segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Hoje faz anos o médio internacional brasileiro que passou duas meias épocas no Sporting. Quem se lembra de Tinga?

Tinga somou 24 jogos e um golo de leão ao peito
Médio de baixa estatura (1,70 m), mas robusto fisicamente e com um futebol dinâmico, nasceu em Porto Alegre e fez a formação e os primeiros anos de sénior no Grêmio, clube ao serviço do qual venceu duas Copas do Brasil (1997 e 2001) e um campeonato gaúcho (2001). No tricolor gaúcho, Paulo César Fonseca Nascimento de seu nome verdadeiro ganhou ainda a alcunha de Tinga, em alusão ao bairro Restinga, onde cresceu.
 
Em agosto de 2001 tornou-se internacional A pelo Brasil e no ano seguinte venceu a Bola de Prata brasileira da revista Placar, mas antes desta afirmação este emprestado ao Kawasaki Frontale, da II Liga japonesa, e ao Botafogo.
 
 
No seguimento de divergências salariais entre Tinga e o Grêmio, o centrocampista assinou pelo Sporting em janeiro de 2004 e rapidamente se tornou titular no 4x4x2 losango implementado por Fernando Santos, aproveitando a lesão de Fábio Rochemback para se impor. Em onze jogos na segunda metade da época 2003-04, foi titular em dez.
 
Na temporada seguinte perdeu algum protagonismo às ordens de José Peseiro. Dos 13 jogos em que foi utilizado na primeira metade de 2004-05, nove foram como titular, tendo marcado um golo ao Rapid Viena que ajudou a apurar os leões para a fase de grupos da Taça UEFA.
 
 
Em janeiro de 2005 voltou ao Brasil para jogar no grande rival do Grêmio, o Internacional, tendo o Sporting recebido em troca o passe de Marcelo Labarthe e uma percentagem dos direitos sobre Clayton Xavier, jogadores que nunca chegaram a atuar de leão ao peito.
 
No colorado, Tinga voltou a apresentar o seu melhor futebol, tendo vencido o campeonato gaúcho e sido eleito para a equipa do ano do Brasileirão em 2005. No ano seguinte, marcou o golo decisivo que valeu a conquista da Libertadores.
 
 
No verão de 2006 transferiu-se para o Borussia Dortmund e adaptou-se com sucesso ao futebol alemão, o que lhe valeu o regresso à seleção brasileira após mais de cinco anos de ausência, tendo participado, na condição de suplente utilizado, nos jogos particulares diante da Suíça (novembro de 2006) e Portugal (fevereiro de 2007).
 
Em 2010, numa altura em que já tinha 32 anos e vinha de vários meses sem jogar na Alemanha, regressou ao Internacional para conquistar mais uma Libertadores (2010), dois campeonatos gaúchos (2011 e 2012) e uma Recopa sul-americana (2011).
 
Os últimos dois anos e meio da carreira, porém, foram passados no Cruzeiro, clube pelo qual venceu dois campeonatos brasileiros (2013 e 2014) e um campeonato mineiro (2014) antes de pendurar as botas aos 37 anos, em abril de 2015.
 



  
 




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