Khalid Fouhami nasceu a 25 de
dezembro de 1972 em Casablanca e começou por se notabilizar ao serviço do clube
local, ao serviço do qual conquistou a já citada Champions Africana e um
campeonato (1992-93). Num percurso nem sempre
ascendente, chegou a jogar no segundo escalão marroquino antes de representar o
Dínamo Bucareste entre 1998 e 2000. Na Roménia, além de vencer uma dobradinha,
redimensionou a sua imagem em… Marrocos, ao ponto de ter somado a primeira de
35 internacionalizações pela seleção
principal em 1999. Já após ter participado (como
titular) na edição de 2000 da Taça das Nações Africanas, rumou à Bélgica, onde
começou por defender a baliza do Beveren. Já entre 2001 e 2003 representou um
dos principais clubes desse país, o Standard
Liège, tendo chegado a ser o dono da baliza da equipa então orientada por Michel
Preud’homme durante um período considerável a meio da temporada 2001-02. Na época seguinte não foi
utilizado e depois assinou pela Académica.
Foi titular nos primeiros seis jogos do campeonato, tendo sofrido oito golos, mas
após uma goleada sofrida às mãos do FC
Porto nas Antas (1-4) foi destronado por Pedro Roma. Nos meses que se
seguiram ainda atuou duas vezes na Taça
de Portugal, diante de Infesta e Benfica,
sofrendo um total de três golos.
Ainda como jogador da briosa
foi titular da seleção
de Marrocos que atingiu a final da Taça das Nações Africanas, perdida para
a anfitriã Tunísia
(1-2) a 14 de fevereiro de 2004. No regresso a Coimbra disse ter em mãos uma
proposta de um histórico europeu, mas o seu destino foi o Spartak Vladikavkaz,
da Rússia. Após uma passagem pelos belgas do
Visé regressou a Portugal para defender a baliza do Portimonense
em 2005-06. Sofreu 30 golos em 31 jogos na II
Liga, ajudando os algarvios
a assegurar a permanência.
Ainda bem cotado no seu país,
voltou a Marrocos para vestir as camisolas de Raja Casablanca e FUS Rabat antes
de pendurar as luvas e abraçar a careira de treinador em 2010, aos 37 anos.
Pelo meio participou uma terceira e última vez numa Taça das Nações Africanas,
em 2008.
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