sexta-feira, 10 de outubro de 2025

Hoje faz anos o extremo formado no Sporting que é melhor como treinador. Quem se lembra de Vasco Matos?

Vasco Matos passou grande parte da carreira na II Liga
Promessa adiada como jogador, foi um extremo promissor que foi internacional jovem português, passou pelos quadros do Sporting e jogou na I Liga ao serviço de Vitória de Setúbal e Beira-Mar, mas é como treinador que tem feito mais sucesso.
 
Vasco Matos nasceu a 10 de outubro de 1980, na Brandoa, no concelho da Amadora, e começou a jogar futebol nos Aliados da Brandoa, tendo depressa passado para o maior clube do município, o Estrela da Amadora.
 
Os muitos golos que marcava despertaram a cobiça dos maiores clubes lisboetas. O Benfica mostrou-se interessado, mas rumou ao Sporting, clube do qual o pai era sócio, aos 12 anos.
 
Em Alvalade fez o resto da formação, tendo jogado ao lado de Ricardo Quaresma, Simão Sabrosa e Marco Caneira, entre outros, destacando-se ao ponto de ser chamado às seleções nacionais: somou cinco internacionalizações pelos sub-15 (todas em 1996) e três pelos sub-17 (todas em 1998).
 
A transição de júnior para sénior começou por ser feita em 1999-00 no Lourinhanense, na altura clube-satélite dos leões e a militar na II Divisão B, e na época seguinte na então recém-formada equipa B do Sporting, também na II B. “Foi uma época de afirmação. Jogávamos no Estádio José Alvalade. Sentíamo-nos mais acarinhados. O ambiente é diferente. Estávamos habituados ao Sporting, a viver numa redoma, e depois fomos para o Lourinhanense. Estávamos lá muitos, o que atenuava, mas é sempre diferente, por isso foi bom voltar”, contou o antigo extremo, que em 2000-01 somou seis golos em 33 jogos pelo Sporting B, ao Maisfutebol.
 
Seguiu-se um empréstimo ao Campomaiorense, então recém-despromovido à II Liga, tendo somado 17 jogos entre campeonato e Taça de Portugal, naquela que foi a última época do emblema alentejano antes de a família Nabeiro decidir extinguir o futebol profissional.
 
No verão de 2002 terminou a ligação ao Sporting, após nove anos no clube, e assinou pelo Vitória de Setúbal, que lhe permitiu entrar na I Liga, mas foi muito pouco utilizado e desceu de divisão em 2002-03: apenas seis encontros oficiais.
 
  
 
Na época seguinte, Vasco Matos voltou à II Liga pela porta do Felgueiras, acabando por fazer grande parte da carreira no segundo escalão, no qual representou Olhanense, Beira-Mar, Portimonense e Desp. Aves. Pelo meio ainda jogou pelos aveirenses no patamar maior do futebol português ao lado de Mário Jardel em 2006-07 e teve uma curta passagem pelos romenos do Rapid Bucareste nos primeiros meses de 2008. Ao serviço do conjunto de Portimão contribuiu para a promoção à I Liga em 2009-10.
 
 
Na reta final da carreira jogou no Campeonato de Portugal ao serviço de Benfica Castelo Branco e nos distritais da AF Lisboa com a camisola do Vilafranquense antes de pendurar as botas em 2016, aos 35 anos.
 
Em 2016-17 iniciou a carreira de treinador como adjunto de Filipe Coelho no Leixões e depois no Vilafranquense. Na época seguinte assumiu mesmo o cargo de treinador principal do conjunto de Vila Franca de Xira.
 
Em 2019 passou para o comando técnico do Alverca, então no Campeonato de Portugal, e viveu o primeiro momento de grande mediatismo em outubro desse ano quando eliminou o Sporting na Taça de Portugal.
 
 
Em 2020-21 foi para o Casa Pia como adjunto de Filipe Martins até ser convidado para se tornar treinador do Santa Clara no início da temporada 2023-24. Nessa época sagrou-se campeão da II Liga e na que se seguiu apurou os açorianos para a Liga Conferência, tendo conseguido bater o Sporting em Alvalade e empatar com o FC Porto no Dragão para o campeonato.
 
 
É considerado um dos treinadores mais promissores do futebol português e já rejeitou um convite do Botafogo. “Não fui um jogador extraordinário, fui mediano, e acho que vou ser melhor treinador. Não tenho muitas dúvidas disso”, assegurou em outubro de 2019.



 
 




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