terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Recorde a última vez em que o Vitória de Guimarães esteve sete jogos sem ganhar na I Liga

Vimaranenses estiveram 12 jogos sem ganhar na I Liga em 2016
Não está fácil para o Vitória de Guimarães o pós-Rui Borges. Os vimaranenses, que arrancaram muito bem a época com uma série de triunfos na Liga Conferência e uma posição que parecia consolidada no primeiro terço da tabela classificativa da I Liga, estão agora a atravessar uma crise de resultados.
 
Além de não vencerem há oito jogos em todas as competições, o que ditou a eliminação na Taça de Portugal às mãos do O Elvas (Campeonato de Portugal), os minhotos não triunfam no campeonato há sete encontros, tendo perdido nas visitas a Benfica (1-0) e Estoril (1-0) e empatado diante de Rio Ave (2-2, fora), Nacional (2-2, casa), Farense (2-2, fora), Sporting (4-4, casa) e Arouca (2-2, casa).
 
Após a 12.ª jornada o Vitória ocupava o sexto lugar, a apenas três pontos do quarto classificado, e agora está na sétima posição, a onze pontos do quarto classificado.
 
Uma série de sete jogos sem vencer para o campeonato é algo que não se vê para os lados de Guimarães desde o primeiro semestre de 2016, quando os vitorianos então comandados por Sérgio Conceição estiveram 12 partidas sem triunfar e caíram do quinto para o 11.º lugar.
 
1. Essa sequência negativa de há cerca de nove anos começou a 6 de fevereiro de 2016, na 21.ª jornada, com um empate em Tondela (1-1). Licá adiantou os vimaranenses aos dois minutos, mas Nathan Júnior empatou para os beirões então comandados por Petit aos 24’. Sérgio Conceição acabou o jogo expulso por Artur Soares Dias.
 
 
 
2. Seguiu-se nova igualdade, desta feita em casa com o Vitória de Setúbal de Quim Machado (2-2). Os vimaranenses estiveram por duas vezes em desvantagem, graças aos golos de André Claro (oito minutos) e Salim Cissé (56’), mas chegaram ao empate por Josué Sá (43’) e depois Otávio (71’, g.p.). Um empate que soube a derrota, uma vez que foi no Dom Afonso Henriques e os sadinos jogaram quase toda a segunda parte em inferioridade numérica e os últimos 20 minutos com apenas nove unidades. Sérgio Conceição foi uma vez mais expulso.
 
 
 
3. Na jornada seguinte o Vitória somou mais um empate, mas mais saboroso, na visita ao vizinho e rival Sp. Braga (3-3), ex-equipa de Sérgio Conceição. Num jogo louco, os bracarenses então orientados por Paulo Fonseca estiveram a vencer por 2-0 e 3-2, com golos de Pedro Santos (6’), Rui Fonte (19’) e Hassan (56’), mas os vimaranenses conseguiram resgatar a igualdade, graças aos remates certeiros de Licá (29’), Henrique Dourado (42’) e Otávio (59’, g.p.). Os arsenalistas jogaram a última meia hora reduzidos a dez homens, devido à expulsão de André Pinto aos 58 minutos.
 
 
 
4. Na 24.ª jornada, o Vitória de Sérgio Conceição obteve o quarto empate consecutivo, desta feita na receção ao Sporting de Jorge Jesus (0-0), um nulo que viria a ser fatal para as aspirações leoninas em conquistar o título, uma vez que na ronda seguinte foram derrotados em casa e ultrapassados pelo Benfica. Na receção aos verde e brancos, o guarda-redes vitoriano Miguel Silva foi decisivo, com uma grande exibição que manteve a sua baliza inviolada. A cerca de um quarto de hora do fim, os vimaranenses ficaram reduzidos a apenas dez unidades devido à expulsão de Josué Sá.
 
 
 
5. Depois de quatro igualdades, as duas últimas com um sabor mais doce do que amargo, uma derrota, a primeira desta série de 12 jogos sem vencer, no terreno da aflita Académica de Filipe Gouveia (0-2), que à entrada para o jogo ocupava a zona de despromoção. Marinho foi o homem do jogo, com dois golos de rajada (50 e 52 minutos) que deram o triunfo aos estudantes, já depois de Miguel Silva ter defendido um penálti de Rui Pedro. Foi o único triunfo da briosa na segunda volta do campeonato.
 
 
 
6. Depois de quatro empates e uma derrota, os alarmes soaram após o desaire caseiro às mãos do Paços de Ferreira de Jorge Simão (0-1). O central Fábio Cardoso apontou o único golo do encontro, logo aos três minutos. O Vitória ficou ainda reduzido a dez jogadores à beira do intervalo, devido à expulsão de João Teixeira. No segundo tempo, Sérgio Conceição promoveu a estreia na equipa principal do jovem extremo brasileiro Raphinha, aos 19 anos.
 
 
 
7. Como não há duas sem três, o Vitória averbou a terceira derrota consecutiva, no terreno do Nacional de Manuel Machado (2-3). Os vimaranenses até estiveram por duas vezes em vantagem, graças aos golos de Licá (2 minutos) e Henrique Dourado (45’, g.p.), mas Rui Correia (14’) e Tiquinho Soares (52’ e 81’) deram o triunfo aos madeirenses.
 
 
 
8. A seguir a três derrotas seguidas, um empate caseiro diante do Boavista de Erwin Sánchez (1-1) que não soube a mal menor, mas sim ao agravamento de uma crise. Ricardo Valente adiantou os minhotos aos 19 minutos, mas Paulo Vinícius restabeleceu a igualdade cerca de um quarto de hora depois.
 
 
 
9. O regresso às derrotas, na deslocação ao terreno do Rio Ave de Pedro Martins (0-2), que na época seguinte se tornaria no treinador do Vitória. O resultado ficou decidido ainda na primeira metade da primeira parte, graças aos golos de Guedes (seis minutos) e Héldon (22’, g.p.). Por esta altura, Sérgio Conceição desculpava-se com a juventude da equipa e os erros de arbitragem.
 
 
 
10. Segundo jogo seguido fora de casa, segunda derrota consecutiva, a quinta em seis encontros. O Vitória caiu com estrondo nos Barreiros, sofrendo um desaire pesado às mãos do Marítimo de Nelo Vingada (0-3). Um bis de Fransérgio (27’ e 31’, g.p.) deu uma vantagem algo confortável aos insulares na primeira parte e Donald Djoussé sentenciou o resultado já no segundo tempo (66’). Antes dos golos madeirenses, os vitorianos ficaram reduzidos a apenas dez unidades devido à expulsão de Dalbert logo aos 12 minutos.
 
 
 
11. Depois de dez jogos seguidos sem ganhar e de cinco derrotas em seis encontros, a claque White Angels abandonou a bancada do Dom Afonso Henriques, em protesto, durante a receção ao Estoril de Fabiano Soares, que mais uma vez não culminou em triunfo (1-1). Licá adiantou os vimaranenses no início da segunda parte (53’), mas o recém-entrado Felipe Augusto restabeleceu a igualdade cerca de um quarto de hora depois (69’).
 
 
 
12. A série negativa do Vitória em 2015-16 terminou com uma derrota de certa forma natural numa visita ao Benfica de Rui Vitória (0-1). Jardel marcou, aos 47 minutos, um golo importantíssimo para o título que os encarnados viriam a conquistar, até porque se tratava de um jogo da antepenúltima jornada. Sérgio Conceição acabou o jogo expulso pelo árbitro Bruno Paixão.
 
 
 
Na jornada seguinte, a penúltima do campeonato, o Vitória voltou finalmente a vencer, goleando o vizinho Moreirense por 4-1 no Dom Afonso Henriques.



 




  

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