quarta-feira, 29 de outubro de 2025

Hoje faria anos o capitão do Belenenses que ergueu a Taça de Portugal em 1989. Quem se lembra de José António?

José António representou o Belenenses entre 1983 e 1991
Um dos maiores símbolos da história do Belenenses no pós-Matateu, um jogador umbilicalmente ligado ao período mais próspero da equipa do Restelo no último meio século, um capitão e central que transportava a mística de que tantas vezes se fala.
 
Nascido no concelho de Cascais a 29 de outubro de 1957, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Grupo Sportivo de Carcavelos, mas foi no Benfica que concluiu a formação e iniciou o percurso como futebolista sénior, ao mesmo tempo que ia somando internacionalizações pelas seleções nacionais de sub-16 (uma) e sub-18 (seis).
 
Após dois anos sem jogar de águia ao peito, estabeleceu-se como jogador profissional com a camisola do Estoril Praia entre 1978 e 1983, tendo no início dessa fase no António Coimbra da Mota amealhado cinco internacionalizações pelos sub-21. Nesse período desceu de divisão em 1980, mas subiu no ano seguinte.
 
No verão de 1983 mudou-se para o Belenenses e logo na época de estreia contribuiu para a conquista do título nacional da II Divisão, dando assim o pontapé de saída ao melhor período do clube no pós-Matateu. Contribuiu para a caminhada até à final da Taça de Portugal em 1985-86, para a obtenção do 3.º lugar em 1987-88 e, finalmente, ergueu na condição de capitão de equipa o troféu da prova rainha em 1988-89, após triunfo sobre o Benfica no Jamor. Disputou ainda a Taça UEFA em 1987-88 e 1988-89 e a Taça das Taças em 1989-90.
 
 
Durante o tempo que passou no Restelo somou três internacionalizações pela seleção A. Estreou-se a 16 de outubro de 1985 na célebre vitória sobre a Alemanha em Estugarda, com golaço de Carlos Manuel, que valeu o apuramento para o Mundial 1986.
 
 
No ano seguinte atuou num particular diante do Luxemburgo em Portimão e foi convocado para o Campeonato do Mundo disputado no México, tendo participado no triunfo sobre Inglaterra no jogo inaugural. Após o Caso Saltillo não voltou a ser convocado à equipa das quinas, tal como muitos dos jogadores envolvidos.
 
Despediu-se da carreira de futebolista em 1991, após a despromoção do Belenenses à II Liga, quando tinha 33 anos.
 
 
Chegou a ter uma breve passagem pelo comando técnico dos azuis do Restelo entre outubro de 1993 e janeiro de 1994, sem grandes resultados.
 
Posteriormente desempenhou o cargo de secretário técnico do Belenenses, funções que deixou no final da temporada 2004-05.
 
A 2 de junho de 2005, estava a realizar uma peladinha com amigos de longa data em Carcavelos quando se sentiu mal e saiu de campo. Inicialmente sentou-se num banco, mas depois caiu inanimado, acabando por morrer, aos 47 anos.
 


 




  

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