Os 4 jogadores que marcaram 5 ou mais golos numa época pelo Benfica na Liga dos Campeões antes de Pavlidis

Benfica soma 19 presenças nas era Liga dos Campeões

Em 41 presenças na Taça/Liga dos Campeões Europeus, sete das quais com caminhadas até à final e duas coroadas com a conquista do título, o Benfica teve 12 jogadores que marcaram cinco ou mais golos na competição ao longo de uma década.

 
Sete desses futebolistas conseguiram-no ainda na era Taça dos Campeões Europeus. A saber: José Águas (11 em 1960-61 e seis em 1961-62), José Augusto (sete em 1960-61 e cinco em 1964-65), Eusébio (cinco em 1961-62, seis em 1962-63, nove em 1964-65, sete em 1965-66 e seis em 1967-68), José Torres (nove em 1964-65 e cinco em 1968-69), Nené (seis em 1975-76), Iuran (sete em 1991-92) e Isaías (cinco em 1991-92).
 
No entanto, desde que a competição foi remodelada e se tornou na mais elitista Liga dos Campeões (a partir de 1992-93), sem os campeões de países sem expressão futebolistíca, mas com mais representantes das principais ligas europeias, apenas quatro jogadores benfiquistas marcaram cinco ou mais golos numa época na Champions antes de Vangelis Pavlidis, que esta temporada já atingiu essa marca ao faturar diante de Mónaco, Barcelona (três) e Juventus.
 
Saiba aqui quem foram.
 

Nuno Gomes (cinco em 1998-99)

Nuno Gomes

Depois de se ter estreado na era Liga dos Campeões em 1994-95, o Benfica participou pela primeira vez na principal prova de clubes da Europa sem o estatuto de campeão nacional ou continental em 1998-99, fruto da remodelação que a competição sofreu.

As águias até nem passaram da fase de grupos, porque só os primeiros classificados de cada grupo e os dois segundos melhores tinham esse privilégio, mas Nuno Gomes apenas necessitou dos seis encontros dessa fase – na verdade só foi utilizado em cinco, porque não saiu do banco no jogo inaugural, no terreno dos alemães do Kaiserslautern – para somar uma mão cheia de golos. Começou por faturar numa vitória caseira sobre o PSV (2-1), depois num empate em casa diante do HJK (2-2) e num triunfo na Luz sobre o Kaiserslautern (2-1) antes de bisar numa igualdade em Eindhoven (2-2).
 

   

 
 

Darwin Núñez (seis em 2021-22)

Darwin

Foi necessário esperar mais de 20 anos para que um jogador do Benfica conseguisse marcar pelo menos meia dezena de golos numa edição da Liga dos Campeões. O sucessor de Nuno Gomes foi Darwin Núñez, avançado uruguaio recrutado por 24 milhões de euros ao Almería, então na II Liga Espanhola, no verão de 2020.

Na segunda época na Luz, o sul-americano explodiu. Além de se ter sagrado melhor marcador e jogador do campeonato português, faturou por meia dúzia de vezes na Champions.
Começou por bisar ao Barcelona na Luz (3-0) e depois marcou numa derrota às mãos do Bayern em Munique (2-5), num triunfo sobre o Ajax em Amesterdão (0-1) e no duplo confronto com o Liverpool nos quartos de final (1-3 em casa e 3-3 fora).
 

   

 
 

João Mário (seis em 2022-23)

João Mário

Naquela que foi a melhor época da carreira – 23 golos e 13 assistências em todas as provas e título de campeão nacional –, João Mário também espalhou magia e golos na Liga dos Campeões em 2022-23.

Começou por marcar numa vitória sobre a Juventus em Turim (1-2) e depois num empate em Paris diante do PSG (1-1), num triunfo caseiro sobre a vecchia signora (4-3) e numa goleada em Israel ao Maccabi Haifa (1-6) ainda na fase de grupos. Na fase a eliminar marcou nos dois jogos diante do Club Brugge nos oitavos de final (0-2 na Bélgica e 5-1 na Luz).
 

     

 
 

Rafa Silva (cinco em 2022-23)

Rafa Silva

Não foi só João Mário a brilhar na Liga dos Campeões pelo Benfica em 2022-23. Também Rafa Silva.

O rapidíssimo avançado português, curiosamente hoje companheiro de equipa de João Mário no Besiktas, até marcou o primeiro golo dos encarnados nessa edição da Champions, no triunfo sobre o Maccabi Haifa na Luz (2-0). Depois bisou na vitória caseira sobre a Juventus (4-3) e faturou nas goleadas ao Maccabi Haifa em Israel (1-6) e ao Club Brugge na Luz (5-1).