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Rui Guerreiro representou seleções jovens, Gil Vicente e Sp. Braga |
O futebolista mais conceituado
nascido em Cercal do Alentejo, uma pacata vila do município de Santiago do
Cacém, no litoral alentejano.
Começou a jogar futebol no Sempre
Fixes Cercalense, clube que deu origem ao atual Sociedade da Juventude
Cercalense, fundado em 1991 e cuja equipa sénior já competiu nos
distritais
da AF Setúbal, mas que atualmente joga no INATEL de Beja.
Em 1990, quando tinha apenas 15
anos, Rui Guerreiro deu o salto para as camadas jovens do
Sporting,
tendo crescido ao lado de Beto,
Dani,
Nuno
Valente ou
Hugo
Porfírio. Paralelamente, somou 20 internacionalizações pelas seleções
jovens portuguesas, desde os sub-16 aos sub-18, tendo marcado presença no
Campeonato da Europa de sub-18 em 1993.
Este lateral direito rápido e
ofensivo não vingou na equipa principal dos
leões,
pela qual não chegou a jogar, mas foi encontrando o seu espaço no futebol profissional.
Em 1993-94 ajudou a
União
de Leiria a subir à
I
Liga, na época seguinte contribuiu para a promoção do
Alverca
à
II
Liga e entre 1996 e 2003 disputou um total de 60 encontros no
primeiro
escalão, divididos entre
Sp.
Braga (1996 a 1999) e
Gil
Vicente (1999 a 2003).
Em 1997-98 chegou mesmo a
disputar um jogo da
Taça
UEFA, tendo entrado no decorrer da segunda parte de um jogo em Gelsenkirchen
diante do
Schalke
04 de Jens Lehmann, Thomas Linke e Marc Wilmots, e ajudou os
arsenalistas
a atingir a final da
Taça
de Portugal, perdida para o
FC
Porto no Jamor (1-3).
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Rui Guerreiro venceu Taça AF Beja pelo Praia Milfontes em 2014-15 |
Depois de passagens por
Fátima
e Olivais e Moscavide, ambas na II Divisão B, regressou ao litoral alentejano
em 2005, primeiro para vestir a camisola do
Vasco
da Gama de Sines na III Divisão e depois para defender as cores do Praia
Milfontes entre 2006 e 2018 e posteriormente em 2021-22. Ao serviço do emblema
do concelho de Odemira percorreu quase todas as posições do campo e até chegou
a assumir a função de treinador, tendo contribuído para momentos altos como a
conquista da Taça
AF
Beja em 2014-15 e os apuramentos para a
Taça
de Portugal em 2015, 2016 e 2018.
“Não encontro explicação para a
queda abrupta da minha carreira”, assumiu em entrevista ao
Record
em 2010, explicando que preferiu arranjar um emprego e jogar no Praia Milfontes,
perto de casa, em vez de competir a nível profissional ao serviço de clubes
mais longínquos e sem grandes objetivos.
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