quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

Hoje faz anos o pai de quadrigémeos que brilhou no Vitória de Guimarães. Quem se lembra de Fangueiro?

Fangueiro somou 134 jogos e 27 golos pelo Vitória SC entre 1997 e 2004
Extremo natural de Matosinhos, veloz e dotado de qualidade técnica, fez toda a formação no Leixões, clube do qual se fez sócio, por influência do pai, tendo feito a estreia pela equipa principal em fevereiro de 1994, quando tinha apenas 17 anos, numa altura em que era presença assídua nas seleções jovens.
 
No verão de 1997 deu o salto para o Vitória de Guimarães, mas a afirmação no Dom Afonso Henriques não foi propriamente imediata. Na primeira época foi quase sempre uma segunda escolha – saltou 15 vezes do banco, em 21 jogos que disputou – para os treinadores Jaime Pacheco e Quinito, numa campanha em que os vimaranenses alcançaram um brilhante terceiro lugar no campeonato.
 
Depois vivenciou dois empréstimos, primeiro ao Maia na II Liga e depois ao Gil Vicente no primeiro escalão, tendo contribuído de forma muito ativa para um honroso quinto lugar dos gilistas então orientados por Álvaro Magalhães no campeonato. Em 1999-00 somou sete golos em 32 jogos pelos barcelenses em todas as competições.
 
 

 
 
Valorizado, voltou ao Vitória pela porta grande, para se afirmar, tendo amealhado 113 partidas e 26 golos entre 2000 e 2004 e conseguido somar três internacionalizações pela seleção nacional B. “Quem passa lá fica apaixonado pelo clube, pela cidade. Têm uma mística muito grande. (…) A exigência dos adeptos é enorme e arrisco-me a dizer que pode até ser maior do que num Benfica, Sporting ou FC Porto. Eu senti isso na pele, desde os treinos até ao último minuto de cada jogo”, afirmou ao portal Bola na Rede em setembro de 2000.
 
 
 
Durante a época 2003-04 viveu certamente um dos dias mais felizes da sua vida, ao ser pai de quadrigémeos em setembro de 2003. Porém, desportivamente a temporada ficou marcada por lesões, uma permanência assegurada apenas nas últimas jornadas e instabilidade diretiva.
 
 
Apesar de uma proposta para renovar, decidiu transferir-se para a União de Leiria, tendo ajudado os leirienses a atingir a final da Taça Intertoto em 2004, perdida para os franceses do Lille.
 
 
 
Ao fim de uma época na cidade do Lis mudou-se para o futebol inglês, tendo representado os londrinos do Millwall no Championship (segundo escalão) e do Walsall na League Two (quarta divisão). Viria ainda a passar pelo Ionikos, da I Liga da Grécia, antes de voltar a Portugal pela porta do Vizela, então na II Liga, em 2007-08, tendo ficado perto da subida de divisão.
 
 
Seguiram-se dois anos no Beira-Mar, tendo ajudado os aveirenses então orientados por Leonardo Jardim a conquista o título de campeão da II Liga em 2009-10.
 
 
Depois aventurou-se no futebol vietnamita e teve um regresso discreto ao Leixões antes de encerrar a carreira de futebolista e iniciar a de treinador no Luxemburgo.
 
Em 2021-22 sagrou-se campeão luxemburguês ao leme do Dudelange e na época passada voltou a Portugal para comandar o Leixões.


 






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