quarta-feira, 23 de julho de 2025

A centenária história de nórdicos no FC Porto. Recorde os antecessores de Froholdt

Dois suecos e um norueguês já jogaram pelo FC Porto
Oficializado esta quarta-feira como reforço do FC Porto, o jovem médio Victor Froholdt, de apenas 19 anos e contratado ao FC Copenhaga por 20 milhões de euros, vai tornar-se no primeiro jogador dinamarquês a atuar de dragão ao peito, mas vai dar sequência a uma história relativamente curta em termos de volume, mas já centenária de futebolistas nórdicos no emblema do norte de Portugal.
 
Ainda estávamos a décadas da globalização do mercado de transferências e ainda não existiam Campeonatos do Mundo nem da Europa, assim como também não havia um campeonato com os moldes atuais nem sequer uma competição europeia, quando o primeiro jogador nórdico vestiu a camisola azul e branca.

Os quatro colombianos que passaram pelo Benfica antes de Richard Ríos. Apenas dois se chegaram a estrear

Quatro colombianos integraram os quadros do Benfica
Oficializado esta terça-feira não só como reforço do Benfica, mas também como a contratação mais cara de sempre dos encarnados em virtude dos 27 milhões de euros que custou, o médio Richard Ríos vai tornar-se no quinto colombiano da história das águias e, caso não haja qualquer hecatombe, apenas no terceiro cafetero a jogar pelo clube da Luz.
 
O início da história de futebolistas colombianos no Benfica coincide com o primeiro período áureo do futebol da Colômbia, na década de 1990, marcado por três participações em Campeonatos do Mundo (1990, 1994 e 1998) e classificações honrosas na Copa América como o terceiro lugar em 1993 e 1995 e a quarta posição em 1991.

O “Altafini de Cernache” e um dos heróis da Taça das Taças do Sporting. Quem se lembra de Figueiredo?

Figueiredo representou o Sporting entre 1960 e 1968
Avançado combativo e com apurado instinto goleador, está na história do Sporting como o seu décimo melhor marcador, com 150 golos em 232 jogos oficiais.
 
Antes de se consagrar em Alvalade, este atacante natural de Tomar despontou no Matrena e deu nas vistas ao serviço de União de Tomar e Vitória de Sernache, tendo saído diretamente do modesto clube de Cernache do Bonjardim, então na III Divisão Nacional, para o Sporting.
 
Porém, Ernesto Figueiredo não sentiu a diferença do nível competitivo e continuou a marcar golos, ao ponto de se ter tornado o melhor marcador da equipa – apesar de ser o mais mal pago do plantel – logo na primeira época em Alvalade, 1960-61, quando apontou 25 remates certeiros.

terça-feira, 22 de julho de 2025

O cabo-verdiano que jogou nos três grandes e levou Angola à primeira fase final. Quem se lembra de Carlos Alhinho?

Carlos Alhinho representou FC Porto, Benfica e Sporting
Possante defesa central cabo-verdiano (1,86 m), veio para Portugal para estudar na Universidade de Coimbra, chegando a cursar Engenharia Técnica Agrária e Educação Física e Desporto, mas enquanto fazia o seu percurso académico foi-se evidenciando na equipa principal da… Académica.
 
Em 1968-69 esteve na caminhada até à final da Taça de Portugal (na qual não jogou), na época seguinte ajudou os estudantes a atingir os quartos de final da Taça das Taças e em 1970-71 contribuiu para o honroso quinto lugar que valeu o apuramento para a Taça UEFA, mas não conseguiu evitar a despromoção à II Divisão em 1972.

segunda-feira, 21 de julho de 2025

O lateral checo com passagem pelo FC Porto mas sem vogais no apelido. Quem se lembra de Vlk?

Lubomír Vlk representou o FC Porto entre 1990 e 1993
Lateral esquerdo alto (1,86 m), com pernas longas e passada larga, foi o escolhido pela estrutura do FC Porto para suceder ao mítico Branco no verão de 1990, mas nunca se aproximou do nível do internacional brasileiro, também por culpas de lesões que lhe travaram a afirmação e constituíram oportunidades para os jovens Rui Jorge e Morgado.
 
Proveniente do FC Vítkovice, clube pelo qual se sagrou campeão checoslovaco em 1985-86 e defrontou o FC Porto na Taça dos Campeões Europeus em 1986-87, e internacional A pela Checoslováquia, Lubomír Vlk tem a particularidade de ter um apelido sem vogais, algo raríssimo. Vlk significa lobo, o que deu origem a brincadeiras no balneário das Antas. “Todos me tratavam por lobo e uivavam quando eu entrava no balneário. Grandes malucos. Tenho muitas saudades desses tempos, a malta era espetacular”, recordou ao Maisfutebol em novembro de 2019.

O neerlandês disciplinador que guiou o FC Porto a uma dobradinha. Quem se lembra de Co Adriaanse?

Co Adriaanse comandou o FC Porto em 2005-06
Foi o escolhido por Pinto da Costa para orientar o FC Porto após uma época desastrosa na ressaca da conquista do título europeu de 2003-04 e desde cedo que fez jus à fama de disciplinador: dispensou o peso pesado Jorge Costa, incompatibilizou-se com vários jogadores brasileiros do plantel – ficou para a história uma vigorosa repreensão a Léo Lima durante um treino aberto no estágio de pré-época –, tirou Vítor Baía da baliza para lá colocar Helton e saiu em rota de colisão com a administração portista a poucos dias do início da temporada 2006-07. Apesar de problemático, foi bem-sucedido, tendo vencido a dobradinha em 2005-06.
 
Antes de se tornar treinador, foi um defesa central com uma carreira modesta, tendo vestido a camisola do Utrecht ao longo de seis épocas antes de pendurar as botas aos 29 anos.

sábado, 19 de julho de 2025

O pistoleiro do Boavista campeão que não vingou no Sporting. Quem se lembra de Elpídio Silva?

Elpídio Silva brilhou no Boavista mas não no Sporting
Ficou conhecido em Portugal por “o pistoleiro”, devido à forma como festejava os golos, simulando disparos. Essa imagem tornou-se célebre durante a temporada 2000-01, quando foi o melhor marcador do Boavista campeão, tendo contribuído com onze golos para a inédita conquista dos axadrezados, naquele que foi o seu primeiro ano no Bessa.
 
Mas a história da carreira de Elpídio Silva não se esgota nessa época. Foi um avançado desenvolvido nas camadas jovens do Atlético Mineiro que ainda numa fase bastante precoce da carreira experimentou o futebol japonês, onde representou o Kashiwa Reysol em 1997 e 1998. “Tinha-me destacado nas camadas jovens do Atlético Mineiro, marcando muitos golos, e houve um japonês que gostou muito de um vídeo que o meu empresário fez”, recordou ao Diário de Notícias em dezembro de 2017.

sexta-feira, 18 de julho de 2025

O brasileiro contratado pelo FC Porto contra a vontade de Ivic que virou herói do Bahia. Quem se lembra de Raudnei?

Raudnei representou FC Porto, Deportivo da Corunha e Bahia
Havia pouco por onde melhorar no FC Porto campeão europeu de 1987, apesar das saídas do grande craque Paulo Futre para o Atlético Madrid e do treinador Artur Jorge para o Matra Racing de Paris.
 
Ao plantel às ordens do novo técnico, Tomislav Ivic, chegaram cinco reforços: os portugueses Jorge Plácido, Barriga e Rui Neves e os brasileiros Geraldão e Raudnei. Os dois estrangeiros chegaram juntos, mas o segundo esteve bastante longe do relevo atingido pelo primeiro nas Antas, até porque a sua aventura na Invicta, já se sabia à partida, tinha tudo para não dar certo. “O treinador Ivic não me queria, mas o meu empresário [Delane Vieira] era muito próximo do senhor Pinto da Costa e convenceu-o”, contou o antigo avançado, recrutado à Juventus de São Paulo, ao Maisfutebol em outubro de 2020.

quinta-feira, 17 de julho de 2025

O médio regular surpreendentemente dispensado pelo Sporting. Quem se lembra de Pedro Martins?

Pedro Martins passou três anos no Sporting após brilhar em Guimarães
Os mais novos certamente o conhecerão melhor como treinador, mas antes de abraçar essa carreira Pedro Martins fez um meritório percurso como futebolista profissional que incluiu uma internacionalização pela seleção A, outra pela seleção nacional de sub-18, 197 jogos na I Divisão e 105 encontros com a camisola do Sporting. Foi um médio de características defensivas regular e consistente do qual poucos treinadores ousaram abdicar.
 
Nascido em 17 de julho de 1970 em Santa Maria da Feira e produto da formação do Feirense, saltou para a equipa principal aos 17 anos, em 1987-88, tendo contribuído para a promoção ao primeiro escalão em 1989 e para a subida à II Liga em 1994, com duas descidas de divisão pelo meio.

sexta-feira, 4 de julho de 2025

Neste dia em 2006, Itália venceu a Alemanha em Dortmund com dois golos no final do prolongamento para se apurar para a final do Mundial

Andrea Pirlo procura fugir a Miroslav Klose
Naqueles programas de histórias dos Mundiais que canais como a Eurosport ou o próprio Canal História transmitem na antecâmara de um Campeonato do Mundo, recordo-me de ter ficado impressionado por Franz Beckenbauer ter terminado o Itália-Alemanha das meias-finais do torneio de 1970 com o braço ao peito numa vitória transalpina por 4-3 (após prolongamento) e de assistir ao festejo efusivo Marco Tardelli após o segundo golo italiano no triunfo na final de 1982 (por 3-1), mas esses encontros realizaram-se ainda antes de eu nascer (a 26 de janeiro de 1992).
 
A minha primeira memória de um jogo entre as duas seleções remonta, por isso, às meias-finais do Mundial 2006, que teve precisamente a Alemanha como país anfitrião. Por jogarem em casa, a seleção germânica, comandada por Jurgen Klinsmann, reforçavam o seu estatuto de candidata à vitória final. Michael Ballack era talvez a grande estrela de uma equipa que, nestas fases finais, contava sempre com os golos de Miroslav Klose, na altura no Werder Bremen. Jens Lehmann tinha acabado de destronar Oliver Kahn na luta pela titularidade na baliza, enquanto jovens como Philipp Lahm, Bastian Schweinsteiger e Lukas Podolski se começavam a afirmar.

domingo, 29 de junho de 2025

Neste dia em 2000, a Itália superou a Holanda no desempate por penáltis para se apurar para a final do Euro

Holandês Kluivert procura fugir à marcação de italiano Nesta
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Itália e Holanda é recuar aos primórdios do meu trajeto como adepto de futebol. Apanhei um logo um Euro 2000 que ficou marcado por um grande desempenho da seleção portuguesa, que foi eliminada pela França nos últimos minutos do prolongamento das meias-finais. Na segunda semifinal do torneio, um dia após a eliminação lusa, Itália e Holanda defrontaram-se na Arena de Amesterdão.

Tenho bem presente que não acompanhei a transmissão do encontro, mas recordo-me perfeitamente que tinha ido às compras com os meus pais e que assisti ao desempate por grandes penalidades numa televisão no estabelecimento comercial em que me encontrava, a antiga Feira Nova, no Barreiro.

Neste dia em 2008, Espanha sagrou-se campeã europeia pela segunda vez ao bater a Alemanha com um golo de Torres em Viena

Torres em disputa de bola com Frings sob o olhar de Schweinsteiger
Falar da minha primeira memória de um jogo entre Espanha e Alemanha é falar da final do Euro 2008. Desde que comecei a acompanhar futebol até então, ambas as seleções apenas se tinham defrontado em partidas de caráter particular.

Curiosamente, la roja e die mannschaft até nem tinham grandes estrelas do futebol mundial na altura. Ao olhar para os 30 primeiros classificados da Bola de Ouro do ano anterior, por exemplo, não havia um único jogador alemão na lista, e havia apenas dois espanhóis: Cesc Fàbregas (8.º) e Iker Casillas (27.º).

sábado, 28 de junho de 2025

Neste dia em 2000, Portugal foi derrotado por França nas meias-finais do Euro com Golo de Ouro de Zidane

Figo e Zidane, os craques das seleções de Portugal e França
Recordar o primeiro jogo entre Portugal e França de que tenho memória é como lembrar o primeiro grande desgosto que o futebol me deu, a 28 de junho de 2000. Naquela altura, eu estava finalmente a apaixonar-me por futebol, aos oito anos, numa altura em que se disputava o Campeonato da Europa. Ouvia falar muito de Luís Figo, que era um dos melhores do mundo, e não fazia ideia que a equipa das quinas não estava habituada a fases finais de grandes competições, nem tampouco que os gauleses eram campeões mundiais. E também não tinha noção de quem eram e onde jogavam grande parte dos jogadores das outras seleções.

sexta-feira, 27 de junho de 2025

FIFA Club World Cup 2025 Fantasy - Onzes prováveis, homens das bolas paradas e outras dicas (versão oitavos de final)


Executantes de bolas paradas, análise preço/rendimento, estatísticas, notícias, onzes prováveis e outras dicas sobre as 16 equipas.


Neste dia em 2010, a Alemanha goleou Inglaterra no Mundial num jogo marcado por um golo fantasma de Lampard. Quem se lembra?

Bola pontapeada por Lampard tocou no interior da baliza
Recordo-me de que, quando Portugal se apurou para o Mundial 2002, houve um jornal desportivo que produziu uma revista dedicada ao balanço da qualificação lusa e falou sobre as seleções já apuradas para o torneio. Uma dessas seleções era Inglaterra, e no espaço reservado aos three lions estavam enumerados os vários resultados da fase de apuramento, entre os quais dois frente à Alemanha que me chamaram à atenção: derrota por 0-1 em casa e sobretudo a goleada por 1-5 fora. Foi a derrota mais pesada de sempre da mannschaft em casa desde a Segunda Guerra Mundial e derrota mais volumosa dos germânicos em apuramentos para fases finais.

Neste dia em 2009, o Sporting-Benfica que deveria decidir o título de juniores acabou… à pedrada. Quem se lembra?

Desacatos entre adeptos levaram à suspensão do jogo
Deveria ter sido o dérbi que decidia o título nacional de juniores em 2008-09, mas transformou-se numa batalha campal e fez com que a decisão do campeão acabasse na… secretaria.
 
Durante a tarde de 27 de junho de 2009, um sábado, o Benfica comandado por João Alves apresentou-se na Academia do Sporting, em Alcochete, com dois pontos de vantagem sobre o rival, comandado por José Lima, na última jornada do torneio quadrangular de apuramento do campeão, numa altura em que as duas equipas eram as únicas que podiam chegar ao título.

quinta-feira, 26 de junho de 2025

FIFA Club World Cup 2025 Fantasy - Executantes de bolas paradas, análise preço/rendimento e outras dicas (em atualização)


Executantes de bolas paradas, análise preço/rendimento, estatísticas, notícias, onzes-base e outras dicas sobre as 32 equipas.

Ribeiro, lateral esquerdo e jogador histórico do "O Elvas". Quem o conhece?

Celestino Ribeiro representou O Elvas entre 1978 e 1991
Nasceu em Ponte de Lima, no Alto Minho, a 26 de junho de 1958, mas foi no Alto Alentejo que fez quase toda a carreira, com a camisola do "O Elvas".
 
Lateral esquerdo formado no Belenenses, onde era conhecido por Ribeirinho, ainda chegou a joga pela equipa principal dos azuis do Restelo em 1977-78, mas depois rumou à cidade raiana vestir de azul e ouro durante 13 temporadas.
 
Ao serviço do emblema elvense percorreu todos os escalões do futebol nacional, tendo contribuído para as subidas à II Divisão em 1981 e à I Divisão em 1986.

quarta-feira, 25 de junho de 2025

O homem de negócios sete vezes campeão como presidente do Benfica. Quem se lembra de Borges Coutinho?

Borges Coutinho foi presidente do Benfica entre 1969 e 1977
Um dos mais bem-sucedidos presidentes de clube em Portugal no que concerne a títulos e também um pioneiro no que concerne a fazer negócios.
 
Duarte António Borges Coutinho nasceu em Lisboa, mas dividiu a infância entre Grã-Bretanha, Irlanda do Norte e Portugal, tendo vivido no Palacete do Rato (onde é hoje a sede do PS), praticado salto em altura e combatido na Segunda Guerra Mundial a pilotar aviões da Força Aérea Real (do Reino Unido), com 18 anos. Por essa altura, já usufruía do honroso título de marquês da Praia e Monforte.
 
Tornou-se sócio do Benfica relativamente tarde, quando tinha 37 anos, em 1959, cinco anos antes de ter entrado para o clube para assumir funções na Direção dos Assuntos Administrativos e Instalações Sociais e dez anos antes de se ter tornado presidente, ao derrotar Fernando Martins e Romão Martins com 58% dos votos.

O treinador que ganhou uma Taça e uma Supertaça pelo Boavista. Quem se lembra de Mário Reis?

Mário Reis teve carreira de mais de duas décadas como treinador
Antigo médio portuense que se destacou sobretudo ao serviço de Salgueiros e Rio Ave nas décadas de 1960, 1970 e 1980, notabilizou-se mais nas funções de treinador.
 
Começou como jogador-treinador dos vila-condenses durante dois meses em 1979-80, numa época marcada pela descida à II Divisão. Mais tarde pendurou as botas e passou para adjunto, tendo assumido definitivamente o comando técnico da equipa em 1984-85, temporada na qual voltou a ser despromovido. No entanto, redimiu-se na época seguinte com a conquista do título nacional do segundo escalão.
 
Ainda assim, demorou a estabelecer-se como treinador de I Divisão, tendo orientado Desp. Aves, Gil Vicente, Lusitânia Lourosa, novamente Rio Ave e Felgueiras nas divisões secundárias antes de voltar ao primeiro escalão do futebol português pela porta do Salgueiros em 1992-93.

Neste dia em 2004, a Grécia eliminou a França de Zidane e Henry e apurou-se para as meias-finais do Europeu. Quem se lembra?

Zidane tenta passar por entre Karagounis e Katsouranis
Recuemos ao magnífico ano futebolístico de 2004, no qual presenciámos o FC Porto a conquistar a Liga dos Campeões e Portugal a organizar e a chegar à final do Campeonato da Europa.
 
Nos quartos de final do Euro 2004, um dia depois do fatídico jogo entre Portugal e Inglaterra, foi a vez de França e Grécia medirem forças. Para mim era líquido que a seleção gaulesa ia ganhar: tinha o melhor conjunto de jogadores do torneio (Henry, Zidane, Trezeguet, Pires, Vieira, Thuram, etc.) parecia recuperado do apagão do Mundial 2002 e pela frente tinha um modesto selecionado helénico que havia batido Portugal no jogo de abertura, mas que depois até esteve com um pé fora da prova, devido ao empate com Espanha e à derrota às mãos da Rússia.

O gigante austríaco que ajudou o FC Porto a ser campeão em 2011-12. Quem se lembra de Janko?

Janko apontou cinco golos em 12 jogos pelo FC Porto
Filho de uma medalhada de bronze nos Jogos Olímpicos do México (1968) no lançamento do dardo, Marc Janko tornou-se num atleta profissional como a mãe, Eva, mas na modalidade de futebol, tirando proveito dos seus quase dois metros de altura (1,96 m) para se tornar num finalizador com alguma categoria.
 
Não era um prodígio em termos técnicos, até era algo tosco e desengonçado, mas apresentou golos em quase todos os clubes que representou. Chegou a ser o melhor marcador das ligas europeias em 2008-09, quando apontou 39 golos em 31 jogos no campeonato austríaco pelo Salzburgo, mas só se tornou verdadeiramente conhecido para os adeptos portugueses quando representou o FC Porto na segunda metade de 2011-12.

terça-feira, 24 de junho de 2025

O guarda-redes que fugiu da PIDE e exilou-se em Marrocos. Quem viu jogar Carlos Gomes?

Carlos Gomes defendeu a baliza do Sporting entre 1950 e 1958
Guarda-redes natural do Barreiro, tinha tanto de genial como de polémico e gostava de usar equipamento preto, à imagem de um seu contemporâneo, o russo Lev Yashin, ainda que seguramente por motivos diferentes (já lá vamos…).
 
Cresceu no Barreirense, mas foi contratado pelo Sporting quando tinha apenas 18 anos, em 1950, revelando logo aí toda a sua irreverência, ao exigir mais dinheiro do que os 10 contos que os responsáveis leoninos lhe propunham, acabando por conseguir receber cinco vezes mais.
 
A primeira época de leão ao peito foi passada na sombra de um seu conterrâneo, Azevedo, mas depois ganhou o lugar e não mais o largou ao longo de sete anos, período no qual juntou quatro campeonatos (1951-52, 1952-53, 1953-54 e 1957-58) e uma Taça de Portugal (1953-54) ao título nacional para o qual pouco contribuíra na temporada de estreia (1950-51). Com naturalidade tornou-se também numa presença habitual nas convocatórias da seleção nacional, tendo somado 18 internacionalizações entre novembro de 1953 e maio de 1958.
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...