terça-feira, 24 de junho de 2025

Hoje faz anos o lateral que chegou à seleção no Belenenses e foi infeliz no Benfica. Quem se lembra de Cabral?

Cabral brilhou no Belenenses antes de chegar ao Benfica
Defesa lateral destro, mas também capaz de atuar à esquerda, foi subindo a pulso no futebol português. Natural de Vila Nova de Cerveira, passou pelas camadas jovens de Cerveira e Os Torrenses antes de concluir a formação e iniciar o percurso como sénior no Vianense no início da década de 1990.
 
Ajudou o emblema de Viana do Castelo a subir à II Divisão B em 1992, mas no ano seguinte não conseguiu impedir a despromoção à III Divisão. Depois de uma época positiva ao serviço do Joane na III Divisão em 1993-94, deu o salto diretamente para o Tirsense, então na I Divisão, mas não foi além de cinco jogos disputados ao serviço dos jesuítas.
 
Em 1995-96 foi ganhar rodagem para o Vizela, então na II Divisão B, antes de se afirmar como titular no conjunto de Santo Tirso na temporada que se seguiu, marcada pela descida da II Liga à II Divisão B.
 
Haveria de continuar no segundo escalão ao serviço do Desportivo das Aves e do Belenenses, tendo ajudado os azuis do Restelo a subir à I Liga em 1999.
 
 
Cabral acompanhou a equipa no regresso ao patamar maior do futebol português e estabeleceu-se como um dos bons defesas laterais do campeonato, tendo mostrado competência e regularidade ao longo das épocas 1999-00 e 2000-01. As boas performances levaram-no inclusivamente a chegar à seleção nacional A em novembro de 2000, tendo sido utilizado pelo selecionador António Oliveira num particular diante de Israel em Braga (2-1).
 
 
No verão de 2001, foi contratado a custo zero pelo Benfica e até começou a época 2001-02 como titular no onze de Toni, apesar de um autogolo na estreia, na Póvoa de Varzim. Porém, uma lesão com alguma gravidade sofrida em dezembro de 2001 e a chegada de Jesualdo Ferreira para o comando técnico levaram-no a desaparecer da equipa, não indo além de 15 jogos nessa temporada, 14 dos quais até ao surgimento do problema físico.
 
 
Na época seguinte permaneceu no plantel, mas a sua sorte não se alterou, tendo sido utilizado em apenas quatro partidas, uma das quais a famosa eliminação na Taça de Portugal às mãos do Gondomar no velhinho Estádio da Luz.
 
Ficou vinculado ao Benfica até junho de 2004, mas ficou o último ano sem jogar, tendo depois regressado ao Belenenses, clube pelo qual atuou em 13 partidas em 2004-05 antes de se despedir dos relvados, aos 32 anos.
 
Após encerrar a carreira de futebolista trabalhou como agente e diretor desportivo de Vilafranquense e Desp. Chaves



 
 




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