Se o
Benfica
viveu o seu período do Vietname, o
Sporting
teve uma autêntica dinastia de “croquetes”, um rol bastante alargado de
fidalgos que o dirigiram mais precisamente desde o final dos anos 1990 até ao
início da década de 2010.
José Eduardo Bettencourt, descendente de viscondes,
barões, guarda-joias da Casa Real e condes, foi um desses casos.
Licenciado em Economia pela
Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em Economia
Europeia pela Universidade Católica e com um currículo no setor bancário que
inclui passagens por cargos de topo de
Citibank,
Barclays e
Grupo Santander,
entrou no
Sporting
em 2001 pela mão do amigo
Miguel Ribeiro Teles. Na altura, vinha referenciado
como um conceituado gestor que ia impor rigor nas contas da SAD, que viviam uma
perigosa derrapagem após a passagem de
Luís Duque pela administração.