terça-feira, 7 de janeiro de 2025

Um dos melhores laterais esquerdos do Sporting neste século. Quem se lembra de Insúa?

Insúa somou 66 jogos e seis golos em ano e meio no Sporting
Não ganhou nada no Sporting, foi quarto classificado no campeonato na única época completa de leão ao peito e esteve em Alvalade na primeira metade da temporada marcada pelo horrendo sétimo lugar, mas é consensualmente considerado um dos melhores laterais esquerdos que passaram pelo emblema leonino neste século.
 
Formado no Boca Juniors e presença assídua nas seleções jovens da Argentina, sagrou-se campeão mundial de sub-20 em 2007, ao lado de Sergio Agüero, Éver Banega e Ángel Di María, numa altura em que já estava vinculado ao Liverpool.
 
Em Anfield viveu dificuldades para se fixar na equipa principal, mas foi brilhando na equipa de reservas, pela qual venceu a Premier League da categoria em 2008. O momento da promoção definitiva ao plantel principal dos reds só aconteceu em 2009-10, época em que atuou em 44 partidas e marcou um golo, o que inclusivamente lhe valeu a estreia na seleção principal na Argentina em outubro de 2009, pela mão de Diego Armando Maradona.
 
Ainda assim, foi colocado na lista de dispensas. Chegou a ter tudo encaminhado para uma transferência para a Fiorentina, mas acabou por ser emprestado ao Galatasaray em 2010-11, tendo vivido uma temporada difícil na Turquia, não se conseguindo afirmar como titular indiscutível, em parte porque o treinador Gheorghe Hagi não queria jogadores emprestados.
 
No verão de 2011 acabou por assinar pelo Sporting, numa transferência que rendeu cerca de milhão e meio de euros aos cofres do Liverpool, e rapidamente destronou Evaldo como dono e senhor do lado esquerdo da defesa leonina. Em 2011-12 fez mesmo a melhor época da carreira em termos de jogos (45), golos (seis) e assistências (cinco), ajudando os leões a atingir as meias-finais da Liga Europa e a final da Taça de Portugal, apesar do amargo quarto lugar no campeonato, tendo brilhado graças a um forte e calibrado pontapé e à grande consistência a subir e descer pelo flanco.

 
Na temporada seguinte, à imagem de quase toda a equipa, baixou de produção. Ainda assim, o compatriota Diego Simeone levou-o para o Atlético Madrid, tendo rendido 3,5 milhões de euros ao Sporting. Ao serviço dos colchoneros foi campeão espanhol e finalista da Liga dos Campeões em 2013-14, apesar de uma participação muito diminuta, tendo estado quase sempre tapado por Filipe Luís.
 
“O ano e meio que estive no Sporting foi muito bom, as pessoas comportaram-se extremamente bem comigo. Joguei muito e no primeiro ano até cheguei a marcar golos. Vivi um dos melhores momentos da minha carreira no Sporting”, afirmou ao Olé durante o verão de 2013, numa altura em que se falava do alegado interesse do Benfica, então comandado por Jorge Jesus.
 
Em 2014-15 foi emprestado ao Rayo Vallecano e no final dessa época assinou a custo zero pelo Estugarda, tendo relançado a carreira na Alemanha, ao ponto de ter voltado à seleção argentina em novembro de 2017, após seis anos de ausência. Numa altura em que o clube germânico tinha sido despromovido à Bundesliga 2, o Sporting tentou o regresso de Insúa quando Jorge Jesus orientava os leões, mas não se concretizou.
 
Na reta final do seu percurso como futebolista representou os norte-americanos do LA Galaxy e voltou ao seu país para defender as cores do Aldosivi e do Racing Club de Avellaneda.



  
 
 






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