Hoje faz anos o “xerife” do Sp. Braga que assinou e rescindiu com o Sporting em poucas semanas. Quem se lembra de Moisés?

Moisés brilhou no Sp. Braga após curta passagem pelo Sporting

Defesa central brasileiro natural do estado de Minas Gerais, cresceu futebolisticamente no Vitória da Bahia, ao serviço do qual se estreou como futebolista profissional em 1998 e pelo qual se sagrou bicampeão baiano (1999 e 2000).

 
Em janeiro de 2002 mudou-se para o futebol russo, inicialmente para representar o Spartak Moscovo, de onde saiu para o Krylya Sovetov ao fim de dois anos que tiveram como ponto alto a participação na fase de grupos da Liga dos Campeões e a conquista da Taça da Rússia em 2002-03.
 
Após três anos e meio na Rússia rescindiu unilateralmente contrato com o clube de Samara, alegando que não recebia salário há cinco meses, e regressou ao Brasil pela porta do Cruzeiro, sagrando-se campeão mineiro em 2006.

 

 
Também em 2006, mas no verão, assinou por dois anos pelo Sporting e chegou mesmo a ser apresentado na sala de conferências de imprensa do Estádio José Alvalade a 28 de junho e a disputar um particular de pré-época diante do Real SC a 22 de julho. Porém, foi suspenso por quatro meses pela FIFA na sequência de uma queixa do Krylya Sovetov, que alegou quebra indevida de contrato, e teve de chegar a acordo com os leões para a rescisão do vínculo a 26 de julho, sem encargados para as duas partes.
 
Quando voltou a esta disponível para jogar, foi emprestado ao Flamengo no primeiro semestre de 2007, sagrando-se campeão carioca, e ao Boavista durante toda a temporada 2007-08, deixando boa imagem nessa sua primeira real experiência no futebol português.
 
As boas atuações no Bessa não passaram despercebidas àquela que já era a quarta força do futebol português na altura, o Sp. Braga, nem ao seu novo treinador, Jorge Jesus, que o recrutaram no verão de 2008. Em dois anos e meio na Pedreira estabeleceu-se como o “xerife” da defesa, tendo contribuído ativamente para a conquista da Taça Intertoto em 2008, para a obtenção de um brilhante segundo lugar no campeonato em 2009-10 e para o apuramento para a fase de grupos da Liga dos Campeões em 2010.
 

 

Após 81 encontros e seis golos pelo emblema bracarense transferiu-se para o Al-Rayyan, do Qatar, em janeiro de 2011.
 
Em 2012 mudou-se para os chineses do Shanghai Shenhua, tendo partilhado o balneário com Didier Drogba e Nicolas Anelka.
 

 

No ocaso da carreira regressou ao Brasil para representar o Portuguesa durante o ano civil de 2013.
 

 

 
Após pendurar as botas tornou-se treinador, tendo já trabalhado como técnico principal dos juniores do Sp. Braga em 2021 e 2022. O último clube em que trabalhou foi o Coritiba, de onde saiu em abril deste ano.