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Camisola 7 do FC Porto teve dez donos desde 1995-96 |
Desde que em meados da década de
1990 o FC
Porto se associou à tendência de atribuir um número fixo a cada jogador do
plantel, em vez de fazer atuar os titulares de 1 a 11, que dez futebolistas
vestiram a camisola 7 dos dragões.
Secretário (1995-96 e de 1998-99 a 2003-04)
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Secretário |
Carlos Secretário foi extremo no
início da carreira, mas em 1995-96 foi adaptado com sucesso à posição de lateral
direito, que habitualmente não tem a honra de ter um dono que vista a camisola
7.
As coisas correram tão bem ao
sanjoanense que, no final dessa época, marcada pela conquista do segundo título
nacional consecutivo e pela presença no Euro 1996, assinou pelo Real
Madrid.Haveria de voltar às Antas em 1997-98, mas como o 7 já estava ocupado (já lá vamos…), utilizou o número 30, tendo voltando a envergar o 7 entre 1998-99 e 2003-04, período no qual venceu três campeonatos (1998-99, 2002-03 e 2003-04), duas Supertaças (1998 e 1999), três Taças de Portugal (1999-00, 2000-01 e 2002-03) e uma Taça UEFA (2002-03). Pelo meio foi convocado para o Euro 2000.
Sérgio Conceição (1996-97 e 1997-98)
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Conceição |
Quando Secretário se mudou para o
Real
Madrid, o 7 ficou disponível para Sérgio
Conceição, um extremo aguerrido que havia estado emprestado a Penafiel,
Leça
e Felgueiras,
mas que honrou o mítico número.
Nas duas épocas em que envergou o
7 amealhou 77 jogos e dez golos de dragão
ao peito, tendo vencido dois campeonatos (1996-97 e 1997-98), uma Taça
de Portugal (1997-98) e uma Supertaça
Cândido de Oliveira (1996).Valorizado tal como Secretário, transferiu-se para a Lazio no verão de 1998.
Na segunda metade de 2003-04 voltou ao FC Porto, mas usou o número 14, pois o 7 estava com Secretário, invertendo-se assim os papéis de 1997-98.
Pepe (2004-05)
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Pepe |
É verdade, o primeiro número que Pepe
utilizou no FC
Porto foi o 7, em 2004-05, numa altura em que essa camisola ficou vaga após
a saída de Secretário e também de outro candidato natural a envergá-la, Sérgio
Conceição.
Nessa temporada, que não foi propriamente
de afirmação, disputou 22 jogos e marcou um golo. Foi considerado vencedor da Taça
Intercontinental, mas não saiu do banco.Depois passou a usar números menos desconectados com a posição de defesa central, como o 14 (2005-06), o 3 (2006-07 e de 2019-20 a 2023-24) e o 33 (2018-19). Com esses dorsais, nomeadamente o 3, afirmou-se verdadeiramente no Dragão.
Ricardo Quaresma (2005-06 a 2007-08, 2013-14 e 2014-15)
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Quaresma |
Ricardo
Quaresma entrou no FC
Porto no âmbito da transferência de Deco para o Barcelona
e começou por herdar o 10 do luso-brasileiro, em 2004-05, antes de envergar a
camisola 7, sucedendo a outro luso-brasileiro, Pepe.
Foi com o dorsal 7 que o mustang
viveu os seus melhores momentos no Dragão,
com dribles, golos e assistências espetaculares, alguns com recurso à sua
mítica trivela, ajudando o FC
Porto a vencer três campeonatos consecutivos (2005-06, 2006-07 e 2007-08),
uma Supertaça
(2006) e uma Taça
de Portugal (2005-06). Paralelamente, foi convocado para o Europeu de
sub-21 em 2006 e para o Euro 2008.Tal como Secretário e Conceição, também deu um salto na carreira depois de brilhar com o 7 estampado na camisola azul e branca, ao transferir-se para o Inter de Milão no verão de 2008.
Haveria de voltar à Invicta entre 2013 e 2015, mas nesta segunda passagem pelo clube não conquistou troféus.
Fernando Belluschi (2009-10 a 2011-12)
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Belluschi |
Depois da saída de Quaresma
para o Inter,
o número 7 ficou vago durante uma época, voltando a ter dono em 2009-10, com o
médio ofensivo internacional argentino Fernando Belluschi, proveniente do
Olympiacos, a enverga-lo durante duas temporadas e meia.
Não era um titular indiscutível,
mas foi sempre bastante utilizado por Jesualdo Ferreira, André
Villas-Boas e Vítor Pereira, tendo totalizado 113 encontros e nove golos
entre agosto de 2009 e janeiro de 2012. Venceu uma Liga
Europa (2010-11), dois campeonatos (2010-11 e 2011-12), três Supertaças
(2009, 2010 e 2011) e duas Taças
de Portugal (2009-10 e 2010-11).Juan Iturbe (2012-13 e 2013-14)
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Iturbe |
Extremo com dupla nacionalidade,
argentina e paraguaia, chegou ao Dragão
no verão de 2011, quando tinha apenas 18 anos. Vinha do Cerro Porteño, mas era apelidado
de “novo Messi”.
Em 2011-12 usou o dorsal 27, mas nas
duas épocas que se seguiu envergou a camisola 7 do FC
Porto, embora se tenha dado pouco por isso, pois em 2012-13 atuou em apenas
três jogos pelos dragões
antes de ser emprestado ao River
Plate e foi utilizado somente num encontro da temporada seguinte antes de
ser cedido ao Hellas Verona, deixando o número vago para Ricardo
Quaresma em janeiro de 2014.Silvestre Varela (2015-16 e 2016-17)
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Varela |
Extremo que chegou ao FC
Porto no verão de 2009, começou por utilizar o dorsal 17, entre 2009-10 e
2013-14. Depois foi emprestado aos ingleses do West Bromwich e aos italianos do
Parma,
tendo voltado a reintegrar o plantel em 2015-16, já com a camisola 7.
Com esse número foi utilizado em
41 jogos em época e meia e apontou três golos, já numa fase descendente da
carreira.Voltaria ao Dragão para representar a equipa B dos portistas entre 2021 e 2023, mas nessa ocasião envergou o 81.
Hernâni (2017-18 e 2018-19)
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Hernâni |
Extremo recrutado ao Vitória
de Guimarães em janeiro de 2015, começou por envergar a camisola 17, até porque
a 7 estava nas costas de Ricardo
Quaresma.
Entretanto foi emprestado ao
Olympiacos e regressou também por empréstimo ao emblema
vimaranense, voltando a integrar o plantel portista
entre 2017 e 2019, às ordens de Sérgio
Conceição e com o dorsal 7. Nesse período somou 42 jogos e cinco golos
pelos azuis
e brancos, tendo vencido um campeonato (2017-18) e uma Supertaça
Cândido de Oliveira (2018).Luis Díaz (2019-20 a 2021-22)
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Luis Díaz |
Mais um caso de um jogador que
catapultou a carreira após vestir a camisola 7 do FC
Porto.
Contratado ao Junior Barranquilla
no verão de 2019 por cerca de sete milhões de euros, não foi propriamente um
titular indiscutível para Sérgio
Conceição nas duas primeiras épocas no Dragão,
mas explodiu na primeira metade de 2021-22.Ao serviço dos azuis e brancos amealhou 125 jogos, 41 golos e 15 assistências, tendo conquistado duas dobradinhas (2019-20 e 2021-22) e uma Supertaça Cândido de Oliveira (2020).
Em janeiro de 2022 transferiu-se para o Liverpool pouco mais de 50 milhões de euros.
Gabriel Veron (2022-23 e 2023-24)
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Veron |
Extremo brasileiro proveniente do
Palmeiras,
clube pelo qual havia conquistado a Taça
Libertadores por duas vezes, custou pouco mais de 10 milhões de euros aos
cofres do FC
Porto no verão de 2022, chegando à Invicta rotulado de grande promessa do
futebol canarinho.
No entanto, a sua passagem pelo Dragão
tem sido uma desilusão. Em 2022-23 atuou em 26 jogos e marcou um golo,
contribuindo pouco para as conquistas da Supertaça
Cândido de Oliveira, Taça da Liga e Taça
de Portugal, e na temporada seguinte disputou um encontro pela equipa B
antes de ser emprestado ao Cruzeiro,
cedência essa que ainda vigora.
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