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quarta-feira, 17 de abril de 2024

O “tosco” que jogou 70 minutos pelo FC Porto. Quem se lembra de Quintana?

Quintana integrou o plantel do FC Porto em 2001-02
Não foi fácil a viragem do milénio para o FC Porto. Viu a hegemonia interna ser interrompida, vivenciou o fim de ciclo de algumas das principais figuras das últimas épocas do pentacampeonato e revelou pouco acerto em contratações. Um desses flops foi precisamente Victor Quintana.
 
Médio internacional paraguaio de características defensivas, que vinha a ser bastante utilizado na qualificação para o Mundial 2002, foi contratado ao Olimpia por 2,5 milhões de euros durante o verão de 2001, a pedido de Octávio Machado e com a fama de ser forte fisicamente, recuperar muitas bolas e ter argumentos interessantes em termos ofensivos.

sexta-feira, 12 de abril de 2024

O “Furacão” que brilhou no Belenenses e FC Porto. Quem se lembra de Emerson?

Emerson representou Belenenses e FC Porto
Era possante (1,86 m), levava tudo à frente e ninguém o conseguia travar no meio-campo, o que lhe valeu a alcunha de “Furacão”. Emerson jogou nos campeonatos de Inglaterra e Espanha, mas antes brilhou em Portugal.
 
Depois de cumprir a formação no Flamengo e de ter iniciado o percurso como sénior no Coritiba, o treinador brasileiro Moisés Andrade trouxe-o para Portugal no verão de 1991 para reforçar o Belenenses, então na II Liga. Entretanto o técnico, que só esteve dois meses no cargo, foi substituído pelo compatriota Abel Braga. E Emerson continuou a brilhar, ao ponto de captar o interesse dos três grandes.

terça-feira, 9 de abril de 2024

Hoje faz anos o central que foi subindo a pulso até sofrer uma grave lesão. Quem se lembra de Jorge Andrade?

Jorge Andrade somou 51 internacionalizações pela seleção A
Jorge Andrade já não apanhou esta era em que os centrais são super estimulados para sair a jogar, mas sempre foi um central elegante, que simultaneamente desarmava e entregava bem a bola, deixando-a jogável em vez de a atirar para a bancada.
 
Fez toda a formação no Estrela da Amadora, escapando ao radar dos três grandes e das seleções jovens nacionais, tendo sido lançado por Fernando Santos na equipa principal dos tricolores em 1997-98, temporada em que o emblema da Reboleira alcançou a sua melhor classificação de sempre na I Divisão, o 7.º lugar. Apenas nessa altura se estreou por uma jovem equipa das quinas, a de sub-20.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Para muitos o melhor lateral esquerdo de sempre do FC Porto. Quem se lembra Branco?

Branco representou o FC Porto entre 1988 e 1990
O FC Porto foi campeão europeu com Augusto Inácio, venceu a Taça UEFA e a Liga dos Campeões com Nuno Valente e conquistou a Liga Europa com Álvaro Pereira. Depois deles, ainda houve Alex Telles. Mas é Branco que é consensualmente considerado pelos adeptos portistas, incluindo Pinto da Costa, o melhor lateral de esquerdo de sempre dos azuis e brancos.
 
O brasileiro, dotado de um pontapé-canhão especialista em livres diretos, até esteve apenas pouco mais de dois anos nas Antas, entre o verão de 1988 e outubro de 1990, mas deixou uma marca eterna.

segunda-feira, 1 de abril de 2024

O lateral que chegou a ser a contratação mais cara de sempre do FC Porto. Quem se lembra de Ibarra?

Hugo Ibarra disputou 35 jogos pelo FC Porto em 2001-02
A 4 de julho de 2001 o país futebolístico abriu a boca de espanto com o anúncio de que o FC Porto tinha acabado de pagar 8,8 milhões de euros e assim estabelecer a sua contratação recorde ao recrutar o lateral direito internacional argentino Hugo Ibarra. “Dizem que é o melhor lateral do mundo. Se é o melhor, o segundo ou o terceiro melhor, não me interessa: o que me interessa é que foi contratado porque tem qualidade”, adiantou Pinto da Costa na altura.
 
O defesa sul-americano, que tinha acabado de vencer a segunda Libertadores seguida ao serviço do Boca Juniors e que no ano anterior havia ajudado o conjunto do Buenos Aires a bater o Real Madrid para ganhar Taça Intercontinental ao lado de Riquelme e Martín Palermo, tinha despontado no Colón e marcado presença na Copa América 1999.

sexta-feira, 29 de março de 2024

Do “vamos ser campeões” no FC Porto ao “sou especial” à chegada ao Chelsea. As tiradas mais arrogantes de Mourinho

Mourinho prometeu o título logo à chegada às Antas
Há quem diga que a falsa modesta também é arrogância, mas no caso de José Mourinho não há dúvidas: é mesmo arrogante. E também é prepotente, altivo, insolente, pretensioso e, sobretudo, vencedor.
 
Começou a dar nas vistas, no que ao dom da oratória diz respeito, quando criticou publicamente Sabry, seu jogador no Benfica. “Isto não é o PAOK Salónica, é o Sport Lisboa e Benfica”, atirou na altura.
 
À chegada ao FC Porto, em janeiro de 2002, não fez a coisa por menos e prometeu o título na época seguinte: “Tenho a certeza que na próxima época vamos ser campeões.”

quinta-feira, 28 de março de 2024

O artilheiro da Taça das Taças 91-92 que só perdeu um em 28 jogos pelo FC Porto. Quem se lembra de Lipcsei?

Peter Lipcsei representou o FC Porto em 1995-96
A Hungria já foi uma potência do futebol mundial, finalista vencida dos Mundiais de 1938 e 1954 e semifinalista dos Europeus de 1964 e 1972. Porém, já não participa num Campeonato do Mundo desde 1986 e esteve entre 44 anos sem competir num Euro até regressar em 2016. E foi precisamente durante a fase menos conseguida da seleção magiar que o FC Porto se reforçou com um dos seus principais jogadores, o médio Peter Lipcsei, desde 1991 um habitual convocado e titular da equipa nacional húngara.
 
Embora fosse um médio características mais defensivas do que ofensivas, sagrou-se melhor marcador da Taça das Taças em 1991-92, numa campanha em que o seu Ferencváros nem foi além dos oitavos de final. Ao serviço do emblema de Budapeste conquistou ainda dois campeonatos, quatro taças e três supertaças da Hungria, tendo sido eleito futebolista húngaro do ano em 1991 e 1995.

quarta-feira, 27 de março de 2024

O canhoto que se fez homem no FC Porto e afirmou no Sporting. Quem se lembra de Rui Jorge?

Rui Jorge somou 45 internacionalizações pela seleção nacional
Um dos melhores laterais esquerdos de sempre do futebol português, um jogador regular, raçudo, equilibrado, defensivamente competente e com personalidade forte, mas simultaneamente dotado de vocação ofensiva e de qualidade de execução, que se fez homem e internacional A no FC Porto, mas que se afirmou e viveu os momentos mais altos da carreira no Sporting.
 
Natural de Vila Nova de Gaia, fez toda a formação nos dragões, mas foi emprestado ao Rio Ave então orientado por Augusto Inácio, que já o havia treinado nos juniores portistas, na sua primeira época de sénior, em 1991-92. “Vi o Rui Jorge pela primeira vez nos juvenis do FC Porto. Deparei-me com um menino que atuava a extremo-esquerdo. Mais tarde, quando fui treinar os juniores portistas, entregaram-me uma lista da qual ele não constava. Estava dispensado. Lembrei-me dos jogos dos juvenis e disse que queria vê-lo antes da decisão. No primeiro ano de juniores o titular era o Álvaro Gregório. No ano seguinte, por ocasião de ida à Venezuela, agarrou o posto, jamais o largando. No Rio Ave, já como sénior, fez bela época, dando a imagem de que podia tornar-se grande jogador”, recordou Inácio ao jornal Record em março de 2004.

terça-feira, 26 de março de 2024

O gigante jugoslavo que acumulou frangos na baliza do FC Porto. Quem se lembra de Kralj?

Kralj sofreu 15 golos em 12 jogos pelo FC Porto em 1998-99
Sempre ouvi dizer que Ivica Kralj foi uma desilusão na baliza do FC Porto. Para mim esse era ponto assente. Mas depois de ver vídeos dos golos de sofreu de dragão ao peito tenho de confessar que não esperava que fosse assim tão mau. Que frangueiro! Entre saídas em falso, bolas a passar-lhe por entre os dedos, falta de reação a remates aparentemente não indefensáveis, golos sofridos por mera má colocação entre os postes e um autogolo em Alverca, tenho a dizer que nunca vi algo parecido no futebol profissional. Sim, fez pior figura do que Roberto em Portugal.
 
Tudo começou com a saída de Vítor Baía para o Barcelona em 1996, que lançou uma maldição sobre a baliza portista que só haveria de ser resolvida com o regresso do n.º 99 às Antas – e mesmo o próprio Baía sofreu uma lesão grave que o afastou dos relvados entre agosto de 2000 e novembro de 2001. Enquanto o internacional português representou os catalães, o então treinador dos azuis e brancos, António Oliveira, experimentou Andrzej Wozniak, Lars Eriksson, Silvino, Hilário, Rui Correia e Costinha, mas nenhum convenceu.

segunda-feira, 25 de março de 2024

O herói esloveno que foi uma das primeiras apostas de Mourinho no FC Porto. Quem se lembra de Pavlin?

Miran Pavlin jogou pelo FC Porto entre 2000 e 2002
Miran Pavlin esteve dois anos no FC Porto e não foi além de 22 jogos. Foi um flop em toda a linha, não há dúvidas. Mas há muito por contar sobre o que levou os dragões a avançar para a sua contratação e sobre os momentos em que chegou a aparentar desviar-se do destino a que sempre pareceu estar traçado.
 
Nascido na cidade eslovena de Kranj em 8 de outubro de 1971, duas décadas antes de a Eslovénia se tornar independente da Jugoslávia, passou pelo modesto Triglav e pelo Olimpija do campeonato do seu país antes de emigrar para a Alemanha no verão de 1996, numa altura em que já era internacional A pela Eslovénia. Começou por representar o Dínamo Dresden na Regionalliga (terceiro escalão) e depois o Friburgo na II Liga e na Bundesliga. Mas foi perdendo espaço na equipa da segunda metade da tabela do campeonato alemão e em 1999-00 foi cedido ao Karlsruher, não conseguindo impedir a despromoção à Regionalliga. Um mês após essa descida à terceira divisão germânica, assinou pelo FC Porto.

O esloveno que se mostrou em Guimarães e ficou a amar FC Porto e Benfica. Quem se lembra de Zahovic?

Zahovic representou Benfica, FC Porto e Vitória SC em Portugal
Um dos melhores futebolistas do campeonato português na década de 1990 e no início do século XXI e, para muitos, o melhor jogador esloveno de sempre – é, ainda hoje, o melhor marcador da seleção da Eslovénia, com 35 golos, algo revelador tendo em conta que era um médio ofensivo. Mas um médio ofensivo com golo, último passe, visão de jogo, dinâmica e… um feitio nada fácil.
 
Nascido em Maribor a 1 de fevereiro de 1971, 20 anos antes de a Eslovénia se tornar independente da Jugoslávia, jogava no modesto Kovinar Maribor quando um jogador do Partizan a cumprir serviço militar na cidade eslovena, Milko Djurovski, reparou no talento do então jovem de 18 anos Zlatko Zahovic e recomendou-o ao emblema de Belgrado.

quarta-feira, 20 de março de 2024

O rebelde croata que não vingou no FC Porto, mas marcou em dois clássicos. Quem se lembra de Maric?

Silvio Maric somou 19 jogos e três golos pelo FC Porto
Silvio Maric teve um ano atípico no FC Porto. Contratado numa altura em que os dragões tinham acabado de ficar sem Mário Jardel, transferido para o Galatasaray, sofreu uma rotura de ligamentos no joelho direito logo aos 23 minutos do primeiro jogo oficial da temporada, diante do Anderlecht em Bruxelas na terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, e ficou afastado dos relvados durante cinco meses, contrariando as expetativas mais pessimistas que apontavam para meio ano.
 
Regressou em janeiro, a tempo de disputar mais 18 partidas (nove a titular), mas só apontou três golos, um registo fraco para um atacante de uma equipa grande. Contudo, dois desses golos foram em clássicos, ambos nos derradeiros minutos – um ao Benfica na Luz numa eliminatória da Taça de Portugal que atirou a decisão para as Antas, precisamente no jogo em que voltou à competição; o outro numa receção ao Sporting, para o campeonato, evitando a derrota e consequente ultrapassagem dos leões na tabela classificativa. Ou seja, foi uma espécie de flop que… deu duas grandes alegrias. E o terceiro golo que marcou foi numa vitória sobre o Gil Vicente nas Antas.

terça-feira, 19 de março de 2024

O avançado polaco que teve mais lesões do que golos no FC Porto. Quem se lembra de Mielcarski?

Mielcarski representou o FC Porto entre 1995 e 1999
A segunda metade da década de 1990 coincidiu com o pentacampeonato do FC Porto, mas não foram disparados só tiros certeiros para os lados das Antas. Também houve flops, jogadores que não estavam talhados para aquele nível, de quem se esperava mais, e Grzegorz Mielcarski foi um desses casos. Em quatro temporadas de dragão ao peito não foi além de onze golos em 56 jogos. O máximo que disputou numa época foram 17 partidas, em 1998-99, e o melhor registo goleador foi de cinco remates certeiros, em 1997-98.
 
Ainda assim, recordam os portistas, não foi dos piores que passaram pela Invicta. Até porque este avançado polaco, diga-se a verdade, foi afetado por bastantes lesões. O próprio reconheceu, em declarações ao Maisfutebol em junho de 2012, que teve “mais lesões do que golos” no FC Porto.

segunda-feira, 18 de março de 2024

“Aquele gordinho? Desmoraliza o preparador físico e o nutricionista”. Quem se lembra de Walter?

Walter marcou 16 golos em 33 jogos pelo FC Porto
Internacional brasileiro pelas camadas jovens, Walter cedo mostrou que queria seguir as pisadas de Ronaldo "Fenómeno", pelos golos e pela barriga. A diferença é que o antigo goleador de Barcelona, Inter e Real Madrid, entre outros, deixou a barriga crescer na fase final da carreira, quando os golos que marcava começaram a diminuir, enquanto o antigo jogador do FC Porto quis conciliar golos e barriga desde tenra idade.
 
Após despontar no Internacional de Porto Alegre, foi contratado pelos azuis e brancos no verão de 2010. E a verdade é que, quando chamado, correspondia: 10 golos em 25 jogos em 2010-11, uma média de um golo a cada 94,5 minutos numa temporada marcada pelas conquistas de campeonato, Taça de Portugal, Liga Europa e Supertaça. Nada mau! Na altura estava tapado por Radamel Falcao, mas tendo em conta a veia goleadora que apresentava, a sucessão de colombiano parecia assegurada.

terça-feira, 12 de março de 2024

O goleador lituano que trocou o Benfica pelo FC Porto. Quem se lembra de Jankauskas?

Jankauskas marcou golos ao serviço de Benfica e FC Porto
O primeiro e mais marcante jogador proveniente de um país báltico a jogar na I Liga portuguesa, Edgaras Jankauskas teve um impacto significativo no campeonato português nos primeiros anos do século XXI.
 
Era uma autêntica viga de 1,93 m, um homem alvo, um pinheiro, uma referência ofensiva que tinha tamanho, mas que também marcava golos. Depois de despontar no FK Zalgiris, no campeonato da sua Lituânia, foi marcando golos ao serviço de CSKA Moscovo, Torpedo Moscovo, Club Brugge e Real Sociedad até ser emprestado pela equipa basca ao Benfica em janeiro de 2002.
 
Na altura, foi a solução encontrada para uma frente de ataque despida de alternativas a Pedro Mantorras, até porque João Tomás tinha saído no início da época para o Betis, Mawete Júnior não convencia e havia sido emprestado ao Sp. Braga, Pepa também não estava à altura do desafio e Tomo Sokota estava constantemente a contas com problemas físicos.

sexta-feira, 8 de março de 2024

O artista peruano que encantou as Antas. Quem se lembra de Cubillas?

Cubillas somou 66 golos em 110 jogos pelo FC Porto
Três anos e meio depois de ter feito um Mundial fantástico e de ter sido considerado o sucessor de Pelé pelo próprio brasileiro e um ano e meio após ter recebido o prémio atribuído ao melhor jogador da América do Sul e de ter sido o melhor marcador da Taça Libertadores, Teófilo Cubillas foi contratado pelo FC Porto ao Basileia em janeiro de 1974 por uma verba astronómica na altura: 5600 contos. O próprio salário, de 125 contos por mês, era considerado uma fortuna naquela época.
 
Os adeptos portistas já conheciam as suas façanhas e receberam-no em apoteose na Invicta. “As ruas encheram-se! O trajeto do aeroporto ao Estádio das Antas foi emocionante. Receberam-me como um herói. Os adeptos do FC Porto gritavam o meu nome, batiam no carro, estavam loucos! Nunca me tinha sentido assim e nunca mais me voltei a sentir”, recordou o antigo médio ofensivo/avançado internacional peruano ao Maisfutebol em março de 2010.

quinta-feira, 7 de março de 2024

Um dos maiores flops de sempre do FC Porto. Quem se lembra de Esnáider?

Esnáider não foi além de seis jogos e um golo pelo FC Porto
Quando Juan Eduardo Esnáider reforçou o FC Porto no final de julho de 2001, tudo apontava para que o avançado argentino fosse um reforço de peso, ainda que apresentasse algum histórico de problemas fora dos relvados e de lesões no tendão de Aquiles. Afinal, era internacional pelo seu país, vinha de um bastante razoável registo de onze golos em 17 jogos em meia época no Saragoça, pertencia aos quadros da Juventus e tinha no currículo passagens por Real Madrid, Atlético Madrid e Espanyol.
 
E, mais do que os clubes por onde tinha passado, apresentava créditos firmados como goleador, tendo apontado 52 golos pelo Saragoça entre 1993 e 1995, 21 pelo Atlético Madrid em 1996-97 e 13 pelo Espanyol em 1997-98. Marcou inclusivamente um golo pelos aragoneses na vitória sobre o Arsenal na final da Taça das Taças em 1995. E, ao contrário do grande flop da época anterior, Pizzi, não era propriamente velho: tinha 28 anos.

quarta-feira, 6 de março de 2024

O “guarda-redes suicida”. Quem se lembra de Américo?

Américo defendeu a baliza portista em 257 ocasiões
Se não fosse Vítor Baía, provavelmente seria considerado de forma consensual o melhor guarda-redes de sempre do FC Porto. A forma destemida como defendia a baliza valeu-lhe a alcunha de “guarda-redes suicida”.
 
Natural de Santa Maria de Lamas, concelho de Santa Maria da Feira, e portista desde sempre, Américo entrou no FC Porto pela porta da equipa de juniores em 1951-52 e cedo se destacou, tendo feito a estreia pela equipa principal em dezembro de 1952, curiosamente o ano de inauguração do Estádio das Antas.
 
Depois de duas épocas sem jogar, um longo empréstimo ao Boavista e o cumprimento do serviço militar, voltou ao FC Porto em 1958-59, sob o comando técnico de Bella Guttmann, para disputar um jogo na I Divisão, o que fez dele campeão nacional. E esse não foi um título qualquer, pois foi o do campeonato marcado pelo Caso Calabote na última jornada e também o último título dos portistas antes de um prolongado jejum de 19 anos, que só haveria de terminar em 1978. Curiosamente, Américo foi o último dos campeões nacionais dessa época a morrer, a 22 de setembro de 2023, aos 90 anos.

terça-feira, 5 de março de 2024

A “gazela de Ovar” que era assobiada nas Antas. Quem se lembra de Semedo?

Semedo jogou pelo FC Porto entre 1983 e 1996
Não era dos favoritos do Tribunal das Antas, numa altura em que abundavam craques por aqueles lados, mas foi durante 13 temporadas um médio competente, empenhado, rápido, habilidoso e inteligente com o qual os treinadores do FC Porto podiam contar.
 
Depois de dar os pontapés na bola no Esmoriz e de ter passado pelas camadas jovens do Feirense, foi cumprir os últimos anos de formação de dragão ao peito, tendo feito a estreia pela equipa principal em 1983-84, pela mão de José Maria Pedroto, tendo até marcado no primeiro jogo, uma goleada ao Ginásio de Alcobaça para a Taça de Portugal.
 
Foi o início de uma bonita história de 314 jogos, 37 golos, oito campeonatos nacionais, quatro Taças de Portugal, seis Supertaças Cândido de Oliveira e uma Supertaça Europeia. Infelizmente para Semedo, não foi utilizado na caminhada até à conquista do título europeu de 1986-87 – só esteve no banco na receção ao Dínamo Kiev, nas meias-finais – nem no jogo que valeu a Taça Intercontinental na época seguinte.

sábado, 2 de março de 2024

O melhor marcador da I Liga e Dragão de Ouro em 2008. Quem se lembra de Lisandro López?

Lisandro López marcou 63 golos em 150 jogos pelo FC Porto
Contratado pelo FC Porto no verão de 2005 ao Racing Club de Avellaneda, onde se destacou na posição de ponta de lança, o móvel e não muito alto (1,74 m) Lisandro López começou a aventura no Dragão como extremo esquerdo, com Co Adriaanse, e por lá se manteve com Jesualdo Ferreira.
 
A sua mobilidade valeu-lhe a coexistência com outros pontas de lança tanto no 3x3x4 do holandês como no 4x3x3 do português, nomeadamente Benni McCarthy, Hélder Postiga, Hugo Almeida ou Adriano, e não foi por isso que rendeu pouco, assumindo uma função parecida à que Derlei havia desempenhado anos antes. Sempre um habitual titular nos quatro anos que passou de dragão ao peito, foi cada vez mais cimentando esse estatuto, aparecendo cada vez menos no banco.
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