado de quebrar um longo jejum de 19 anos sem ganhar a final o título nacional e procurava a segunda dobradinha da segunda história (depois de 1956), ao Sporting de Rodrigues Dias. Em condições normais, a sua nomeação seria incontestada. O problema é que as condições não eram… normais.

O lateral que o FC Porto vendeu por 50 vezes mais do que custou em meio ano. Quem se lembra de Cissokho?

FC Porto comprou Cissokho por 300 mil euros e vendeu-o por 15 milhões
Em maio de 2008 não conseguiu impedir a despromoção do Gueugnon ao terceiro escalão francês. No mês seguinte assinou pelo Vitória de Setúbal. Em janeiro de 2009 deu o salto para o FC Porto e um mês depois estreou-se na Liga dos Campeões. Em julho do mesmo ano, esteve a um passo do AC Milan e acabou por se transferir para o Lyon por 15 milhões de euros, gerando um retorno financeiro 50 vezes superior aos 300 mil euros que os dragões haviam pago por ele.
 
Lateral esquerdo filho de pais senegaleses, nasceu a 15 de setembro de 1987 em Blois, cidade no centro de França com quase 50 mil habitantes, e começou a jogar futebol em pequenos clubes locais, até que em 2004 foi recrutado por um clube profissional, o FC Gueugnon.
 
Em maio de 2007 estreou-se pela equipa principal, na Ligue 2, mas foi na época seguinte que passou a ser aposta mais frequente, ainda que sem conseguir impedir a descida de divisão ao Championnat National, o terceiro escalão do futebol gaulês.

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

O bicampeão europeu pelo Benfica enquanto gozava uma licença sem vencimento na CUF. Quem se lembra de Mário João?

Mário João só jogou por CUF e Benfica em 14 anos de carreira
Em 1957 pediu uma licença sem vencimento à CUF para jogar no Benfica, quando Otto Glória implementou o profissionalismo, e cinco anos depois a empresa escreveu-lhe uma carta a ameaçar despedi-lo se não voltasse para a fábrica para trabalhar a tempo inteiro, o que o fez regressar à casa-mãe. Pelo meio venceu duas Taças dos Campeões Europeus (1960-61 e 1961-62), dois campeonatos (1959-60 e 1960-61) e duas Taças de Portugal (1958-59 e 1961-62).
 
Nascido no Barreiro a 6 de junho de 1935, cresceu ao lado do campo da CUF e desenvolveu imediatamente intimidade com a bola. Aos 15 anos, inscreveu-se no clube-empresa e sagrou-se vice-campeão nacional de juniores logo na primeira época.

quinta-feira, 11 de setembro de 2025

O defesa chileno que deu boa imagem no Sporting e no Sp. Braga. Quem se lembra de Contreras?

Pablo Contreras representou o Chile em quatro fases finais
Defesa que atuava sobretudo como central, mas que ao longo da carreira desenrascou várias vezes em ambas as laterais e até como trinco, foi 67 vezes internacional pelo Chile, esteve num Mundial (2010) e em três edições da Copa América (1999, 2007 e 2011) e deu boa imagem nas duas passagens que teve pelo futebol português, com as camisolas de Sporting (2002-03) e Sp. Braga (2007-08).
 
Nascido a 11 de setembro de 1978 na capital Santiago e formado no Colo-Colo, teve uma afirmação praticamente imediata na equipa principal, tendo contribuído para a conquista de dois campeonatos (clausura 1997 e 1998).
 
Com alguma naturalidade, estreou-se pela seleção principal do Chile em fevereiro de 1999 e poucos meses depois ajudou la roja a atingir as meias-finais da Copa América no Paraguai e deu o salto para o futebol europeu, ao assinar pelo Mónaco.

terça-feira, 9 de setembro de 2025

O húngaro que morreu em campo, a sorrir, com a camisola do Benfica. Quem se lembra de Fehér?

Miklós Fehér morreu quando tinha apenas 24 anos
O FC Porto abriu-lhe as portas do futebol português, mas foi no Salgueiros e no Sp. Braga que mostrou ser goleador e no Benfica que ficou imortalizado com um busto e a propriedade eterna da camisola 29, infelizmente pelos piores motivos, uma morte prematura após cair inanimado em campo, de águia ao peito, aos 24 anos.
 
Nascido em 20 de julho de 1979 em Tatabánya, no noroeste da Hungria, iniciou a carreira e começou a dar nas vistas ao serviço do Győri ETO, pelo qual se estreou durante a temporada de 1995-96, quando tinha apenas 16 anos. Depois de 23 golos em 62 jogos no campeonato húngaro ao longo de três temporadas e após ter participado no Europeu de sub-18 e ser eleito melhor jovem futebolista húngaro do ano em 1997, foi detetado pelo departamento de prospeção do FC Porto, que o contratou no verão de 1998.

domingo, 7 de setembro de 2025

O boémio checo que brilhou no Itália 90 mas desiludiu no Sporting. Quem se lembra de Skuhravy?

Skuhravy disputou apenas quatro jogos pelo Sporting em 1995-96
Possante (1,93 m) ponta de lança de cabelos longos internacional pela Checoslováquia e pela República Checa e que havia brilhado no Mundial 1990 e com a camisola do Génova nos cinco anos que se seguiram, não foi além de um total de zero golos em 180 minutos distribuídos por quatro jogos ao serviço do Sporting no espaço de um mês. Deu mais nas vistas pelo… estilo de vida boémio.
 
Tomáš Skuhravý nasceu a 7 de setembro de 1965 em Cesky Brod, na antiga Checoslováquia, e concluiu a formação no Sparta Praga, clube que representou enquanto sénior entre 1982 e 1984 e posteriormente entre 1986 e 1990 – pelo meio, uma passagem de dois anos pelo modesto RH Cheb, durante a qual se estreou pela seleção checoslovaca, num particular diante da Polónia em 1985.

sábado, 6 de setembro de 2025

O campeão em quatro divisões em Portugal que jogou na Bundesliga e foi estrela na Suíça. Quem se lembra de Carlitos?

Carlitos foi internacional sub-21 por Portugal (sete jogos/dois golos)
Um bom exemplo do que é subir a pulso na carreira. No espaço de quatro anos, foi campeão na III Divisão (pelo Amora, em 2000-01), II Divisão B (Estoril, 2002-03), II Liga (Estoril, 2003-04) e I Liga (Benfica 2004-05). Pelo meio, ainda deu a Portugal o terceiro lugar no Europeu de sub-21 em 2004. Depois de fazer o pleno no futebol luso, foi para a Suíça vencer dois campeonatos (pelo Basileia, em 2007-08 e 2009-10), jogou na Bundesliga (pelo Hannover, entre 2010 e 2012) e apurou o Estoril para a Liga Europa em anos consecutivos (2013 e 2014). Ficou a faltar a seleção nacional A.
 
Filho de pai cabo-verdiano e mãe portuguesa, nasceu em Lisboa e ainda viveu no antigo Casal Ventoso, foi viver para a margem sul do Tejo ainda em tenra idade. Foi no clube do bairro, o Arrentela, no concelho do Seixal, que se iniciou o trajeto inspirador de Carlitos, fã de Romário, no futebol.

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Um dos heróis da única Taça do Leixões e sete vezes campeão pelo Benfica. Quem se lembra de Jacinto?

Jacinto triunfou no Leixões antes de dar o salto para o Benfica em 1962
Defesa matosinhense e formado no Leixões, numa altura em que era comum muitos produtos da formação ascenderem à equipa principal do clube, os chamados “bebés do Mar”, foi lançado às feras ainda com 19 anos, em 1960-61, e logo nessa época contribuiu para a conquista da Taça de Portugal, a única do emblema alvirrubro.
 
Versátil, podendo alinhar como lateral ou central com igual eficácia, começou como defesa esquerdo, mas foi no eixo defensivo que jogou (ao lado de Raul Machado), devido a problemas de saúde do histórico Raúl Oliveira, na final ganha ao FC Porto (2-0) em pleno… Estádio das Antas, a 9 de julho de 1961.
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