sexta-feira, 20 de setembro de 2024

O guarda-redes do primeiro título europeu do FC Porto. Quem se lembra de Mlynarczyk?

Mlynarczyk disputou 88 jogos pelo FC Porto entre 1986 e 1988
Se Vítor Baía é consensualmente considerado o guarda-redes mais importante da história do FC Porto, um dos que vem logo a seguir é Jozef Mlynarczyk. Polaco com créditos firmados ao serviço do Widzew Lodz – atingiu as meias-finais da Taça dos Campeões Europeus em 1982-83 – e da seleção polaca – havia estado no Mundial 1982 –, foi contratado aos franceses do Bastia em janeiro de 1986 e nessa altura dificilmente imaginaria que um ano e meio depois estaria a festejar a conquista do título continental.
 
Assim que chegou a Portugal, e perante a lesão do até então habitual titular Zé Beto, teve uma prova de fogo na estreia de dragão ao peito, um clássico com o Benfica na Luz. Não sofreu golos, num jogo marcado por um penálti de Gomes defendido por Bento, e deu nas vistas com as reposições de bola – com o pé, fez o esférico parar ao guardião benfiquista e com a mão fê-lo passar a linha do meio-campo.

O especialista em livres que foi duas vezes campeão pelo Sporting. Quem se lembra de André Cruz?

André Cruz apontou 15 golos em dois anos e meio no Sporting
Defesa central que contabilizava 33 internacionalizações pela seleção brasileira, uma participação num Mundial (1998) e duas em Copas América (1989 e 1995) e que tinha no currículo passagens por clubes importantes como Flamengo, Nápoles e AC Milan, foi um dos três reforços determinantes do Sporting no mercado de janeiro de 2000 – a par de César Prates e Mbo Mpenza – para a conquista do título nacional que escapava há 18 anos.
 
“Eu estava no Torino, em Itália, e não estava satisfeito. Aconteceram coisas que me levaram a querer sair do clube. Eles não queriam que eu saísse, mas deixei de estar confortável e senti que o Torino podia mesmo descer à segunda divisão. ‘Eu não vim para cá para descer à segunda divisão’. Foi então que falei com o Luciano d’Onofrio [empresário] e ele trouxe o nome do Sporting para cima da mesa. Recolhi informações do clube, até junto de jornalistas amigos, e convenci o Torino a libertar-me. Eu sabia que o Sporting estava há um tempo sem ganhar títulos e pensei que seria uma boa oportunidade para marcar o meu nome na história do clube. Eu fazia golos, batia bem os livres, tinha feito golos em todo o lado, a equipa estava bem e juntei tudo. ‘Se calhar posso ficar na história do clube’. Acabou por dar tudo certo”, recordou, em declarações ao Maisfutebol, em maio de 2021.

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

“Quando joguei pela 1.ª vez com Pirlo, questionei-me se eu podia ser considerado jogador de futebol”. Recorde Gattuso

Gattuso disputou 468 jogos pelo AC Milan e 73 pela seleção italiana
Gennaro Gattuso era uma espécie rara. Não era o médio mais recuado, mas era o médio mais defensivo de um grande AC Milan que conquistou, entre outros troféus, a Liga dos Campeões em 2002-03 e 2006-07. A sua energia, agressividade e virilidade complementavam o refinado e criativo estilo de Andrea Pirlo, que à frente da defesa pautava o jogo da sua equipa. A parceria entre os dois foi replicada com sucesso na seleção italiana, com a conquista do Mundial 2006.
 
Pouco ou nada do que Gattuso fazia em campo era artístico. Talvez hoje, em que a relação com bola é tão privilegiada em todas as posições em detrimento de outras características defensivas – até nos guarda-redes… –, não tivesse lugar na alta-roda. Mas naquela altura sobreviveu ao mais alto nível: disputou 468 jogos pelos rossoneri e 73 pela squadra azzurra.

O brasileiro importado por Vítor Urbano que brilhou nos rivais minhotos. Quem se lembra de Riva?

Riva passou quatro anos em Guimarães e dois em Braga
Riva ficou na memória dos seguidores do futebol português por ter ajudado o Vitória de Guimarães a alcançar dois apuramentos europeus consecutivos e um lugar no pódio da I Divisão em 1997-98 e o Sp. Braga a ficar à frente do Benfica em 2000-01, mas foi o Paços de Ferreira a sua porta de entrada em Portugal, em 1993-94.
 
“Olha, surgi para o futebol no Valério Doce de Itabira, e fui considerado o melhor jogador de base de Minas Gerais. Aí, o Cruzeiro me contratou para disputar o campeonato brasileiro. Depois do campeonato terminar, o empresário Adelson, junto com mister Vitor Urbano do Paços de Ferreira, me contratou por empréstimo”, contou ao portal Prémio Carreira em dezembro de 2016.

quarta-feira, 18 de setembro de 2024

“Ele não falar inglês tanto bem”. As melhores frases de Harry Redknapp

Redknapp apurou o Tottenham para a Champions em 2010
Harry Redknapp, hoje já retirado, é uma velha raposa do futebol inglês. É tipicamente britânico e tipicamente velho, tradicionalista e com hábitos antigos.
 
Desde que nasceu a 2 de março de 1947, em Londres, que tem tido mais do que tempo para dominar a língua materna, mas de vez em quando comete uns lapsos linguísticos. Um dia, na tentativa de defender a fluência em inglês de um seu jogador no West Ham, o avançado costa-marfinense Samassi Abou, acabou por cometer uma gaffe que talvez o seu atacante, que cresceu a falar francês, não cometeria: “Ele não falar inglês tanto bem.”

Morreu César, que deu uma Taça ao Benfica e a primeira Libertadores ao Grêmio. Quem se lembra dele?

César representou o Benfica entre 1979 e 1983
O futebolista brasileiro César, que passou pelo Benfica no início da década de 1980 e foi determinante na conquista de uma Taça da Portugal para os encarnados, faleceu aos 68 anos, na sequência de uma longa batalha contra um cancro na próstata.
 
Entre 1979 e 1983, o avançado apontou 37 golos em 113 jogos e conquistou dois campeonatos (1980-81 e 1982-83), bem como três edições da Taça de Portugal (1979-80, 1980-81 e 1982-83) e uma Supertaça (1980).
 
Para a memória fica o golo de César na final da Taça de 1979-80, logo na sua época de estreia, que valeu o triunfo por 1-0 sobre o FC Porto, no Jamor.

Este já não é o Sporting Comédia de Portugal

Sporting bateu o Lille em Alvalade no arranque da Champions
Durante cerca de duas décadas o Sporting foi sendo alvo de chacota e, verdade seja dita, os responsáveis leoninos e a equipa principal de futebol iam-se metendo a jeito. Lembro-me, assim de repente, do agregado de 1-12 numa eliminatória com o Bayern Munique, do 7.º lugar em 2012-13, de vitórias sofridas em Alvalade diante de adversários modestos que eram parodiadas como se da final da Liga dos Campeões se tratasse, de uma incapacidade brutal para vender jogadores, do desaparecimento de Shikabala, do termo casa de banho para descrever o estádio, dos extensos e recorrentes comunicados de Bruno de Carvalho, da invasão à Academia e de apontamentos musicais como “Baza correr com o Paulo Bento” de Valete e de “Sporting That I Used to Know” de Diogo Sena.

terça-feira, 17 de setembro de 2024

Mostrou veia goleadora no Benfica e foi campeão mundial de clubes e seleções. Quem se lembra de Edílson "Capetinha"?

Brasileiro Edílson representou o Benfica em 1994-95
Quando o Brasil se sagrou campeão mundial pela última vez, em 2002, Edílson não só fazia parte dos convocados como foi utilizado em quatro dos sete jogos da seleção então comandada por Luiz Felipe Scolari, tendo inclusivamente sido titular na vaga de Ronaldinho na meia-final diante da Turquia.
 
Mas nada fazia prever um título de campeão do mundo quando este avançado de baixa estatura (1,68 m) começou a jogar no Industrial de Linhares em 1987, na altura a acompanhar o irmão mais velho. Também nada o fazia prever quando se mudou para o Tanabi, do interior paulista, em 1991, e continuava a ser pouco crível quando deu o salto para o Guarani, na altura um dos principais emblemas do estado de São Paulo, em 1992.

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O brasileiro que subiu a pulso e foi campeão por FC Porto e Sporting. Quem se lembra de Edmílson?

Edmílson ganhou duas ligas pelo FC Porto e uma pelo Sporting
Edmílson não teve um trajeto idêntico ao de muitos brasileiros que acabam por brilhar nos três grandes de Portugal. Ao contrário de Jardel, Mozer, Valdo ou até mesmo Liedson, não foi recrutado diretamente por um dos habituais candidatos ao título a um dos principais emblemas do Brasil. Não. Este avançado móvel foi descoberto em 1993 pelo Nacional da Madeira, então na II Liga, no Democrata de Governador Valadares, um clube amador do estado de Minas Gerais.
 
O que é certo é que este atacante que havia escapado aos grandes clubes brasileiros protagonizou uma ascensão meteórica no futebol português. Após quatro golos em 30 jogos pelo Nacional no segundo escalão em 1993-94, deu no final dessa época o salto para a I Liga, para a qual entrou pela porta do Salgueiros. “Na altura rejeitei propostas do Cruzeiro e do Atlético Mineiro porque tinha o sonho de vir para a Europa. Hoje seria diferente, certamente. Os grandes do Brasil pagam muito bem. Mas o Nacional foi bom para adaptar-me ao país. Fiz grandes amigos e um excelente campeonato”, revelou ao Maisfutebol em março de 2017.

segunda-feira, 16 de setembro de 2024

“O meu problema é que eu sou muito autocrítico, até comigo mesmo”. As melhores frases de Andreas Möller

Moller venceu a Liga dos Campeões pelo Dortmund em 1996-97
Andreas Möller foi um dos maiores talentos que a Alemanha produziu nos últimos 40 anos. Era um médio ofensivo que não era dado a rodriguinhos, mas que era um craque a praticar um futebol objetivo e retilíneo, ao bom estilo alemão.
 
Coletivamente ficou associado a grandes marcos, como o título mundial em 1990 e o título europeu em 1996, pela seleção, a conquista da Liga dos Campeões (ao lado de Paulo Sousa) e da Taça Intercontinental em 1997 e de dois campeonatos nacionais (1994-95 e 1995-96) pelo Borussia Dortmund, à conquista da Taça UEFA pela Juventus em 1992-93 e de duas Taças da Alemanha pelo Schalke 04 (2000-01 e 2001-02). Em termos individuais, esteve por seis vezes na equipa do ano da Bundesliga para a revista Kicker, foi considerado o melhor médio ofensivo da competição em 1990 e 1991 e sagrou-se por duas vezes (1989-90 e 1995-96) o rei das assistências da liga alemã. Sim, é verdade, é um germânico com um vasto palmarés e não precisou de representar o Bayern Munique.

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Lille

Leão Daniel Carriço sob pressão por parte de Hazard
Não sendo a Taça Latina uma competição reconhecida pela UEFA, os primeiros jogos oficiais entre Sporting e Lille aconteceram num momento de fragilidade desportiva e financeira dos leões e de uma das fases mais pujantes da história dos gauleses, em 2010-11.
 
Por essa altura, os verde e brancos sentiam grandes dificuldades para vencer jogos e, mesmo quando triunfavam, muitas vezes as vitórias eram arrancadas a ferros. Já les dogues conquistaram nessa temporada a dobradinha em França, com uma excelente equipa comandada por Rudi Garcia e onde pontificavam nomes como Eden Hazard, Mickael Landreau, Mathieu Debuchy, Adil Rami, Rio Mavuba, Yohan Cabaye, Gervinho e o goleador-mor Moussa Sow.

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

A minha primeira memória de… um jogo entre Sporting e Arouca

Maurício marcou o golo que deu o empate ao Sporting
A minha primeira memória de um jogo entre Sporting e Arouca é precisamente a do primeiro encontro oficial entre os dois clubes, na 1.ª jornada do campeonato 2013-14, um dia que marcou o início de um novo ciclo em Alvalade.
 
Nessa que foi a primeira partida dos leões na primeira época completa sob a presidência de Bruno de Carvalho, as claques sportinguistas passaram a estar concentradas no topo sul, em vez de estarem divididas entre os topos, o que dava uma valente dor de cabeça a quem se sentava nas centrais, que ouvia cânticos de um lado e de outro e acabava por não perceber nada. No início desta mudança de ciclo, a curva sul unia-se para cantar “Tu vais vencer”, a nova banda sonora das bancadas de Alvalade.

O loirinho que brilhou em Portugal e esteve nos 7-0 do Celta ao Benfica. Quem se lembra de Giovanella?

Giovanella representou Estoril, Tirsense e Belenenses em Portugal
O loirinho que passeou classe nos relvados portugueses a meio da década de 1990 sem ter necessitado, para tal, de ter jogado num dos chamados três grandes. Um belíssimo executante que jogava no Internacional de Porto Alegre quando foi contactado pelo empresário Manuel Barbosa para fazer testes em clubes lusos.
 
O primeiro emblema português no qual Giovanella treinou foi o Rio Ave, mas o treinador José Rachão não quis ficar com ele. Seguiu-se o Estoril, com o técnico Fernando Santos a aprovar a sua contratação. “Joguei lá de dezembro de 1993 a maio de 1994. Descemos de divisão, mas joguei regularmente e chamei a atenção de outros clubes”, contou ao Maisfutebol, sobre uma época na qual atuou em 18 jogos e marcou um golo. “Aprendi muito, muito com o Fernando. Um engenheiro de profissão que sabia mais de futebol do que qualquer um de nós. Perdi o contacto com ele e tenho muita pena. Se não fosse o Fernando e o Estoril, certamente não teria atingido o nível que atingi na Europa”, acrescentou.

quinta-feira, 12 de setembro de 2024

O canhoto que se afirmou tarde mas ganhou quase tudo. Quem se lembra de Nuno Valente?

Nuno Valente disputou 85 jogos pelo FC Porto entre 2002 e 2005
Quando recordamos o FC Porto de José Mourinho, falamos da magia de Deco, dos golaços de Maniche, da classe de Ricardo Carvalho, do equilíbrio dado por Costinha, do grande momento de forma de Vítor Baía, da liderança de Jorge Costa, dos golos decisivos de Derlei ou das cavalgadas de Paulo Ferreira pelo corredor direito, mas quase nunca é mencionado um titular indiscutível dessa equipa, Nuno Valente. O mesmo acontece quando recordamos os anos dourados de Luiz Felipe Scolari à frente da seleção nacional.
 
Mas a verdade é que este lateral esquerdo dispensado pelo Sporting era uma pedra inamovível do onze portista que venceu bicampeonato, Taça UEFA, Liga dos Campeões, uma Taça de Portugal e uma Supertaça entre as épocas 2002-03 e 2003-04 e nas caminhadas da equipa das quinas até à final do Euro 2004 e às meias-finais do Mundial 2006.

O internacional brasileiro que brilhou no Vitória FC entre 1993 e 1995. Quem se lembra de Sérgio Araújo?

Sérgio Araújo marcou 10 golos pelo Vitória
Para muitos adeptos do Vitória de Setúbal é inesquecível a equipa de 1993-94, que obteve um honroso sexto lugar na I Divisão e era liderada em campo pela dupla de goleadores africanos composta por Rashidi Yekini e Chiquinho Conde. Juntos marcaram 36 golos no campeonato, com o nigeriano a sagrar-se melhor marcador da prova (21 golos) e o moçambicano a acabar no top 5 da tabela de artilheiros (15 remates certeiros).
 
Mas naquele ataque havia um terceiro elemento que galvanizava as bancadas do Bonfim, o rápido e driblador Sérgio Araújo. Na verdade, há um antes e depois da estreia do brasileiro pelos sadinos. Antes de realizar o seu primeiro jogo, a equipa então orientada por Raul Águas ocupava isoladamente o último lugar, com apenas três pontos (um triunfo e um empate) em nove jornadas.
 
A estreia de Sérgio Araújo pelo Vitória aconteceu a 21 de novembro de 1993, no Bonfim, numa goleada ao… Benfica (5-2). Nessa partida o extremo brasileiro foi titular, tendo estado em campo durante a primeira hora de jogo e apontado o segundo golo dos setubalenses.

quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Agressões, saudações nazis e promessas de suicídio. Quem se lembra de Paolo di Canio?

Di Canio marcou 52 golos em 141 jogos pelo West Ham
É comum a presença do chamado “enfant terrible” na alta roda do futebol, como Éric Cantona, Mario Balotelli, Zlatan Ibrahimovic ou os nossos Sérgio Conceição, Carlos Martins e Maniche. No fundo, jogadores sem papas na língua, temperamentais e algo conflituosos. Mas Paolo di Canio não era apenas mais um a enquadrar-se nessa categoria, estava numa dimensão diferente.
 
Em 2005, quando representava a Lazio, fez a saudação nazi na direção dos adeptos da rival AS Roma, um gesto que na altura lhe custou uma pesada multa por parte da federação italiana. E num dos braços tem inscrita a palavra latim Dux, que em italiano significa Duce, nome pelo qual o ditador fascista Benito Mussolini era conhecido, e chegou a ser despedido pela cadeia de televisão Sky Sport Italia, onde desempenhava funções de comentador de futebol, por ter exibido a tatuagem quando estava em direto.

O campeão mundial pelo Brasil que não foi além de 12 jogos pelo Sporting. Quem se lembra de Ricardo Rocha?

Ricardo Rocha jogou pelo Sporting em 1988-89
Começou como lateral direito no modesto Santo Amaro, do estado de Pernambuco, mas quando se transferiu para o Santa Cruz, em 1983, foi adaptado a central por Carlos Alberto Silva, que viria a orientar o FC Porto (1991 a 1993). “Desloquei ele para a zaga pois na zaga ele chegará à seleção, já na lateral não”, justificou o técnico na altura.
 
O que é certo é que Ricardo Rocha deu mesmo certo como central. Ganhou a alcunha de “Xerife” e, numa fase em que brilhava há já várias épocas no Guarani, acabou por se estrear na seleção brasileira em 1987, ano em que venceu os Jogos Pan-Americanos e disputou a Copa América.

terça-feira, 10 de setembro de 2024

“O jogador que fizer o golo da vitória pode abusar do meu rabo”. As melhores frases de Carlos Bilardo

Bilardo foi diretor geral da Federação Argentina entre 2008 e 2014
Sob a orientação de Diego Maradona, a Argentina não foi além dos quartos de final do Mundial 2010. Por um lado, foi uma pena, porque era uma geração muito talentosa, com Heinze, Di María, Verón, Higuaín, Messi, Tévez, Samuel, Mascherano, Agüero, Diego Milito, Maxi Rodríguez e Pastore. Por outro, ainda bem, porque as eventuais celebrações albicelestes prometiam ter contornos… pornográficos.
 
O selecionador, que não era propriamente um comum mortal, deu o mote, ao prometer correr nu até ao Obelisco de Buenos Aires se a Argentina fosse campeã mundial.

“Vou ser honesto contigo: mataram o Kennedy errado”. As melhores frases de Bob Paisley

Bob Paisley venceu 19 títulos ao leme do Liverpool
Depois de Bill Shankly ter levado o Liverpool à primeira divisão inglesa em 1961-62 e ter conseguido para os reds o primeiro título nacional em 17 anos (1963-64), a primeira Taça de Inglaterra (1964-65) e o primeiro troféu internacional, a Taça UEFA (1972-73), foi substituído no cargo de treinador pelo adjunto de longa data, Bob Paisley, que ainda elevou mais a fasquia.
 
Entre 1974 e 1983, o antigo interior esquerdo guiou o conjunto de Merseyside à conquista de três Taças dos Campeões Europeus (1976-77, 1977-78 e 1980-81), uma Taça UEFA (1975-76), uma Supertaça Europeia (1977), seis ligas inglesas (1975-76, 1976-77, 1978-79, 1979-80, 1981-82 e 1982-83), cinco Community Shield (1976-77, 1977-78, 1979-80, 1980-81 e 1982-83) e três Taças da Liga (1980-81, 1981-82 e 1982-83). E assim o Liverpool se tornou no clube mais titulado de Inglaterra, descolando do Arsenal, e o emblema inglês com mais troféus europeus.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

A entranhar a nova Champions

Sorteio da nova Champions foi realizado no final de agosto
Não me englobo no grupo de apocalípticos que gostaria que a Liga dos Campeões fosse, como até ao início da década de 1990, uma prova apenas e só destinada aos campeões nacionais dos países europeus. Seria mais democrática, é verdade, mas não me imaginaria a assistir a um The New Saints-BATE Borisov ou um Malmoe-Skonto Riga. Basta dizer que pouco ou nada me interessei pelas pré-eliminatórias, à exceção dos jogos do Fenerbahçe de José Mourinho.
 
O que me atrai é ver os melhores contra os melhores, a nata do futebol, o crème de la crème, concentrado numa só competição, ainda que aberta. Por assim ser, até sou assinante da DAZN para assistir a Champions, Premier League e Liga Espanhola, em detrimento da Sport TV que tem a liga portuguesa.

O primeiro estrangeiro a vencer a Bola de Prata. Quem se lembra de Edmur?

Edmur foi o melhor marcador da I Divisão em 1959-60
Só passou três temporadas no Vitória de Guimarães, mas é, ainda hoje, o quarto melhor marcador de sempre dos vimaranenses na I Divisão, com 59 golos – à sua frente, só tem os portugueses Tito, António Mendes e José Brioso.
 
E foi também o primeiro futebolista estrangeiro a vencer a Bola de Prata, o prémio de melhor marcador do primeiro escalão em Portugal, em 1959-60, com 25 golos. 20 anos antes, o jugoslavo Slavko Kodrnja (FC Porto) havia apontado os mesmos 29 golos do sportinguista Peyroteo no topo da tabela dos goleadores, mas foi prejudicado no critério de desempate que favorecia quem tinha disputado menos jogos.
 
Antes de chegar ao Minho, Edmur já era um jogador muito conceituado, depois de ter representado Flamengo, Vasco e Portuguesa no seu país. E também era um internacional A pela seleção canarinha, depois de ter disputado um particular diante do Paraguai em novembro de 1955.
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