terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Hoje faz anos o brasileiro que brilhou no Marítimo e esteve apagado no FC Porto. Quem se lembra de Leo Lima?

FC Porto pagou cerca de 2 milhões de euros ao Marítimo por Leo Lima
Internacional jovem brasileiro, chegou a relegar para o banco Kaká na seleção canarinha de sub-20. Destaque nas camadas jovens do Madureira, sagrou-se campeão mundial de sub-17 em 1999 quando ainda pertencia ao modesto clube do Rio de Janeiro, tendo depois dado o salto para o Vasco da Gama.
 
Com algum protagonismo na equipa principal dos vascaínos, pela qual somou mais de 100 jogos entre 2001 e 2003, contribuiu para a conquista do campeonato carioca em 2003, tendo ficado famoso pelo cruzamento de letra que resultou no golo de Souza na final contra o Fluminense.
 
 
No verão de 2003 mudou-se para o futebol europeu, mas começou por vivenciar uma aventura frustrante no CSKA Sófia, tendo chegado a passar fome na Bulgária, uma vez que nunca recebeu qualquer salário.
 
Porém, este médio ofensivo com capacidade física (1,88 m e 83 quilos), técnica apurada, visão de jogo e potência de remate encontrou refúgio em janeiro de 2004 na ilha da Madeira, mais precisamente no Marítimo, clube no qual rapidamente mostrou as suas qualidades.
 
 
Ao longo de um ano nos Barreiros amealhou 28 jogos e três golos pelos insulares, contribuindo para o sexto lugar na I Liga em 2003-04 que valeu o apuramento para a Taça UEFA.
 
 
Valorizado pelas boas atuações, captou o interesse dos principais emblemas nacionais. O Benfica tentou contratá-lo, mas Jorge Mendes desviou-o para o FC Porto, ingressando no Dragão em janeiro de 2005, por cerca de dois milhões de euros. Contudo, não foi feliz na Invicta, não indo além de apenas sete jogos na segunda metade de 2004-05.
 
Nos anos seguintes, Leo Lima esteve emprestado pelos azuis e brancos a Santos e Grêmio, tendo vencido o campeonato paulista pelos santistas em 2006 e sido expulso do tricolor gaúcho em fevereiro de 2007 por mau comportamento.

 
Em 2007 assinou pelo Flamengo, mas as más exibições aliadas a algumas polémicas fizeram com que o seu contrato fosse rescindido em outubro, por “falta de produtividade”, apesar da conquista do campeonato carioca.

 
No ano seguinte vinculou-se ao Palmeiras e de certa forma relançou a carreira, tendo sido utilizado com regularidade e contribuído para a conquista do campeonato paulista, mas acabou dispensado no final de 2008.
 
Seguiu-se o regresso ao Vasco, ajudando o emblema carioca a subir ao Brasileirão, apesar de a meio de 2009 se ter mudado para o Goiás, clube pelo qual se apresentou a bom nível.
 
No início de 2010 assinou pelo São Paulo, mas depois de ser pouco utilizado no primeiro semestre desse ano mudou-se para o Al-Nasr, dos Emirados Árabes Unidos.
 
Em 2016, após seis anos no Médio Oriente, voltou ao Goiás, tendo depois passado por Santa Cruz, Madureira e Anapolina antes de encerrar a carreira em 2019, aos 37 anos.
 
Após pendurar as botas ainda se aventurou como treinador, mas presentemente vive em Orlando, nos Estados Unidos, e tem um rent-a-car perto da Disney. 




 





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