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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

“O Homão” que deu a primeira dobradinha ao FC Porto. Quem se lembra de Yustrich?

Yustrich venceu campeonato e Taça de Portugal em 1955-56
O FC Porto contabiliza nove dobradinhas e a primeira foi conseguida sob o comando técnico do brasileiro Dorival Knipel. Quem? Yustrich, a quem os portistas chamavam de “O Homão”.
 
Estávamos no verão de 1955 e os dragões vinham de um quarto lugar no campeonato, atrás de Benfica, Belenenses e Sporting. Pior: estavam há quinze anos sem ganhar o título nacional.
 
O presidente Cesário Bonito aterrou em Belo Horizonte e contratou Yustrich, antigo guarda-redes de Flamengo e Vasco da Gama, e que como treinador havia orientado o América Mineiro e o Atlético Mineiro, dois clubes do estado brasileiro de Minas Gerais, tendo guiado ambos à conquista do campeonato estadual.

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

O treinador brasileiro bicampeão pelo FC Porto. Quem se lembra de Carlos Alberto Silva?

Carlos Alberto Silva orientou o FC Porto entre 1991 e 1993
Treinador que guiou o modesto Guarani a um inédito campeonato brasileiro em 1978 e a seleção do Brasil à medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Seul (1988) e à de ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987, ingressou no comando técnico do FC Porto em julho de 1991, sucedendo a Artur Jorge após os dragões terem falhado a revalidação do título.
 
Ao leme de uma equipa onde pontificavam nomes como Vítor Baía, Aloísio, Fernando Couto, João Pinto, Domingos, André, Rui Filipe, Jaime Magalhães, Timofte ou Kostadinov, venceu a Supertaça Cândido de Oliveira e o título nacional na época de estreia, tendo ainda atingido a final da Taça de Portugal, perdida para o Boavista (1-2). Na temporada seguinte, 1992-93, levou os azuis e brancos ao bicampeonato.

sábado, 19 de julho de 2025

O pistoleiro do Boavista campeão que não vingou no Sporting. Quem se lembra de Elpídio Silva?

Elpídio Silva brilhou no Boavista mas não no Sporting
Ficou conhecido em Portugal por “o pistoleiro”, devido à forma como festejava os golos, simulando disparos. Essa imagem tornou-se célebre durante a temporada 2000-01, quando foi o melhor marcador do Boavista campeão, tendo contribuído com onze golos para a inédita conquista dos axadrezados, naquele que foi o seu primeiro ano no Bessa.
 
Mas a história da carreira de Elpídio Silva não se esgota nessa época. Foi um avançado desenvolvido nas camadas jovens do Atlético Mineiro que ainda numa fase bastante precoce da carreira experimentou o futebol japonês, onde representou o Kashiwa Reysol em 1997 e 1998. “Tinha-me destacado nas camadas jovens do Atlético Mineiro, marcando muitos golos, e houve um japonês que gostou muito de um vídeo que o meu empresário fez”, recordou ao Diário de Notícias em dezembro de 2017.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

O criativo brasileiro que o Real Madrid cedeu ao Sporting. Quem se lembra de Rodrigo Fabri?

Rodrigo Fabri somou quatro golos em 30 jogos pelo Sporting
Médio ofensivo que despontou no Portuguesa, destacou-se na Lusa ao ponto de ter sido eleito para o melhor onze (seleção) do futebol brasileiro pela revista Placar em 1996 e 1997 e de, mesmo não representando um dos maiores clubes do seu país, ter feito a estreia pelo escrete em dezembro de 1996, quando tinha apenas 20 anos.
 
Premiado pelos bons desempenhos ao serviço do emblema paulista, vice-campeão brasileiro em 1996 e semifinalista do Brasileirão em 1997, foi mesmo convocado para a Taça das Confederações de 1997. Não chegou a ser utilizado no torneio, mas fez parte do elenco que ganhou o torneio.
 
A valorização captou o interesse de emblemas europeus, tendo sido o poderoso Real Madrid a contratá-lo no início de 1998, por um negócio avaliado em dez milhões de dólares. Apesar do esforço financeiro feito pelo clube da capital espanhola, que bateu a concorrência da Lazio e do Deportivo da Corunha, Rodrigo Fabri nunca chegou a vestir a mítica camisola blanca, tendo sido sucessivamente emprestado ao longo dos cinco anos de contrato.

segunda-feira, 21 de outubro de 2024

O brasileiro que passeou classe na defesa do Sporting. Quem se lembra de Luisinho?

Luisinho representou o Sporting entre 1989 e 1992
Um nome que tem de estar presente quando o assunto é melhores defesas centrais de sempre do Sporting. “Classe” é a palavra mais vezes utilizada para descrever Luisinho, uma antítese do estereótipo da posição, porque até era relativamente baixo (1,79 m) e não era propriamente viril.  “Quem sabe jogar não precisa bater”, afirmou numa entrevista ao Maisfutebol em abril de 2016.
 
Natural de Nova Lima, no estado brasileiro de Minas Gerais, despontou no Vila Nova, mas foi no Atlético Mineiro que se notabilizou, entre 1978 e 1989. Nesse período conquistou 10 campeonatos mineiros e somou as 34 internacionalizações pelo escrete que tem no currículo, tendo inclusivamente feito parte da mítica seleção brasileira que participou no Mundial 1982, muitas das vezes mais recordada do que algumas das que venceram Campeonatos do Mundo.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O internacional brasileiro que brilhou no Vitória FC entre 1993 e 1995. Quem se lembra de Sérgio Araújo?

Sérgio Araújo marcou 10 golos pelo Vitória
Para muitos adeptos do Vitória de Setúbal é inesquecível a equipa de 1993-94, que obteve um honroso sexto lugar na I Divisão e era liderada em campo pela dupla de goleadores africanos composta por Rashidi Yekini e Chiquinho Conde. Juntos marcaram 36 golos no campeonato, com o nigeriano a sagrar-se melhor marcador da prova (21 golos) e o moçambicano a acabar no top 5 da tabela de artilheiros (15 remates certeiros).
 
Mas naquele ataque havia um terceiro elemento que galvanizava as bancadas do Bonfim, o rápido e driblador Sérgio Araújo. Na verdade, há um antes e depois da estreia do brasileiro pelos sadinos. Antes de realizar o seu primeiro jogo, a equipa então orientada por Raul Águas ocupava isoladamente o último lugar, com apenas três pontos (um triunfo e um empate) em nove jornadas.
 
A estreia de Sérgio Araújo pelo Vitória aconteceu a 21 de novembro de 1993, no Bonfim, numa goleada ao… Benfica (5-2). Nessa partida o extremo brasileiro foi titular, tendo estado em campo durante a primeira hora de jogo e apontado o segundo golo dos setubalenses.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Do cântico “vai te pegar” ao beijo a uma desconhecida no meio do trânsito. Recorde Fred

Fred brilhou no Fluminense entre 2009 e 2016 e entre 2020 e 2022
Talvez seja exagerado dizer que Fred estava para o futebol brasileiro como David Beckham estava para o futebol mundial, mas a verdade é que o antigo avançado internacional canarinho era um sex symbol no seu país.
 
Com tanto ou mais sucesso entre o género feminino do que entre os centrais adversários (sobretudo os do futebol europeu…), conseguiu projetar o seu mediatismo para lá do desporto-rei. Durante a sua primeira passagem pelo Fluminense, entre 2009 e 2016, e mesmo em jogos da seleção brasileira, tornou-se normal as mulheres gritarem: “Fred, vem me pegar.” Já as claques, maioritariamente masculinas, festejavam os golos do atacante ao som de “O Fred vai te pegar.” Um cântico personalizado, tal como os sportinguistas entoavam “Se o Paulinho mostra os dentes, eles até caem”.

sexta-feira, 26 de abril de 2024

“Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área”

Dadá Maravilha foi internacional brasileiro por cinco vezes
Folclórico, engraçado, narcisista e com faro para o golo. Assim era Dadá Maravilha, o terceiro maior goleador de sempre do futebol brasileiro, apenas atrás de Pelé e Romário. Pelas suas contas, foram 926 remates certeiros ao longo de uma carreira que durou entre 1967 e 1986 e na qual representou clubes como Atlético Mineiro, Internacional de Porto Alegre, Flamengo e Sport Recife.
 
Os muitos golos que marcava davam-lhe uma enorme moral, apesar de ser algo desajeito e pesado. “Só existem três poderes no universo: Deus no Céu, o Papa no Vaticano e Dadá na grande área”, afirmou numa ocasião.

domingo, 7 de outubro de 2007

Gilberto Silva

O antigo médio brasileiro Gilberto Silva fez uma belíssima carreira. Fez parte da última seleção brasileira campeã mundial (2002) e da última equipa do Arsenal campeã de Inglaterra, os invencíveis de Arsène Wenger que conseguiram o feito inédito de terminar o campeonato da Premier League sem qualquer derrota (2003-04). Em 2006 esteve a escassos minutos de vencer a UEFA Champions League, mas o FC Barcelona de Frank Rijkaard roubou-lhe esse sonho - curiosamente, o golo decisivo dessa final foi marcado pelo compatriota Juliano Belletti.

No escrete de Luiz Felipe Scolari, numa altura em que ainda jogava no Clube Atlético Mineiro, fazia dupla a meio-campo com Kléberson, do Athletico Paranaense, ajudando a suportar o peso de dois laterais extremamente ofensivos (Cafú e Roberto Carlos) e um tridente de ataque de luxo (Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo e Ronaldo Nazário). Após esse Mundial, Gilberto Silva transferiu-se para o Arsenal. Já Kléberson rumou ao Manchester United um ano depois (ao mesmo tempo de Cristiano Ronaldo), mas mais pelo que fez no Campeonato do Mundo do que por outra coisa qualquer, o que até levou Sir Alex Ferguson a assumir publicamente esse erro. 

Tal como na seleção brasileira, Gilberto Silva foi, ao lado de Patrick Vieira, o carregador de piano dos gunners, que tinham nas posições mais ofensivas craques como Robert Pires, Fredrik Ljungberg, Dennis Bergkamp e um senhor a quem, a meu ver, a Bola de Ouro fugiu injustamente: Thierry Henry.


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