sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O brasileiro que esteve no Mundial 1990 e um ano depois foi para o Tirsense. Quem se lembra de Acácio?

Acácio defendeu as balizas de Beira-Mar e Tirsense em Portugal
Guarda-redes que despontou em modestos clubes do Brasil como o Americano Futebol Clube e Serrano Foot Ball Club, foi praticamente sempre o dono da baliza do Vasco da Gama durante os dez anos que passou no emblema carioca, entre 1982 e 1991.
 
Ao longo desse período no clube do Rio de Janeiro venceu títulos como um Brasileirão (1989) e três campeonatos cariocas (1982, 1987 e 1988), esteve 879 minutos sem sofrer golos em 1988 e passou a fazer parte das contas da seleção brasileira, pela qual somou seis internacionalizações entre 1986 e 1990. Conquistou a Copa América 1989 apesar de não ter jogado, esteve presente também na edição de 1983 e foi igualmente convocado para o Mundial de Itália, em 1990.

O “baixinho” do Sporting que virou comentador. Quem se lembra de Paulo Sérgio?

Paulo Sérgio disputou apenas dois jogos oficiais pelo Sporting
Extremo irrequieto e de baixa estatura (1,68 m) apelidado de “baixinho” desde tenra idade, começou a jogar futebol nas escolas daquele que era o seu clube do coração em criança, o Benfica, mas ao fim de um ano mandaram-no embora por ter chumbado na escola. Depois passou pelas camadas jovens de Vitória da Picheleira e Oriental antes de ingressar no Sporting no verão de 1997, quando tinha 13 anos.
 
“Veio ter comigo o senhor Aurélio Pereira, do Sporting, disse que queria falar com os meus pais, etc., que estavam interessados em mim, aquelas coisas. E nessa altura, nesse ano, o Benfica também queria que eu fosse para lá. Só que eu pensei: “Eh pá, mandaram-me embora e agora querem-me. Não”. E fui para o Sporting por causa disso, tinha ficado magoado com o Benfica. Era miúdo, era puto. Lembro-me perfeitamente que quando me fui embora do Benfica chorei, mas chorei, não queria saber mais do futebol, fiquei mesmo chateado. Quando surgiu a oportunidade, disse, não, agora não vou para o Benfica. Ai querem? Agora não vou”, recordou à Tribuna Expresso em junho de 2021.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

“Guimarães é a Veneza de Portugal” e as quecas com a amiga. Como Futre convenceu excedentário a deixar o Atlético Madrid

Roberto Fresnedoso jogou no Atlético Madrid entre 1995 e 2002 
Uma das maiores dificuldades que Paulo Futre se deparou enquanto diretor desportivo do Atlético Madrid foi colocar jogadores que não entravam nas contas do treinador.
 
No arranque da época 2002-03, que marcou o regresso dos colchoneros à I Liga Espanhola, o problema maior para o português era o seu antigo companheiro de equipa Roberto Fresnedoso, um médio internacional espanhol pelas seleções jovens, mas que já tinha 29 anos e estava na lista de dispensas. Com mais dois anos de contrato, recusava-se a deixar o clube: “Ou pagam-me tudo e mandam-me embora, ou fico aqui.”

O “novo Kaká” que no Benfica até na camisola falhou. Quem se lembra de Felipe Menezes?

Felipe Menezes somou 28 jogos e dois golos pelo Benfica entre 2009 e 2011
Médio ofensivo cujas características eram regularmente comparadas às de Kaká, nomeadamente a qualidade técnica e estampa física (1,85 m), além de um estilo de vida nada boémio, Felipe Menezes foi um dos muitos jogadores brasileiros que Jorge Jesus observou, gostou e fez questão de levar para o Benfica.
 
Produto da formação do Goiás, deu nas vistas ao serviço da equipa principal do emblema goiano entre 2007 e 2009. Daí até dar o salto para a Luz, a conversa é outra, mas os encarnados decidiram investir um milhão de euros na sua contratação no verão de 2009. “Nem toda a gente consegue vingar num grande clube”, afirmou o então diretor desportivo Rui Costa, talvez em jeito de prognóstico, aquando da apresentação do centrocampista como jogador das águias. “É um rapaz bastante equilibrado”, foi o maior elogio que o dirigente conseguiu fazer ao reforço.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Os 8 jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Champions antes de Pavlidis

Apenas dois jogadores conseguiram a façanha na era Liga dos Campeões
Em 273 jogos relativos a 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve nove jogadores a marcar três ou mais golos num só encontro.
 
O grego Vangelis Pavlidis, autor de um hat trick na emocionante e polémica derrota desta terça-feira no Estádio da Luz às mãos do Barcelona (4-5), é o nono elemento desta curta lista e apenas o segundo na era Liga dos Campeões (desde 1992-93).
 
Saiba aqui quem foram os oito jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Taça/Liga dos Campeões antes de Pavlidis.

Os 5 portugueses que marcaram em casa do Real Madrid e do Barcelona como adversários

Cinco portugueses marcaram em visitas a ambos os tubarões
Marcar como adversário tanto em casa do Real Madrid como em casa do Barcelona, normalmente nos estádios Santiago Bernabéu e Camp Nou, respetivamente, parece ser uma façanha apenas ao alcance de um muito restrito lote de futebolistas.
 
No entanto, entre os jogadores que conseguiram essa proeza, está uma mão cheia de portugueses. Dois fizeram-no por Atlético Madrid, mas houve também quem o tivesse conseguido por Granada, Las Palmas e clubes diferentes.
 
Saiba aqui quem foram os cinco futebolistas lusos que marcaram em visitas tanto ao Real Madrid como ao Barcelona.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Os 10 treinadores do FC Porto com pior percentagem de derrotas (mínimo de 25 jogos)

Ser treinador do FC Porto nem sempre tem sido uma cadeira de sonho
Nem só de treinadores bem-sucedidos a nível interno e nas competições europeias, como José Maria Pedroto, Artur Jorge, José Mourinho, André Villas-Boas e Sérgio Conceição, se tem feito a história do FC Porto.
 
Também há os que vão ficando na história pelas razões opostas, ou seja, pelos maus resultados. E entre eles está o recentemente despedido Vítor Bruno.
 
Saiba aqui quem são os dez treinadores que, tendo comandado os azuis e brancos num mínimo de 25 jogos, tiveram uma percentagem mais alta de derrotas.

O campeão africano que esteve em anos dourados do Sp. Braga. Quem se lembra de Elderson?

Elderson somou 106 jogos e oito golos pelo Sp. Braga entre 2010 e 2014
Lateral esquerdo forte fisicamente (1,84 m) e que há vários anos vinha a ser presença assídua nas seleções nigerianas, com participação no Campeonato do Mundo de sub-20 em 2007 e no CAN e no Mundial 2010 a nível sénior, reforçou o Sp. Braga no verão de 2010, proveniente dos franceses do Rennes, clube no qual até era escassamente utilizado.
 
Apesar do curto número de jogos somados nas épocas anteriores, Elderson Echiéjilé justificou rapidamente a confiança depositada nele por parte dos responsáveis bracarenses, tendo marcado logo na estreia um golo importante na história do clube, um dos remates certeiros com que os arsenalistas então orientados por Domingos Paciência bateram o Celtic (3-0) na primeira-mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Esse golo ajudou os minhotos a superar os escoceses e a conseguir a primeira participação na fase final da Champions.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O central que rendeu €600 mil ao Paços, jogou em Espanha e foi campeão nos EUA. Quem se lembra de Rovérsio?

Rovérsio representou Gil Vicente, Osasuna e Paços de Ferreira
Defesa central brasileiro franzino, mas de elevada estatura (1,87 m), despontou no Santa Cruz, de onde se transferiu no verão de 2004 para o Gil Vicente, inicialmente por empréstimo e posteriormente (supostamente) a título definitivo.
 
Nas duas primeiras épocas que passou em Barcelos ajudou os gilistas a assegurar a permanência em campo, apesar de o Caso Mateus ter atirado a equipa minhota para a II Liga em 2006.

O belga que jogou no Vitória de Guimarães e em dois Mundiais. Quem se lembra de Vervoort?

Patrick Vervoort representou o Vitória de Guimarães em 1996-97
Lateral/médio esquerdo de qualidade, despontou no Beerschot, clube que representou entre 1982 e 1987 e que o catapultou para a seleção do seu país, pela qual se estreou em abril de 1986.
 
Dois meses depois da estreia, Patrick Vervoort representou mesmo les diables rouges no Campeonato do Mundo disputado no México, tendo sido titular em cinco jogos e ajudado a Bélgica a alcançar um honroso quarto lugar.
 
Seguiram-se três anos no Anderlecht, clube que lhe permitiu conquistar títulos, nomeadamente duas taças (1987-88 e 1988-89) e uma supertaça (1987) da Bélgica, tendo ainda contribuído para a caminhada do emblema de Bruxelas até à final da Taça das Taças em 1989-90. Foi titular como médio esquerdo no jogo da decisão, diante da Sampdoria, mas não evitou a derrota já no prolongamento (0-2, bis de Gianluca Vialli).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

O médio que ajudou a mudar o destino do FC Porto na final de Viena. Quem se lembra de Frasco?

Frasco somou 319 jogos e 22 golos pelo FC Porto entre 1978 e 1989
Quando se fala na final da Taça dos Campeões Europeus de 1986-87, na qual o FC Porto bateu o Bayern Munique após ter estado a perder (2-1), refere-se sobretudo o golo de calcanhar de Madjer, o remate certeiro decisivo de Juary ou até a arrancada maradoniana de Paulo Futre que merecia melhor sorte. Mas quem viu o jogo realça o impacto muito positivo que teve uma substituição promovida aos 65 minutos por Artur Jorge: saiu Augusto Inácio, entrou Frasco.
 
Com essa alteração, André recuou para central, Lima Pereira passou para o lado esquerdo da defesa e a equipa melhorou. Frasco, um combativo mas refinado médio franzino e de baixa estatura (1,68 m), fez mesmo a abertura para o cruzamento de Juary que resultou no toque de magia de Madjer no lance do 1-1 (77’). Logo a seguir, os papéis inverteram-se e o argelino serviu o brasileiro para o 2-1 (79’). Depois foi esperar pelo apito final para que Viena se tornasse palco da primeira conquista internacional dos dragões.

O melhor jogador do Mundial de sub-20 que jogou nos três grandes. Quem se lembra de Peixe?

Emílio Peixe representou Sporting, FC Porto e Benfica
Um dos jogadores mais promissores da famosa geração de ouro do futebol português, que se sagrou campeão e melhor jogador do Mundial sub-20 de 1991, chegou a internacional A e representou os três grandes do futebol nacional, mas que por várias razões acabou por fazer uma carreira abaixo das expetativas.
 
Médio defensivo nascido na Nazaré e que começou a jogar futebol no Nazarenos, ingressou no Sporting quando era iniciado e rapidamente passou a fazer parte das convocatórias para as seleções jovens, a partir dos sub-16.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O criativo brasileiro que o Real Madrid cedeu ao Sporting. Quem se lembra de Rodrigo Fabri?

Rodrigo Fabri somou quatro golos em 30 jogos pelo Sporting
Médio ofensivo que despontou no Portuguesa, destacou-se na Lusa ao ponto de ter sido eleito para o melhor onze (seleção) do futebol brasileiro pela revista Placar em 1996 e 1997 e de, mesmo não representando um dos maiores clubes do seu país, ter feito a estreia pelo escrete em dezembro de 1996, quando tinha apenas 20 anos.
 
Premiado pelos bons desempenhos ao serviço do emblema paulista, vice-campeão brasileiro em 1996 e semifinalista do Brasileirão em 1997, foi mesmo convocado para a Taça das Confederações de 1997. Não chegou a ser utilizado no torneio, mas fez parte do elenco que ganhou o torneio.
 
A valorização captou o interesse de emblemas europeus, tendo sido o poderoso Real Madrid a contratá-lo no início de 1998, por um negócio avaliado em dez milhões de dólares. Apesar do esforço financeiro feito pelo clube da capital espanhola, que bateu a concorrência da Lazio e do Deportivo da Corunha, Rodrigo Fabri nunca chegou a vestir a mítica camisola blanca, tendo sido sucessivamente emprestado ao longo dos cinco anos de contrato.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O português que se tornou lenda nas ligas secundárias de Inglaterra. Quem se lembra de Jorge Leitão?

Jorge Leitão marcou 71 golos em 263 jogos pelo Walsall
Quem folheava as páginas de futebol internacional dos jornais desportivos ou mesmo quem acompanhava programas como a Tarde Desportiva da Antena 1 nos primeiros anos deste século certamente se lembrará de ter lido ou ouvido sobre os golos que Jorge Leitão marcava nas divisões secundárias de Inglaterra. Eram recorrentes. Foram 71 em 263 jogos pelo Walsall entre 2000 e 2006.
 
Possante ponta de lança (1,82 m), tipo tanque, nasceu em Nespereira, concelho de Cinfães, no distrito de Viseu, foi fazendo carreira em emblemas secundários da região norte de Portugal, como Coimbrões, Avintes e Feirense. No verão de 2000, após ter apontado cerca de 20 golos em todas as provas ao serviço dos fogaceiros quando estes militavam na II Divisão B, transferiu-se para os ingleses do Walsall, que pagou na altura o equivalente a 200 mil euros ao clube de Santa Maria da Feira.

O brasileiro que brilhou no Marítimo e esteve apagado no FC Porto. Quem se lembra de Leo Lima?

FC Porto pagou cerca de 2 milhões de euros ao Marítimo por Leo Lima
Internacional jovem brasileiro, chegou a relegar para o banco Kaká na seleção canarinha de sub-20. Destaque nas camadas jovens do Madureira, sagrou-se campeão mundial de sub-17 em 1999 quando ainda pertencia ao modesto clube do Rio de Janeiro, tendo depois dado o salto para o Vasco da Gama.
 
Com algum protagonismo na equipa principal dos vascaínos, pela qual somou mais de 100 jogos entre 2001 e 2003, contribuiu para a conquista do campeonato carioca em 2003, tendo ficado famoso pelo cruzamento de letra que resultou no golo de Souza na final contra o Fluminense.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

O médio internacional brasileiro que passou duas meias épocas no Sporting. Quem se lembra de Tinga?

Tinga somou 24 jogos e um golo de leão ao peito
Médio de baixa estatura (1,70 m), mas robusto fisicamente e com um futebol dinâmico, nasceu em Porto Alegre e fez a formação e os primeiros anos de sénior no Grêmio, clube ao serviço do qual venceu duas Copas do Brasil (1997 e 2001) e um campeonato gaúcho (2001). No tricolor gaúcho, Paulo César Fonseca Nascimento de seu nome verdadeiro ganhou ainda a alcunha de Tinga, em alusão ao bairro Restinga, onde cresceu.
 
Em agosto de 2001 tornou-se internacional A pelo Brasil e no ano seguinte venceu a Bola de Prata brasileira da revista Placar, mas antes desta afirmação este emprestado ao Kawasaki Frontale, da II Liga japonesa, e ao Botafogo.

Foi há 37 anos que o FC Porto ganhou a única Supertaça Europeia do futebol português

FC Porto confirmou conquista da Supertaça Europeia nas Antas
Por quatro vezes Portugal esteve representado numa decisão da Supertaça Europeia, sempre pelo FC Porto, mas apenas por uma vez o troféu foi conquistado por uma equipa lusa, na edição de 1987, ainda que o vencedor só tivesse sido apurado no início do ano seguinte, a 13 de janeiro de 1988.
 
Na altura, a Supertaça Europeia opunha o vencedor da Taça dos Campeões Europeus, neste caso o FC Porto, e o vencedor da Taça das Taças (e da primeira Supertaça Europeia, em 1973), os neerlandeses do Ajax. Depois de em 1986 a final se ter decidido pela primeira vez num único jogo no Stade Louis II, no Mónaco, no ano seguinte a competição voltou a ser disputada em duas mãos.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

O irmão de Ronaldinho que jogou no Sporting e no Estrela da Amadora. Quem se lembra de Assis?

Roberto Assis somou dois golos em 16 jogos pelo Sporting
Hoje talvez seja mais conhecido por ser irmão de Ronaldinho Gaúcho, mas em tempos foi uma grande promessa do futebol brasileiro, tendo sido internacional jovem pelo seu país e participado em torneios como Campeonatos do Mundo de sub-17 (em 1987) e sub-20 (1989).
 
Médio de características ofensivas formado no Grêmio, estreou-se pela equipa principal do tricolor gaúcho em setembro de 1988, quando tinha apenas 16 anos, tendo sido escolhido para ocupar o lugar deixado vago por Valdo, que havia sido transferido para o Benfica.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O brasileiro campeão por Benfica e Sporting que levou Portugal ao pódio no Mundial 1966. Quem se lembra de Otto Glória?

Otto Glória guiou Portugal ao 3.º lugar no Mundial 1966
Neto de portugueses, mas nascido no Rio de Janeiro, jogou futebol em clubes como Vasco da Gama e Botafogo, ao mesmo tempo que estudava Ciência e Direito no ensino superior, mas foi como treinador que se notabilizou, tendo iniciado essa carreira aos 25 anos.
 
Começou como técnico das camadas jovens do Vasco, depois passou a ser adjunto de Flávio Costa na equipa principal e em 1951 tornou-se no técnico principal dos vascaínos.
 
Em 1954 entrou no futebol português pela porta do Benfica e teve um impacto enorme no que concerne a métodos de trabalho e táticas, tendo implementado o 4x2x4 que substituiu o até então predominante WM. Ao leme dos encarnados colocou um ponto final da hegemonia do Sporting, tendo conquistado dois campeonatos (1954-55 e 1956-57) e três Taças de Portugal (1954-55, 1956-57 e 1958-59) durante a sua primeira passagem pelo clube.

O problemático craque argentino que foi feliz no Benfica. Quem se lembra de Caniggia?

Caniggia somou 16 golos em 34 jogos pelo Benfica em 1994-95
Um craque de dimensão mundial, daqueles que parecem fora da órbita do futebol português, mas que jogou no Benfica na flor da idade, aos 27, 28 anos, acabadinho de disputar o Mundial 1994 ao serviço de uma das seleções mais recheadas de talento em todo o planeta, a Argentina. A sua rapidez valeu-lhe as alcunhas de El Hijo del Viento (filho do vento) e de El Pájaro (o pássaro).
 
Claudio Caniggia despontou no River Plate, venceu campeonato argentino, Libertadores e Taça Intercontinental em 1986 e não tardou a dar o salto para o futebol europeu, mais precisamente para a Serie A italiana.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O elvense que cresceu em Guimarães, foi campeão pelo FC Porto e chegou à seleção. Quem se lembra de Sereno?

Sereno somou duas internacionalizações pela seleção A
Defesa central alto (1,87 m) e capaz de desenrascar também nas laterais do setor mais recuado, nasceu em Elvas e começou a jogar futebol no Os Elvenses, tendo rumado ao O Elvas já enquanto júnior.
 
Em 2004-05 estreou-se na equipa principal do histórico emblema raiano, na antiga III Divisão, e destacou-se ao ponto de ter dado o salto para o Vitória de Guimarães no final da época.
 
Até se afirmar no Dom Afonso Henriques teve muito que penar. Em 2005-06 esteve cedido ao Famalicão e na temporada seguinte foi pouco utilizado na campanha que culminou na promoção à I Liga.

O lateral brasileiro que venceu a Libertadores mas não foi campeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Rubens Júnior?

Rubens Júnior somou 62 jogos e um golo de dragão ao peito
Não é fácil encontrar um caso como o de Rubens Júnior: esteve seis anos ligado ao FC Porto na era Pinto da Costa, três das quais a integrar o plantel principal, mas nunca foi campeão. Entre 1999 e 2002 atuou em 62 partidas e marcou um golo pelos dragões, venceu duas Taças de Portugal (1999-00 e 2000-01) e outras tantas Supertaças (1999 e 2001), mas títulos nem vê-los.
 
Nunca sobressaiu propriamente perante a concorrência de Esquerdinha, Nélson ou Mário Silva no lado esquerdo da defesa azul e branca, mas foi um jogador útil de plantel, que foi utilizado por 28 vezes na temporada 1999-00 (marcada por várias lesões musculares que o afastaram de mais de 20 jogos) e em 25 só na primeira metade de 2001-02.

terça-feira, 7 de janeiro de 2025

A moeda de troca na ida de Moutinho para o Dragão. Quem se lembra de Nuno André Coelho?

Nuno André Coelho representou FC Porto, Sporting e Sp. Braga
Defesa central natural de Paço de Sousa, concelho de Penafiel, acabou por ter uma carreira um pouco aquém do esperado, tendo em conta que as 30 internacionalizações pelas seleções jovens, as passagens por FC Porto, Sporting e Sp. Braga e as chamadas à seleção A que não foram correspondidas por qualquer internacionalização.
 
Um gigante (1,90 m) com formação dividida entre Paredes, Penafiel e FC Porto, jogou pela equipa B portista no último semestre de 2005, mas daí para a frente passou por quatro empréstimos: Maia (II Liga), Standard Liège (I Liga Belga), Portimonense (II Liga) e Estrela da Amadora (I Liga).
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