sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Capitão, “treinador em campo” e cada vez mais jogador de seleção. Quem se lembra de Paulo Bento no Oviedo?

Paulo Bento somou 136 jogos e quatro golos pelo Oviedo
Após dois anos como titular no meio-campo encarnado, Paulo Bento saiu do Benfica pela porta pequena no verão de 1996, dispensado por Paulo Autuori, e rumou ao Oviedo, trocando uma equipa que lutava pelo título em Portugal por outra que tentava manter-se na I Liga Espanhola.
 
Nas Astúrias, o médio português chegou, viu e venceu, ajudando a equipa a assegurar a permanência nas quatro épocas que lá passou e tornando-se rapidamente capitão. Também começou a envergar o número 17, que mais tarde haveria de carregar na seleção nacional e no Sporting.
 
“Fui para Espanha como jogador de um clube grande, voltei de Espanha para um clube grande, mas não tenho dúvidas que voltei melhor jogador”, afirmou, citado no livro Paulo Bento: Um Retrato, de Jorge Reis-Sá.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

“Eu no defense. Attack, attack!”. Quando Futre deixou Beckenbauer à beira de um ataque de nervos

Futre ladeado pelo peruano Jaime Duarte e o mexicano Hugo Sánchez
Paulo Futre ainda era um menino de 18 anos que alternava entre o onze e o banco de suplentes do Sporting quando, durante umas férias na localidade espanhola de Benidorm, recebeu uma chamada de um secretário do clube a indicar que tinha recebido um convite para representar uma seleção do mundo num jogo frente ao Cosmos, em Nova Iorque.
 
O jovem extremo ainda pensou tratar-se de uma brincadeira, pois ainda não tinha feito nada de especial para pertencer a essa elite, mas era mesmo verdade. Ainda tentava conquistar a titularidade no Sporting e foi chamado para jogar ao lado de vultos como Peter Shilton, Franz Beckenbauer, Rudi Krol, Dominique Rocheteau, Felix Magath, Kevin Keegan, Mario Kempes, Jean-Marie Pfaff e os portugueses Rui Jordão e Fernando Gomes a 22 de julho de 1984.

O pai de quadrigémeos que brilhou no Vitória de Guimarães. Quem se lembra de Fangueiro?

Fangueiro somou 134 jogos e 27 golos pelo Vitória SC entre 1997 e 2004
Extremo natural de Matosinhos, veloz e dotado de qualidade técnica, fez toda a formação no Leixões, clube do qual se fez sócio, por influência do pai, tendo feito a estreia pela equipa principal em fevereiro de 1994, quando tinha apenas 17 anos, numa altura em que era presença assídua nas seleções jovens.
 
No verão de 1997 deu o salto para o Vitória de Guimarães, mas a afirmação no Dom Afonso Henriques não foi propriamente imediata. Na primeira época foi quase sempre uma segunda escolha – saltou 15 vezes do banco, em 21 jogos que disputou – para os treinadores Jaime Pacheco e Quinito, numa campanha em que os vimaranenses alcançaram um brilhante terceiro lugar no campeonato.

quarta-feira, 18 de dezembro de 2024

Chegou lesionado e sobreviveu à revolução de Artur Jorge. Quem se lembra de Paulo Bento no Benfica?

Paulo Bento somou 69 jogos e três golos pelo Benfica entre 1994 e 1996
Depois de ter estado em bom plano ao serviço do Vitória de Guimarães naquela que foi a sua terceira temporada no Dom Afonso Henriques, em 1993-94, despertou a cobiça do Benfica. Abílio Rodrigues, dirigente encarnado, entrou em contacto com Pimenta Machado com o objetivo de assegurar as contratações do lateral esquerdo Dimas e dos médios Paulo Bento e Pedro Barbosa.
 
Só Barbosa ficou mais um ano no Minho, tendo depois saído para o Sporting (onde haveria de reencontrar Bento em 2000). O centrocampista que poucos anos antes jogava noutro clube da mesma freguesia que militava na III Divisão Nacional, o Futebol Benfica, cumpriu o sonho de assinar pelo clube do coração.

O vitoriano de terceira geração campeão europeu no FC Porto. Quem se lembra de Laureta?

Laureta representou Vitória SC, FC Porto e Sp. Braga
Lateral esquerdo natural de Azurém, concelho de Guimarães, seguiu as pisadas do pai e do avô e fez a formação no Vitória Sport Clube, o clube do seu coração. “O sentimento que tenho pelo Vitória é o mesmo de sempre. Um amor que foi crescendo desde miúdo. Um sentimento que vem dos tempos do meu avô, que foi profissional do Vitória, do meu pai e continuou comigo”, afirmou durante a apresentação de um livro sobre o próprio, em outubro de 2023.
 
Na transição de júnior para sénior, em 1980-81, foi emprestado ao Mirandela, então na II Divisão Nacional, não conseguindo impedir a despromoção à III Divisão. No entanto, mostrou muita qualidade, ao ponto de no final da época ter sido convocado para representar a seleção de sub-21 no Torneio de Toulon.

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O brasileiro que brilhou em Guimarães antes de abrir uma guerra entre Benfica e FC Porto. Quem se lembra de Ademir?

Ademir representou Vitória SC, Benfica, Boavista e Marítimo
Ademir Alcântara era um número 10 clássico: habilidoso, com pés de veludo e dotado de drible fácil, jogava de cabeça sempre levantada nas costas do ponta de lança, embora fosse algo lento e não gostasse muito de correr.
 
Começou a jogar no Cianorte e passou cinco anos no Pinheiros de Paraná, mas foi ao serviço do Pelotas que realmente despontou, sagrando-se melhor marcador do Campeonato Gaúcho em 1984, o que lhe valeu um contrato com um dos maiores clubes desse estado, o Internacional.

O campeão por FC Porto e Boavista que marcou do meio-campo a Baía. Quem se lembra de Rui Óscar?

Rui Óscar somou 29 internacionalizações entre as seleções sub-18 e B
Lateral direito de baixa estatura (1,68 m) natural de Melres, concelho de Gondomar, formado no FC Porto e presença assídua nas seleções jovens, ajudou Portugal a sagrar-se campeão europeu de sub-18 em 1994, ao lado de Quim, Beto, Dani e Nuno Gomes.
 
Logo após essa conquista foi emprestado ao União de Lamas, então na II Liga, seguindo-se uma cedência ao Leça, clube pelo qual se estreou no primeiro escalão, em 1995-96. Pelo meio, ajudou a equipa das quinas de sub-20 a alcançar um honroso 3.º lugar no Campeonato do Mundo da categoria em 1995.
 
Os bons desempenhos ao serviço dos leceiros garantiram-lhe o bilhete de regresso às Antas, com António Oliveira no comando técnico, mas a verdade é que na única temporada que passou no plantel portista, em 1996-97, não foi além de dois jogos oficiais, um deles no campeonato, o suficiente para ser considerado campeão nacional.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2024

A rejeição de Toshack, a nega à Académica e a casa na Caparica. A história da ida de Futre para o FC Porto

Futre trocou o Sporting pelo FC Porto no verão de 1984
Paulo Futre estreou-se pela equipa principal do Sporting a 10 de maio de 1983, tendo sido lançado pelo treinador eslovaco Jozef Venglos num jogo particular diante da Portuguesa dos Desportos em Alvalade, numa altura em que tinha 17 anos. Exibiu-se a bom nível, mas como nessa altura vigorava uma regra que só permitia jogar no campeonato quem iniciasse a época já com 17 anos feitos – Futre só comemorou o 17.º aniversário a 28 de fevereiro de 1983 –, o extremo canhoto teve de esperar pela época seguinte para se estrear oficialmente.
 
E Futre foi grande aposta de Venglos em 1983-84, tendo sido utilizado em 29 jogos (15 a titular) e apontado três golos. Pelo meio somou a primeira de 41 internacionalizações pela seleção nacional A, estreando-se num jogo diante da Finlândia em setembro de 1983, quando tinha apenas 17 anos e 204 dias.

O argentino que vinha para ser titular no Benfica e acabou na sombra de Coentrão. Quem se lembra de Shaffer?

Shaffer não foi além de seis jogos de águia ao peito
Quando a época 2009-10 arrancou, tudo apontava para que o lateral esquerdo titular do Benfica fosse o argentino José Shaffer, oriundo do Racing Club de Avellaneda, clube pelo qual se havia estreado pela mão de Diego Simeone em 2005.
 
Contratado no verão de 2009 por 1,9 milhões de euros, estava em todos os onze-tipo que jornais e adeptos perspetivavam para a primeira época de Jorge Jesus no comando técnico dos encarnados.
 
“Estava a jogar bem no Racing e havia equipas interessadas em mim além do Benfica. Uma delas era o River, havia um interessado na Rússia, outra na Grécia. Bom, como me disseram ‘Benfica’ nunca duvidei. Disse que sim ao meu agente, sabendo que lá havia bons jogadores com o Luisão, o Di Maria, o David Luiz, Aimar, Saviola... A minha decisão foi rápida, queria ir para o Benfica, como era óbvio”, recordou ao Record em abril de 2020.

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

De Paços a Paços. Recorde as onze subidas de divisão do mestre Vítor Oliveira

Vítor Oliveira subiu onze vezes da II à I Liga entre 1990-91 e 2018-19
Vítor Oliveira fez alguns bons trabalhos na I Liga, mas foi na II Liga que verdadeiramente se notabilizou, ao somar onze promoções ao primeiro escalão, cinco delas em anos consecutivos, o que lhe valeu a alcunha de “rei das subidas”.
 
Depois de uma experiência como jogador-treinador do Famalicão em 1978-79, iniciou verdadeiramente a carreira de técnico em 1985, ao leme do Portimonense, logo após pendurar as botas.
 
Após uma passagem pelo Maia, pegou no Paços de Ferreira em 1989 e guiou os pacenses não só à subida à I Divisão como à conquista do título de campeão da edição inaugural da II Liga, então designada Divisão de Honra, em 1990-91.

Foi há 37 anos que o FC Porto conquistou o mundo sob um nevão dourado em Tóquio

Gomes ergueu o troféu em Tóquio após falhar a final de Viena
Foi debaixo de um nevão e sobre um relvado a fazer lembrar a serra da Estrela no inverno que o FC Porto venceu pela primeira vez o título que lhe valeu a designação de campeão do mundo, a Taça Intercontinental, trazendo finalmente o troféu para Portugal.
 
Depois de Fernando Gomes ter inaugurado o marcador ao cair do pano da primeira parte (42 minutos) e de Ricardo Viera ter restabelecido a igualdade para o Peñarol de Óscar Tabárez na reta final da segunda (80’), Rabah Madjer voltou a ser decisivo – como já o havia sido na final da Taça dos Campeões Europeus, diante do Bayern, com o célebre golo de calcanhar – e quebrou o gelo em Tóquio, no Japão, ao marcar o golo da vitória dos dragões já no segundo tempo do prolongamento, aos 109’.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Foi há 20 anos que o FC Porto venceu a Taça Intercontinental pela segunda vez

FC Porto ergueu o troféu após bater Once Caldas nos penáltis
Se o FC Porto foi um improvável campeão europeu em 2003-04, os colombianos do Once Caldas foram também improváveis vencedores da Libertadores em 2004, o que levou a que ambas as equipas se defrontassem no jogo da Taça Intercontinental, a 12 de dezembro desse ano, em Yokohama, no Japão.
 
Depois de um empate a zero no final do prolongamento, o vencedor só foi determinado no desempate por penáltis, no qual os portistas venceram por 8-7, sentenciando o triunfo graças ao golo decisivo de um herói improvável: Pedro Emanuel.

A minha primeira memória de… um jogo entre AS Roma e equipas portuguesas

Martelinho tenta fugir aos defesas romanos no jogo do Bessa
Ainda estava eu a dar os meus primeiros passos como adepto de futebol quando, ao final de uma tarde de outono de 2000, liguei a televisão e dei de caras com os minutos finais de um jogo entre AS Roma e Boavista, a contar para a segunda eliminatória da Taça UEFA. Honestamente, já não consigo precisar se o jogo era na capital italiana ou no Bessa, mas tenho ligeira sensação de que se tratava da segunda hipótese e de que o resultado estava desfavorável para os axadrezados.
 
Mal sabia eu nessa altura que estaríamos a viver uma temporada mágica para ambos os clubes. Os romanos, comandados por Fabio Capello e com craques como Cafu, Walter Samuel, Vincent Candela, Gabriel Batistuta, Marco Delvecchio e o eterno Francesco Totti, conquistou o scudetto nessa temporada de 2000-01. Foi o terceiro de três títulos nacionais para os giallorossi, que antes só haviam vencido em 1941-42 e 1982-83. Essa conquista fez com que, por exemplo, AS Roma fosse a melhor equipa de um jogo que eu haveria muito de jogar nos anos seguintes, o Championship Manager 2001-02. Quem jogou, sabe que era a mais provável vencedora da Liga dos Campeões.

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

O primeiro capitão e melhor marcador a erguer a Taça/Liga dos Campeões. Quem viu jogar José Águas?

José Águas fez mais golos do que jogos na I Divisão
A Taça/Liga dos Campeões Europeus é uma competição elitista, mas já muitos a venceram. E todos os anos um capitão de equipa ergue a orelhuda. Ao longo dos anos, alguns dos jogadores que venceram a prova sagraram-se também melhores marcadores da prova, como Di Stéfano, Puskás, Gerd Muller, Van Basten, Kaká e Cristiano Ronaldo. Mas só dois dos capitães de equipa que ergueram a troféu se sagraram também melhores marcadores: José Águas em 1960-61 e Karim Benzema em 2021-22.
 
Filho de um pugilista amador que trabalhava na fábrica de açúcar na Catumbela, Raúl António Águas, José Águas nasceu em Luanda e cresceu no Lobito, tendo perdido o pai muito cedo, aos três anos e meio. Durante a infância foi desenvolvendo o benfiquismo, idolatrando Rogério e Julinho.
 
Aos 15 anos passou a trabalhar como dactilógrafo na Robert Hudson, empresa concessionária da Ford, e tornou-se jogador da equipa da empresa. O seu talento foi revelado e não passou despercebido ao Lusitano do Lobito, que o recrutou.

O campeão mundial em Riade que deu muito jeito a Sporting, Gil e Marítimo. Quem se lembra de Paulo Alves?

Paulo Alves somou sete golos em 13 internacionalizações
Avançado natural de Vila Real, começou a jogar futebol em clubes locais, tendo dado o salto para o FC Porto aos 17 anos, integrando a equipa de juniores dos azuis e brancos em 1986-87. Pouco depois, somou a primeira internacionalização, pelos sub-18.
 
Em 1988-89 iniciou a carreira de futebolista sénior ao serviço do Gil Vicente, na II Divisão Nacional, e a meio dessa época integrou a seleção nacional de sub-20 que se sagrou campeã mundial em Riade, na Arábia Saudita, tendo marcado um golo à Checoslováquia na fase de grupos.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Club Brugge

 
A 29 de julho de 2003, numa altura em que Fernando Santos procurava o melhor onze para o Sporting e ainda testava o 4x3x3 em vez do 4x4x2 losango que haveria de implementar, apresentou uma equipa que tinha Ricardo na baliza, Beto e Hugo no eixo da defesa (mas com Polga à espreita), Mário Sérgio e Rui Jorge nas laterais, Fábio Rochemback como médio mais recuado, Pedro Barbosa e João Vieira Pinto como médios interiores e Cristiano Ronaldo e Rodrigo Tello no apoio ao ponta de lança Elpídio Silva. Embora Santos seja rotulado de ser um treinador defensivo, refira-se que um meio-campo com Rochemback, João Pinto e Pedro Barbosa era bastante ousado – de tal forma ousado que Custódio acabou por ganhar o lugar nas costas desse trio ainda no início da temporada.

Os 10 jogadores com mais jogos pelo Sourense no Campeonato de Portugal

Equipa do Sourense que competiu no CNS em 2013-14
Fundado a 9 de dezembro de 1947, o Grupo Desportivo Sourense estreou-se nos campeonatos nacionais em 1951-52 e desde então que tem sido um dos clubes mais representativos do distrito de Coimbra.
 
Em cerca de 75 anos de existência, os canarinhos já participaram por 23 vezes na III Divisão Nacional, duas na II Divisão B e três no Campeonato de Portugal. Ao longo desse percurso, alcançou como principal feito o primeiro lugar na Série D da III Divisão em 2012-13.
 
Com campanhas modestas na Taça de Portugal, o melhor que conseguiu na prova rainha foi atingir a 4.ª eliminatória em 2003-04.
 
Vale por isso a pena conferir os dez jogadores com mais jogos pelo Sourense no Campeonato de Portugal.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Dos 50 mil contos à seleção e ao fim da inviolabilidade de Baía. Quem se lembra de Paulo Bento no Vitória SC?

Paulo Bento somou 103 jogos e 13 golos pelo Vitória de Guimarães
No verão de 1991, João Alves deixou o comando técnico do Boavista, foi para o Vitória de Guimarães e exigiu ao presidente Pimenta Machado a compra do passe do seu antigo médio no Estrela da Amadora, Paulo Bento. O líder vimaranense satisfez a exigência, com os tricolores a receber 50 mil contos pela transferência, enquanto o jogador passou a auferir um salário de 15 mil contos por ano.
 
O centrocampista chegou ao Minho já com a pré-temporada a decorrer, mas nem por isso se atrasou na corrida por um lugar no onze, tendo sido titular desde a 1.ª jornada. Fez uma excelente época, ajudou o Vitória a concluir a I Divisão em quinto lugar e, consequentemente, a apurar-se para a Taça UEFA. Marcou três golos no campeonato, o primeiro em Chaves, na região onde tem raízes; o segundo de penálti numa receção ao FC Porto, terminando com uma inviolabilidade de 1192 minutos de Vítor Baía; e o terceiro na receção ao Desp. Chaves na reta final do campeonato.

Um dos centrais titulares do FC Porto campeão europeu em 1987. Quem se lembra de Eduardo Luís?

Eduardo Luís disputou 153 jogos pelo FC Porto entre 1982 e 1989
É uma figura histórica do FC Porto, mas nasceu na capital, no seio do centralismo tantas vezes visado pelos dragões, a cidade de Lisboa, e dividiu a formação entre o Olivais e Moscavide e o Benfica.
 
Defesa central – por vezes também lateral esquerdo – discreto, mas eficaz e com o bigode como imagem de marca, chegou a sagrar-se campeão nacional pelas águias em 1975-76, mas disputou apenas três jogos no campeonato.
 
A escassa utilização na Luz e um desentendimento com Mário Wilson levou-o a procurar ganhar rodagem na ilha da Madeira, mais precisamente no Marítimo, tendo contribuído para a primeira promoção dos insulares à I Divisão, em 1977. “Aquilo foi uma loucura. O antigo campo do Marítimo transbordava de gente, na altura aquilo para as pessoas da ilha foi um feito extraordinário”, contou ao Maisfutebol em fevereiro de 2021.
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