O Rio Ave está pela 7.ª vez nas meias-finais da Taça. Quem se lembra das seis anteriores?

Rio Ave quer festejar terceira presença numa final da Taça

Pela sétima vez na história, o Rio Ave está nas meias-finais da Taça de Portugal, tendo sido a primeira equipa a apurar-se nesta época, após bater o São João de Ver em casa a 6 de fevereiro (2-1), nos quartos de final, já depois de ter afastado Atlético (3-1 fora), Alverca (2-2, 4-2 g.p. fora) e Casa Pia (3-1 fora) nas eliminatórias anteriores.

 
Os vila-condenses, agora orientados por Petit, vão esta semana conhecer o adversário na semifinal, sabendo já que vai defrontar o vencedor da eliminatória entre Gil Vicente e Sporting (quinta-feira, 20:45).
 
Nas meias-finais, o Rio Ave procurará ainda alcançar a terceira presença numa final.
 
Recordemos, por isso, as seis presenças anteriores do emblema de Vila do Conde em meias-finais da Taça de Portugal.
 
1. Numa altura em que ainda dava os primeiros passos na I Divisão – estreou-se em 1979-80 –, o Rio Ave atingiu não só as meias-finais, mas também a final da Taça de Portugal em 1983-84. Nessa edição, os vila-condenses eliminaram Juventude Évora (1-0 fora), Valadares (2-1 fora), Riopele (1-0 fora), Varzim (1-0 fora após 2-2 em casa), Estoril (3-1 em casa após 1-1 fora) antes de defrontar o Vitória de Guimarães nas meias-finais.
Na altura não havia duas mãos, mas o empate a zero em território vimaranense obrigou a jogo de desempate em Vila do Conde, com os rioavistas a vencer no desempate por grandes penalidades (4-3, após 1-1 no final do prolongamento).
Na final, o Rio Ave de Mourinho Félix foi goleado pelo FC Porto de António Morais (1-4).
 

 

 
2. Em 1999-00, época marcada pela despromoção à II Liga, o Rio Ave mostrou outra versão na Taça de Portugal e chegou às meias-finais, após afastar Portimonense (4-1 fora), Sp. Covilhã (2-0 fora), Naval (3-2 fora após 0-0 em casa) e Boavista (1-0 em casa). A turma então orientada por Carlos Brito caiu na semifinal, nas Antas, de onde saiu goleada pelo FC Porto de Fernando Santos (3-0).
 
 
3. Entretanto o Rio Ave subiu de divisão em 2003, voltou a descer em 2006 e subiu novamente em 2008. Em 2009-10 regressou às meias-finais da Taça de Portugal, tendo eliminado Esmoriz (2-1 em casa), Santa Clara (1-0 em casa), Vitória de Guimarães (2-2, 4-2 g.p. em casa) e Sp. Braga (0-0, 6-5 g.p. fora).
Na semifinal, unss vila-condenses uma vez mais comandados por Carlos Brito apanharam novamente a besta negra, o FC Porto (de Jesualdo Ferreira), que foi ao Estádio dos Arcos vencer por 3-1 antes de golear no Dragão por 4-0.
 

  

 
 
4. 2013-14 foi uma das épocas mais memoráveis da história do Rio Ave, com presenças nas finais da Taça da Liga e da Taça de Portugal e o primeiro apuramento europeu da história do clube. Em termos da prova rainha, os vila-condenses então orientados por Nuno Espírito Santo eliminaram Esperança de Lagos (3-0 fora), Sertanense (4-2 em casa), Vitória de Setúbal (1-0 em casa) e Académica (1-0 em casa) antes de medir forças com o teoricamente favorito Sp. Braga nas meias-finais, tendo empatado a zero no Minho antes de vencer por 2-0 em casa.
Na final, os rioavistas foram derrotados pelo Benfica de Jorge Jesus no Jamor (0-1).
 

   

 
 
5. Pela primeira vez na história, em 2014-15 o Rio Ave atingiu as meias-finais da Taça de Portugal em anos consecutivos. Os vila-condenses afastaram Coimbrões (1-0 fora), UD Oliveirense (2-0 em casa), Desp. Chaves (2-0 em casa) e Gil Vicente (5-2 em casa) antes de novo duplo confronto com o Sp. Braga nas semifinais.
Contudo, desta feita os bracarenses então comandados por Sérgio Conceição levaram a melhor sobre os rioavistas orientados por Pedro Martins, tendo vencido por 3-0 no Minho e empatado a um golo nos Arcos.
 

  

 
 
6. Como não há duas sem três, em 2015-16 o Rio Ave chegou pela terceira época consecutiva às meias-finais da Taça de Portugal. Conseguiu-o ao eliminar União de Penacova (3-0 fora), Paços de Ferreira (2-1 fora), Vitória de Setúbal (1-1, 3-1 g.p. fora) e Estoril (3-0 em casa).
Nas meias-finais, os vila-condenses então comandados por Pedro Martins tiveram uma vez mais um adversário chamado Sp. Braga, na altura orientado por Paulo Fonseca, que voltou a aplicar a lei do mais forte, tendo vencido por 1-0 no Minho antes de empatar a zero nos Arcos.