terça-feira, 30 de setembro de 2025

Hoje faz anos o extremo à moda antiga que chegou a ser treinador interino do Sporting. Quem se lembra de Marinho?

Marinho somou 86 golos em 323 jogos pelo Sporting entre 1967 e 1977
Com a velocidade como principal arma, era um extremo à moda antiga, mas a elevada capacidade de finalização fez também dele um jogador capaz de atuar muitas vezes como uma espécie de falso ponta de lança.
 
Produto da formação do Atlético, ascendeu à equipa principal em 1962-63, época em que se estreou na I Divisão. Nas três temporadas que se seguiram jogou na II Divisão, sempre ao lado do já veterano Matateu, e brilhou de tal forma que despertou a cobiça dos principais emblemas nacionais, acabado por ser o Sporting a contratá-lo no verão de 1967.
 
Em Alvalade ganhou imediatamente um lugar no onze de Fernando Caiado, mas nem sempre foi um titular indiscutível durante os dez anos que passou de leão ao peito. Foi campeão nacional em 1969-70 e 1973-74, numa altura em que os verde e brancos teimavam em vencer o campeonato em ano de Mundial, e conquistou a Taça de Portugal em 1970-71, 1972-73 e 1973-74.
 
A nível individual, a sua melhor temporada foi a de 1969-70, quando apontou duas dezenas de golos em todas as competições, incluindo 14 na I Divisão. Foi precisamente durante essa época que se estreou não só pela seleção nacional de sub-21, numa vitória sobre a França no Parc des Princes em 12 de outubro de 1969 (3-2), mas também pela principal equipa das quinas, num empate com a Suíça em Berna a 2 de novembro de 1969 (1-1).  
 
 
Distinguido em 1975 com o Prémio Stromp na categoria Atleta Profissional, rescindiu contrato com o Sporting em maio de 1977, após 323 jogos e 86 golos pelo conjunto leonino, para fazer alguns jogos no Canadá ao serviço do Toronto Metros. Por essa altura já tinha somado as cinco internacionalizações A que averbou ao longo da carreira.
 
Depois ainda jogou no Marítimo e no Estoril antes de pendurar as botas em 1980, à beira de comemorar o 37.º aniversário.
 
Entretanto regressou ao Sporting como treinador, tendo sido, por exemplo, adjunto de Malcolm Allison na caminhada para a dobradinha de 1981-82. Na época seguinte guiou os juniores ao título nacional da categoria. Em março de 1983, maio de 1984 e janeiro de 1987 chegou mesmo a assumir interinamente o comando técnico da equipa principal, após as saídas de Manuel José, António Oliveira e Josef Venglos, respetivamente. Pelo meio fez parte da equipa técnica da seleção nacional liderada por José Torres, com quem já tinha trabalhado no Estoril, ajudando Portugal a qualificar-se para o Mundial 1986.
 
Posteriormente comandou o Atlético e o Odivelas durante a década de 1990. 







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