sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Hoje faz anos o central que rendeu €600 mil ao Paços, jogou em Espanha e foi campeão nos EUA. Quem se lembra de Rovérsio?

Rovérsio representou Gil Vicente, Osasuna e Paços de Ferreira
Defesa central brasileiro franzino, mas de elevada estatura (1,87 m), despontou no Santa Cruz, de onde se transferiu no verão de 2004 para o Gil Vicente, inicialmente por empréstimo e posteriormente (supostamente) a título definitivo.
 
Nas duas primeiras épocas que passou em Barcelos ajudou os gilistas a assegurar a permanência em campo, apesar de o Caso Mateus ter atirado a equipa minhota para a II Liga em 2006.
 
 
Em 2006-07 ainda vestiu a camisola do Gil Vicente no segundo escalão, mas no final da época treinou à experiência no AEK Atenas e acabou por se transferir para o Paços de Ferreira, que havia acabado de se qualificar para a Taça UEFA, mas o processo não foi simples. Não por culpa dos clubes portugueses, mas do Santa Cruz, pois o jogador ainda estava inscrito na Confederação Brasileira de Futebol como sua propriedade e não pretendia libertá-lo.
 
 
Desbloqueado o processo, realizou uma boa temporada do ponto de vista individual na Capital do Móvel, o que o valorizou ao ponto de no verão de 2008 ter sido transferido para os espanhóis do Osasuna, num negócio que rendeu cerca de 600 mil euros aos cofres pacenses.
 
Rovérsio até começou bastante bem a aventura em Pamplona, tendo sido titular em nove das dez primeiras jornadas da Liga Espanhola – só falhou a 8.ª por castigo –, mas uma grave lesão no joelho direito sofrida num jogo frente ao Getafe para a Taça do Rei atirou-o para fora dos relvados até ao final da época.
 
Voltaria apenas a jogar em 2009-10, mas apenas por três vezes, sendo que dois desses encontros foram, curiosamente, diante do Real Madrid. Na partida em que regressou aos relvados, a 3 de janeiro de 2010, ajudou a secar Cristiano Ronaldo, Gonzalo Higuaín, Karim Benzema, Raúl e companhia, num empate caseiro a zero.
 
Em 2010-11 esteve emprestado ao Betis e ajudou o emblema de Sevilha a sagrar-se campeão da II Liga Espanhola.
 
 
 
Na temporada seguinte voltou ao Osasuna para contribuir para a obtenção de um honroso 7.º lugar no primeiro escalão do futebol espanhol, desta vez com mais protagonismo: foi utilizado em 17 partidas e marcou dois golos.
 
 
Seguiu-se uma temporada nos turcos do Orduspor, não evitando a despromoção à II Liga, antes de três anos e meio bem-sucedidos no New York Cosmos, pelo qual se sagrou campeão da North American Soccer League (NASL) em 2013, 2015 e 2016. Após conquista do terceiro título encerrou a carreira, aos 32 anos.
 
 
Após encerrar a carreira voltou a Portugal, até porque casou com uma portuguesa.






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