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Vimaranenses estiveram 12 jogos sem ganhar na I Liga em 2016 |
Não está fácil para o
Vitória
de Guimarães o pós-Rui Borges. Os
vimaranenses,
que arrancaram muito bem a época com uma série de triunfos na Liga Conferência
e uma posição que parecia consolidada no primeiro terço da tabela
classificativa da
I
Liga, estão agora a atravessar uma crise de resultados.
Além de não vencerem há oito
jogos em todas as competições, o que ditou a eliminação na
Taça
de Portugal às mãos do
O
Elvas (
Campeonato
de Portugal), os
minhotos
não triunfam no campeonato há sete encontros, tendo perdido nas visitas a
Benfica
(1-0) e
Estoril
(1-0) e empatado diante de
Rio
Ave (2-2, fora),
Nacional
(2-2, casa),
Farense
(2-2, fora),
Sporting
(4-4, casa) e
Arouca
(2-2, casa).
Após a 12.ª jornada o
Vitória
ocupava o sexto lugar, a apenas três pontos do quarto classificado, e agora está
na sétima posição, a onze pontos do quarto classificado.
Uma série de sete jogos sem
vencer para o campeonato é algo que não se vê para os lados de Guimarães desde
o primeiro semestre de 2016, quando os
vitorianos
então comandados por
Sérgio
Conceição estiveram 12 partidas sem triunfar e caíram do quinto para o 11.º
lugar.
1. Essa sequência negativa
de há cerca de nove anos começou a 6 de fevereiro de 2016, na 21.ª jornada, com
um
empate em Tondela
(1-1). Licá adiantou os
vimaranenses
aos dois minutos, mas Nathan Júnior empatou para os
beirões
então comandados por Petit aos 24’.
Sérgio
Conceição acabou o jogo expulso por Artur Soares Dias.
2. Seguiu-se
nova
igualdade, desta feita em casa com o Vitória
de Setúbal de Quim
Machado (2-2). Os
vimaranenses
estiveram por duas vezes em desvantagem, graças aos golos de
André
Claro (oito minutos) e Salim Cissé (56’), mas chegaram ao empate por Josué
Sá (43’) e depois Otávio (71’, g.p.). Um empate que soube a derrota, uma vez
que foi no Dom Afonso Henriques e os
sadinos
jogaram quase toda a segunda parte em inferioridade numérica e os últimos 20
minutos com apenas nove unidades.
Sérgio
Conceição foi uma vez mais expulso.
3. Na jornada seguinte o
Vitória
somou
mais um empate, mas mais saboroso, na visita ao vizinho e rival Sp.
Braga (3-3), ex-equipa de
Sérgio
Conceição. Num jogo louco, os
bracarenses
então orientados por Paulo Fonseca estiveram a vencer por 2-0 e 3-2, com
golos de Pedro Santos (6’), Rui Fonte (19’) e Hassan (56’), mas os
vimaranenses
conseguiram resgatar a igualdade, graças aos remates certeiros de Licá (29’),
Henrique Dourado (42’) e Otávio (59’, g.p.). Os
arsenalistas
jogaram a última meia hora reduzidos a dez homens, devido à expulsão de André
Pinto aos 58 minutos.
4. Na 24.ª jornada, o
Vitória
de
Sérgio
Conceição obteve o
quarto empate consecutivo, desta feita
na
receção ao Sporting
de Jorge
Jesus (0-0), um nulo que viria a ser fatal para as aspirações
leoninas
em conquistar o título, uma vez que na ronda seguinte foram derrotados em casa
e ultrapassados pelo
Benfica.
Na receção aos
verde
e brancos, o guarda-redes vitoriano
Miguel
Silva foi decisivo, com uma grande exibição que manteve a sua baliza
inviolada. A cerca de um quarto de hora do fim, os
vimaranenses
ficaram reduzidos a apenas dez unidades devido à expulsão de Josué Sá.
5. Depois de quatro
igualdades, as duas últimas com um sabor mais doce do que amargo,
uma
derrota, a primeira desta série de 12 jogos sem vencer,
no terreno da
aflita Académica
de Filipe Gouveia (0-2), que à entrada para o jogo ocupava a zona de
despromoção. Marinho foi o homem do jogo, com dois golos de rajada (50 e 52
minutos) que deram o triunfo aos
estudantes,
já depois de
Miguel
Silva ter defendido um penálti de Rui Pedro. Foi o único triunfo da
briosa
na segunda volta do campeonato.
6. Depois de quatro
empates e uma derrota, os alarmes soaram após o
desaire caseiro às mãos do Paços
de Ferreira de Jorge Simão (0-1). O central Fábio Cardoso apontou o
único golo do encontro, logo aos três minutos. O
Vitória
ficou ainda reduzido a dez jogadores à beira do intervalo, devido à expulsão de
João Teixeira. No segundo tempo,
Sérgio
Conceição promoveu a estreia na equipa principal do jovem extremo
brasileiro Raphinha, aos 19 anos.
7. Como não há duas sem
três, o
Vitória
averbou
a terceira derrota consecutiva, no terreno do Nacional
de Manuel
Machado (2-3). Os
vimaranenses
até estiveram por duas vezes em vantagem, graças aos golos de Licá (2 minutos)
e Henrique Dourado (45’, g.p.), mas
Rui
Correia (14’) e Tiquinho Soares (52’ e 81’) deram o triunfo aos
madeirenses.
8. A seguir a três
derrotas seguidas, um
empate caseiro diante do Boavista
de Erwin Sánchez (1-1) que não soube a mal menor, mas sim ao agravamento de
uma crise. Ricardo Valente adiantou os
minhotos
aos 19 minutos, mas Paulo Vinícius restabeleceu a igualdade cerca de um quarto
de hora depois.
9. O
regresso às
derrotas, na deslocação ao terreno do Rio
Ave de Pedro
Martins (0-2), que na época seguinte se tornaria no treinador do
Vitória.
O resultado ficou decidido ainda na primeira metade da primeira parte, graças
aos golos de
Guedes
(seis minutos) e Héldon (22’, g.p.). Por esta altura,
Sérgio
Conceição desculpava-se com a juventude da equipa e os erros de arbitragem.
10. Segundo jogo seguido
fora de casa, segunda derrota consecutiva, a quinta em seis encontros. O
Vitória
caiu com estrondo nos Barreiros, sofrendo um
desaire pesado às mãos do Marítimo
de Nelo
Vingada (0-3). Um bis de Fransérgio (27’ e 31’, g.p.) deu uma vantagem
algo confortável aos
insulares
na primeira parte e Donald Djoussé sentenciou o resultado já no segundo tempo
(66’). Antes dos golos
madeirenses,
os
vitorianos
ficaram reduzidos a apenas dez unidades devido à expulsão de Dalbert logo aos
12 minutos.
11. Depois de dez jogos
seguidos sem ganhar e de cinco derrotas em seis encontros, a claque White
Angels abandonou a bancada do Dom Afonso Henriques, em protesto, durante a
receção
ao Estoril
de Fabiano Soares, que mais uma vez não culminou em triunfo (1-1). Licá
adiantou os
vimaranenses
no início da segunda parte (53’), mas o recém-entrado Felipe Augusto
restabeleceu a igualdade cerca de um quarto de hora depois (69’).
12. A série negativa do
Vitória
em 2015-16 terminou com uma
derrota de certa forma natural numa visita ao Benfica
de Rui Vitória (0-1).
Jardel
marcou, aos 47 minutos, um golo importantíssimo para o título que os
encarnados
viriam a conquistar, até porque se tratava de um jogo da antepenúltima jornada.
Sérgio
Conceição acabou o jogo expulso pelo árbitro Bruno Paixão.
Na jornada seguinte, a penúltima
do campeonato, o
Vitória
voltou finalmente a vencer, goleando o vizinho
Moreirense
por 4-1 no Dom Afonso Henriques.
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