terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Um dos melhores laterais esquerdos do Sporting neste século. Quem se lembra de Insúa?

Insúa somou 66 jogos e seis golos em ano e meio no Sporting
Não ganhou nada no Sporting, foi quarto classificado no campeonato na única época completa de leão ao peito e esteve em Alvalade na primeira metade da temporada marcada pelo horrendo sétimo lugar, mas é consensualmente considerado um dos melhores laterais esquerdos que passaram pelo emblema leonino neste século.
 
Formado no Boca Juniors e presença assídua nas seleções jovens da Argentina, sagrou-se campeão mundial de sub-20 em 2007, ao lado de Sergio Agüero, Éver Banega e Ángel Di María, numa altura em que já estava vinculado ao Liverpool.

sábado, 4 de janeiro de 2025

O jugoslavo preterido por Robson que se revelou bom defesa com Queiroz. Quem se lembra de Vujacic?

Vujacic somou 78 jogos e nove golos pelo Sporting entre 1993 e 1997
Possante defesa (1,90 m) de origem montenegrina internacional pela Jugoslávia, representou os modestos Petrovac e Obilic, os alemães do Friburgo e os sérvios do Vojvodina e do Partizan antes de ser contratado para o Sporting pelo presidente Sousa Cintra, à revelia do treinador Bobby Robson, no verão de 1993.
 
Talvez por não ter sido tido nem achado na contratação, Robson não deu um único minuto de jogo a Budimir Vujacic, preferindo apostar em Carlos Jorge ou Emílio Peixe. Porém, a sorte do defesa mudou após uma derrota diante do Casino Salzburgo que ditou a eliminação na Taça UEFA, em dezembro de 1993, com o treinador a ser despedido em pleno voo de regresso a Lisboa.

O espanhol mais amado em Faro. Quem se lembra de Paco Fortes?

Paco Fortes levou o Farense à final da Taça e à Taça UEFA
Talvez o espanhol mais marcante da história do futebol português e certamente o mais amado em Faro. Enquanto jogador, El Feo (O Feio) representou clubes importantes no país vizinho, como Barcelona, Espanyol e Málaga, tendo jogado ao lado de Johan Cruyff e vencido uma Taça do Rei e uma Taça das Taças pelos blaugrana e chegado a internacional A.
 
Em 1984, após dois anos no Valladolid, reforçou o Farense ainda na qualidade de futebolista, tendo contribuído para a subida à I Divisão em 1985-86.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2025

O lateral raçudo que furou a greve no pós-Saltillo. Quem se lembra de Álvaro Magalhães?

Álvaro Magalhães somou 20 internacionalizações pela seleção A
Os mais novos lembram-se dele só como treinador, nomeadamente como adjunto de José Antonio Camacho e depois de Giovanni Trapattoni num Benfica que venceu a Taça de Portugal em 2003-04 e o título nacional na época seguinte. Mas os mais velhos recordam-no como um lateral esquerdo raçudo e ofensivo, o melhor do seu tempo no futebol português e um dos mais capacitados também a nível europeu.
 
Nasceu em Cambres, concelho de Lamego, distrito de Viseu, numa família de quatro irmãos filhos de um pai militar e de uma mãe doméstica. O pai era portista, o irmão mais velho benfiquista, mas era o Sporting que mais mexia com o coração de Álvaro Magalhães, apesar de idolatrar Eusébio.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2025

“Vou comer o mundo, senhor Futre”. Como nasceu a lenda de “El Niño” Fernando Torres

Fernando Torres estreou-se pela equipa principal do Atleti aos 17 anos
Depois de uma boa recuperação desde os lugares de despromoção à II Divisão B até à zona cimeira da II Liga Espanhola, o Atlético Madrid sofreu duas derrotas seguidas na reta final do campeonato que ditaram praticamente o fim do sonho do regresso ao primeiro escalão já em 2001.
 
Paulo Futre, então diretor desportivo dos colchoneros, decidiu começar a preparar imediatamente a temporada 2001-02, despedindo o treinador Marcos Alonso – pai do lateral esquerdo internacional espanhol, com o mesmo nome – e promovendo Carlos García Cantarero, da equipa B, a técnico interino da equipa principal até final da época. Paralelamente, o montijense começou a trabalhar na contratação de um treinador conceituado para conseguir a promoção na época seguinte, treinador esse que seria Luis Aragonés.

Como Futre ajudou Florentino Pérez a tornar-se presidente do Real Madrid e contratar Figo

Figo transferiu-se para o Real Madrid no verão de 2000
Nos meses que antecederam as eleições para os órgãos sociais do Real Madrid no verão de 2000, tudo apontava para a reeleição de Lorenzo Sanz, até porque os merengues tinham acabado de vencer a oitava Liga dos Campeões, dois anos após conquistar a sétima, depois de um jejum de quase 50 anos. Foi o próprio Sanz, que até tinha mais um ano de mandato, que decidiu marcar eleições antecipadas para reforçar a sua posição dentro do clube.
 
Mas essa decisão tornou-se num improvável passo em falso. Apesar da pujança desportiva, havia um homem altamente descontente com a gestão financeira de Sanz, que tinha arrastado o clube para um passivo que ultrapassava os 300 milhões de euros. E esse homem era Florentino Pérez, um desconhecido, mas muito bem-sucedido empresário do ramo da construção, que era o presidente e o principal acionista do grupo ACS.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2024

“Arranjei logo companhia” e “uma fila de carros a abanar”. O “granel” de Saltillo contado por Futre

Futre com três mexicanas em Saltillo, no México
As semanas da seleção portuguesa que antecederam o Mundial 1986 dividem-se em dois grandes momentos.
 
O primeiro foi o das reivindicações dos jogadores, que começou em Portugal, com os atletas a exigir pagamentos à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e à Olivedesportos relativos a receitas publicitárias, valores de diárias e prémios de presença, o que levou a que os futebolistas chegassem a treinar em tronco nu ou com as camisolas do avesso para esconder as marcas das quais não recebiam qualquer verba. Contam os envolvidos que esses protestos até uniram um grupo que antes se encontrava dividido: os do FC Porto de um lado, os do Benfica do outro.

Vídeo de "best of", hora de recolher e copo de leite na cama. Como Futre levou Porfírio para o West Ham e cuidou dele

Porfírio marcou quatro golos em 27 jogos pelo West Ham em 1996-97
Depois de uma birra por causa da camisola 10, Paulo Futre estreou-se pelo West Ham como suplente utilizado num empate caseiro com o Coventry City, a 21 de agosto de 1996, na 2.ª jornada da Premier League. Seguiram-se quatro jogos seguidos como titular, sendo que no último deles, numa receção ao Wimbledon, teve de ser substituído ainda no decorrer da primeira parte devido a uma lesão no joelho direito, após ter levado uma pancada.
 
Tendo em conta que o seu contrato previa prémios de jogo especiais quer jogasse ou ficasse no banco, o extremo internacional português, então com 30 anos, teve uma ideia para continuar a ir ao banco… mesmo estando lesionado: sugerir a contratação de Hugo Porfírio, que vinha de uma grande época na União de Leiria por empréstimo do Sporting, e tornar-se tutor dele.

sexta-feira, 27 de dezembro de 2024

O goleador brasileiro que brilhou no Boavista e no FC Porto nos anos 1990. Quem se lembra de Artur?

Artur marcou 56 golos pelo Boavista e 20 pelo FC Porto
Avançado natural de Rio Branco, no estado brasileiro do Acre, jogava no modesto Remo quando uma cassete VHS lhe mudou a vida em 1992. “Alguém me observou numa cassete VHS, quando eu jogava no Remo, e o presidente Pinto da Costa mostrou logo interesse em mim”, começou por contar ao Maisfutebol em dezembro de 1998.
 
Pinto da Costa pediu ao então treinador portista, o também brasileiro Carlos Alberto Silva, para observar Artur ao vivo no Brasil, mas o técnico disse que já tinha escolhido outro avançado, o igualmente compatriota Paulinho César, e que o plantel do FC Porto já estava servido de atacantes. Porém, as boas relações entre o presidente dos azuis e brancos e o homólogo boavisteiro Valentim Loureiro fizeram com que a tal cassete VHS chegasse… ao Bessa.

A vítima de racismo em Itália que jogou no Benfica e no Vitória FC. Quem se lembra de Marc Zoro?

Marc Zoro representou Benfica e Vitória de Setúbal em Portugal
Marc Zoro foi um internacional costa-marfinense (22 jogos/um golo), esteve num Mundial (2006) e em duas edições da Taça das Nações Africanas (2006 e 2008) e jogou em Portugal ao serviço de Benfica e Vitória de Setúbal, mas a primeira vez em que apareceu com algum protagonismo nos meios de comunicação social portugueses foi quando ainda jogava no Messina.
 
A 27 de novembro de 2005, quando defrontava o Inter de Milão em casa, eram entoados sons de âmbito racista na bancada dos adeptos adversários sempre que tocava na bola. A dada altura, já em lágrimas, pegou na bola e ameaçou sair de campo. O jogo foi interrompido até que um jogador negro dos nerazzurri, o avançado brasileiro Adriano, o demoveu. “Não aguentei mais. O que eles diziam entrava-me na cabeça, não conseguia concentrar-me no jogo”, explicou mais tarde.

quinta-feira, 26 de dezembro de 2024

Isqueiro + termómetro. A fórmula de Iuran para fazer gazeta aos treinos no Benfica

Iuran somou 34 golos em 96 jogos pelo Benfica entre 1991 e 1994
Quando Paulo Futre chegou ao Benfica em janeiro de 1993, encontrou uma “equipa fantástica”, “um conjunto de sonho”, “uma equipa para ganhar a Champions nos anos seguintes”. Nesse plantel pontificavam nomes como Silvino, Neno, Veloso, Hélder, Mozer, William, Paulo Sousa, Schwarz, Paulo Sousa, Vítor Paneira, Rui Águas, Isaías, João Vieira Pinto, Pacheco, Iuran, Mostovoi e Rui Costa.
 
O problema estava na relação entre todos esses craques. “O pior balneário que conheci em toda a minha carreira. Muitos grupos diferentes. Os russos, os brasileiros e vários de portugueses, especialmente a chamada ‘Turma’ (o ajuntamento que mais influência tinha dentro do plantel). Intrigas, interesses e pouca união. Não me juntei a nenhum. Estávamos a meio da época e tentei ficar numa zona neutra, sozinho, dando-me bem com todos ao mesmo tempo. Mas não foi fácil. Ainda mais para mim. O melhor jogador português daquele momento e o mais bem pago, num plantel composto por alguns profissionais que já eram autênticas vacas sagradas do Benfica. Isso gerou invejas e alguns deles tentaram fazer-me a vida difícil”, contou Futre no livro El Portugués.

O marroquino que brilhou no Estoril e ganhou a Portugal. Quem se lembra de Aziz Bouderbala?

Aziz Bouderbala com Fernando Santos no Estoril em 1992-93
Jogador dotado de boa técnica e visão de jogo, nasceu a 26 de dezembro de 1960 no seio de uma família de oito irmãos – era o segundo mais novo – filhos de um pai taxista e de uma mãe dona de casa. Frequentou o conservatório durante cinco anos, especializando-se em música clássica árabe, mas foi dentro de campo que se revelou um maestro.
 
Despontou no Wydad Casablanca (ou WAC), clube que representou a nível sénior entre 1978 e 1984, mas os bons desempenhos ao serviço de clube e seleção despertaram o interesse de clubes europeus, tendo rumado aos suíços do Sion para quatro épocas positivas, com destaque para a conquista da Taça da Suíça em 1985-86.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2024

“E, já agora, quanto ganhas tu?”. Recorde a polémica entre o reforço benfiquista Futre e Manuela Moura Guedes

Manuela Moura Guedes entrevistou Futre à distância em janeiro de 1993
Deu muito que falar a transferência de Paulo Futre do Atlético Madrid para o Benfica em janeiro de 1993. Em primeiro lugar, porque estava tudo acertado para um regresso ao Sporting, mas Sousa Cintra deixou o jogador pendurado. Depois, pela verba astronómica que os encarnados, então presididos por Jorge de Brito, pagaram aos colchoneros: o equivalente a 3,5 milhões de euros… a pronto! Nunca um clube português havia contratado um futebolista por tanto dinheiro.
 
A 25 de janeiro, a notícia da nova aquisição levou os benfiquistas à euforia. “A partir do momento em que cheguei a Lisboa, tudo o que se passou foi uma loucura. Centenas de pessoas no aeroporto, cinco mil adeptos no meu primeiro treino e 80 mil na apresentação (foi em dia de jogo e subi ao relvado acompanhado por Eusébio e Jorge de Brito). Já tinha ouvido o meu nome ser cantado em muitos estádios, por muitos milhares de adeptos, mas nunca num tão grande como o Estádio da Luz”, recordou no livro El Portugués.

A pérola nigeriana que o Sporting contratou no Egito e vendeu ao Barça. Quem se lembra de Amunike?

Amunike somou 21 golos em 70 jogos pelo Sporting entre 1994 e 1996
Extremo esquerdo nigeriano dotado de muita velocidade, capacidade técnica e forte remate, despontou em clubes modestos do seu país, nomeadamente Concord FC e Julius Berger, antes de dar o salto para um dos principais emblemas do continente africano, os egípcios do Zamalek.
 
Enquanto representou o emblema do Cairo, além de ter vencido dois campeonatos do Egito, uma Taça dos Campeões Africanos e uma Supertaça Africana, estreou-se também pela seleção principal da Nigéria, pela qual haveria de conquistar a Taça das Nações Africanas em 1994, tendo apontado os dois golos na vitória sobre a Zâmbia na final (2-1).

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

Como um jogo em Kiev, Mário Soares, o Marselha e três operações ao joelho salvaram Futre de ir à tropa

Paulo Futre com Mário Soares, por quem passou a rezar sempre
O almirante Gouveia e Melo e outros conservadores que me desculpem, mas felizmente faço parte de uma geração que não viveu o serviço militar obrigatório. Tínhamos o Dia da Defesa Nacional e quem quisesse seguir a carreira militar que o fizesse, mas sem uma pós-adolescência condicionada. Se assim o é, devemo-lo a histórias como as de Paulo Futre.
 
Em abril de 1986, quando tinha 20 anos, o antigo internacional português foi fazer a inspeção a Setúbal, um dia após ter dado a vitória ao FC Porto sobre o Vitória Futebol Clube precisamente na mesma cidade, em jogo da penúltima jornada do campeonato que praticamente garantiu o título nacional aos dragões. O dia da inspeção transformou-se, por isso, quase numa sessão de autógrafos a militares e futuros soldados.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

As calças da discórdia. Quem se lembra de quando Paulo Bento puniu Liedson com dois jogos fora dos convocados?

Liedson foi excluído por Paulo Bento em dois jogos no final de 2005
Parece fazer parte da cultura dos treinadores portugueses ter mão pesada para com as estrelas das suas equipas com o intuito de ganhar o balneário. Esta época temos visto Rúben Amorim a excluir Rashford das convocatórias do Manchester United e Paulo Fonseca com uma relação complicada com Rafael Leão no AC Milan. No passado vimos José Mourinho no Real Madrid e Sérgio Conceição no FC Porto a mostrar a Iker Casillas que ele não era assim tão imprescindível, o mesmo Mourinho a excluir Vítor Baía de alguns jogos nos dragões no início de 2002-03 e a ter uma relação complicada com Paul Pogba no Manchester United. Consta que André Villas Boas terá tentado um método semelhante no Chelsea, mas que aí os pesos pesados do plantel dos blues terão levado a melhor.
 
E o que dizer de Paulo Bento? É talvez o menos tolerante à indisciplina. O primeiro desaguisado que protagonizou com um jogador aconteceu pouco mais de um mês depois de ter assumido o comando técnico do Sporting, no final de 2005, e logo perante a principal estrela leonina daquela altura: Liedson.

“Paulinho, o carro é mesmo muito bonito”. A história do Porsche amarelo de Futre

Paulo Futre com o mítico Porsche amarelo
Na ressaca de o FC Porto ter vencido a Taça dos Campeões Europeus em 1987, Paulo Futre e Pinto da Costa chegaram a fechar um acordo para uma transferência para o Inter de Milão, com o clube a receber 250 mil contos (1,25 milhões de euros) e o jogador, muito assediado naquela altura, um salário de 80 mil contos por ano (400 mil euros).
 
Tudo apontava para a assinatura de contrato após um mundialito de clubes disputado em Milão, mas apareceu em cena Jesús Gil y Gil. “Paulinho, vem aí um homem de Espanha que é candidato a presidente do Atlético Madrid. Parece que tem muito mais dinheiro. Tanto para o FC Porto como para ti. Vamos ouvir o que ele tem para dizer”, disse Pinto da Costa ao montijense.

sexta-feira, 20 de dezembro de 2024

Capitão, “treinador em campo” e cada vez mais jogador de seleção. Quem se lembra de Paulo Bento no Oviedo?

Paulo Bento somou 136 jogos e quatro golos pelo Oviedo
Após dois anos como titular no meio-campo encarnado, Paulo Bento saiu do Benfica pela porta pequena no verão de 1996, dispensado por Paulo Autuori, e rumou ao Oviedo, trocando uma equipa que lutava pelo título em Portugal por outra que tentava manter-se na I Liga Espanhola.
 
Nas Astúrias, o médio português chegou, viu e venceu, ajudando a equipa a assegurar a permanência nas quatro épocas que lá passou e tornando-se rapidamente capitão. Também começou a envergar o número 17, que mais tarde haveria de carregar na seleção nacional e no Sporting.
 
“Fui para Espanha como jogador de um clube grande, voltei de Espanha para um clube grande, mas não tenho dúvidas que voltei melhor jogador”, afirmou, citado no livro Paulo Bento: Um Retrato, de Jorge Reis-Sá.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2024

“Eu no defense. Attack, attack!”. Quando Futre deixou Beckenbauer à beira de um ataque de nervos

Futre ladeado pelo peruano Jaime Duarte e o mexicano Hugo Sánchez
Paulo Futre ainda era um menino de 18 anos que alternava entre o onze e o banco de suplentes do Sporting quando, durante umas férias na localidade espanhola de Benidorm, recebeu uma chamada de um secretário do clube a indicar que tinha recebido um convite para representar uma seleção do mundo num jogo frente ao Cosmos, em Nova Iorque.
 
O jovem extremo ainda pensou tratar-se de uma brincadeira, pois ainda não tinha feito nada de especial para pertencer a essa elite, mas era mesmo verdade. Ainda tentava conquistar a titularidade no Sporting e foi chamado para jogar ao lado de vultos como Peter Shilton, Franz Beckenbauer, Rudi Krol, Dominique Rocheteau, Felix Magath, Kevin Keegan, Mario Kempes, Jean-Marie Pfaff e os portugueses Rui Jordão e Fernando Gomes a 22 de julho de 1984.
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