Hoje faz anos o lateral que trocou o Sporting pelo Benfica na resposta ao verão quente. Quem se lembra de Marinho?

Marinho mudou-se do Sporting para o Benfica no verão de 1995

Representou Sporting e Benfica, mas não venceu mais do que duas Taças de Portugal e não chegou a internacional A por Portugal, após cinco jogos pela seleção de sub-21.

 
Mário Teixeira da Costa, mais conhecido por Marinho, nasceu a 24 de novembro de 1970 na cidade alemã de Singen, onde os pais estavam emigrados, mas veio para Portugal bem a tempo de começar a jogar futebol nas camadas jovens do Sporting, aos 13 anos.
 
Médio de origem, estreou-se pela equipa principal a 8 de março de 1989, quando ainda era júnior, tendo sido lançado por Vítor Damas nos minutos finais de um jogo do campeonato em que os leões golearam o Vizela (4-1).
 
Na ponta final da temporada seguinte, Raul Águas apostou nele como lateral direito e foi nessa posição que atuou na maior parte dos 81 jogos que fez com a camisola verde e branca, até 1995. Teve maior protagonismo sobretudo nas épocas 1991-92 e 1992-93, nas quais foi maioritariamente titular, tendo depois passado para a sombra de Nélson. Foi precisamente na última temporada em Alvalade, na qual só disputou um jogo, que conquistou o único título pelo Sporting, a Taça de Portugal.
 
Em meados de 1995, numa altura em que ainda estava bem fresco na memória o verão quente de 1993 que levou Paulo Sousa e Pacheco do Benfica para o Sporting, Marinho fez o percurso inverso, na altura para substituir Abel Xavier, havia sido cedido aos italianos do Bari.
 
Utilizado com regularidade nos dois anos que passou na Luz, amealhou 45 jogos e dois golos de águia ao peito. Venceu a Taça de Portugal em 1995-96, mas não jogou na final diante do Sporting, tristemente marcada pelo arremesso do very-light que vitimou um adepto leonino.
 

 

Seguiram-se passagens pouco felizes por Campomaiorense, Alverca e Estrela da Amadora. Chegou a ter quatro anos de inatividade, entre 1999 e 2003, mas regressou aos relvados em 2003-04 para encerrar a carreira na I Liga ao serviço dos tricolores, aos 33 anos.
 
Após pendurar as botas integrou a estrutura do Sindicato de Jogadores e passou por equipas técnicas de Torreense, Atlético, Amora e Cova da Piedade.