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Futre na apresentação de Dani no Atlético em janeiro de 2001 |
É verdade. A 5 de novembro de
2000, após uma derrota em casa ante o Tenerife (1-2), o
Atleti
caiu para a 19.ª posição, ao cabo de onze jornadas. Se o campeonato terminasse
naquele dia, desceria para a II Divisão B.
No dia seguinte,
Paulo
Futre iniciou funções como diretor desportivo e começou a arrumar a casa.
Já depois de ter mostrado os testículos a todo o plantel, para pedir tomates
aos jogadores para saírem daquela situação, e de gerir a contestação ao
presidente Gil y Gil, começou a analisar o mercado à procura de um lateral
esquerdo, um trinco e um extremo.
Certo dia, recebeu uma chamada
daquele que era o principal agente português na altura, José Veiga, que lhe
propôs a contratação de
Dani,
um talentoso esquerdino capaz de jogar nas alas ou atrás do ponta de lança, mas
que estava completamente queimado no futebol devido à sua vida boémia.
Tinha contrato com o
Benfica,
mas as
águias
queriam ver-se livres dele a todo o custo.