terça-feira, 4 de novembro de 2025

Hoje faz anos o eleito de Bruno Carvalho para treinar o Benfica que levou 8-1 na Luz. Quem se lembra de Carlos Azenha?

Carlos Azenha orientou o Vitória FC entre junho e setembro de 2009
Foi adjunto de Jorge Jesus no Vitória de Setúbal, de Jesualdo Ferreira no FC Porto e de Toni nos chineses do Changsha Ginde e nos egípcios do Al Ahly e bandeira eleitoral de um candidato à presidência do Benfica, mas quando foi finalmente chamado a assumir o comando técnico de uma equipa… correu tudo muito mal.
 
Bagagem não faltava a Carlos Azenha, nascido a 4 de novembro de 1966, em Lisboa. Além de ter sido adjunto de alguns dos principais treinadores portugueses, estagiou com Valeri Lobanovskyi, Arrigo Sacchi e Louis Van Gaal após ter feito o curso de treinador com média de 17 valores.
 
No início de junho de 2009, após um ano a trabalhar como comentador televisivo, saltou para a ribalta quando um candidato à presidência do Benfica, Bruno Costa Carvalho, o anunciou como futuro treinador dos encarnados caso viesse a ser eleito, numa altura em que o então presidente Luís Filipe Vieira se preparava para anunciar Jorge Jesus como novo técnico das águias.
 
Como as eleições do Benfica estavam agendadas apenas para julho, Carlos Azenha assinou, também no início de junho, pelo Vitória de Setúbal, naquela que foi a sua primeira experiência como treinador principal. “O que o senhor Bruno Carvalho disse é uma verdade. Mas é um 'se'. E eu, na minha vida, trabalho com coisas mais concretas. O que eu disse aos dirigentes do Vitória de Setúbal é que estou no Vitória de Setúbal a 200 por cento”, assegurou.
 
 
Durante a apresentação como treinador dos sadinos, disse que a equipa iria jogar “com a defesa do Milan de Sacchi e o ataque do Barcelona de Van Gaal”, o que aguçou a expetativa dos adeptos.
 
É verdade que o contexto não era fácil, devido a uma grande indefinição na composição do plantel, com muitos jogadores à experiência, uma situação motivada pelos eternos problemas financeiros do Vitória, mas a curta estadia de Azenha no Bonfim revelou-se uma desilusão: quatro jogos, zero triunfos, um empate e três derrotas. Acabou despedido ainda em meados de setembro, após uma goleada sofrida em casa às mãos da União de Leiria (0-4), na jornada seguinte a um desaire com números históricos às mãos do Benfica na Luz (8-1).
 
Ainda assim, o seu trabalho seguinte também foi na I Liga, ao leme do Portimonense, clube que o contratou em dezembro de 2010.
 
 
Após descer de divisão com os algarvios, assumiu o comando técnico do Al Sharjah, dos Emirados Árabes Unidos, uma aventura que durou menos de três meses devido a problemas de saúde da mulher.
 
Em fevereiro de 2015 regressou ao Portimonense, com a equipa a seis pontos dos lugares de promoção à I Liga, mas deixou o cargo no final do mês seguinte, depois de apenas duas vitórias e três empates em dez jogos. E desde então que não voltou a treinar.
 







 

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