sexta-feira, 31 de janeiro de 2025

Craques, o “novo Messi” e até um central. Os 10 últimos a vestir a camisola 7 do FC Porto antes de William Gomes

Camisola 7 do FC Porto teve dez donos desde 1995-96
Desde que em meados da década de 1990 o FC Porto se associou à tendência de atribuir um número fixo a cada jogador do plantel, em vez de fazer atuar os titulares de 1 a 11, que dez futebolistas vestiram a camisola 7 dos dragões.
 
É um número normalmente destinado a extremos virtuosos, mas no caso dos azuis e brancos já foi envergado por extremos, sim, mas também por um médio ofensivo, um lateral direito e até um… defesa central.
 
Sabia aqui quem foram os 10 últimos futebolistas a envergar a camisola 7 do FC Porto antes de William Gomes (ex-São Paulo), reforço portista neste mercado de inverno.

O cercalense que jogou pelas seleções jovens e na I Liga. Quem se lembra de Rui Guerreiro?

Rui Guerreiro representou seleções jovens, Gil Vicente e Sp. Braga
O futebolista mais conceituado nascido em Cercal do Alentejo, uma pacata vila do município de Santiago do Cacém, no litoral alentejano.
 
Começou a jogar futebol no Sempre Fixes Cercalense, clube que deu origem ao atual Sociedade da Juventude Cercalense, fundado em 1991 e cuja equipa sénior já competiu nos distritais da AF Setúbal, mas que atualmente joga no INATEL de Beja.
 
Em 1990, quando tinha apenas 15 anos, Rui Guerreiro deu o salto para as camadas jovens do Sporting, tendo crescido ao lado de Beto, Dani, Nuno Valente ou Hugo Porfírio. Paralelamente, somou 20 internacionalizações pelas seleções jovens portuguesas, desde os sub-16 aos sub-18, tendo marcado presença no Campeonato da Europa de sub-18 em 1993.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Os 4 jogadores que marcaram 5 ou mais golos numa época pelo Benfica na Liga dos Campeões antes de Pavlidis

Benfica soma 19 presenças nas era Liga dos Campeões
Em 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve 12 jogadores que marcaram cinco ou mais golos na competição ao longo de uma década.
 
Sete desses futebolistas conseguiram-no ainda na era Taça dos Campeões Europeus. A saber: José Águas (11 em 1960-61 e seis em 1961-62), José Augusto (sete em 1960-61 e cinco em 1964-65), Eusébio (cinco em 1961-62, seis em 1962-63, nove em 1964-65, sete em 1965-66 e seis em 1967-68), José Torres (nove em 1964-65 e cinco em 1968-69), Nené (seis em 1975-76), Iuran (sete em 1991-92) e Isaías (cinco em 1991-92).
 
No entanto, desde que a competição foi remodelada e se tornou na mais elitista Liga dos Campeões (a partir de 1992-93), sem os campeões de países sem expressão futebolistíca, mas com mais representantes das principais ligas europeias, apenas quatro jogadores benfiquistas marcaram cinco ou mais golos numa época na Champions antes de Vangelis Pavlidis, que esta temporada já atingiu essa marca ao faturar diante de Mónaco, Barcelona (três) e Juventus.
 
Saiba aqui quem foram.

O sueco que brilhou em Guimarães e fez 40 jogos num ano no FC Porto. Quem se lembra de Söderström?

Söderström jogou no FC Porto após quatro anos e meio no Vitória SC
Médio esquerdino sueco que até nem era muito alto tendo em conta os padrões nórdicos (1,77 m), despontou no modesto Brage, de onde saltou diretamente para o Vitória de Guimarães em janeiro de 1997.
 
Viria a conquistar a titularidade no final da sua primeira meia época no Dom Afonso Heniques, com Jaime Pacheco no comando técnico, e mantê-la ao longo de quatro anos e meio, perfilando-se como um dos jogadores mais importantes da equipa que em 1997-98 obteve um brilhante terceiro lugar na I Liga.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

O outro Vidigal campeão pelo Sporting. Quem se lembra de Jorge Vidigal?

Jorge Vidigal chegou ao Sporting após despontar n'O Elvas
Quando pensamos em Vidigal campeão pelo Sporting, o nosso cérebro remete-nos automaticamente para o médio defensivo Luís Vidigal, internacional português com parte significativa da carreira feita em Itália e que foi um dos esteios da equipa que Augusto Inácio guiou à conquista do título nacional em 1999-00.
 
Mas Luís, nascido em 1973, não foi o único Vidigal campeão de leão ao peito. Também o irmão Jorge, quase cinco anos mais novo, recebeu uma faixa de campeão, mas relativa ao título nacional de 2001-02. Este lateral direito que, ao contrário do mano já nasceu em Elvas, venceu na mesma época uma Taça de Portugal, igualando o número de troféus que Luís ganhou com a camisola verde e branca – venceu também a Supertaça Cândido de Oliveira relativa ao ano de 1995.

O médio do bigode que fez toda a carreira no FC Porto. Quem se lembra de Rodolfo Reis?

Rodolfo Reis atuou em 328 jogos de dragão ao peito
Um dos mais célebres capitães de sempre do FC Porto e ainda hoje um acérrimo defensor do clube nos espaços televisivos em que comenta, Rodolfo Reis fez toda a carreira de dragão ao peito, entre 1972 e 1984.
 
Estreou-se a 12 de março de 1972, aos 18 anos, numa vitória sobre a Académica (1-0) em jogo da I Divisão, e disputou o último encontro de azul e branco uma dúzia de anos depois, aos 30, ao fim de 328 partidas e nove golos em todas as competições. Pelo meio ajudou a quebrar um jejum de 19 anos sem o título nacional, contribuindo para o bicampeonato de 1977-78 e 1978-79. Venceu ainda duas Taças de Portugal (1976-77 e 1983-84) e outras tantas Supertaças (1981 e 1983), perfilando-se como um jogador importantíssimo para vários treinadores, sobretudo José Maria Pedroto.

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Recorde todos os confrontos entre Sporting e Bolonha

Sporting e Bolonha defrontaram-se na Taça UEFA em 1991 e 1998
O Bolonha apenas tinha defrontado equipas portuguesas em dois duplos confrontos até ao início desta época, e ambos foram diante do Sporting para a Taça UEFA durante a década de 1990, com um desfecho favorável para cada lado.
 
Pela primeira vez na história, o conjunto italiano e os leões vão defrontar-se na Liga dos Campeões, num duelo agendado para as 20:00 desta quarta-feira no Estádio José Alvalade e que será absolutamente decisivo para a continuidade dos verde e brancos na competição.
 
Recordemos, então, os dois duplos confrontos anteriores.

Os quatro argentinos que treinaram o FC Porto antes de Anselmi. Nenhum venceu troféus oficiais

Vaschetto, Scopelli, Reboedo e Taioli orientar o FC Porto
Aposta surpreendente por parte da administração portista liderada por André Villas-Boas, Martín Anselmi tornou-se no quinto treinador argentino a orientar o FC Porto, o primeiro desde 1962, o primeiro estrangeiro a passar pelo comando técnico dos azuis e brancos desde Julen Lopetegui em 2015-16 e também o primeiro técnico argentino a comandar uma equipa da I Liga portuguesa desde que Vicente Cantatore dirigiu o Sporting em dois jogos em 1997-98.

Recorde aqui os quatro argentinos que treinaram o FC Porto antes de Anselmi, sendo que nenhum venceu troféus oficiais.

Recorde a última vez em que o Vitória de Guimarães esteve sete jogos sem ganhar na I Liga

Vimaranenses estiveram 12 jogos sem ganhar na I Liga em 2016
Não está fácil para o Vitória de Guimarães o pós-Rui Borges. Os vimaranenses, que arrancaram muito bem a época com uma série de triunfos na Liga Conferência e uma posição que parecia consolidada no primeiro terço da tabela classificativa da I Liga, estão agora a atravessar uma crise de resultados.
 
Além de não vencerem há oito jogos em todas as competições, o que ditou a eliminação na Taça de Portugal às mãos do O Elvas (Campeonato de Portugal), os minhotos não triunfam no campeonato há sete encontros, tendo perdido nas visitas a Benfica (1-0) e Estoril (1-0) e empatado diante de Rio Ave (2-2, fora), Nacional (2-2, casa), Farense (2-2, fora), Sporting (4-4, casa) e Arouca (2-2, casa).
 
Após a 12.ª jornada o Vitória ocupava o sexto lugar, a apenas três pontos do quarto classificado, e agora está na sétima posição, a onze pontos do quarto classificado.
 
Uma série de sete jogos sem vencer para o campeonato é algo que não se vê para os lados de Guimarães desde o primeiro semestre de 2016, quando os vitorianos então comandados por Sérgio Conceição estiveram 12 partidas sem triunfar e caíram do quinto para o 11.º lugar.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Recorde a última vez em que o FC Porto esteve cinco jogos sem ganhar

Há mais de oito anos que FC Porto não estava cinco jogos sem ganhar
Com o empate na receção ao Santa Clara (1-1), o FC Porto aumentou este domingo para cinco os jogos sem vencer em todas as competições, depois das quatro derrotas consecutivas que sofreu às mãos de Sporting (Taça da Liga), Nacional e Gil Vicente (ambos para o campeonato) e Olympiacos (Liga Europa).
 
É a pior série dos azuis e brancos em mais de oito anos, igualando assim a sequência de cinco jogos sem triunfar da equipa de 2016-17, orientada por Nuno Espírito Santo. Na altura, porém, os portistas somaram cinco empates consecutivos, um mal menor quando comparado com a série atual.
 
Entre 6 e 29 de novembro de 2016, quando os dragões haviam obtido a anterior série de cinco encontros sem ganhar, o mundo era um lugar diferente em várias dimensões. Noutras não. A meio dessa sequência, Donald Trump chocou o mundo ao ganhar pela primeira vez as eleições dos Estados Unidos, a 8 de novembro. Marcelo Rebelo de Sousa já era o Presidente da República, mas António Costa ainda era o primeiro-ministro, com o apoio da geringonça, e Fernando Medina era o autarca de Lisboa. Isabel II ainda era rainha de Inglaterra, país que tinha como campeão nacional de futebol o Leicester. No futebol, Cristiano Ronaldo e Lionel Messi ainda estavam no Real Madrid e no Barcelona, enquanto Rui Vitória e Jorge Jesus eram os treinadores de Benfica e Sporting. E Portugal havia conquistado o título europeu há poucos meses. Parece que já foi há uma eternidade, não é?

Galeno não está só. Saiba quem também falhou dois penáltis num jogo da I Liga nos últimos 20 anos

Três jogadores falharam três penáltis num jogo da I Liga desde 2002-03
Wanderson Galeno protagonizou este domingo um acontecimento raro, mas não inédito, ao desperdiçar duas grandes penalidades diante do Santa Clara.
 
Primeiro ao acertar no poste (71 minutos), depois ao ver o seu pontapé ser defendido pelo guarda-redes Gabriel Batista (90+6'), o flanqueador brasileiro do FC Porto não só se tornou no segundo futebolista portista a falhar dois penáltis num jogo da I Divisão, imitando Vianinha diante do Académico do Porto em 1937-38, como se juntou a um pequeno grupo de jogadores que também falharam um par de castigos máximos numa só partida do primeiro escalão do futebol português nos últimos 20 anos. Saiba quais aqui.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

O brasileiro que esteve no Mundial 1990 e um ano depois foi para o Tirsense. Quem se lembra de Acácio?

Acácio defendeu as balizas de Beira-Mar e Tirsense em Portugal
Guarda-redes que despontou em modestos clubes do Brasil como o Americano Futebol Clube e Serrano Foot Ball Club, foi praticamente sempre o dono da baliza do Vasco da Gama durante os dez anos que passou no emblema carioca, entre 1982 e 1991.
 
Ao longo desse período no clube do Rio de Janeiro venceu títulos como um Brasileirão (1989) e três campeonatos cariocas (1982, 1987 e 1988), esteve 879 minutos sem sofrer golos em 1988 e passou a fazer parte das contas da seleção brasileira, pela qual somou seis internacionalizações entre 1986 e 1990. Conquistou a Copa América 1989 apesar de não ter jogado, esteve presente também na edição de 1983 e foi igualmente convocado para o Mundial de Itália, em 1990.

O “baixinho” do Sporting que virou comentador. Quem se lembra de Paulo Sérgio?

Paulo Sérgio disputou apenas dois jogos oficiais pelo Sporting
Extremo irrequieto e de baixa estatura (1,68 m) apelidado de “baixinho” desde tenra idade, começou a jogar futebol nas escolas daquele que era o seu clube do coração em criança, o Benfica, mas ao fim de um ano mandaram-no embora por ter chumbado na escola. Depois passou pelas camadas jovens de Vitória da Picheleira e Oriental antes de ingressar no Sporting no verão de 1997, quando tinha 13 anos.
 
“Veio ter comigo o senhor Aurélio Pereira, do Sporting, disse que queria falar com os meus pais, etc., que estavam interessados em mim, aquelas coisas. E nessa altura, nesse ano, o Benfica também queria que eu fosse para lá. Só que eu pensei: “Eh pá, mandaram-me embora e agora querem-me. Não”. E fui para o Sporting por causa disso, tinha ficado magoado com o Benfica. Era miúdo, era puto. Lembro-me perfeitamente que quando me fui embora do Benfica chorei, mas chorei, não queria saber mais do futebol, fiquei mesmo chateado. Quando surgiu a oportunidade, disse, não, agora não vou para o Benfica. Ai querem? Agora não vou”, recordou à Tribuna Expresso em junho de 2021.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

“Guimarães é a Veneza de Portugal” e as quecas com a amiga. Como Futre convenceu excedentário a deixar o Atlético Madrid

Roberto Fresnedoso jogou no Atlético Madrid entre 1995 e 2002 
Uma das maiores dificuldades que Paulo Futre se deparou enquanto diretor desportivo do Atlético Madrid foi colocar jogadores que não entravam nas contas do treinador.
 
No arranque da época 2002-03, que marcou o regresso dos colchoneros à I Liga Espanhola, o problema maior para o português era o seu antigo companheiro de equipa Roberto Fresnedoso, um médio internacional espanhol pelas seleções jovens, mas que já tinha 29 anos e estava na lista de dispensas. Com mais dois anos de contrato, recusava-se a deixar o clube: “Ou pagam-me tudo e mandam-me embora, ou fico aqui.”

O “novo Kaká” que no Benfica até na camisola falhou. Quem se lembra de Felipe Menezes?

Felipe Menezes somou 28 jogos e dois golos pelo Benfica entre 2009 e 2011
Médio ofensivo cujas características eram regularmente comparadas às de Kaká, nomeadamente a qualidade técnica e estampa física (1,85 m), além de um estilo de vida nada boémio, Felipe Menezes foi um dos muitos jogadores brasileiros que Jorge Jesus observou, gostou e fez questão de levar para o Benfica.
 
Produto da formação do Goiás, deu nas vistas ao serviço da equipa principal do emblema goiano entre 2007 e 2009. Daí até dar o salto para a Luz, a conversa é outra, mas os encarnados decidiram investir um milhão de euros na sua contratação no verão de 2009. “Nem toda a gente consegue vingar num grande clube”, afirmou o então diretor desportivo Rui Costa, talvez em jeito de prognóstico, aquando da apresentação do centrocampista como jogador das águias. “É um rapaz bastante equilibrado”, foi o maior elogio que o dirigente conseguiu fazer ao reforço.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Os 8 jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Champions antes de Pavlidis

Apenas dois jogadores conseguiram a façanha na era Liga dos Campeões
Em 273 jogos relativos a 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve nove jogadores a marcar três ou mais golos num só encontro.
 
O grego Vangelis Pavlidis, autor de um hat trick na emocionante e polémica derrota desta terça-feira no Estádio da Luz às mãos do Barcelona (4-5), é o nono elemento desta curta lista e apenas o segundo na era Liga dos Campeões (desde 1992-93).
 
Saiba aqui quem foram os oito jogadores que marcaram três ou mais golos num jogo pelo Benfica na Taça/Liga dos Campeões antes de Pavlidis.

Os 5 portugueses que marcaram em casa do Real Madrid e do Barcelona como adversários

Cinco portugueses marcaram em visitas a ambos os tubarões
Marcar como adversário tanto em casa do Real Madrid como em casa do Barcelona, normalmente nos estádios Santiago Bernabéu e Camp Nou, respetivamente, parece ser uma façanha apenas ao alcance de um muito restrito lote de futebolistas.
 
No entanto, entre os jogadores que conseguiram essa proeza, está uma mão cheia de portugueses. Dois fizeram-no por Atlético Madrid, mas houve também quem o tivesse conseguido por Granada, Las Palmas e clubes diferentes.
 
Saiba aqui quem foram os cinco futebolistas lusos que marcaram em visitas tanto ao Real Madrid como ao Barcelona.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

Os 10 treinadores do FC Porto com pior percentagem de derrotas (mínimo de 25 jogos)

Ser treinador do FC Porto nem sempre tem sido uma cadeira de sonho
Nem só de treinadores bem-sucedidos a nível interno e nas competições europeias, como José Maria Pedroto, Artur Jorge, José Mourinho, André Villas-Boas e Sérgio Conceição, se tem feito a história do FC Porto.
 
Também há os que vão ficando na história pelas razões opostas, ou seja, pelos maus resultados. E entre eles está o recentemente despedido Vítor Bruno.
 
Saiba aqui quem são os dez treinadores que, tendo comandado os azuis e brancos num mínimo de 25 jogos, tiveram uma percentagem mais alta de derrotas.

O campeão africano que esteve em anos dourados do Sp. Braga. Quem se lembra de Elderson?

Elderson somou 106 jogos e oito golos pelo Sp. Braga entre 2010 e 2014
Lateral esquerdo forte fisicamente (1,84 m) e que há vários anos vinha a ser presença assídua nas seleções nigerianas, com participação no Campeonato do Mundo de sub-20 em 2007 e no CAN e no Mundial 2010 a nível sénior, reforçou o Sp. Braga no verão de 2010, proveniente dos franceses do Rennes, clube no qual até era escassamente utilizado.
 
Apesar do curto número de jogos somados nas épocas anteriores, Elderson Echiéjilé justificou rapidamente a confiança depositada nele por parte dos responsáveis bracarenses, tendo marcado logo na estreia um golo importante na história do clube, um dos remates certeiros com que os arsenalistas então orientados por Domingos Paciência bateram o Celtic (3-0) na primeira-mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. Esse golo ajudou os minhotos a superar os escoceses e a conseguir a primeira participação na fase final da Champions.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

O central que rendeu €600 mil ao Paços, jogou em Espanha e foi campeão nos EUA. Quem se lembra de Rovérsio?

Rovérsio representou Gil Vicente, Osasuna e Paços de Ferreira
Defesa central brasileiro franzino, mas de elevada estatura (1,87 m), despontou no Santa Cruz, de onde se transferiu no verão de 2004 para o Gil Vicente, inicialmente por empréstimo e posteriormente (supostamente) a título definitivo.
 
Nas duas primeiras épocas que passou em Barcelos ajudou os gilistas a assegurar a permanência em campo, apesar de o Caso Mateus ter atirado a equipa minhota para a II Liga em 2006.

O belga que jogou no Vitória de Guimarães e em dois Mundiais. Quem se lembra de Vervoort?

Patrick Vervoort representou o Vitória de Guimarães em 1996-97
Lateral/médio esquerdo de qualidade, despontou no Beerschot, clube que representou entre 1982 e 1987 e que o catapultou para a seleção do seu país, pela qual se estreou em abril de 1986.
 
Dois meses depois da estreia, Patrick Vervoort representou mesmo les diables rouges no Campeonato do Mundo disputado no México, tendo sido titular em cinco jogos e ajudado a Bélgica a alcançar um honroso quarto lugar.
 
Seguiram-se três anos no Anderlecht, clube que lhe permitiu conquistar títulos, nomeadamente duas taças (1987-88 e 1988-89) e uma supertaça (1987) da Bélgica, tendo ainda contribuído para a caminhada do emblema de Bruxelas até à final da Taça das Taças em 1989-90. Foi titular como médio esquerdo no jogo da decisão, diante da Sampdoria, mas não evitou a derrota já no prolongamento (0-2, bis de Gianluca Vialli).

quinta-feira, 16 de janeiro de 2025

O médio que ajudou a mudar o destino do FC Porto na final de Viena. Quem se lembra de Frasco?

Frasco somou 319 jogos e 22 golos pelo FC Porto entre 1978 e 1989
Quando se fala na final da Taça dos Campeões Europeus de 1986-87, na qual o FC Porto bateu o Bayern Munique após ter estado a perder (2-1), refere-se sobretudo o golo de calcanhar de Madjer, o remate certeiro decisivo de Juary ou até a arrancada maradoniana de Paulo Futre que merecia melhor sorte. Mas quem viu o jogo realça o impacto muito positivo que teve uma substituição promovida aos 65 minutos por Artur Jorge: saiu Augusto Inácio, entrou Frasco.
 
Com essa alteração, André recuou para central, Lima Pereira passou para o lado esquerdo da defesa e a equipa melhorou. Frasco, um combativo mas refinado médio franzino e de baixa estatura (1,68 m), fez mesmo a abertura para o cruzamento de Juary que resultou no toque de magia de Madjer no lance do 1-1 (77’). Logo a seguir, os papéis inverteram-se e o argelino serviu o brasileiro para o 2-1 (79’). Depois foi esperar pelo apito final para que Viena se tornasse palco da primeira conquista internacional dos dragões.

O melhor jogador do Mundial de sub-20 que jogou nos três grandes. Quem se lembra de Peixe?

Emílio Peixe representou Sporting, FC Porto e Benfica
Um dos jogadores mais promissores da famosa geração de ouro do futebol português, que se sagrou campeão e melhor jogador do Mundial sub-20 de 1991, chegou a internacional A e representou os três grandes do futebol nacional, mas que por várias razões acabou por fazer uma carreira abaixo das expetativas.
 
Médio defensivo nascido na Nazaré e que começou a jogar futebol no Nazarenos, ingressou no Sporting quando era iniciado e rapidamente passou a fazer parte das convocatórias para as seleções jovens, a partir dos sub-16.
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