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segunda-feira, 24 de março de 2025

O autor de um golaço do Sporting nas Antas aos 119 minutos. Quem se lembra de Mário?

Mário somou 62 jogos e seis golos pelo Sporting entre 1986 e 1988
Médio internacional jovem brasileiro com técnica, visão de jogo, qualidade de passe e espírito combativo, começou por jogar futebol de salão no Vasco da Gama, passando depois para o futebol de 11 no Fluminense, clube no qual fez toda a formação e iniciou a carreira.
 
Em 1980, quando tinha 23 anos, viveu talvez o ano mais importante na carreira, uma vez que venceu o campeonato carioca ao serviço do emblema tricolor e o Torneio de Toulon pela seleção brasileira. “Ganhámos à França na final. Nessa altura o selecionador era o Telé Santana e ele acompanhava-nos para todo o lado. Estava a construir a grande seleção do Mundial de 1982”, contou ao Maisfutebol em janeiro de 2021.

segunda-feira, 10 de março de 2025

O irmão de Mário Jardel que passou por Benfica e FC Porto. Quem se lembra de George?

George Jardel fez a pré-época com o Benfica em 2002-03
O outro Jardel, irmão de Mário, goleador-nato que brilhou com as camisolas de FC Porto e Sporting entre meados da década de 1990 e início deste século. Cinco anos e meio mais novo do que o mano, George já jogava na equipa principal do Vasco da Gama, um dos principais clubes do Brasil, quando se juntou a Super Mário nos azuis e brancos em 1997, inicialmente para atuar pelos juniores.
 
Embora fosse um médio ofensivo promissor e tivesse assinado contrato profissional pelos dragões, nunca chegou a jogar pela equipa principal, tendo estado emprestado a Leça, Penafiel e Felgueiras, da II Liga, e representado o FC Porto B no segundo semestre de 1999. “O meu empresário era o José Veiga e ele sempre me disse que eu ia ter isto e aquilo, mas a verdade é que isso nunca veio a suceder. Acho que consegui fazer boas temporadas no Leça e no Penafiel, por exemplo, mas faltou a oportunidade de jogar na primeira divisão. Faltou-me acompanhamento, apoio e, essencialmente, mais oportunidades na altura em que atravessava a melhor altura da minha carreira”, desabafou ao Maisfutebol em dezembro de 2007.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

Um dos pilares do FC Porto campeão europeu em 1987. Quem se lembra do central brasileiro Celso?

Celso somou 99 jogos e 16 golos pelo FC Porto entre 1985 e 1988
Madjer marcou de calcanhar na final, Juary deu o título, Futre passou pelos jogadores do Bayern com uma arrancada maradoniana que merecia golo, Artur Jorge era o homem do leme e Pinto da Costa o presidente que redimensionou o clube, mas houve mais heróis no FC Porto campeão europeu de 1986-87.
 
Um deles foi Celso, um central brasileiro até nem muito alto (1,79 m), mas que era um dos pilares dessa equipa e também um especialista na execução de livres diretos. Cumpriu os 90 minutos da final de Viena, até meio da segunda parte ao lado de Eduardo Luís e a partir de então com o adaptado André como companheiro no eixo defensivo, e esteve na jogada do segundo golo.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

O talentoso canhoto brasileiro que deixou o FC Porto um mês antes da final de Viena. Quem se lembra de Eloi?

Eloi somou 28 jogos e 12 golos pelo FC Porto entre 1985 e 1987
Era canhoto e brasileiro e, quase que por consequência, talentoso. Despontou na Juventus de São Paulo e passou pela Portuguesa antes de se destacar no Inter de Limeira, clube ao serviço do qual fez um bom Paulistão em 1980 e foi eleito para o onze ideal do Brasileirão em 1981.
 
Seguiram-se passagens por Santos, pelo qual marcou um golo ao AC Milan em San Siro no Mundialito de Clubes em 1981; Cruzeiro, emblema no qual permaneceu apenas três meses; América do Rio de Janeiro, ao serviço do qual venceu o Torneio dos Campeões, prova que reunia todos os campeões e vice-campeões das competições nacionais alguma vez organizadas pelas Confederações Brasileiras, em 1982; e Vasco da Gama, clube no qual manteve a bitola das grandes exibições.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O brasileiro que esteve no Mundial 1990 e um ano depois foi para o Tirsense. Quem se lembra de Acácio?

Acácio defendeu as balizas de Beira-Mar e Tirsense em Portugal
Guarda-redes que despontou em modestos clubes do Brasil como o Americano Futebol Clube e Serrano Foot Ball Club, foi praticamente sempre o dono da baliza do Vasco da Gama durante os dez anos que passou no emblema carioca, entre 1982 e 1991.
 
Ao longo desse período no clube do Rio de Janeiro venceu títulos como um Brasileirão (1989) e três campeonatos cariocas (1982, 1987 e 1988), esteve 879 minutos sem sofrer golos em 1988 e passou a fazer parte das contas da seleção brasileira, pela qual somou seis internacionalizações entre 1986 e 1990. Conquistou a Copa América 1989 apesar de não ter jogado, esteve presente também na edição de 1983 e foi igualmente convocado para o Mundial de Itália, em 1990.

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

O brasileiro que brilhou no Marítimo e esteve apagado no FC Porto. Quem se lembra de Leo Lima?

FC Porto pagou cerca de 2 milhões de euros ao Marítimo por Leo Lima
Internacional jovem brasileiro, chegou a relegar para o banco Kaká na seleção canarinha de sub-20. Destaque nas camadas jovens do Madureira, sagrou-se campeão mundial de sub-17 em 1999 quando ainda pertencia ao modesto clube do Rio de Janeiro, tendo depois dado o salto para o Vasco da Gama.
 
Com algum protagonismo na equipa principal dos vascaínos, pela qual somou mais de 100 jogos entre 2001 e 2003, contribuiu para a conquista do campeonato carioca em 2003, tendo ficado famoso pelo cruzamento de letra que resultou no golo de Souza na final contra o Fluminense.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2025

O brasileiro campeão por Benfica e Sporting que levou Portugal ao pódio no Mundial 1966. Quem se lembra de Otto Glória?

Otto Glória guiou Portugal ao 3.º lugar no Mundial 1966
Neto de portugueses, mas nascido no Rio de Janeiro, jogou futebol em clubes como Vasco da Gama e Botafogo, ao mesmo tempo que estudava Ciência e Direito no ensino superior, mas foi como treinador que se notabilizou, tendo iniciado essa carreira aos 25 anos.
 
Começou como técnico das camadas jovens do Vasco, depois passou a ser adjunto de Flávio Costa na equipa principal e em 1951 tornou-se no técnico principal dos vascaínos.
 
Em 1954 entrou no futebol português pela porta do Benfica e teve um impacto enorme no que concerne a métodos de trabalho e táticas, tendo implementado o 4x2x4 que substituiu o até então predominante WM. Ao leme dos encarnados colocou um ponto final da hegemonia do Sporting, tendo conquistado dois campeonatos (1954-55 e 1956-57) e três Taças de Portugal (1954-55, 1956-57 e 1958-59) durante a sua primeira passagem pelo clube.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

O lateral brasileiro que venceu a Libertadores mas não foi campeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Rubens Júnior?

Rubens Júnior somou 62 jogos e um golo de dragão ao peito
Não é fácil encontrar um caso como o de Rubens Júnior: esteve seis anos ligado ao FC Porto na era Pinto da Costa, três das quais a integrar o plantel principal, mas nunca foi campeão. Entre 1999 e 2002 atuou em 62 partidas e marcou um golo pelos dragões, venceu duas Taças de Portugal (1999-00 e 2000-01) e outras tantas Supertaças (1999 e 2001), mas títulos nem vê-los.
 
Nunca sobressaiu propriamente perante a concorrência de Esquerdinha, Nélson ou Mário Silva no lado esquerdo da defesa azul e branca, mas foi um jogador útil de plantel, que foi utilizado por 28 vezes na temporada 1999-00 (marcada por várias lesões musculares que o afastaram de mais de 20 jogos) e em 25 só na primeira metade de 2001-02.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O “pantera” brasileiro que só durou cinco meses no Benfica. Quem se lembra de Donizete?

Donizete marcou nove golos em 22 jogos pelo Benfica
Mais uma viagem no tempo até ao “Vietname” do Benfica para recordar um jogador que chegou à Luz com muito estatuto e muito hype, mas que não rendeu o desejado. Recrutado no verão de 1996, numa altura em que era chamado frequentemente à seleção brasileira e quando Manuel Damásio era o presidente e Paulo Autuori o treinador das águias, chegou a fazer bons jogos ao lado de João Vieira Pinto no ataque, mas acabou por regressar ao Brasil nas primeiras semanas de 1997.
 
“Não deu certo porque o grupo estava muito desunido. Isso atrapalhava muito, não só a equipa, mas atrapalhava também os jogadores que se queriam projetar. O Benfica tinha um grande plantel, tinha grandes jogadores, tinha jogadores de seleções, o João Pinto, o Panduru, o Valdo, o Preud’homme, mas faltava união”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2015.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

O campeão mundial pelo Brasil que não foi além de 12 jogos pelo Sporting. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha jogou pelo Sporting em 1988-89
Começou como lateral direito no modesto Santo Amaro, do estado de Pernambuco, mas quando se transferiu para o Santa Cruz, em 1983, foi adaptado a central por Carlos Alberto Silva, que viria a orientar o FC Porto (1991 a 1993). “Desloquei ele para a zaga pois na zaga ele chegará à seleção, já na lateral não”, justificou o técnico na altura.
 
O que é certo é que Ricardo Rocha deu mesmo certo como central. Ganhou a alcunha de “Xerife” e, numa fase em que brilhava há já várias épocas no Guarani, acabou por se estrear na seleção brasileira em 1987, ano em que venceu os Jogos Pan-Americanos e disputou a Copa América.

quinta-feira, 1 de agosto de 2024

“Quando nasci, o Papai do Céu apontou para mim e disse: este é o cara.” Quem se lembra de Romário?

Romário marcou 744 golos na carreira mas diz ter mais de 1000
Romário correspondia àquela imagem que tantas vezes criamos sobre os jogadores brasileiros: muito talento, muitos golos e muito… Carnaval. A diferença é que sorria muitos menos que outros grandes craques do seu país. Com a bola sempre colada ao pé direito, dava-se bem em espaços reduzidos e construía obras de arte em menos de um metro quadrado. Reivindica ter mais de mil golos, mas entidades independentes que recolhem este tipo de dados creditam-lhe uma marca na casa dos 700.
 
Seja como for, é um registo excelente para um jogador que tinha assumidamente atitudes pouco profissionais. “Não sou um atleta. Não treino, descanso e como bem. Sou um avançado centro. Sou autêntico, claro, real e difícil”, vincou.

terça-feira, 30 de julho de 2024

“Apartheid? Não conheço, mas se é perigoso vou fazer marcação em cima”. As melhores pérolas de Amaral

Amaral disputou 29 jogos pelo Benfica entre 1996 e 1998
Amaral era o típico jogador brasileiro proveniente de raízes humildes, com poucos estudos, que não era conhecido pelo nome de batismo (Alexandre da Silva Mariano) e que construiu uma carreira de muito bom nível. Aos 14 anos já trabalhava numa funerária na sua cidade natal, Capivari, no estado de São Paulo, mas manteve sempre vivo o sonho de ser futebolista.
 
Depois de despontar no Palmeiras e de ter chegado à seleção brasileira, foi contratado pelo Parma, que por sua vez o emprestou ao Benfica no final de 1996. Esse empréstimo de cerca de meio ano correu tão bem que os adeptos encarnados promoveram a “Operação Fica Amaral”, uma conta que convidava os benfiquistas a depositar dinheiro para a compra do passe do jogador. No entanto, a quantia angariada não chegou e o médio teve de voltar ao Palmeiras. Haveria de voltar à Luz entre dezembro de 1997 e maio do ano seguinte, mas sem o mesmo brilho do que na passagem anterior, na qual havia exibido uma contagiante entrega ao jogo e uma simplicidade admirável.
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