Hoje faria anos o capitão do Belenenses que ergueu a Taça de Portugal em 1989. Quem se lembra de José António?
José António representou o Belenenses entre 1983 e 1991
Um dos maiores símbolos da
história do Belenenses
no pós-Matateu, um jogador umbilicalmente ligado ao período mais próspero da equipa
do Restelo no último meio século, um capitão e central que transportava a
mística de que tantas vezes se fala.
Nascido no concelho de Cascais a
29 de outubro de 1957, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Grupo
Sportivo de Carcavelos, mas foi no Benfica
que concluiu a formação e iniciou o percurso como futebolista sénior, ao mesmo
tempo que ia somando internacionalizações pelas seleções nacionais de sub-16 (uma)
e sub-18 (seis). Após dois anos sem jogar de águia
ao peito, estabeleceu-se como jogador profissional com a camisola do Estoril
Praia entre 1978 e 1983, tendo no início dessa fase no António Coimbra da
Mota amealhado cinco internacionalizações pelos sub-21.
Nesse período desceu de divisão em 1980, mas subiu no ano seguinte. No verão de 1983 mudou-se para o Belenenses
e logo na época de estreia contribuiu para a conquista do título nacional da II
Divisão, dando assim o pontapé de saída ao melhor período do clube no
pós-Matateu. Contribuiu para a caminhada até à final da Taça
de Portugal em 1985-86, para a obtenção do 3.º lugar em 1987-88 e,
finalmente, ergueu na condição de capitão de equipa o troféu da prova
rainha em 1988-89, após triunfo sobre o Benfica
no Jamor. Disputou ainda a Taça
UEFA em 1987-88 e 1988-89 e a Taça das Taças em 1989-90.
Durante o tempo que passou no
Restelo somou três internacionalizações pela seleção
A. Estreou-se a 16 de outubro de 1985 na célebre vitória sobre a Alemanha
em Estugarda, com golaço de Carlos Manuel, que valeu o apuramento para o Mundial
1986.
Chegou a ter uma breve passagem
pelo comando técnico dos azuis
do Restelo entre outubro de 1993 e janeiro de 1994, sem grandes resultados. Posteriormente desempenhou o
cargo de secretário técnico do Belenenses,
funções que deixou no final da temporada 2004-05. A 2 de junho de 2005, estava a
realizar uma peladinha com amigos de longa data em Carcavelos quando se sentiu
mal e saiu de campo. Inicialmente sentou-se num banco, mas depois caiu
inanimado, acabando por morrer, aos 47 anos.
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