Uma dezena de jogadores que brilhou na Champions League |
Ao longo de mais de seis décadas,
22 equipas venceram a prova, 12 das quais mais do que uma vez. O clube mais
bem-sucedido é o Real Madrid, que soma 13 troféus (1956, 1957, 1958, 1959,
1960, 1966, 1998, 2000, 2002, 2014, 2016, 2017
e 2018). Os emblemas espanhóis foram os que mais vezes venceram a competição
(18), seguindo-se os ingleses (13) e os italianos (12).
Durante todo este tempo, a Taça/Ligados Campeões tem sofrido algumas alterações de formato. Até 1992, era disputada
somente por eliminatórias e tinha apenas como participantes os campeões
nacionais e o detentor do título europeu. Depois ganhou uma fase de grupos –
duas entre 1999 e 2003 –, foi aberta a mais equipas de vários países e desde
1999-00 que é contestada por 32 formações.
Disputada por quase cinco
centenas de futebolistas portugueses, a Taça/Liga dos Campeões foi vencida pelo
Benfica
em 1960-61 e 1961-62 e pelo FC
Porto em 1986-87 e 2003-04, conquistas em que participaram grande parte dos
59 jogadores lusos que levantaram o troféu. Cristiano
Ronaldo (Manchester
United e Real Madrid), Paulo
Ferreira e Bosingwa (venceram a competição uma segunda vez pelo Chelsea), Paulo
Sousa (Juventus
e Borussia
Dortmund), Pepe,
Fábio
Coentrão e Figo (Real Madrid), Raul Meireles (Chelsea),
Ricardo
Quaresma (Inter), Deco (Barcelona),
Rui Costa (AC
Milan) e Nani (Manchester
United) venceram por outros clubes.
Vale por isso a pena recordar os
12 jogadores portugueses com mais jogos na Taça/Liga dos Campeões.
12. Rui Costa (60 jogos)
Rui Costa |
Porém, o maestro deixou o Benfica
a contragosto rumo à Fiorentina no verão de 1994 e só voltou a disputar a já
designada por Liga dos Campeões em 1999-00. Com a camisola viola participou em 12 encontros (todos a titular) e marcou um golo
ao Bordéus – o único que apontou na Champions -, ajudando a equipa de Florença
a chegar à segunda fase de grupos.
No verão de 2001 mudou-se para o AC
Milan e foi em San Siro que viveu o seu período de maior fulgor na
competição. Em
2002-03 contribuiu com cinco assistências para a conquista do título europeu
e dois anos depois foi finalista vencido, tendo disputado 35 jogos (19 a
titular) pelos milaneses entre 2002 e 2006.
Depois voltou ao Benfica
e participou na Liga dos Campeões em 2007-08, tendo atuado em seis jogos (todos
a titular) numa campanha que culminou no terceiro lugar na fase de grupos e
consequente repescagem para a Taça UEFA.
11. Nani (60 jogos)
Nani |
Então ao serviço do Sporting,
Nani também fez a estreia na Liga dos Campeões aos 19 anos, numa vitória em
Alvalade sobre o Inter de Milão (1-0) em setembro de 2006. Nessa edição da
Champions disputou seis jogos (quatro a titular) e marcou um golo ao Spartak
Moscovo, não evitando a eliminação logo na fase de grupos.
Em 2007 transferiu-se para o
Manchester United por 25,5 milhões de euros, uma quantia que fez dele a maior
venda dos leões durante nove anos, e logo
na temporada de estreia em Old Trafford conquistou o título europeu, ao lado do
compatriota Cristiano
Ronaldo. Em 2008-09
e 2010-11 também atingiu a final, mas em ambas as ocasiões foi derrotado pelo Barcelona
de Pep Guardiola. Em sete anos nos red
devils participou em 49 encontros e marcou quatro golos na Champions.
Em 2014-15 regressou ao Sporting
por empréstimo do United e embora não tivesse ultrapassado a fase de grupos
atingiu a sua melhor marca de golos numa só edição: quatro (em cinco partidas).
10. Ricardo Quaresma (60 jogos)
Ricardo Quaresma |
Após ter disputado a Taça UEFA
nos primeiros anos de carreira, ao serviço de Sporting
e Barcelona,
o extremo estreou-se na Liga dos Campeões em 2004-05 pelo então detentor do
troféu, o FC
Porto. Pelos azuis
e brancos atuou em 30 partidas (26 a titular) e marcou quatro golos na
Champions entre 2004 e 2008, contribuindo para os apuramentos para os oitavos
de final em 2004-05, 2006-07 e 2007-08.
Em 2008 transferiu-se para o
Inter de Milão, então orientado por José
Mourinho. Embora não tivesse sido particularmente feliz nos nerazzurri, venceu a Liga dos Campeões
em 2009-10 e somou um total de oito partidas na competição (três a titular)
entre 2008 e 2010.
Entretanto Quaresma
passou pelos turcos do Besiktas e pelos árabes do Al Ahli Club antes de
regressar ao Dragão.
Em 2014-15 contribuiu com três golos em nove partidas (cinco a titular) para a
caminhada até aos quartos de final, naquela que terá sido a melhor Champions da
carreira.
Em 2015 o extremo voltou ao
Besiktas e pelo emblema de Istambul disputou 13 jogos (todos a titular) e marca
três golos entre 2016 e 2018.
9. João Moutinho (61 jogos)
João Moutinho |
Entre 2006 e 2009 atuou em 20
jogos na Champions de leão
ao peito e não só foi titular como cumpriu os 90 minutos em todos, tendo
marcado dois golos na competição nesse período, contribuindo para o apuramento
para os oitavos de final em 2008-09.
Em 2010 trocou Alvalade pelo Dragão
e com a camisola do FC
Porto disputou 14 encontros e marcou dois golos na prova milionária entre
2011 e 2013, ajudando os azuis
e brancos a chegarem aos oitavos de final em 2012-13.
Entretanto transferiu-se para o Mónaco
em 2013 e amealhou mais 27 partidas (22 a titular) e apontou um golo pelo emblema
do Principado entre 2014 e 2018, contribuindo para uma brilhante campanha
até às meias-finais em 2016-17.
8. Vítor Baía (62 jogos)
Vítor Baía |
Na primeira passagem pelos dragões
atuou em 25 jogos e sofreu 23 golos na prova milionária, tendo contribuído para
a caminhada até às meias-finais em 1993-94.
Seguiu-se uma aventura no Barcelona,
clube pelo qual só jogou uma vez na Champions, e logo num das mais inesperadas
derrotas dos catalães
na competição, em casa diante do Dínamo Kiev por expressivos 0-4 em novembro de
1997.
Em 1999 voltou às Antas para
ficar, tendo saboreado a glória em 2003-04, quando juntamente com Jorge Costa
levantou a taça na condição de capitão de equipa, numa campanha que lhe valeu
também o prémio de melhor guarda-redes do ano para a UEFA. Nesta segunda
aventura no clube do coração, entre 1999 e 2007, participou num total de 36
encontros e sofreu 40 golos no torneio.
7. Bosingwa (63 jogos)
José Bosingwa |
A estreia do luso-congolês na
competição remonta aos tempos do Boavista, quando ainda era um médio. Tinha 19
anos quando Jaime Pacheco o lançou às ferras em Anfield (1-1) num dia que ficou
na história mundial pelas piores razões: 11 de setembro de 2001. Nessa
temporada disputou sete jogos (quatro a titular) pelos axadrezados na provamilionária.
Em 2003 continuou na cidade
Invicta, mas trocou o Boavista pelo FC
Porto. Entre 2003 e 2008, atuou em 31 encontros (23 a titular) de dragão ao
peito na competição, tendo conquistado o título europeu em 2003-04, não saindo
do banco na vitória sobre o Mónaco
na final.
Em 2008 transferiu-se para o Chelsea,
permanecendo em Stamford
Bridge até 2012. Se no FC
Porto venceu a competição na primeira época, nos blues teve de esperar pela última, 2011-12,
para levantar o troféu, tendo estado em campo durante os 120 minutos da final
diante do Bayern em Munique. Em quatro anos no emblema
londrino, participou em 25 partidas (21 a titular).
6. Eusébio (64 jogos)
Eusébio |
Embora tenha reforçado o Benfica
numa época em que os encarnados
se sagraram campeões europeus pela primeira vez, o Pantera Negra participou no título continental conquistado na
temporada seguinte, 1961-62, brilhando durante toda a caminhada, mas sobretudo
na final, quando marcou dois dos golos com que as águias bateram o Real Madrid
por 5-3.
Eusébio não voltou a vencer a
Taça dos Campeões Europeus, mas continuou a brilhar: finalista vencido em
1962-63, finalista vencido e melhor marcador da prova em 1964-65, melhor
marcador em 1965-66 e finalista vencido e melhor marcador em 1967-68.
5. Deco (75 jogos)
Deco |
Deco estreou-se na Liga dos Campeões em 1999-00, jogando pela primeira vez na competição numa visita aos
noruegueses do Molde (0-1) em setembro de 1999, numa campanha em que os azuis
e brancos chegaram aos quartos de final.
Até 2004 disputou 35 encontros na
prova milionária, todos na condição de titular, e apontou dois golos, entre os
quais na vitória sobre o Mónaco
(3-0) na final de 2003-04. O belíssimo
caminhada até ao título europeu valeu-lhe os prémios de jogador do ano e melhor
médio do ano para a UEFA, assim como o de homem do jogo da final.
Depois transferiu-se para o Barcelona,
clube pelo também foi feliz, sagrando-se campeão europeu em 2005-06, um troféu
ao qual juntou o prémio de melhor médio do ano para a UEFA. Entre 2004 e 2008
atuou em 32 partidas (todas como titular) e marcou seis golos pelos catalães
na Champions.
Após quatro anos com a camisola blaugrana,
rumou a Inglaterra para representar o Chelsea.
Em duas épocas em Stamford
Bridge amealhou mais oito jogos (seis a titular) na competição, contribuindo
para a caminhada até às meias-finais em 2008-09.
4. Ricardo Carvalho (86 jogos)
Ricardo Carvalho |
Embora tenha feito parte do
plantel em 1998-99, só em setembro de 2001 se estreou na competição, aos 23
anos, cumprindo os 90 minutos numa
vitória no terreno dos noruegueses do Rosenborg (2-1). Até 2004 atuou em 21
jogos (todos a titular) e marcou um golo pelos azuis
e brancos, tendo conquistado o título europeu em 2003-04, numa época em que
venceu o prémio de melhor defesa do ano e foi incluído na melhor equipa do ano
para a UEFA.
Depois deu o salto para o Chelsea,
acompanhando José
Mourinho e Paulo Ferreira. Pelos blues
bem perseguiu a conquista de mais uma Liga dos Campeões, mas o
melhor que conseguiu foi ser finalista vencido em 2007-08, perdendo para o
Manchester United no desempate por grandes penalidades. Entre 2004 e 2010
participou em 47 encontros (46 a titular) e somou dois remates certeiros.
Seguiu-se novo reencontro com José
Mourinho, desta vez no Real Madrid, em 2010 e 2013. Durante as três
temporadas que passou no Santiago Bernabéu foi sempre semifinalista, somando
mais 12 partidas (todas a titular) na Champions.
Entretanto mudou-se para o Mónaco
e em 2014-15 marcou presença em seis jogos (todos a titular), contribuindo para
a caminhada até aos quartos de final.
3. Pepe (100 jogos)
Pepe |
Entre 2004 e 2007 participou em
18 jogos (16 a titular) pelos portistas e marcou dois golos, ajudando os azuis
e brancos a chegar aos oitavos de final da Champions em 2004-05 e 2006-07.
Depois deu o salto para o Real
Madrid, prosseguindo a carreira no Santiago Bernabéu durante uma década. Em
2013-14 ajudou os merengues a lograr
o tão desejado décimo título europeu e foi escolhido para a equipa do ano para
a UEFA, voltando a conquistar a prova milionária em 2015-16 e 2016-17.
Em dez anos na capital espanhola disputou 71 encontros (65 como titular) e
marcou um golo ao Borussia
Dortmund em 2012-13.
Em 2017 rumou aos turcos do
Besiktas e em 2017-18 ajudou-os a chegar aos oitavos de final da competição,
numa campanha em que atuou em seis partidas (todas como titular).
Em janeiro de 2019 voltou ao FC
Porto e foi a tempo de disputar três jogos (todos a titular) pelos dragões
na fase a eliminar, contribuindo para a eliminação da Roma nos oitavos de
final. Em 2020-21 já leva dois encontros (todos como titular).
2. Luís Figo (103 jogos)
Luís Figo |
Pelos catalães
o extremo disputou 24 jogos (todos a titular) e marcou sete golos na competição
entre 1997 e 2000, contribuindo para a caminhada até às meias-finais em 1999-00.
No verão de 2000 mudou-se para o
rival Real Madrid, clube pelo qual saboreou a glória, tendo conquistado o
título europeu em 2001-02. Em edições seguintes foi eleito para a equipa do ano
para a UEFA (2003) e o jogador com mais assistências na Champions (2004-05).
Durante os cinco anos que passou no Santiago Bernabéu participou em 48
encontros (todos como titular) e somou 16 remates certeiros na prova milionária.
Já trintão, transferiu-se em 2005
para o Inter de Milão, contribuindo para a caminhada até aos quartos de final
em 2005-06. Já sem o brilho de outros tempos, atuou em 21 partidas (17 a
titular) e marcou um golo na prova até 2009.
1. Cristiano Ronaldo (174 jogos)
Cristiano Ronaldo |
A gloriosa história de Cristiano
Ronaldo na Champions começou em outubro de 2003, numa derrota do seu
Manchester United no terreno do Estugarda, mas teve de esperar três anos para
marcar na competição e cinco para atingir a final e ganhá-la pela primeira vez.
Na
época seguinte voltou a chegar à final, mas saiu derrotado pelo Barcelona de
Pep Guardiola, colocando nesse jogo um ponto final a uma história de 52
jogos (48 a titular) e 15 golos na prova milionária.
Seguiu-se a inesquecível passagem
de nove anos pelo Real Madrid. Após não ter ido além das meias-finais nas
primeiras quatro épocas no Santiago Bernabéu, apesar de ter sido o melhor
marcador da prova em 2012-13 (12 golos), ajudou os merengues a conquistar a tão desejada la decima em 2013-14, em pleno Estádio da Luz, vencendo ainda o
prémio de melhor marcador da competição (17 golos) e melhor jogador da UEFA,
tendo sido igualmente escolhido para a equipa ideal do ano.
Em 2014-15 caiu nas meias-finais,
mas dividiu o prémio de melhor marcador com Messi
e Neymar
(dez golos) e voltou a ser escolhido para a equipa ideal do ano, mas nas três
temporadas que se seguiram não só foi líder isolado da tabela dos marcadores
(16 golos em 2015-16, 12 em 2016-17
e 15 em 2017-18) como voltou a vencer o título europeu em todas, elevando para
cinco o número de Champions no palmarés, e a ser escolhido para a equipa ideal da
temporada.
Até trocar o colosso da capital
espanhola pela Juventus
no verão de 2018 disputou 101 jogos (100 a titular) com a camisola blanca na liga milionária e apontou 105
golos.
Já ao serviço do emblema de Turim
atuou em 17 encontros (todos a titular) desde que aterrou em Itália e apontou
10 golos, tendo ajudado a vecchia signora a chegar aos quartos de final em
2018-19 e aos oitavos na época seguinte.
Além do recorde de melhor
marcador de sempre, Cristiano
Ronaldo é detentor de outros na história da Liga dos Campeões: mais vezes
melhor marcador (sete) e mais anos consecutivos como melhor marcador (seis), mais
golos numa só época (17 em 2013-14), mais hat-tricks
numa só época (três em 2015-16), mais velho a apontar um hat-trick (34 anos e 35 dias), mais hat-tricks (oito, os mesmos de Messi),
mais golos na fase a eliminar (65), mais golos na fase a eliminar numa só época
(10 em 2016-17),
primeiro a atingir os 100 golos e os 100 golos por um só clube (pelo Real
Madrid), primeiro a marcar nos seis jogos de uma fase de grupos (2017-18), mais
golos na fase de grupos numa só época (11 em 2015-16), mais épocas consecutivas
a marcar pelo menos 10 golos (sete), mais jogos seguidos sempre a marcar (11),
mais jogos fora seguidos sempre a marcar (12), mais jogos caseiros seguidos
sempre a marcar (sete, os mesmos de Lewandowski e Henry), mais golos em casa
(71)
e com mais golos fora (59), mais bis (37), mais golos de livre direto (12),
mais épocas consecutivas a marcar (15), mais golos de
penálti (19) e mais assistências (41).
You may have heard about the Domino QQ Online Poker system and you may be wondering how it works. If you are a gambler, chances are you would enjoy playing online Gambling. For more ideal details about online poker pop over to these guys.
ResponderEliminar