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António Oliveira brilhou de leão e dragão ao peito |
Um dos jogadores mais geniais da
história do futebol português, um criativo que gostava de atuar solto atrás dos
avançados, onde podia dar largas à imaginação e talento que possuía. Um génio
que, assegura quem o viu jogar, poderia ter ido mais longe na carreira não
fosse a personalidade difícil que faziam dele uma espécie de enfant terrible.
Aos 13 anos já treinava com os
seniores do
Penafiel,
mas como o
clube
duriense não tinha camadas jovens, resolveu mudar-se para o
FC
Porto, emblema no qual se começou a destacar como… lateral esquerdo. “Vi
pela primeira vez o António a jogar nos nossos juniores, como defesa esquerdo!
Eu, treinador de bancada, pensava que ele tinha talento a mais para jogar
naquele posto. Contratado para treinador o
José
Maria Pedroto, após analisarmos o nosso plantel, ele foi da mesma opinião e
disse-me que iria fazer dele, como avançado, um jogador que ficaria na nossa
história. E mais do que ficar na nossa história ficou na do futebol português”,
contou
Pinto
da Costa no livro
Azul até ao Fim.