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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

O Cassius Clay, o Napoleão e o filho. O que disse Bölöni sobre os “artistas” do Sporting campeão em 2001-02

Jardel marcou 42 golos na I Liga às ordens de Bölöni em 2001-02
László Bölöni era um dos homens do momento em Portugal em meados de 2002. O treinador romeno havia guiado o Sporting ao segundo campeonato nacional e à primeira dobradinha em duas décadas e tirava o melhor partido de Mário Jardel, Bota de Ouro dessa época com 42 golos.
 
Foi, por isso, com toda a pertinência que lançou em abril desse ano o livro O Bloco de Notas de Laszlo Bölöni, da autoria de Luís Miguel Carvalho, um título alusivo ao famoso bloco de notas que o acompanhava durante treinos e jogos.
 
Na obra, que resumiu essa bem-sucedida, mas também algo turbulenta temporada de 2001-02, Bölöni dedicou umas páginas para falar dos “artistas” que colocaram em prática, no relvado, as suas ideias, descrevendo-os e colocando-lhes rótulos.

sexta-feira, 17 de outubro de 2025

“Como é que isto pode acontecer num plantel profissional?” O caos que Bölöni encontrou no Sporting

Bölöni assumiu o comando técnico do Sporting no verão de 2001
László Bölöni foi, durante 19 anos, o último treinador a guiar o Sporting à conquista de um título nacional e, até 2025, o único em quatro décadas a conseguir uma dobradinha para os lados de Alvalade. Mas, quando iniciou a pré-época a 29 de junho de 2001, em Rio Maior, ficou espantado com a… falta de profissionalismo.
 
“Quis fazer um teste físico para avaliar o estado dos jogadores após as férias, mas deparei-me com a primeira dificuldade. É que nem todos estavam presentes. Cada um com a sua razão. Sá Pinto, por exemplo, vinha de uma lesão e foi autorizado a começar a época mais tarde. Quiroga, que vinha do Nápoles, também teve autorização para chegar atrasado porque o campeonato italiano tinha acabado mais tarde. João Pinto também não estava, Beto, Paulo Bento e Pedro Barbosa também não. Ninguém sabia onde andava o Mpenza, que só apareceu quatro dias mais tarde… era uma confusão! Perguntava-me, ‘mas como é que isto pode acontecer num plantel profissional?’. Fiquei espantado quando, alguns dias após a apresentação, o Nélson casou e partiu para a lua-de-mel. Todos têm direito à sua vida privada, não é essa a questão, e o Nélson até foi muito simpático na forma como colocou o problema, é um ótimo profissional. Mas como é possível autorizar o casamento de um atleta em pleno período de estágio, quando há trabalho para faze? Anotei no meu bloco que aquelas seriam situações a mudar no futuro”, contou o treinador romeno no livro O Bloco de Notas de Laszlo Bölöni, lançado em abril de 2002.

segunda-feira, 11 de março de 2024

O dentista que lançou Ronaldo e deu a última dobradinha ao Sporting. Quem se lembra de Laszlo Bölöni?

Bölöni venceu a dobradinha pelo Sporting em 2001-02
Um homem tranquilo, sempre com o seu mítico bloco de notas na mão, óculos na cabeça e que comunicava em francês. Laszlo Bölöni foi o penúltimo treinador a fazer do Sporting campeão – e o último a ganhar a dobradinha –  e em Alvalade ganhou a fama de lançar jovens jogadores: Cristiano Ronaldo e Ricardo Quaresma à cabeça, mas também Hugo Viana, Custódio, Lourenço, Gisvi e Paíto.
 
Um dos melhores jogadores romenos de sempre, um médio organizador de grande qualidade técnica e mais de 100 vezes internacional pela seleção do seu país, foi uma das figuras da equipa do Steaua Bucareste que conquistou a Taça dos Campeões Europeus e a Supertaça Europeia em 1986, dois anos depois de ter marcado presença no Euro 1984. Paralelamente tirou o curso de medicina dentária e chegou a exercer a atividade de dentista, com consultório montado, seguindo as pisadas do pai (que perdeu precocemente) e do irmão.
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