sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

O polivalente que deu vantagem ao Sporting na final da Taça UEFA em 2005. Quem se lembra de Rogério?

Rogério marcou cinco golos em 59 jogos pelo Sporting
Polivalente jogador brasileiro, capaz de atuar no lado direito da defesa e no meio-campo, começou a jogar profissionalmente no modesto União São João, da cidade paulista de Araras, de onde saltou para o Palmeiras em 1996.
 
Ao serviço do verdão conquistou uma Taça do Brasil (1998), uma Copa Mercosul (1998) e uma Taça Libertadores (1999) às ordens de Luiz Felipe Scolari, com bons desempenhos que lhe permitiram tornar-se internacional A pelo escrete. Somou três jogos pela canarinha entre setembro de 1998 e março de 1999, tendo defrontado Jugoslávia, Equador e Japão em particulares, sempre na condição de suplente utilizado.

Um dos pilares do FC Porto campeão europeu em 1987. Quem se lembra do central brasileiro Celso?

Celso somou 99 jogos e 16 golos pelo FC Porto entre 1985 e 1988
Madjer marcou de calcanhar na final, Juary deu o título, Futre passou pelos jogadores do Bayern com uma arrancada maradoniana que merecia golo, Artur Jorge era o homem do leme e Pinto da Costa o presidente que redimensionou o clube, mas houve mais heróis no FC Porto campeão europeu de 1986-87.
 
Um deles foi Celso, um central brasileiro até nem muito alto (1,79 m), mas que era um dos pilares dessa equipa e também um especialista na execução de livres diretos. Cumpriu os 90 minutos da final de Viena, até meio da segunda parte ao lado de Eduardo Luís e a partir de então com o adaptado André como companheiro no eixo defensivo, e esteve na jogada do segundo golo.

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

400 mil escudos por ano, clima húmido e escolta policial. Como Béla Guttmann trocou o FC Porto pelo Benfica

Béla Guttmann trocou o FC Porto pelo Benfica no verão de 1959
Depois de guiar o FC Porto à conquista do campeonato apesar do Caso Calabote, Béla Guttmann levou ainda os dragões à final da Taça de Portugal, mas foi derrotado no Jamor pelo rival Benfica, num jogo decidido por um golo marcado aos 13 segundos por Domiciano Cavém, sem que os jogadores portistas tivessem sequer tocado na bola.
 
O que os adeptos azuis e brancos desconheciam, porém, é que o treinador húngaro já tinha um acordo secreto para se tornar treinador do Benfica depois da final. Os encarnados ofereceram-lhe um salário de 400 mil escudos por época, quase o dobro do que o FC Porto lhe pagava.

Três penáltis, 12 minutos de espera e muita fantasia. Recorde o Caso Calabote

Inocêncio Calabote foi irradiado após polémico Benfica-CUF
O campeonato português de 1958-59 teve o final mais dramático e polémico de sempre. Os anos passam e nunca mais se viu algo semelhante. E tudo por causa de uma arbitragem alegadamente tendenciosa, mas que não surtiu efeito.
 
O Benfica começou melhor a época e liderava a I Divisão com três pontos de avanço sobre o FC Porto à entrada para o clássico entre encarnados e dragões na Invicta, à 9.ª jornada. O empate a zero ficou marcado pela estreia do treinador húngaro Béla Guttmann no banco dos… azuis e brancos.
 
Entretanto, o FC Porto foi recuperando a desvantagem, graças a um futebol dinâmico e ofensivo, tendo Guttmann tirado da equipa o já veterano médio internacional português José Maria Pedroto para passar a dispor de médios mais acutilantes.
 
À entrada para a última jornada, marcada para 22 de março de 1959, FC Porto e Benfica estavam empatados pontualmente e, caso assim permanecessem, o campeão seria decidido pelo critério de desempate da diferença entre golos marcados e sofridos. Os portistas tinham vantagem, com um saldo de +56 contra os +52 dos lisboetas, e o jogo teoricamente mais acessível, pois visitavam o lanterna-vermelha Torreense, enquanto o rival recebia a CUF.

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

Saiba aqui quais foram as melhores equipas a descer à II Liga (desde que cada vitória vale três pontos)

Sete equipas desceram com média igual ou superior a 1 ponto por jogo
O futebol não é uma ciência exata. A bola é redonda, os jogadores são humanos, e mesmo num campeonato com 18 grandes plantéis e 18 grandes treinadores, há sempre equipas a ter de descer de divisão.
 
Desde que cada vitória vale três pontos (1995-96), houve sete equipas que, mesmo tendo concluído o campeonato com uma média igual ou ligeiramente superior a um ponto por jogo, foram despromovidas à II Liga. Algumas eram candidatas… ao apuramento para as competições europeias.
 
Saiba quais foram ou recorde-as aqui.

O Tirsense está pela segunda vez nas meias-finais da Taça de Portugal. Quem se lembra da primeira?

Tirsense atingiu as meias-finais da Taça em 1970-71
O Tirsense fez história esta terça-feira ao tornar-se na primeira equipa do quarto escalão (agora Campeonato de Portugal) a atingir as meias-finais da Taça de Portugal, mas esta não é a primeira vez que o emblema de Santo Tirso chega a essa fase da competição.
 
Os jesuítas, que esta quarta-feira ficam a saber se defrontam Benfica ou Sp. Braga, eliminaram Vieira (2-0 em casa), Caldas (2-1 fora), Brito (1-0 em casa), Rebordosa (1-0 em casa) e O Elvas (2-0 fora) na edição da presente temporada, assegurando pela segunda vez na sua história a presença na semifinal.
 
Recordemos, por isso, a primeira caminhada do Tirsense até às meias-finais da Taça de Portugal.

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Saiba aqui quais foram os piores campeões portugueses desde que cada vitória vale três pontos

Há campeões com... menos mérito do que é habitual
Na presente temporada os principais candidatos ao título estão a escorregar mais do que habitual, ao ponto de todos já terem mudado de treinador devido aos maus resultados. A esta altura, com onze jornadas por disputar, já se fala que o campeão não será a melhor equipa, mas a menos má.
 
O duo de líderes, Sporting e Benfica, somam 53 pontos após 23 rondas, uma média de cerca de 2,3 pontos por jogo. A manter a tendência, o campeão fechará o campeonato com aproximadamente 78 pontos, um registo abaixo das últimas equipas a vencer o título.
 
Tendo apenas em conta os dados objetivos que são os pontos somados e a média de pontos por jogo, e excluindo desta análise fatores estéticos e/ou de gosto, confira aqui quais foram os cinco piores campeões portugueses desde que cada vitória vale três pontos (1995-96).

O capitão do Boavista campeão. Quem se lembra de Litos?

Litos somou 24 golos em 221 jogos pelo Boavista
O capitão e um dos esteios da equipa do Boavista campeã nacional em 2000-01. Natural de Paranhos, no concelho do Porto, entrou para as camadas jovens dos axadrezados no final da década de 1980 e desde cedo se tornou uma das referências da sua geração, tornando-se numa presença regular nas seleções jovens nacionais, pelas quais somou 45 internacionalizações, a partir de final de 1989.
 
Esteve no Campeonato da Europa de sub-16 em 1990, mas quando transitou para o futebol sénior passou por três empréstimos consecutivos, a Campomaiorense, Estoril e Rio Ave, antes de se fixar na equipa principal dos boavisteiros em 1995-96. Pelo meio marcou também presença no Campeonato do Mundo de sub-20 em 1993 e nas edições de 1993 e 1994 do Torneio de Toulon.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

FC Porto não ganha em casa há cinco jogos. Lembra-se da última vez que tal havia acontecido?

FC Porto esteve seis jogos sem vencer no Dragão em 2005
Desde que goleou o vizinho Boavista para o campeonato (4-0), a 28 de dezembro do ano passado, ainda com Vítor Bruno no comando técnico, que o FC Porto não sabe o que é vencer no Estádio do Dragão.
 
Desde então, os azuis e brancos averbaram em casa uma derrota com o Olympiacos para a Liga Europa (0-1), empates com Santa ClaraSporting e Vitória de Guimarães (todos 1-1) para a I Liga e uma igualdade a um golo com a AS Roma na primeira-mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga Europa.
 
Esta é a quarta vez na história que o FC Porto passa por uma série de (pelo menos) cinco jogos sem vencer em casa, a segunda desde que joga no Estádio do Dragão. Lembra-se da última vez que tal havia acontecido?

O Rio Ave está pela 7.ª vez nas meias-finais da Taça. Quem se lembra das seis anteriores?

Rio Ave quer festejar terceira presença numa final da Taça
Pela sétima vez na história, o Rio Ave está nas meias-finais da Taça de Portugal, tendo sido a primeira equipa a apurar-se nesta época, após bater o São João de Ver em casa a 6 de fevereiro (2-1), nos quartos de final, já depois de ter afastado Atlético (3-1 fora), Alverca (2-2, 4-2 g.p. fora) e Casa Pia (3-1 fora) nas eliminatórias anteriores.
 
Os vila-condenses, agora orientados por Petit, vão esta semana conhecer o adversário na semifinal, sabendo já que vai defrontar o vencedor da eliminatória entre Gil Vicente e Sporting (quinta-feira, 20:45).
 
Nas meias-finais, o Rio Ave procurará ainda alcançar a terceira presença numa final.
 
Recordemos, por isso, as seis presenças anteriores do emblema de Vila do Conde em meias-finais da Taça de Portugal.

O talentoso canhoto brasileiro que deixou o FC Porto um mês antes da final de Viena. Quem se lembra de Eloi?

Eloi somou 28 jogos e 12 golos pelo FC Porto entre 1985 e 1987
Era canhoto e brasileiro e, quase que por consequência, talentoso. Despontou na Juventus de São Paulo e passou pela Portuguesa antes de se destacar no Inter de Limeira, clube ao serviço do qual fez um bom Paulistão em 1980 e foi eleito para o onze ideal do Brasileirão em 1981.
 
Seguiram-se passagens por Santos, pelo qual marcou um golo ao AC Milan em San Siro no Mundialito de Clubes em 1981; Cruzeiro, emblema no qual permaneceu apenas três meses; América do Rio de Janeiro, ao serviço do qual venceu o Torneio dos Campeões, prova que reunia todos os campeões e vice-campeões das competições nacionais alguma vez organizadas pelas Confederações Brasileiras, em 1982; e Vasco da Gama, clube no qual manteve a bitola das grandes exibições.

Recorde aqui grandes jogos da Taça da Liga de Inglaterra

O troféu da Taça da Liga de Inglaterra
Vitórias inesperadas, triunfos inéditos, reviravoltas épicas, jogos marcados por grandes golos, goleadas que não estavam no programa, duelos renhidos entre titãs e muito mais. Tem sido essa a toada da apaixonante Taça da Liga de Inglaterra.
 
Recorde aqui alguns dos grandes jogos da história da prova.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

O senegalês que brilhou na Académica e chegou à Premier League. Quem se lembra de Dame N'Doye?

Dame N'Doye somou seis golos em 29 jogos pela Académica
O primeiro a chegar a Portugal e a Coimbra foi o irmão mais velho, o médio ofensivo Ousmane N’Doye, nascido em 1978 e que representou Estoril, Penafiel e Académica na I Liga. Em 2006-07 esteve emprestado pela briosa aos sauditas do Al-Shabab e por isso não coincidiu no clube com o mano Dame N’Doye, um avançado alto (1,85 m) mas franzino nascido em 1985 e que despontou nos senegaleses do Jeanne d´Arc Dakar antes de representar o Al Sadd, do Qatar, e reforçar a Académica no verão de 2006.
 
Com remate forte e espontâneo e qualidade no jogo aéreo, teve impacto imediato na equipa então orientada por Manuel Machado, ajudou os estudantes a assegurar a permanência, tendo apontado quatro golos na I Liga em 25 jogos (23 a titular), aos quais se somaram dois remates certeiros em quatro partidas na Taça de Portugal – o Sporting foi uma das suas vítimas, numa derrota em Alvalade nos quartos de final da prova rainha. Nessa temporada foi o melhor marcador dos coimbrenses em todas as competições, com os mesmos seis golos do húngaro Gyánó.

A promessa sadina que se tornou num corpulento lutador. Quem se lembra de Mário Carlos?

Mário Carlos disputou 38 jogos pelo Vitória de Setúbal
A formação do Vitória de Setúbal sempre alimentou muito a equipa principal. Houve uma grande fornada nos anos 1990, com Marco Tábuas, Mário Loja, Frechaut, Nandinho, Bruno Ribeiro ou Sandro, e no início da década de 2010 também apareceram jogadores como os irmãos Horta, Rúben Vezo ou Frederico Venâncio.
 
No meio destas gerações, surgiu Mário Carlos, um talentoso e irrequieto extremo setubalense que desde tenra idade foi fazendo parte das seleções jovens, ao ponto de se ter sagrado campeão europeu de sub-16 em 2000 ao lado de Custódio, Raúl Meireles, Hugo Viana ou Ricardo Quaresma, tendo sido companheiro de quarto deste último.

Recorde aqui grandes jogos da UEFA Champions League

O troféu mais desejado da Europa
Vitórias inesperadas, triunfos inéditos, reviravoltas épicas, jogos marcados por grandes golos, goleadas que não estavam no programa, duelos renhidos entre titãs e muito mais. Tem sido essa a toada da mais prestigiada e elitista competição do velho continente, a Liga dos Campeões.
 
Recorde aqui alguns dos grandes jogos da história da prova.
 

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2025

Lembra-se que guarda-redes do Sporting defenderam penáltis em provas na UEFA antes de Rui Silva?

Ricardo entre os que defenderam penáltis na UEFA
Rui Silva foi eleito o melhor jogador em campo no Borussia Dortmund-Sporting desta quarta-feira, da segunda-mão do playoff de acesso aos oitavos de final da Liga dos Campeões, e recebeu essa distinção muito por culpa do penálti de Serhou Guirassy que defendeu aos 58 minutos.
 
Foi a segunda vez que um guardião leonino travou uma grande penalidade num jogo da Champions (excetuando pré-eliminatórias) e a quinta que o fez num encontro das provas da UEFA, curiosamente todas já neste século. Mas por um dos seus antecessores ser repetente, Rui Silva foi apenas o quarto guarda-redes dos verde e brancos a conseguir essa proeza. Lembra-se de quem foram os anteriores?

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2025

Famalicão não sofre golos há 4 jogos. Sabe quando foi a melhor sequência do clube na I Divisão?

Famalicão esteve cinco jogos sem sofrer golos em 1992-93
O Famalicão tem um treinador que durante mais de duas décadas e até há bem pouco tempo era somente treinador de guarda-redes, e a verdade é que Hugo Oliveira parece ter encontrado a fórmula para blindar a baliza dos famalicenses, que não sofrem golos há quatro jogos na I Liga.
 
Depois da goleada sofrida às mãos do Benfica no Estádio da Luz a 17 de janeiro (0-4), na 18.ª jornada do campeonato, o guardião montenegrino Lazar Carević não voltou a ir buscar a bola ao fundo das redes, tendo mantido a baliza inviolada nos jogos diante Estrela da Amadora (0-0, em casa), Boavista (2-0, no Bessa), Vitória de Guimarães (0-0, em casa) e Gil Vicente (2-0, em Barcelos). No total, já lá vão 369 minutos.
 
Este registo ainda não é, porém, o melhor registo de inviolabilidade do Famalicão na I Divisão. E desengane-se quem pensar que isso aconteceu na época de regresso à I Liga, 2019-20, na qual o conjunto minhoto, então orientado por João Pedro Sousa, esteve muitas jornadas nos lugares cimeiros.

O guardião bicampeão por Benfica e FC Porto que chegou à seleção no Varzim. Quem se lembra de Fonseca?

Fonseca foi feliz no FC Porto e no Varzim e jogou pela seleção
Guarda-redes natural de Matosinhos, fez toda a formação no Leixões, clube pelo qual se estreou como profissional em 1966-67. Na temporada seguinte tornou-se no dono da baliza dos bebés do Mar e também num internacional sub-21.
 
Em 1969 mudou-se para o Benfica, mas pouco jogou. Não foi além de um total de 16 encontros distribuídos por três épocas passadas na sombra de José Henrique. Ainda assim, sagrou-se bicampeão às ordens de Jimmy Hagan (1970-71 e 1971-72), tendo vencido também uma Taça de Portugal (1971-72).
 
Seguiu-se um empréstimo de um ano ao Leixões e duas temporadas no Ourense, da II Liga Espanhola.

José Soares vs. Jardel. Foi há 25 anos um duelo que fez correr muita tinta

José Soares e os seus puxões constantes a Mário Jardel
A 19 de fevereiro de 2000 o Campomaiorense alcançou a única vitória da sua história sobre o FC Porto, graças a um golo solitário de Laélson aos 20 minutos no Estádio Capitão César Correia, em Campo Maior. No entanto, o atacante brasileiro até se tornou numa espécie de personagem secundária do filme desse jogo.
 
Isto porque, do lado oposto do campo, outro avançado brasileiro, o goleador Mário Jardel, foi alvo de uma marcação individual por parte de José Soares que ultrapassou os limites do conceito de marcação cerrada. Houve puxões, entradas imprudentes e pelo menos uma agressão. Apesar dos excessos, o central alentejano viu o árbitro Bruno Paixão mostrar-lhe apenas um cartão amarelo, e aos 90 minutos, numa altura em que, no entender dos responsáveis portistas, o defesa já nem deveria estar em campo.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

20 de abril de 1988. O dia em que Pinto da Costa foi à Luz apoiar e felicitar o Benfica (tal como João Rocha)

O treinador checoslovaco que apostou em Futre no Sporting. Quem se lembra de Jozef Venglos?

Venglos comandou o Sporting entre abril de 1983 e abril de 1984
Antigo médio que fez uma carreira discreta como futebolista, tendo jogado sempre no Slovan Bratislava e não indo além de internacionalizações pela seleção B da Checoslováquia (1954 a 1966), pendurou as botas devido a uma hepatite e começou o percurso como treinador na Austrália, chegando mesmo a comandar a seleção desse país.
 
Em 1973 voltou ao Slovan como treinador e conseguiu conquistar dois campeonatos (1973-74 e 1974-75) e uma taça (1973-74) da Checoslováquia. Paralelamente, integrou o staff técnico da seleção checoslovaca, tendo vencido o Euro 1976 na condição de treinador adjunto. Mais tarde tornou-se mesmo no selecionador principal, conseguindo um 3.º lugar no Euro 1980 e o apuramento para o Mundial 1982.

O campeão por Benfica e FC Porto que falhou um Mundial devido a doping. Quem se lembra de Kenedy?

Kenedy representou Benfica e FC Porto mas não chegou a internacional A
Possante lateral/médio canhoto nascido em Bissau e com o seu segundo nome inspirado no antigo presidente norte-americano John F. Kennedy, começou a jogar futebol em Portugal nas camadas jovens do CAC Pontinha, transitou para o Benfica ainda com idade de infantil, em 1985, e foi no clube da Luz que concluiu a formação.
 
Desde os sub-16 uma presença regular pelas seleções jovens nacionais, pelas quais somou 52 internacionalizações até 1996, foi pela primeira vez convocado para um jogo da equipa principal das águias a 29 de fevereiro de 1992, mas Sven-Göran Eriksson não lhe concedeu minutos apesar da vitória tranquila nos Barreiros (0-4). Nessa altura, Kenedy tinha apenas 18 anos e onze dias.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

Pinto da Costa, o eterno presidente do FC Porto que acumulou 69 troféus e várias polémicas

Pinto da Costa esteve 42 anos na presidência do FC Porto
Empossado pela primeira vez em 23 de abril de 1982, seis dias depois de ter sido eleito sem oposição como sucessor de Américo de Sá, Jorge Nuno Pinto da Costa exerceu funções durante 42 anos e 15 mandatos consecutivos, levando o FC Porto à conquista de 2591 títulos em 21 modalidades - 69 dos quais no futebol sénior masculino, incluindo sete internacionais.
 
Os azuis e brancos mais do quintuplicaram o seu palmarés futebolístico nesse período e tornaram-se mesmo o clube mais laureado em Portugal, ao passarem de 15 para os atuais 86 troféus – Taça de Portugal e Supertaça de 2024 já foram alcançadas no mandato de André Villas-Boas –, adicionando 23 campeonatos, 16 Taças de Portugal, 22 Supertaças Cândido de Oliveira e uma Taça da Liga, bem como uma Taça dos Campeões Europeus (1986/87), uma Liga dos Campeões (2003/04), uma Taça UEFA (2002/03), uma Liga Europa (2010/11), uma Supertaça Europeia (1987) e duas Taças Intercontinentais (1987 e 2004).
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