quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Oito jogadores que jogaram por Vitória FC e Moitense

Vitória de Setúbal e Moitense vão defrontar-se domingo no Bonfim
Dois clubes do mesmo distrito que fazem do verde uma das principais cores, Vitória de Setúbal e Moitense têm, além disso, muito pouco em comum. Enquanto os sadinos já venceram três Taças de Portugal e uma da Taça da Liga e somaram mais de 70 presenças na I Divisão e uma dezena de participações nas provas europeias; o emblema da Moita passou quase toda a sua existência nos distritais da AF Setúbal, à exceção de seis participações na III Divisão (1959-60, 1971-72 e entre 1981-82 e 1984-85), tendo conquistado o principal campeonato do seu distrito por duas ocasiões (1970-71 e 1980-81).
 
No próximo domingo, 9 de novembro, os dois conjuntos vão defrontar-se pela primeira vez na história, numa partida agendada para as 15 horas, no Estádio do Bonfim, a contar para a 6.ª jornada da I Divisão Distrital.
 
Vale por isso a pena recordar os oito jogadores que passaram pelas equipas principais de ambos os clubes.

Já há onzes! Siga aqui o Benfica-Bayer Leverkusen


terça-feira, 4 de novembro de 2025

A primeira vitória do leão em Itália? Siga aqui o Juventus-Sporting


 

O eleito de Bruno Carvalho para treinar o Benfica que levou 8-1 na Luz. Quem se lembra de Carlos Azenha?

Carlos Azenha orientou o Vitória FC entre junho e setembro de 2009
Foi adjunto de Jorge Jesus no Vitória de Setúbal, de Jesualdo Ferreira no FC Porto e de Toni nos chineses do Changsha Ginde e nos egípcios do Al Ahly e bandeira eleitoral de um candidato à presidência do Benfica, mas quando foi finalmente chamado a assumir o comando técnico de uma equipa… correu tudo muito mal.
 
Bagagem não faltava a Carlos Azenha, nascido a 4 de novembro de 1966, em Lisboa. Além de ter sido adjunto de alguns dos principais treinadores portugueses, estagiou com Valeri Lobanovskyi, Arrigo Sacchi e Louis Van Gaal após ter feito o curso de treinador com média de 17 valores.
 
No início de junho de 2009, após um ano a trabalhar como comentador televisivo, saltou para a ribalta quando um candidato à presidência do Benfica, Bruno Costa Carvalho, o anunciou como futuro treinador dos encarnados caso viesse a ser eleito, numa altura em que o então presidente Luís Filipe Vieira se preparava para anunciar Jorge Jesus como novo técnico das águias.

O guarda-redes com a carreira marcada por um choque com Mantorras. Quem se lembra de Ivo?

Ivo Oliveira sofreu traumatismo cranioencefálico em 2001
Fez a formação no FC Porto, foi internacional pelas seleções jovens, estreou-se na I Liga aos 20 anos e esteve num Europeu de sub-21, mas teve a carreira marcada por um violento choque com Mantorras que lhe provocou um traumatismo cranioencefálico em agosto de 2001.
 
Guarda-redes nascido na cidade do Porto a 4 de novembro de 1980, desde cedo que mostrou ter jeito para ir à baliza. Começou por jogar nas camadas jovens de Maia e Boavista, mas em 1995 deu o salto para os juvenis do FC Porto, clube que o catapultou para as seleções nacionais – somou seis internacionalizações pelos sub-15 e um pelos sub-16.
 
Aos 15 anos já treinava com os seniores dos dragões, aos 16 deixou de estudar porque “tinha destinado ser profissional de futebol” e aos 17 rejeitou ficar na equipa B do FC Porto para se estrear como sénior no União de Lamas, então na II Liga.

Neste dia em 2004, o Benfica caiu com estrondo em Estugarda

Já não tenho a certeza se assisti ao jogo através da televisão, mas tenho memória de ter acontecido e do resultado. Numa época em que a então Taça UEFA estreou uma fase de grupos em que as 40 equipas eram distribuídas por oito grupos (de cinco) e defrontavam dois adversários em casa e dois fora, o Benfica teve de se deslocar ao terreno do Estugarda, na altura uma das mais poderosas equipas alemãs e cliente habitual das provas europeias.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

O “chuta-chuta” que acompanhou Jesus no Benfica e no Sporting. Quem se lembra de Bruno César?

Bruno César ganhou uma Taça da Liga pelo Benfica e outra pelo Sporting
Numa era em que o futebol se tornava cada vez mais padronizado e com tantos jogadores com o penteado da moda e um físico imaculado, Bruno César era uma espécie de elemento disruptor, que parecia ter viajado do passado. Com uma careca à Santo António precocemente desenvolvida e uma tendência natural para ser mais volumoso do que os demais, não hesitava em armar o remate onde o jogador comum optava pelo passe.
 
Dotado de um pé esquerdo bem calibrado e de uma cultura tática que lhe permitia jogar em várias posições, desde lateral esquerdo a extremo direito sem esquecer as funções de n.º 10, nasceu a 3 de novembro de 1988 em Santa Bárbara d'Oeste, no estado brasileiro de São Paulo, e começou por jogar futebol nas camadas jovens do modesto União Barbarense.

O lateral internacional brasileiro que não confirmou a reputação no Sporting. Quem se lembra de Gil Baiano?

Gil Baiano representou o Sporting em 1996-97
Há jogadores brasileiros oriundos dos estaduais que chegam a Portugal e afirmam-se ao mais alto nível. Outros vêm diretamente do Brasileirão e com internacionalizações no currículo, mas não conseguem confirmar a reputação na Europa. Gil Baiano, lateral direito com sete jogos pela canarinha que passou pelo Sporting em 1996-97, foi um desses casos.
 
Nascido em Tucano, no estado da Bahia, a 3 de novembro de 1966, mudou-se para Campinas ainda tenra idade e começou a jogar futebol nas camadas jovens do Guarani, chegando a estrear-se pela equipa principal em 1987 antes de se mudar para o Bragantino no ano seguinte, no âmbito da transferência Vitor Hugo para o bugre.

Neste dia em 2000, Pedro Barbosa abriu o livro na goleada do Sporting sobre a União de Leiria

Pedro Barbosa apontou dois golaços frente à União em 2000
Falar da minha primeira memória entre Sporting e União de Leiria leva-me de volta à infância e aos braços de quem já não está entre nós. Recordo-me perfeitamente de não ter assistido ao jogo em causa, mas de ter acompanhado o resumo alargado na RTP, na casa dos meus avós (entretanto já falecidos) numa aldeia do Baixo Alentejo. Estávamos a 3 de novembro de 2000, uma sexta-feira fria de outono.
 
Na altura era adepto de futebol há pouco tempo, mas devorava tudo o que podia relacionado com o desporto-rei, sobretudo com o Sporting, até porque aquele fim de jejum de 18 anos sem títulos nacionais foi o clique que eu e os meus colegas de turma precisavam para que o futebol se tornasse no tempo dominante na sala e no recreio.

sábado, 1 de novembro de 2025

Neste dia em 2003, o Sporting perdeu pontos pela primeira vez no novo estádio

Idalécio e Silva em disputa de bola no jogo de Alvalade
Os jogos entre Rio Ave e Sporting ainda não atingiram o estatuto de clássico de futebol português, mas jamais me esquecerei do primeiro duelo que vivenciei entre ambos os clubes. Porquê? Porque assisti ao encontro ao vivo, naquela que foi a primeira vez que entrei num dos estádios construídos para o Euro 2004, no caso o Estádio José Alvalade.

Os dez novos ou remodelados recintos que Portugal ganhava por essa altura primavam quase todos pela modernidade, nomeadamente pela maior proximidade entre relvado e bancadas e pela cobertura que protege os adeptos da chuva ou do sol, entre outras funcionalidades. No caso do então também conhecido como Alvalade XXI, destacavam-se igualmente as bancas coloridas, com o propósito de dar sempre a ideia de grandes assistências, e o não menos controverso fosso entre bancadas e o relvado.

sexta-feira, 31 de outubro de 2025

As fotografias mais escaldantes de Jade Cargill

O Bola de Ouro por três vezes que quase treinou o Sporting. Quem se lembra de Van Basten?

Van Basten foi escolhido por Bruno de Carvalho antes das eleições de 2011
Amplamente considerado um dos melhores futebolistas de sempre, venceu três Bolas de Ouro (1988, 1989 e 1992) e marcou mais de 300 golos numa carreira que se viu obrigado a interromper aos 28 anos, em 1993, devido a recorrentes lesões no tornozelo.
 
Conhecido por um notável controlo de bola, instinto matador, cabeceamentos impressionantes e finalizações espetaculares, Marco van Basten nasceu na cidade neerlandesa de Utreque a 31 de outubro de 1964 e começou a marcar golos ao mais alto nível com a camisola do Ajax, clube que representou entre 1981 e 1987.

O antigo extremo veloz de FC Porto e Académica. Quem se lembra de José Alberto Costa?

José Alberto Costa representou o FC Porto entre 1978 e 1985
Um extremo à antiga: rápido, habilidoso e que atuava no flanco do lado do seu pé mais forte, no caso o esquerdo. Brilhou sobretudo na Académica e no FC Porto e mais tarde teve uma longa carreira de treinador, quase sempre como adjunto e/ou ligado à formação.
 
Mas comecemos pelo início. José Alberto Costa nasceu na cidade do Porto a 31 de outubro de 1953, mas cresceu em Vila Real, onde começou a praticar futebol, mas também atletismo e andebol, demonstrando desde tenra idade ser detentor de grande vigor físico.
 
Como futebolista começou pelas camadas jovens do Vila Real, tendo transitado em 1970-71 para a equipa principal, na III Divisão Nacional.

quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O Cassius Clay, o Napoleão e o filho. O que disse Bölöni sobre os “artistas” do Sporting campeão em 2001-02

Jardel marcou 42 golos na I Liga às ordens de Bölöni em 2001-02
László Bölöni era um dos homens do momento em Portugal em meados de 2002. O treinador romeno havia guiado o Sporting ao segundo campeonato nacional e à primeira dobradinha em duas décadas e tirava o melhor partido de Mário Jardel, Bota de Ouro dessa época com 42 golos.
 
Foi, por isso, com toda a pertinência que lançou em abril desse ano o livro O Bloco de Notas de Laszlo Bölöni, da autoria de Luís Miguel Carvalho, um título alusivo ao famoso bloco de notas que o acompanhava durante treinos e jogos.
 
Na obra, que resumiu essa bem-sucedida, mas também algo turbulenta temporada de 2001-02, Bölöni dedicou umas páginas para falar dos “artistas” que colocaram em prática, no relvado, as suas ideias, descrevendo-os e colocando-lhes rótulos.

O antigo guardião do Benfica que ocupou cargos de topo no Record e n’A Bola. Quem se lembra de Delgado?

Delgado brilhou no Portimonense antes de chegar ao Benfica
Hoje é mais conhecido como jornalista, mas foi, durante meia dúzia de anos, uma espécie de eterno suplente de Manuel Bento no Benfica, já depois de boas épocas nas balizas de Belenenses e Portimonense e de uma chamada à seleção nacional A que não se traduziu em internacionalizações.
 
José Manuel Delgado nasceu em Lisboa, a 30 de outubro de 1957, mas foi nas camadas jovens do Sp. Braga que se iniciou como futebolista. Quando entrou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em 1974, voltou à capital para concluir a formação no Sporting, clube que o catapultou para a seleção nacional de sub-18.
 
Na transição para sénior, porém, teve de procurar a sorte noutras paragens. Encontrou-a no Montijo, emblema pelo qual fez a estreia na I Divisão a 2 de janeiro de 1977, numa vitória caseira sobre o Belenenses (1-0). Fez mais nove jogos nessa época, tendo sofrido onze golos, não conseguindo impedir a despromoção à II Divisão. Após o fecho do campeonato, representou a seleção nacional de sub-21 no Torneio de Toulon, em França.

quarta-feira, 29 de outubro de 2025

O “Eusébio branco” de Guimarães campeão por Benfica e Sporting. Quem se lembra de Pedras?

Pedras foi três vezes internacional A por Portugal
Nasceu em Guimarães e começou a jogar no Vitória local, mas foi ao serviço de Benfica e Sporting que festejou campeonatos nacionais e com a camisola de outro Vitória, o de Setúbal, que se catapultou para a seleção nacional A.
 
José Maria Freitas Pereira veio ao mundo a 29 de outubro de 1941, filho de Maria Amélia de Freitas e Armando Pereira, relojoeiro na cidade-berço de quem herdou a alcunha de Pedras. Rapidamente se destacou em relação aos demais nos jogos de rua, o que tornou inevitável o ingresso dele e do irmão mais velho no principal clube da cidade.
 
Em abril de 1960 tornou-se no primeiro jogador do Vitória de Guimarães a jogar por uma seleção nacional, no caso a de sub-18, tendo participado no Campeonato da Europa da categoria ao lado de, entre outros, António Simões.

O capitão do Belenenses que ergueu a Taça de Portugal em 1989. Quem se lembra de José António?

José António representou o Belenenses entre 1983 e 1991
Um dos maiores símbolos da história do Belenenses no pós-Matateu, um jogador umbilicalmente ligado ao período mais próspero da equipa do Restelo no último meio século, um capitão e central que transportava a mística de que tantas vezes se fala.
 
Nascido no concelho de Cascais a 29 de outubro de 1957, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Grupo Sportivo de Carcavelos, mas foi no Benfica que concluiu a formação e iniciou o percurso como futebolista sénior, ao mesmo tempo que ia somando internacionalizações pelas seleções nacionais de sub-16 (uma) e sub-18 (seis).
 
Após dois anos sem jogar de águia ao peito, estabeleceu-se como jogador profissional com a camisola do Estoril Praia entre 1978 e 1983, tendo no início dessa fase no António Coimbra da Mota amealhado cinco internacionalizações pelos sub-21. Nesse período desceu de divisão em 1980, mas subiu no ano seguinte.

terça-feira, 28 de outubro de 2025

“Esse é bom, mas o titular é o Bizarro.” Quando Pinto da Costa conheceu Vítor Baía

Pinto da Costa e Vítor Baía festejaram dezenas de títulos juntos
Um caso de amor – ou admiração – à primeira vista. A viver os primeiros tempos como presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa passou na rua da Constituição, em frente ao velhinho Campo da Constituição, e verificou uma “frequência anormal” de espetadores num jogo de juniores entre os dragões e o Marítimo.
 
O líder portista ficou a observar o jogo, atrás da baliza que ficava junto à entrada do campo, e reparou no guarda-redes da sua equipa. “Um jovem na baliza tinha uma anormal intuição, uma colocação perfeita e uma leitura do jogo surpreendente e fora do comum. Fiquei até final do jogo com toda a atenção para quem previa que iria ser uma estrela”, contou no livro Azul até ao Fim.

O “Anjo das Pernas Tortas” que chegou a piscar o olho ao Sporting. Quem viu jogar Garrincha?

Garrincha jogou 50 vezes pela seleção do Brasil e só perdeu uma vez
Se o rei Pelé está consensualmente sentado no trono de melhor futebolista brasileiro de todos os tempos, há um lote restrito de jogadores que vem logo a seguir. E Garrincha, contemporâneo da lenda do Santos, é um desses casos. Juntos ganharam dois títulos mundiais (1958 e 1962) e nunca perderam um jogo pela seleção do Brasil.
 
Extremo direito que brilhou sobretudo pelo escrete (de 1955 a 1966) e pelo Botafogo (1953 a 1965), nasceu a 28 de outubro – e não 18 de outubro, como o pai erradamente o registou – de 1933, no Rio de Janeiro. Como sequela de uma poliomielite ou por deficiência congénita, um mistério que nunca ficou totalmente esclarecido, ficou com as pernas tortas – a esquerda seis centímetros mais longa do que a direita, ambas curvadas –, mas esse handicap não o impediu de se tornar num génio do drible, com fintas que ultrapassavam adversários e levantavam estádios. Quem estava do seu lado chamava-o de anjo, tendo ficado conhecido como “O Anjo das Pernas Tortas”. Mas para quem estava do outro lado, era mais um demónio.
 
Manoel Francisco dos Santos era o seu nome verdadeiro, mas a irmã apelidou-o de “Garrincha” em alusão a um pássaro com esse nome, muito comum na América do Sul. A alcunha ficou e tornou-se no seu nome de guerra no mundo do futebol.

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

O rei das assistências da I Liga em 2005-06… pela Naval. Quem se lembra de Fajardo?

Fajardo brilhou pela Naval e pelo Vitória de Guimarães
Hoje em dia um jogador aos 21 ou 23 anos que não esteja ao nível que lhe era perspetivado já é considerado uma promessa adiada, mas na década de 1990 era comum ver jovens jogadores serem emprestados durante dois ou mais anos antes de se começarem a afirmar na casa-mãe. Recorde-se os casos de Ricardo Carvalho, Beto, Jorge Costa, Fernando Couto, Sérgio Conceição ou Folha, entre outros.
 
João Fajardo nunca atingiu o nível desses futebolistas, mas teve uma proporcionalmente idêntica. Foi um médio ofensivo/extremo lisboeta formado no Belenenses e que teve de procurar a sorte noutras paragens quando transitou para sénior, tendo representado o Pescadores da Costa de Caparica na III Divisão Nacional e o Atlético na III Divisão e na II Divisão.

Um dos rostos do Apito Dourado. Quem se lembra do ex-árbitro Jacinto Paixão?

Jacinto Paixão apitou na primeira categoria entre 1996-97 e 2003-04
Um dos rostos do Apito Dourado, um árbitro acusado de manipular resultados de jogos a favor do FC Porto e em prejuízo do Benfica na I Liga nas épocas 2002-03 e 2003-04. O caso caiu em saco roto, com os dragões e os seus mais altos dirigentes a passarem impunes na justiça, mas a vida deste juiz eborense nunca mais foi a mesma.
 
Natural de Redondo e operador de máquinas e funcionário da Adega Cooperativa de Reguengos de Monsaraz, iniciou a carreira de árbitro na Associação de Futebol de Évora em 1988-89 e esteve na primeira categoria entre 1996-97 e 2003-04.
 

sábado, 25 de outubro de 2025

Neste dia em 2008, o Leixões foi ao Dragão bater o FC Porto por 3-2. Quem se lembra?

Braga bisou no Dragão no jogo de outubro de 2008
Um FC Porto-Leixões é quase um dérbi, tendo em conta a proximidade entre a Invicta e Matosinhos e até mesmo o elevado número de jogos entre os dois clubes. Tendo eu nascido em 1992, tive de esperar até ao final da década de 2000, quando os leixonenses voltaram à I Liga, para ver pela primeira vez este quase dérbi. Na época de regresso dos bebés do Mar ao primeiro escalão, 2007-08, os azuis e brancos bateram os vizinhos por 3-0 no Dragão e por 2-1 fora, mas não me recordo de qualquer um dos jogos, nem depois de ver os golos.
 
O que me lembro bem foi de o Leixões ir ganhar ao Dragão por 3-2 no primeiro duelo entre as duas equipas na temporada seguinte, à 6.ª jornada, a 25 de outubro de 2008.

sexta-feira, 24 de outubro de 2025

O “cotonete” que jurou “Paulo Bento forever”. Quem se lembra de José Eduardo Bettencourt?

Bettencourt denunciou rasgão na camisola de Rui Jorge
Se o Benfica viveu o seu período do Vietname, o Sporting teve uma autêntica dinastia de “croquetes”, um rol bastante alargado de fidalgos que o dirigiram mais precisamente desde o final dos anos 1990 até ao início da década de 2010. José Eduardo Bettencourt, descendente de viscondes, barões, guarda-joias da Casa Real e condes, foi um desses casos. 
 
Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, pós-graduado em Economia Europeia pela Universidade Católica e com um currículo no setor bancário que inclui passagens por cargos de topo de Citibank, Barclays e Grupo Santander, entrou no Sporting em 2001 pela mão do amigo Miguel Ribeiro Teles. Na altura, vinha referenciado como um conceituado gestor que ia impor rigor nas contas da SAD, que viviam uma perigosa derrapagem após a passagem de Luís Duque pela administração.
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