terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

Hoje faria anos o treinador checoslovaco que apostou em Futre no Sporting. Quem se lembra de Jozef Venglos?

Venglos comandou o Sporting entre abril de 1983 e abril de 1984
Antigo médio que fez uma carreira discreta como futebolista, tendo jogado sempre no Slovan Bratislava e não indo além de internacionalizações pela seleção B da Checoslováquia (1954 a 1966), pendurou as botas devido a uma hepatite e começou o percurso como treinador na Austrália, chegando mesmo a comandar a seleção desse país.
 
Em 1973 voltou ao Slovan como treinador e conseguiu conquistar dois campeonatos (1973-74 e 1974-75) e uma taça (1973-74) da Checoslováquia. Paralelamente, integrou o staff técnico da seleção checoslovaca, tendo vencido o Euro 1976 na condição de treinador adjunto. Mais tarde tornou-se mesmo no selecionador principal, conseguindo um 3.º lugar no Euro 1980 e o apuramento para o Mundial 1982.
 
Em abril de 1983 foi o escolhido pelo presidente João Rocha para comandar a equipa principal do Sporting, que na altura tinha António Oliveira como jogador-treinador, uma situação que não foi bem aceite por algumas das figuras do plantel.
 
Depois de cinco jogos à frente dos leões em 1982-83, orientou os verde e brancos até bem perto do final da temporada seguinte. Ficou para a história como o treinador que lançou Paulo Futre (e Morato) na equipa principal do Sporting, mas acabou por deixar o cargo a duas jornadas do fim, de mãos a abanar no que concerne a troféus, após uma derrota caseira com o Sp. Braga.
 
 
Após sair de Alvalade trabalhou num clube e na seleção da Malásia, guiou a Checoslováquia aos quartos de final do Mundial 1990, tornou-se o primeiro treinador fora do Reino Unido e da Irlanda a assumir o comando técnico de uma equipa (Aston Villa) do primeiro escalão inglês, foi o primeiro selecionador nacional da Eslováquia, orientou conjuntos com alguma importância no panorama europeu como Fenerbahçe e Celtic e liderou a seleção de Omã e os japoneses do JEF United.
 
Paralelamente, esteve envolvido no dirigismo, tendo desempenhado funções na seleção eslovaca, na UEFA e na FIFA. Foi ainda conselheiro do Presidente da República e do Ministro da Educação da Eslováquia, assim como candidato derrotado nas eleições para o Comité Olímpico Eslovaco em 1999.
 
Viria a morrer a 26 de janeiro de 2021, aos 84 anos.



 




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