segunda-feira, 23 de junho de 2025

O inglês que dispensou Manuel Fernandes e venceu uma Supertaça pelo Sporting. Quem se lembra de Keith Burkinshaw?

Keith Burkinshaw venceu a Taça UEFA pelo Tottenham em 1983-84
Antigo defesa inglês que chegou a integrar o plantel do Liverpool entre 1953 e 1957, mas que acabou por ter uma carreira modesta, pendurou as botas em 1968, após três anos no Scunthorpe United e oito no Workington.
 
Após anunciar a retirada, mudou-se para a Zâmbia, onde começou verdadeiramente a carreira de treinador – apesar de já ter tido uma curta experiência ao leme do Workington em 1964-65 –, função na qual acabou por se notabilizar muito mais.
 
Quando regressou a Inglaterra, começou por integrar a equipa técnica do Newcastle entre 1968 e 1975, assinando depois pelo Tottenham, tornando-se treinador principal dos spurs após a saída de Terry Neill para o Arsenal em 1976.

domingo, 22 de junho de 2025

Neste dia em 2008, Espanha superou a campeã mundial Itália no desempate por penáltis e avançou para as meias-finais do Euro. Quem se lembra?

Cassano e Iniesta em luta pela posse de bola em Viena
No futebol, os vencedores são amplamente glorificados, ao passo que as pedras no caminho até às grandes vitórias e a luta dada pelos vencidos acabam por cair no esquecimento, mesmo que a diferença entre ganhar e perder esteja entre uma bola bater no poste e entrar em vez de bater no poste e não entrar.
 
Hoje, a Espanha que entre 2008 e 2012 se sagrou bicampeã europeia e campeã mundial é referida como uma das melhores seleções de sempre, enquanto a Itália pós-título mundial de 2006 é mencionada com uma seleção com uma geração em fim de ciclo e que passou por uma depressão devido ao escândalo Calciocaos.

sábado, 21 de junho de 2025

A fisionomia, o estilo e os golos. Bruninho é agora o Bas Dost… do Sado

Bruninho marcou 177 golos na I Distrital da AF Setúbal desde 2015
Chama-se Bruno Martinho, é conhecido por Bruninho no mundo do futebol, mas a fisionomia, o estilo e os golos que tem apontado na I Distrital da AF Setúbal ao longo da última década têm motivado comparações com Bas Dost, antigo avançado holandês do Sporting.
 
Com um instinto matador à prova do avanço da idade, o possante (1,90 m) e experiente (35 anos) ponta de lança sagrou-se melhor marcador do campeonato em cinco das últimas seis temporadas em que o disputou. A saber: 31 golos em 28 jogos pelo Fabril em 2018-19, 16 golos em 13 jogos pelo Oriental Dragon em 2019-20, 10 golos em 11 jogos pelo Barreirense em 2020-21, 28 golos em 32 jogos pelo Barreirense em 2022-23 e 24 golos em 30 jogos pelo Olímpico do Montijo na época que recentemente findou. Só falhou o título de artilheiro-mor em 2021-22 por ter representado o Atlético nos distritais lisboetas e em 2023-24 quando apenas chegou ao Olímpico do Montijo a meio de novembro – ficou a cinco dos 21 golos de Gonçalo Dias (Pescadores).

sexta-feira, 20 de junho de 2025

O goleador belga do Portimonense que denunciou uma tentativa de corrupção. Quem se lembra de Cadorin?

Cadorin marcou 35 golos em 73 jogos pelo Portimonense na I Divisão
O Portimonense viveu o seu período áureo em meados da década de 1980, quando obteve a melhor classificação de sempre na I Divisão, o quinto lugar em 1984-85, e tornou-se na primeira equipa algarvia a jogar uma competição europeia, na época seguinte. O goleador dos alvinegros nessa altura era o belga Serge Cadorin, que em 1984-85 foi mesmo o segundo melhor marcador do campeonato, com 16 golos – foi apenas superado pelo portista Fernando Gomes (39), que nessa temporada venceu a sua segunda Bota de Ouro.
 
Proveniente do RFC Liège, reforçou o conjunto de Portimão no verão de 1983 por intermédio do empresário Lucano D’Onofrio, que contou com a dica de Luís Norton de Matos – na altura jogador do Portimonense após ter passado três anos no Standard Liège –, mas traiu quem o levou para o Algarve pelo bem da… verdade desportiva.

O egípcio do Benfica que decidiu dois clássicos e levou uma dura pública de Mourinho. Quem se lembra de Sabry?

Sabry somou nove golos em 42 jogos de águia ao peito
Jogava com a gola para cima e tinha um pé esquerdo calibrado, que fazia dele um especialista na execução de livres diretos – Peter Schmeichel que o diga. Esteve dois anos no Benfica e quatro no futebol português, mas foram nos primeiros meses que deixou realmente uma marca, ao decidir a favor das águias então orientadas por Jupp Heynckes um clássico na Luz com o FC Porto e um dérbi em Alvalade com o Sporting.
 
Internacional egípcio nascido no Cairo e que atuava preferencialmente como extremo esquerdo ou médio ofensivo, cresceu futebolisticamente no El Mokawloon, que o catapultou para a seleção do Egito, pela qual se estreou em 1995 num jogo frente a Angola. No ano seguinte ajudou o seu clube a vencer a Taça das Taças de África e marcou presença na Taça das Nações Africanas.

terça-feira, 17 de junho de 2025

O “Ruço” que queria ser médico e “era o único jogador à Benfica” no… Sporting. Quem se lembra de Artur Correia?

Artur Correia passou seis anos no Benfica e três no Sporting
Defesa direito lisboeta conhecido pela alcunha de “Ruço” devido ao visual, mas também pelo seu estilo impetuoso, começou a praticar futebol nas camadas jovens do Futebol Benfica, o popular “Fofó”, como avançado, mas ao fim de um ano já estava a jogar nos juniores do Benfica como médio, tendo vencido o título nacional da categoria em 1967-68 ao lado de Humberto Coelho, Vítor Martins e Nené.
 
Quando transitou para sénior, colocou os estudos à frente da bola e mudou-se para a Académica para ter a possibilidade de estudar medicina em Coimbra. Se na primeira época pouco jogou, entre 1969 e 1971 afirmou-se de tal maneira na equipa principal da briosa, já como lateral direito, que teve de deixar de lado o sonho de ser médico. Em 1969-70 contribuiu para a caminhada dos estudantes até aos quartos de final da Taça das Taças e na temporada seguinte para a obtenção de um honroso 5.º lugar na I Divisão.

segunda-feira, 16 de junho de 2025

O defesa marroquino que jogou no Benfica, na Premier League e em dois mundiais. Quem se lembra de Tahar?

Tahar somou 99 jogos e onze golos pelo Benfica entre 1996 e 1999
Defesa central marroquino também capaz de atuar como trinco e lateral direito, começou a dar nas vistas ao serviço do Kawkab Marraquexe, clube que representou entre 1990 e 1994 e que o catapultou para a seleção do seu país, pela qual se estreou em fevereiro de 1990.
 
No verão de 1994, após ter marcado presença no Mundial dos Estados Unidos e já com um campeonato marroquino (1992) e duas taças das Marrocos (1991 e 1993) no palmarés e uma participação numa Taça das Nações Africanas (1992) no currículo, entrou no futebol português pela porta da União de Leiria.

O herói do FC Porto na final de Viena. Quem se lembra de Juary?

Juary marcou o golo que decidiu a final da Taça dos Campeões de 1987
Arma secreta de Artur Jorge, saltou do banco após o intervalo na final de Viena, que consagrou o FC Porto como campeão europeu em 1987, para endossar a bola para o calcanhar de Madjer no lance do golo do empate e para marcar, a passe do argelino, o golo que sentenciou a reviravolta sobre o Bayern Munique.
 
Essa foi a principal recordação que Juary deixou aos adeptos portugueses em geral e aos portistas em particular, mas não foi a única. Até porque estamos a falar não de um herói improvável, mas de um avançado internacional brasileiro, que esteve numa Copa América (1979) e disputou 100 jogos na Serie A italiana, 21 dos quais pelo poderoso Inter de Milão.

Morreu Artur Santos, o campeão europeu pelo Benfica que se desentendeu com Guttmann. Quem o viu jogar?

Artur Santos venceu dez títulos ao serviço do Benfica
Morreu na passada sexta-feira, aos 94 anos, o antigo defesa central internacional português Artur Santos, vestiu a camisola do Benfica durante 11 temporadas, entre 1950-51 e 1960-61, tendo conquistado quatro campeonatos nacionais, cinco Taças de Portugal e a Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1960-61, a primeira de um clube português.
 
Um desentendimento com o treinador húngaro treinador Bella Guttmann, que colocou o até então esteio do eixo da defesa encarnada na ala direita, encurtou a presença de Artur Santos na caminhada europeia a apenas ao jogo da primeira mão da segunda eliminatória frente aos húngaros do Újpest [vitória por 6-2], no qual envergou a braçadeira de capitão.

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Neste dia em 2004, Zidane deu a vitória a França sobre Inglaterra com um bis ao cair do pano na Luz

França e Inglaterra protagonizaram grande jogo no Euro 2004
No primeiro grande torneio a que assisti, o Euro 2000, fiquei marcado pela conquista de uma França cujos futebolistas passei a colocar no mais alto pedestal do futebol mundial. Com Zinédine Zidane à cabeça, havia ainda Thierry Henry, David Trezeguet, Robert Pirès, Patrick Vieira, Fabien Barthez e Lilian Thuram, uns dos que ainda resistiam na seleção de 2004, comandada por Jacques Santini. Também a Inglaterra de Sven-Göran Eriksson tinha uma geração fantástica, com David Beckham e alguns dos melhores jogadores da Premier League na altura, como Sol Campbell, Ashley Cole, Steven Gerrard, Paul Scholes, Frank Lampard, Michael Owen, Wayne Rooney e John Terry.
 
Quando ambas as seleções se defrontaram na jornada inaugural do Grupo B do Euro 2004, não era propriamente um exagero falar em final antecipada. Foi por acaso, mas veio mesmo a calhar o sorteio ter ditado que este jogo se ia realizar no maior estádio do torneio, o Estádio da Luz.

O defesa portuense bicampeão europeu que só jogou no Benfica. Quem se lembra de Ângelo Martins?

Ângelo Martins disputou 280 jogos pelo Benfica entre 1952 e 1965
Defesa nascido no Porto que habitualmente atuava sobre o lado esquerdo do setor mais recuado, desde tenra idade que assumiu a preferência clubística pelo Benfica numa cidade onde a tendência era, naturalmente, ser adepto do FC Porto. Por isso, dizia ser simpatizante do clube local que também vestia de vermelho, o Salgueiros.
 
Filho de um sapateiro, mostrou cedo ter jeito para jogar futebol, tendo começando por representar o Académico do Porto quando tinha 15 anos. Aos 16 chegou a ser irradiado, por ter assinado por dois clubes, após ter sido enganado por um dirigente portista, e permaneceu afastado do desporto-rei até aos 20, quando a cumprir serviço militar em Santarém foi observado por um olheiro do Benfica num jogo entre militares. Após apelos para instâncias superiores, a irradiação foi revogada e Ângelo assinou pelos encarnados.

quinta-feira, 12 de junho de 2025

PPV Review - WWE Money in the Bank 2025


Data: 7 de junho de 2025
Arena: Intuit Dome
Localidade: Inglewood, Califórnia
 

O génio excêntrico de FC Porto e Sporting que chegou a selecionador. Quem se lembra de Oliveira?

António Oliveira brilhou de leão e dragão ao peito
Um dos jogadores mais geniais da história do futebol português, um criativo que gostava de atuar solto atrás dos avançados, onde podia dar largas à imaginação e talento que possuía. Um génio que, assegura quem o viu jogar, poderia ter ido mais longe na carreira não fosse a personalidade difícil que faziam dele uma espécie de enfant terrible.
 
Aos 13 anos já treinava com os seniores do Penafiel, mas como o clube duriense não tinha camadas jovens, resolveu mudar-se para o FC Porto, emblema no qual se começou a destacar como… lateral esquerdo. “Vi pela primeira vez o António a jogar nos nossos juniores, como defesa esquerdo! Eu, treinador de bancada, pensava que ele tinha talento a mais para jogar naquele posto. Contratado para treinador o José Maria Pedroto, após analisarmos o nosso plantel, ele foi da mesma opinião e disse-me que iria fazer dele, como avançado, um jogador que ficaria na nossa história. E mais do que ficar na nossa história ficou na do futebol português”, contou Pinto da Costa no livro Azul até ao Fim.

sábado, 7 de junho de 2025

Do desastre de Chamartín às fases finais. Recorde todos os jogos oficiais entre Portugal e Espanha

Nuno Gomes deu a Portugal a única vitória oficial sobre Espanha
O histórico de confrontos (oficiais e amigáveis) entre Portugal e Espanha é francamente favorável a nuestros hermanos, mas há várias décadas que a equipa das quinas tem vindo a dar cada vez mais luta à seleção do país vizinho.

No total, Espanha soma 17 vitórias contra seis de Portugal – e 17 empates –, mas no que concerne a jogos oficiais la roja tem cinco triunfos contra um da armada lusitana, numa contabilidade em que também constam cinco igualdades.

O primeiro duelo entre portugueses e espanhóis, que também foi o primeiro jogo da história da seleção lusa, remonta a 18 de dezembro de 1921, com Espanha a vencer por 3-1 no Campo de O`Donnell, em Madrid. Já os dois primeiros compromissos oficiais entre as duas seleções foram disputados em 1934, ambos relativos à fase de qualificação para o Campeonato do Mundo desse ano.

Vale por isso a pena recordar os 11 jogos oficiais entre Portugal e Espanha.

O carrasco de Portugal que conseguiu brilhar no “Vietname” do Benfica. Quem se lembra de Poborsky?

Poborsky somou 112 jogos e 17 golos pelo Benfica entre 1998 e 2001
Apresentou-se aos adeptos portugueses com um chapéu a Vítor Baía que eliminou Portugal no Euro 1996 e, depois de uma passagem pelo Manchester United, conseguiu tornar-se numa das raras boas recordações que os benfiquistas têm do “Vietname”, o período negro de onze anos sem qualquer título nacional entre 1994 e 2005.
 
Karel Poborsky nasceu a 30 de março de 1972 em Jindrichuv Hradec, na antiga Checoslováquia, e começou por jogar profissionalmente no modesto Ceské Budejovice, clube pelo qual se estreou como sénior e na primeira liga checoslovaca em 1991-92. Já internacional A pela então recém-formada seleção da República Checa, mudou-se para o Viktoria Zizkov em meados de 1994, um ano antes de se transferir para o mais conceituado Slavia Praga.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Os cinco espanhóis com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na I Divisão

12 espanhóis jogaram pelo Vitória de Guimarães na I Divisão
Oficializado esta quinta-feira como jogador do Vitória de Guimarães, o extremo Fabio Blanco, proveniente do Marítimo, será o 15.º jogador espanhol da história dos vimaranenses e, ao que tudo indica, o 13.º a jogar de rei ao peito na I Divisão.
 
Dos 12 anteriores, apenas três ficaram mais de uma época no Dom Afonso Henriques, sendo que somente um teve uma estadia superior a dois anos na cidade-berço. E nenhum esteve nas conquistas dos dois troféus conquistados pelos minhotos: a Supertaça Cândido de Oliveira 1988 e a Taça de Portugal 2012-13.
 
Vale por isso a pena recordar os cinco jogadores espanhóis com mais jogos pelo Vitória de Guimarães na I Divisão.

O pioneiro da trivela em Portugal. Quem se lembra de Bino?

Bino "Trivelas" fez a assistência para o golo que valeu a Taça de 1966
Não, não foi Ricardo Quaresma. Foi Albino Sousa, ou Bino, Bino “Trivelas”, o pioneiro do passe e remate com a parte exterior do pé em Portugal.
 
Antigo extremo, celebrizou-se ao serviço do Sp. Braga entre 1960 e 1973, tendo representado os arsenalistas em mais de 200 encontros. Foi campeão da II Divisão Nacional em 1963-64 e, dois anos depois, ganhou a Taça de Portugal. Mas não se limitou a fazer parte da equipa que venceu a prova rainha: fez mesmo a assistência para o golo solitário do argentino Perrichon que bastou para bater o Vitória de Setúbal no Jamor. E como foi o passe? De trivela, claro!

Paio Pires, o clube centenário que incorpora o espírito de aldeia em plena cidade

Estádio Vale d'Abelha é a casa do Paio Pires Futebol Clube 
Com origem na junção de duas agremiações existentes na localidade, mas não filiadas em qualquer associação ou federação, o Portugal Foot Ball Clube Aldeense foi fundado a 6 de junho de 1925 e teve a sua primeira sede na Rua Aristides da Costa, em Paio Pires. Foram seus fundadores os irmãos João e Manuel Marques, Silvestre Rosmaninho e Valentim Rebelo.
 
No entanto, quando chegou a altura de se proceder à filiação na Associação de Futebol de Lisboa para que pudesse disputar provas oficiais – toda a área que hoje integra o distrito de Lisboa pertencia a Setúbal até 22 de dezembro de 1926 –, surgiu o obstáculo de já haver um clube filiado com “Portugal” no nome, que se supõe ter sido o Sporting Clube de Portugal. Perante isto, foi convocada uma assembleia geral extraordinária na qual ficou decidido adotar o nome de Paio Pires Futebol Clube, designação que ainda hoje se mantém.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

O preterido da geração de ouro que foi campeão por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Bino?

Bino representou o Sporting após falhar afirmação no FC Porto
Em alta nos dias que correm em virtude de ter guiado a seleção nacional de sub-17 à conquista do título europeu da categoria, Bino foi um importante médio no futebol português nas décadas de 1990 e 2000.
 
Poveiro de nascimento, começou a jogar futebol nas camadas jovens do Varzim, de onde saltou para o FC Porto em 1987, na transição de iniciado para juvenil, e depressa passou a fazer parte das convocatórias das seleções jovens.
 
Nascido em 1972 tal como Rui Costa ou Luís Figo, fez parte da chamada geração de ouro do futebol português, orientada por Carlos Queiroz. Sagrou-se campeão europeu de sub-16 em 1989 e esteve no Campeonato do Mundo de sub-17 no mesmo ano, mas não foi chamado para o Mundial de sub-20 de 1991, disputado em Lisboa e que teve Portugal como vencedor.

quarta-feira, 4 de junho de 2025

O sueco que passou sem sucesso (nem máscara) pelo Sporting. Quem se lembra de Farnerud?

Farnerud somou 33 jogos e um golo pelo Sporting entre 2006 e 2008
Um dos três suecos que passaram pelo Sporting. Se Hans Eskilsson ainda deu um ar de sua graça com seis golos – cinco deles num só jogo, ao Alhandra – em 10 jogos em 1988-89 e se Viktor Gyökeres já é comparável aos melhores de sempre a atuar de leão ao peito, Pontus Farnerud foi uma autêntica desilusão.
 
Currículo até nem lhe faltava. Ora vejamos: começou a jogar profissionalmente aos 16 anos no Landskrona, era internacional A pela Suécia, havia marcado presença no Mundial 2002 e no Euro 2004 (embora sem jogar em ambos os torneios) e tinha vencido o campeonato francês pelo Mónaco em 1999-00.

O campeão europeu pela Grécia e intercontinental pelo FC Porto. Quem se lembra de Seitaridis?

Giourkas Seitaridis vestiu a camisola do FC Porto em 2004-05
Foi um dos campeões europeus pela Grécia em Portugal, em 2004, e reforçou o FC Porto no início da época seguinte, mas a sua qualidade há muito que estava referenciada pelos lados do Dragão. Tanto assim foi que quem indiciou a sua contratação foi José Mourinho, com quem não chegou a cruzar-se nos azuis e brancos, por tê-lo identificado como o sucessor perfeito para Paulo Ferreira: alto (1,85 m), seguro defensivamente, forte no jogo aéreo e com capacidade física e qualidade técnica para embalar com bola pelo flanco direito.
 
Giourkas Seitaridis nasceu na zona portuária do Pireu, em Atenas, e começou por representar o PAS Giannina, de onde saiu para o Panathinaikos em janeiro de 2001, cerca de meio ano depois de se ter sagrado campeão da II Liga grega.

terça-feira, 3 de junho de 2025

O autor de um hat trick ao FC Porto que assinou por 8 anos pelo Sporting. Quem se lembra de Ivo Damas?

Ivo Damas somou cinco internacionalizações pelas seleções jovens
Médio natural de Penafiel, saiu do anonimato diretamente para o estrelado na noite de 14 de janeiro de 1998, quando apontou um hat trick e fez uma assistência pelo Maia ao FC Porto numa eliminatória da Taça de Portugal imprópria para cardíacos e no qual os dragões venceram por 5-4 após prolongamento.
 
Até então, era apenas um médio que procurava o seu espaço na II Liga, apesar de já ser na internacional sub-21 por Portugal, depois de ter começado a jogar futebol no Penafiel e de ter iniciado o percurso como sénior ao serviço do Paredes.

O recordista do Paços de Ferreira que não teve sucesso nas Antas. Quem se lembra de Rafael?

Rafael jogou por Paços, FC Porto e Vitória SC em Portugal
Médio ofensivo/avançado natural de Porto Alegre que se iniciou nas camadas jovens do Grêmio e com passagem pelo futebol de praia, vertente na qual se sagrou campeão do mundo pelo Brasil, detém ainda hoje o recorde de jogador com mais golos pelo Paços de Ferreira numa época na I Liga: 17 em 2000-01.
 
Curiosamente, até começou relativamente tarde no futebol de 11, em 1998, ano em que comemorou o 24.º aniversário, quando ingressou no Ypiranga. De lá saiu para a Mata Real em janeiro de 2000, por indicação de Henrique Calisto, após treinar à experiência no Gil Vicente, mas não teve propriamente impacto imediato. Limitado devido a alguns problemas físicos, atuou em 13 jogos e marcou um golo na segunda metade da época 1999-00, marcada pela conquista do título de campeão da II Liga e consequente promoção ao primeiro escalão.
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