Um extremo à antiga: rápido, habilidoso
e que atuava no flanco do lado do seu pé mais forte, no caso o esquerdo.
Brilhou sobretudo na Académica
e no FC
Porto e mais tarde teve uma longa carreira de treinador, quase sempre como
adjunto e/ou ligado à formação.
Mas comecemos pelo início. José
Alberto Costa nasceu na cidade do Porto a 31 de outubro de 1953, mas cresceu em
Vila Real, onde começou a praticar futebol, mas também atletismo e andebol,
demonstrando desde tenra idade ser detentor de grande vigor físico. Como futebolista começou pelas
camadas jovens do Vila Real, tendo transitado em 1970-71 para a equipa
principal, na III Divisão Nacional. No verão de 1971 mudou-se para
Coimbra, para estudar Engenharia Mecânica na Universidade e jogar na Académica,
clube pelo qual se notabilizou ao longo de sete anos. Ao longo desse período
desceu de divisão em 1972, sagrou-se campeão nacional da II Divisão no ano
seguinte, esteve cedido aos norte-americanos do Rochester Lancers em 1977 e foi
pela primeira vez chamado à seleção
nacional A em março de 1978, estreando-se numa derrota às mãos de França
num particular disputado no Parque dos Príncipes, em Paris (0-2). Poucos meses após a primeira de
24 internacionalizações, deu o salto para o FC
Porto de José
Maria Pedroto, que tinha acabado de quebrar um jejum de 19 anos sem ser
campeão nacional. Logo na primeira época nas Antas se estabeleceu como titular,
ajudando os dragões
a revalidar o título nacional. Os seus bons desempenhos valeram-lhe o prémio de
jogador de futebol português do ano para o Clube Nacional de Imprensa
Desportiva (CNID) em 1979.
Em 1985-86 defendeu a camisola do
Vitória
de Guimarães, ajudando os vimaranenses
a obter um brilhante quarto lugar na I
Divisão e o consequente apuramento para a Taça
UEFA, e na época seguinte despediu-se da carreira de futebolista ao serviço
do Marítimo,
aos 33 anos. Depois tornou-se treinador.
Começou como adjunto de Juca na seleção
nacional em 1988, cargo que voltou a desempenhar em equipas técnicas
lideradas por Carlos
Queiroz, tendo também orientado a seleção
de sub-21. Foi igualmente adjunto de Queiroz
no Sporting,
nos japoneses do Nagoya Grampus e na seleção dos Emirados Árabes Unidos e
técnico principal de Académica,
Famalicão,
Vizela,
Desp.
Chaves, Sanaft Naft (Irão) e Sp.
Braga B, tendo ainda assumido as funções de diretor técnico da USA
Seventeen Soccer Academy durante três anos. Quando esteve livre de
compromissos como treinador – o que acontece ininterruptamente desde 2014 – foi
também comentador na rádio e na televisão.
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