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quarta-feira, 26 de março de 2025

Rogério Pipi, o modelo fotogénico de Chelas que somou nove troféus e 204 golos pelo Benfica

Rogério Pipi representou o Benfica entre 1942 e 1954
Chamava-se Rogério Lantres de Carvalho, mas nas lides futebolísticas ficou conhecido por Rogério Pipi. Porquê Pipi? Pelo seu jeito elegante de vestir, pelo gosto de andar sempre aprimorado. A alcunha foi-lhe dada pelo antigo capitão benfiquista Francisco Albino, após o avançado ter aparecido na revista Flama como se de uma estrela de Hollywood se tratasse, depois de ter sido convidado por um alfaiate famoso para posar num estúdio.
 
Natural do bairro lisboeta de Chelas, começou a jogar futebol num clube que o pai ajudou a fundar, o Chelas Futebol Clube, seguindo os passos do irmão, Armínio França, o principal craque do clube da zona oriental da capital.

terça-feira, 11 de março de 2025

O flop que o Benfica devolveu ao São Paulo ao fim de seis meses. Quem se lembra de Bruno Cortez?

Bruno Cortez disputou apenas sete jogos oficiais pelo Benfica
Depois da saída de Fábio Coentrão para o Real Madrid em 2011, o Benfica cometeu vários erros de casting para encontrar um lateral esquerdo que pudesse finalmente fazer esquecer o internacional português. Primeiro foi Emerson e Capdevila em 2011-12 e depois Melgarejo e Luisinho na época seguinte, tendo também Luís Martins ou André Almeida passado pela posição. No início da temporada 2013-14, as águias receberam Bruno Cortez por empréstimo do São Paulo com o mesmo intuito, mas voltou a não correr bem – felizmente para os encarnados, Siqueira foi contratado no mesmo defeso.
 
Identificado por Jorge Jesus, um fervoroso recrutador no futebol brasileiro, o esquerdino, que estava afastado da equipa do São Paulo desde 10 de maio de 2013 devido a uma má fase no clube, até nem foi propriamente uma aposta em desespero perto do fecho da janela de transferências. Não. Foi anunciado como reforço benfiquista ainda durante a primeira quinzena de julho de 2013, a mais de mês e meio do encerramento do mercado.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

O “novo Kaká” que no Benfica até na camisola falhou. Quem se lembra de Felipe Menezes?

Felipe Menezes somou 28 jogos e dois golos pelo Benfica entre 2009 e 2011
Médio ofensivo cujas características eram regularmente comparadas às de Kaká, nomeadamente a qualidade técnica e estampa física (1,85 m), além de um estilo de vida nada boémio, Felipe Menezes foi um dos muitos jogadores brasileiros que Jorge Jesus observou, gostou e fez questão de levar para o Benfica.
 
Produto da formação do Goiás, deu nas vistas ao serviço da equipa principal do emblema goiano entre 2007 e 2009. Daí até dar o salto para a Luz, a conversa é outra, mas os encarnados decidiram investir um milhão de euros na sua contratação no verão de 2009. “Nem toda a gente consegue vingar num grande clube”, afirmou o então diretor desportivo Rui Costa, talvez em jeito de prognóstico, aquando da apresentação do centrocampista como jogador das águias. “É um rapaz bastante equilibrado”, foi o maior elogio que o dirigente conseguiu fazer ao reforço.

quinta-feira, 24 de outubro de 2024

O “pantera” brasileiro que só durou cinco meses no Benfica. Quem se lembra de Donizete?

Donizete marcou nove golos em 22 jogos pelo Benfica
Mais uma viagem no tempo até ao “Vietname” do Benfica para recordar um jogador que chegou à Luz com muito estatuto e muito hype, mas que não rendeu o desejado. Recrutado no verão de 1996, numa altura em que era chamado frequentemente à seleção brasileira e quando Manuel Damásio era o presidente e Paulo Autuori o treinador das águias, chegou a fazer bons jogos ao lado de João Vieira Pinto no ataque, mas acabou por regressar ao Brasil nas primeiras semanas de 1997.
 
“Não deu certo porque o grupo estava muito desunido. Isso atrapalhava muito, não só a equipa, mas atrapalhava também os jogadores que se queriam projetar. O Benfica tinha um grande plantel, tinha grandes jogadores, tinha jogadores de seleções, o João Pinto, o Panduru, o Valdo, o Preud’homme, mas faltava união”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2015.

quarta-feira, 31 de julho de 2024

Quando Loco Abreu repetiu o penálti à Panenka: “Ainda bem que a Internet ainda não chegou ao Gana”

Loco Abreu apurou o Uruguai para as meias-finais do Mundial 2010
Um dos “locos” do futebol sul-americano. Sebastián Abreu é mais conhecido por ser o detentor do recorde do Guinness referente ao jogador que mais clubes representou enquanto profissional: 32, de 11 países. Na Europa ficou-se pelos espanhóis do Deportivo da Corunha e da Real Sociedad, pelos israelitas do Beitar Jerusalém e pelos gregos do Aris. Na América Latina vestiu a camisola de emblemas de topo como San Lorenzo, Grêmio, River Plate, Botafogo, Nacional de Montevideu e América.
 
Não era homem de frases feitas. Era inteligente, brincalhão e impertinente. Nos grandes torneios – disputou os Mundiais de 2002 e 2010 e as Copas América de 1997, 2007 e 2011 –, surgia nas conversas com a imprensa sempre com uma câmara apontada aos jornalistas, pois gosta de filmar tudo o que vive.
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