quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

Hoje faz anos o vice-campeão africano enquanto suplente da Académica. Quem se lembra de Fouhami?

Fouhami defendeu a baliza da Académica em 2003-04
Passou discreto por Portugal, mas currículo não faltava a este gigante guarda-redes marroquino (1,96 m). Venceu uma Liga dos Campeões de África pelo Wydad Casablanca em 1992 e uma dobradinha da Roménia pelo Dínamo Bucareste em 1999-00 e chegou a ser titular do Standard Liège em 2001-02, mas na Académica foi sobretudo suplente de Pedro Roma.
 
Khalid Fouhami nasceu a 25 de dezembro de 1972 em Casablanca e começou por se notabilizar ao serviço do clube local, ao serviço do qual conquistou a já citada Champions Africana e um campeonato (1992-93).
 
Num percurso nem sempre ascendente, chegou a jogar no segundo escalão marroquino antes de representar o Dínamo Bucareste entre 1998 e 2000. Na Roménia, além de vencer uma dobradinha, redimensionou a sua imagem em… Marrocos, ao ponto de ter somado a primeira de 35 internacionalizações pela seleção principal em 1999.
 
Já após ter participado (como titular) na edição de 2000 da Taça das Nações Africanas, rumou à Bélgica, onde começou por defender a baliza do Beveren. Já entre 2001 e 2003 representou um dos principais clubes desse país, o Standard Liège, tendo chegado a ser o dono da baliza da equipa então orientada por Michel Preud’homme durante um período considerável a meio da temporada 2001-02.
 
Na época seguinte não foi utilizado e depois assinou pela Académica. Foi titular nos primeiros seis jogos do campeonato, tendo sofrido oito golos, mas após uma goleada sofrida às mãos do FC Porto nas Antas (1-4) foi destronado por Pedro Roma. Nos meses que se seguiram ainda atuou duas vezes na Taça de Portugal, diante de Infesta e Benfica, sofrendo um total de três golos.
 
 
Ainda como jogador da briosa foi titular da seleção de Marrocos que atingiu a final da Taça das Nações Africanas, perdida para a anfitriã Tunísia (1-2) a 14 de fevereiro de 2004. No regresso a Coimbra disse ter em mãos uma proposta de um histórico europeu, mas o seu destino foi o Spartak Vladikavkaz, da Rússia.
 
Após uma passagem pelos belgas do Visé regressou a Portugal para defender a baliza do Portimonense em 2005-06. Sofreu 30 golos em 31 jogos na II Liga, ajudando os algarvios a assegurar a permanência.
 
 
Ainda bem cotado no seu país, voltou a Marrocos para vestir as camisolas de Raja Casablanca e FUS Rabat antes de pendurar as luvas e abraçar a careira de treinador em 2010, aos 37 anos. Pelo meio participou uma terceira e última vez numa Taça das Nações Africanas, em 2008. 







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