quarta-feira, 25 de junho de 2025

Hoje faz anos o treinador que ganhou uma Taça e uma Supertaça pelo Boavista. Quem se lembra de Mário Reis?

Mário Reis teve carreira de mais de duas décadas como treinador
Antigo médio portuense que se destacou sobretudo ao serviço de Salgueiros e Rio Ave nas décadas de 1960, 1970 e 1980, notabilizou-se mais nas funções de treinador.
 
Começou como jogador-treinador dos vila-condenses durante dois meses em 1979-80, numa época marcada pela descida à II Divisão. Mais tarde pendurou as botas e passou para adjunto, tendo assumido definitivamente o comando técnico da equipa em 1984-85, temporada na qual voltou a ser despromovido. No entanto, redimiu-se na época seguinte com a conquista do título nacional do segundo escalão.
 
Ainda assim, demorou a estabelecer-se como treinador de I Divisão, tendo orientado Desp. Aves, Gil Vicente, Lusitânia Lourosa, novamente Rio Ave e Felgueiras nas divisões secundárias antes de voltar ao primeiro escalão do futebol português pela porta do Salgueiros em 1992-93.
 
Ficou durante quatro épocas em Vidal Pinheiro, tornando-se no treinador com mais jogos ao leme do Salgueiros no patamar maior do futebol português e conseguindo estabilizar o emblema de Paranhos entre os grandes.

 
Depois de uma boa primeira volta no Vitória de Setúbal em 1996-97, deixou o Bonfim em 7.º lugar no campeonato, no final de janeiro de 1997, para assumir o comando técnico do Boavista, que na altura ocupava a 14.ª posição, apenas dois lugares e quatro pontos acima da zona de despromoção.
 
Ao chegar ao Bessa, arregaçou as mangas e não só guiou os axadrezados ao 7.º lugar – enquanto o Vitória de Setúbal baixou até à 12.ª posição – como conquistou a Taça de Portugal no final dessa época, graças a uma vitória sobre o Benfica no Jamor (3-2) com golos de Erwin Sánchez (dois) e Nuno Gomes, curiosamente ambos já comprometidos com as águias para a temporada seguinte. “O maior orgulho como treinador foi esta taça. É o expoente máximo para um treinador”, afirmou à RTP em março de 2011.
 
 
A época 1997-98 até começou bem, com a conquista da Supertaça Cândido de Oliveira, mas a eliminação precoce na Taça das Taças e um horrendo 15.º lugar no campeonato conduziram-no à saída do comando técnico em dezembro de 1997.
 
 
Sem pudor em descer um escalão, no mês seguinte voltou à II Liga para comandar o Felgueiras, mas falhou a missão de subir à I Liga.
 
Em 1998-99 voltou à I Liga para comandar a União de Leiria, conseguindo um honroso sexto lugar, mas depois regressou ao segundo escalão para comandar o Maia, tendo ficado pertíssimo de uma subida inédita ao patamar maior do futebol português em 2001.
 
 
Em 2001-02 foi o escolhido pelos leirienses para suceder a José Mourinho, mas foi despedido ao fim de quatro derrotas nos cinco primeiros jogos. Seguiu-se uma experiência não muito bem-sucedida no Gil Vicente, a sua última na I Liga, no início da temporada 2003-04.
 
Depois voltou à II Liga para comandar Marco, Maia e Santa Clara.
 
Em março de 2011, após quatro temporadas no desemprego, disse adeus ao futebol.

Carreira de Mário Reis



 



 
 

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