quinta-feira, 17 de julho de 2025

Hoje faz anos o médio regular surpreendentemente dispensado pelo Sporting. Quem se lembra de Pedro Martins?

Pedro Martins passou três anos no Sporting após brilhar em Guimarães
Os mais novos certamente o conhecerão melhor como treinador, mas antes de abraçar essa carreira Pedro Martins fez um meritório percurso como futebolista profissional que incluiu uma internacionalização pela seleção A, outra pela seleção nacional de sub-18, 197 jogos na I Divisão e 105 encontros com a camisola do Sporting. Foi um médio de características defensivas regular e consistente do qual poucos treinadores ousaram abdicar.
 
Nascido em 17 de julho de 1970 em Santa Maria da Feira e produto da formação do Feirense, saltou para a equipa principal aos 17 anos, em 1987-88, tendo contribuído para a promoção ao primeiro escalão em 1989 e para a subida à II Liga em 1994, com duas descidas de divisão pelo meio.
 
No verão de 1994 mudou-se para o Vitória de Guimarães e uma época de grande nível no Dom Afonso Henriques – 31 jogos e cinco golos em todas as provas e quarto lugar no campeonato – bastou para convencer o Sporting a contratá-lo, tendo chegado do emblema vimaranense juntamente com outro Pedro, o mais ofensivo Barbosa.
 
Apesar da concorrência direta de Oceano e Luís Vidigal, foi um habitual titular dos leões durante as três temporadas que passou em Alvalade, entre 1995 e 1998. Nesse período atuou em 105 partidas, 73 das quais no onze inicial, e apontou dois golos.
 
 
A nível coletivo venceu a Supertaça Cândido de Oliveira referente ao ano 1995 e contribuiu para a caminhada até à final da Taça de Portugal em 1995-96 e para o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões em 1997.
 
 
Durante os três anos que jogou de verde e branco somou a única internacionalização pela seleção A que tem no currículo, num empate a zero na Irlanda do Norte, a 29 de março de 1997, a contar para a fase de qualificação para o Mundial 1998.
 
Vítima da revolução operada no plantel no final da temporada 1997-98, foi dispensado e prosseguiu a carreira no Boavista, tendo ainda jogado no Santa Clara e no Alverca antes de pendurar as botas em 2004, aos 33 anos.
 
No emblema ribatejano foi orientado por José Couceiro, de quem se tornou adjunto, tendo trabalhado juntos no Vitória de Setúbal, no Belenenses e no FC Porto.
 
Em 2006-07 estreou-se como treinador principal ao leme do União de Lamas, não evitando a despromoção à III Divisão. Contudo, redimiu-se ao comando de Lusitânia de Lourosa, Sp. Espinho e Marítimo B, acabando por transitar para a equipa principal dos madeirenses em setembro de 2010, tendo guiado os verde-rubros à fase de grupos da Liga Europa em 2012.
 
Posteriormente apurou o Rio Ave para a Liga Europa em 2016, levou o Vitória de Guimarães ao quarto lugar no campeonato e à final da Taça de Portugal em 2016-17, sagrou-se tricampeão grego (2019-20, 2020-21 e 2021-22) e vencedor da Taça da Grécia (2019-20) pelo Olympiakos e venceu uma Taça do Emir do Qatar ao leme do Al-Gharafa em 2024-25.
 






 

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