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Tirsense atingiu as meias-finais da Taça em 1970-71 |
Os
jesuítas,
que esta quarta-feira ficam a saber se defrontam
Benfica
ou
Sp.
Braga, eliminaram
Vieira
(2-0 em casa),
Caldas
(2-1 fora), Brito (1-0 em casa), Rebordosa (1-0 em casa) e
O
Elvas (2-0 fora) na edição da presente temporada, assegurando pela segunda
vez na sua história a presença na semifinal.
Recordemos, por isso, a primeira
caminhada do Tirsense
até às meias-finais da Taça
de Portugal.
Há 54 anos, ainda Portugal vivia
numa ditadura, o
Tirsense
estava na sua segunda participação de sempre na
I
Divisão, 1970-71, época em que pela primeira vez assegurou a permanência no
primeiro escalão, com um 9.º lugar no campeonato.
Em termos de
Taça
de Portugal, as coisas até começaram por não correr muito bem aos
jesuítas
então comandados por Mário Wilson, com um
empate em casa (2-2) diante do
modesto União de Almeirim, que militava na III Divisão. Manuel bisou para o
conjunto
de Santo Tirso e Jardim e Joaquim Fernandes marcaram para os ribatejanos.
Três dias depois, em jogo de
desempate disputado
em Almeirim, o Tirsense
confirmou o favoritismo e venceu por 2-1, com golos de António Luís e
Manuel – Rui faturou para os ribatejanos, na conversão de uma grande
penalidade.
Depois de sentir tantas
dificuldades frente a uma equipa da III Divisão, o
Tirsense
recebeu um conjunto do mesmo campeonato, o primodivisionário
Leixões
de António Medeiros, e goleou por 4-0. António Luís bisou e Francisco
Baptista (na conversão de um penálti) e Damião marcaram os restantes golos.
Nos quartos de final, na
altura disputados a duas mãos, o Tirsense
defrontou o Sesimbra,
que na altura militava na II Divisão Nacional. No primeiro jogo,
em
território sesimbrense, os jesuítas
venceram por 1-0, graças a um golo solitário de Ernesto a meio da segunda
parte.
Uma semana depois, em Santo
Tirso, o
Tirsense
carimbou o apuramento para as meias-finais com um triunfo por 3-1, com um
golo de António Luís e dois do brasileiro Manuel – Julião apontou o tento de
honra do
Sesimbra.
Seguiu-se, talvez como em
2024-25, o
Benfica.
No entanto, os
encarnados
então comandados pelo inglês Jimmy Hagan não deram hipóteses. Na primeira-mão
das meias-finais, a 10 de junho de 1971, o
Tirsense
até começou melhor, abrindo o ativo por António Amaral aos oito minutos, mas
Artur
Jorge por duas vezes e Nené construíram um
triunfo por 3-1 para as
águias.
Cinco dias depois, no
Estádio
da Luz, o
Benfica
goleou por 5-1, com remates certeiros de
Artur
Jorge (três),
Eusébio
e José Torres. António Luís faturou para os
jesuítas,
numa altura em que a sua equipa perdia por 4-0.
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